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CONFISSÃO DE AMOR

O ESBARRÃO COM DOIS DESCONHECIDOS

Muitos compromissos agendados para amanhã, nenhum tempo sobrando hoje.

Sem se dar conta, anda no automático faz tempo.

Entra e saí de aeroportos, vai de uma cidade a outra como se fosse a padaria da esquina, nunca sabe quando vai ter alguns dias, para poder ir ver a mãe, pois a agenda não permite.

Até que ao correr para não perder o horário de uma reunião, esbarra em dois desconhecidos e sua vida dar um giro em 360°graus e tudo muda.

Sempre verifica as horas , para não perder a próxima reunião, o relógio, o célular e o notebook parecem serem extensão do seu corpo, esses equipamentos tecnológicos controlam sua vida e seu tempo.

O dia do giro de 360°graus, o esbarrão:

Na avenida mais conceituada e movimentada da cidade, onde os edifícