O Novo Nobre (BTS)
Um dia daqueles.
Autora
⚠️Essa é a terceira temporada de Meu Duque e O Nobre Insensível⚠️
Autora
⚠️Leia antes antes de ler essa, senão não irá entender.⚠️
Me levanto da cama e começo a me vestir adequadamente.
Sou um dos primeiros a acordar e o último a ir dormir.
Ser mordomo do Taehyung é uma honra e é muito tranquilo. Eu gosto de estar aqui.
Sou afortunado por trabalhar para ele por amizade e afeto de irmandade, não por questão financeira.
Graças aos céus, sou um homem com posses e vivo muito bem.
Além disso, sou um administrador do meu dinheiro.
Caminho até o escritório do Tae e passo pelo corredor olhando para a janela e ao lado o quadro do Tae.
Paro ali olhando, mas começo a refletir em minha vida até ali.
Até que sinto uma mão tocar sobre meu ombro.
Taehyung
Cuidado para não se apaixonar. - sua voz ressoa com um tom de brincadeira.
Jimin
Por Deus! Está de manhã não me faça te enforcar essa hora da manhã.
Taehyung solta uma gargalhada e tira a mão do meu ombro.
Taehyung
Bom dia meu amigo.
Jimin
Já que está de bom humor, vamos trabalhar! - viro para ele.
Taehyung
Ah, não comece...
Ele percebendo o meu olhar já levanta as mãos em rendição.
Taehyung
Estou indo, ranzinza!
Jimin
Ranzinza não! Você que foge do seu trabalho e persegue a Elise. - semiaberto os olhos.
Jimin
Não ligo que faça isso desde de que faça seu trabalho.
Ele me olha com um sorriso sapeca.
Taehyung
Tudo bem Jimin...
Taehyung
Você sabe que não vai estar aqui sempre para cuidar de mim não é?
Taehyung
Está na hora de cuidar de você meu amigo.
Ele saí me deixando ali sozinho.
Vou atrás dele me sentindo intrigado.
Jimin
O que quer dizer Taehyung? - indago.
Taehyung
Ah... você não deve estar perguntando isso sério! - maneia a cabeça.
Jimin
Estou Milorde! - falo no mesmo tom.
Taehyung
Não me chame assim! Eu sei que você falou assim, pois está se sentindo mal com as verdades que eu falei.
Taehyung
Você mais que ninguém sabe que precisa começar sua vida.
Taehyung
Não nasceu para ser meu mordomo. Nasceu para ser mais que isso.
Ele se senta em sua mesa.
Jimin
Eu estou confortável assim.
Taehyung
Por Deus! - trinca os dentes.
Taehyung
Nós dois sabemos que não está! - aponta para mim.
Taehyung
Você se sente vazio.
Ele me olha analisando. E eu odeio quando ele me olha assim!
Assim como eu consigo ver o que ele sente, ele faz o mesmo comigo. Anos de convivência fazem isso.
Jimin
Não estou afim de falar de mim. - cerro a mandíbula.
Taehyung
Medroso. - me provoca. - Você está fugindo.
Taehyung
Assim como eu fazia quando estava me sentindo encurralado.
Apenas viro de costas não querendo ouvir mais aquilo e nem perder tempo retrucando.
Vou andando até o estábulo e busco o que sempre me alivia.
Pego meu arco e um cavalo. Vou para a parte arborizada e vou caçar.
Assim que encontro uma presa começo a mirar buscando um bom ângulo.
Solto a flecha e erro o animal.
Frustrado, paro o animal e abaixo o arco sentindo meus olhos arderem.
Jimin
É... - suspiro - Hoje vai ser um dia daqueles!
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Começamos uma nova jornada. Obrigada por ler e deixe sua curtida. ❤️ Até amanhã.
•<| Minhas outras histórias |>•
Não por muito tempo.
Volto para dentro da casa me sentindo vazio e assim que passo pela porta vejo uma miniatura do Taehyung vir correndo até mim.
Jae-hyun
Tio... - vem com suas passadas curtas mas apressadas e com um sorriso lindo no rosto.
Abaixo e fico em uma altura acessível.
Ele enrosca os braços no meu pescoço e me abraça.
Jae-hyun
Tio.. - olha em meus olhos.
Jae-hyun
Papai. - aponta para a porta do escritório.
Ele não conseguia alcançar a maçaneta da porta então toda vez me chamava para abrir para ele.
Jimin
Certo! Já entendi. - afago seu cabelo.
Caminho segurando a mão dele e seguro a maçaneta da porta.
Olho para ele e vejo seus olhos alegres porque vai ver o pai.
Assim que abro a porta, Jae-Hyun corre pela fresta e invade o escritório.
Assim que Tae o vê, sai de sua mesa e para ao lado esperando um abraço do filho.
Jae-hyun
Paaaai. - diz com uma gargalhada gostosa.
Taehyung
Oh meu filho. - abre os braços.
Tae o abraça de um jeito tão seguro e carinhoso.
Beija a testa do filho e o coloca no colo.
Taehyung
Meu garoto dormiu bem? - o aperta em seus braços de um jeito carinhoso.
Jae-hyun fica todo feliz por estar com o Tae.
E eu fico olhando admirado. Fico muito feliz por eles.
Só então que percebi que Tae me encarava.
Taehyung
Nem vou dizer nada. - dá aquele sorriso debochado e eu apenas viro o rosto.
Sabia o que ele queria dizer.
Já tinha ouvido isso. Não tenho mais que ouvir novamente.
Elise
Bom dia rapazes. - Elise surge com a Lívia no colo para salvar aquele clima insuportável para mim.
Elise começa a falar com o Tae sobre a Lívia toda animada sobre o aposento dela. E eu me sinto deslocado.
Elise
Não é melhor assim, Jimin? Deixar para decorar o quarto dela no andar de cima mais para frente. O que acha?
Jimin
Não sei dizer. - dou um sorriso desconcertado.
Jimin
Vou me retirar.. - nem dou abertura para ouvi -los e apenas saio.
Eu não sei porque estava me sentindo esquisito. Eu estava sentindo que talvez realmente estava chegando o fim daquela etapa na minha vida.
- Na casa do Jungkook, uma semana depois. -
Jungkook parece lançar uma mensagem subliminar e eu senti que aquilo era para mim.
Principalmente pelo jeito que ele me olhava.
Segurando o filho dele no colo, me sinto perdido. Olho aquele bebê lindo, que dormia tranquilo no meu colo, e algo arde dentro de mim.
Apesar de estar em uma algazarra, todos estavam gritando tentando descobrir o que era...
Sobre o que era que o Jungkook, Taehyung e Jin estava escondendo.
Eu novamente me sentia distante de tudo.
Eu apenas olho para o Jungkook e ele após beijar o rosto da sua esposa me olha com um sorriso.
Me levanto levando o bebê até a Jane.
Jane
Oh, obrigada Jimin. - sorri envergonhada pegando o pequenino.
Jimin
Jeon... Vamos conversar.
Ele vê o meu semblante e já sabia que era coisa séria.
Jungkook
Já volto amor. - deixa um beijo na bochecha de Jane.
Ele apenas levanta e se direciona a varanda deixando a algazarra e indo para o silêncio.
Jungkook
Já sei que tem muito a me dizer.
Jungkook
Pois então diga! - direto.
Jimin
O que aprontou Jeon? - inclino minha cabeça para olhar para ele.
Jungkook
Eu prefiro quando me chama pelo meu nome, não pelo o nome de meus ancestrais.
Jungkook
Você só me chama assim quando vai me dar bronca.
Jungkook
E por Deus! Não comece! - semicerra os olhos.
Jimin
Jungkook... - suspiro.
Jungkook
Muito melhor, ouso dizer... - brinca.
Acabo soltando uma leve risada por conta daquele jeito debochado dele.
Jungkook
Assim que eu gosto de ver você. Sorrindo. Sem essa carranca que você vem carregando algum tempo. - aponta para o meu rosto.
Jimin
Agora eu que te direi... Não comece!
Ele apenas me olha daquele jeito clássico dele. Aquele olhar amigo.
Jimin
Fale logo Jungkook! - olho para ele.
Jimin
O que está aprontando?
Jungkook
Nada. Eu não fiz nada exatamente.
Jimin
Sinto que isso que está a me dizer é totalmente mentira.
Ele coloca a mão no meu ombro e me olha com um sorriso descarado no rosto.
Jungkook
Quem irá fazer será o rei. - sorri.
Aquilo me deixa alarmado.
Jungkook
Que vai descobrir tudo no baile real, semana que vem.
Jimin
Eu não vou em bailes Jungkook, sou plebeu.
Então eu escuro ele murmurar.
Jungkook
Não por muito tempo.
Mais perto.
Sei que ele falou na intenção de que eu não ouvisse, mas foi ao contrário.
Jimin
Eu ouvi Jungkook! - viro na direção dele.
Jimin
Me diga! Que história é essa!?
Ele apenas sorri e se afasta me deixando ali sozinho na varanda.
Olho para o céu estrelado e sinceramente não entendo.
Apenas decido não me estressar com isso.
Nem consegui pregar os olhos.
Rolei na cama e não dormi. Ultimamente tem sido assim.
Irritado, me levanto e me arrumo.
Vou até o escritório do Tae e começo a organizar os papéis do ducado.
Vejo as coisas que o Taehyung teria que fazer no dia.
Apenas me viro na direção dele.
Taehyung
Por Deus! Você está bem? - fala com uma expressão nada boa.
Jimin
Não dormi bem Tae. - suspiro.
Taehyung
Então vá descansar um pouco. Acho que você está realmente precisando.
Jimin
Não vou conseguir. Mais tarde eu descanso.
Taehyung
Tem certeza? - fala preocupado.
Taehyung
Tudo bem então. - dar de ombros.
Taehyung
Jimin, mais tarde vamos ter que sair.
Taehyung
Jungkook vai nos encontrar na cidade.
Jimin
Eu preciso ir? - falo desanimado.
Taehyung
Claro que sim! - sorri.
Me visto adequadamente para sair e vou para carruagem com o Taehyung.
Taehyung
Ela não quis vir. Ela estava brincando com Jae-hyun e preferiu ficar.
Assinto e entramos na carruagem.
A viagem até a cidade foi rápida e eu o Taehyung tivemos uma conversa descontraída.
Assim que chegamos, já vimos o Jungkook.
Taehyung
Essas flores? - sorri já sabendo a resposta.
Jungkook
Para minha Jane. Acho que ela vai gostar, quando eu entregar a ela em nossa casa. - dá um sorriso largo.
Jungkook cheira as rosas e olha com paixão para elas.
Jungkook
Vou deixar na carruagem e já volto. Vão indo na frente.
Apenas sigo o Taehyung não sabendo o que fazíamos ali.
Entramos em uma loja de alfaiate famoso na cidade.
Ele vem nos receber e o Taehyung começa a falar.
Taehyung
Quero roupas finas, ternos novos e exclusivos.
Os olhos do homem chegam a brilhar, pois tudo o que Taehyung pediu vale uma fortuna.
...
Suba no palanque Milorde. Vou tirar suas medidas.
Então Taehyung vira para mim com aquela expressão debochada.
Taehyung
Suba no palanque Milorde. 😏
Eu apenas reviro os olhos achando novamente que taehyung estava brincando.
Jimin
Vossa graça, ande logo. Temos muito trabalho a ser feito em sua residência.
Taehyung
Viemos aqui e não foi para comprar roupas para mim.
Taehyung
Foi para você. - aponta para mim.
Jimin
Taehyung, não quero roupas novas. - direto.
Jungkook
Fala sério Jimin! Vamos logo!
Eu nem havia visto quando Jeon tinha chegado, ele sempre foi assim. Discreto.
Me empurram para o palanque e não me deixam descer.
O alfaiate olha assustado vendo toda a comoção e o Jungkook lança aquele olhar aristocrático que matar qualquer um.
Jungkook
Senhor, faça! - ordena.
Jungkook
Tire as medidas de meu amigo. Mesmo contra sua vontade.
O homem vem trêmulo obedecer ao Jungkook.
Assim que ele tira minhas medidas eles me soltam.
Jimin
Olha eu não sei o que vocês estão aprontando. Mas eu não estou afim de participar.
Falo furioso enquanto eles mantinham um maldito sorriso em seus rostos.
Não entendi o porque eles estavam tão animados.
Jungkook
Sábado será o baile real e você vai nos acompanhar.
Jimin
Sabem que eu não posso participar dessas coisas.
Taehyung
O rei ordenou. Então você vai.
Taehyung
Vou fechar o pedido. Fique com esse cabeça dura Jungkook.
Taehyung
Boa sorte amigo. Hoje o Jimin está ranzinza! - toca o ombro do Jungkook.
Ele saí e me deixa a sós com o Jungkook.
Jimin
Que história é essa?
Jimin
Baile real? Porque o Rei permitiu a minha entrada?
Jungkook
Você saberá no baile.
Ele diz mas não revela muita coisa. Eu sabia que estava me escondendo algo.
Jimin
Estou no limite Jeon. Vocês estão brincando comigo. - Bufo.
Jungkook
Acho que não cabe a ninguém lhe dizer, se não o próprio rei.
Jungkook
Essa honra tem que ser sua.
Jimin
Mas o que ele teria a dizer a um plebeu?
Ele não me responde. Ele não queria me responder e eu já sabia que não ia fazer isso.
Desço do palanque irado e vou em direção a porta. Precisava sair daquele ambiente.
Jungkook
Jimin.. - segura meu braço.
Me desvencilho dele, soltando-me.
Jimin
Fale ao Tae que eu estarei esperando ele na carruagem.
Saio da loja a passadas largas.
Não entendo o porque deles estarem assim.
Vou andando e entro em uma viela para cortar caminho até a carruagem.
Estava tão furioso que nem percebo que esbarro em alguém.
Sinto um corpo esguio e pequeno esbarrar em mim com tudo. Apenas escuto o baque surdo no chão e o som da reclamação devido a dor.
Quando olho, vejo uma senhorita caída ao chão e ofegante.
Jimin
Por Deus! Me perdoe.
A ajudo a se levantar. Seguro aos mãos delicadas e a dou suporte.
Ela se ergue e usava um capuz onde cobria boa parte de seu rosto.
Mas uma mecha de seu cabelo saí insistentemente do capuz. Uma mecha ondulada caí sobre o pescoço e toca o colo.
Era uma mecha ruiva, tão vermelha que tinha certeza que ao sol brilharia perfeitamente como um cobre polido.
Ela assim que se estabiliza, olha assustada para trás de mim.
E eu vejo alguns homens correndo procurando alguém.
Jimin
Com problema senhorita? - indago.
Então escuto um sotaque rural.
...
Mais do que imagina, meu senhor.
Olho para trás e vejo um homem entrar na viela.
Os olhos da garota saltam e ela me usa como escudo.
Jimin
Quer ajuda? - pergunto mesmo sentindo que não deveria me meter.
...
Sim, por favor. - suplica.
A pressiono contra uma das estruturas da viela e encubro ela com meu corpo.
Quem passasse por ali apenas me veria. Não veria quem estava comigo.
Jimin
Me perdoe, eu sei que é fora do decoro mas... - sussurro.
Ela segura as dobras da minha lapela, me apertando contra ela e eu tento não me encostar nela. Fico totalmente surpreso porque qualquer dama tentaria ficar o mais longe possível para não manchar sua honra.
Apesar de ser quase impossível naquele espaço curto.
Então ela olha para mim fixamente com os seus olhos que pareciam o mar de tão azuis.
Meus olhos acabam recaindo sobre suas bochechas rosadas devido ao esforço da corrida e a maldita mecha de cabelo compilando os traços de uma mulher delicada.
...
Fique mais perto. - sussurra.
Então ela me puxa para mais perto dela e sinto as mãos esguias dela tocarem meus ombros.
...
Não me importo com isso senhor, só não deixe que me peguem.
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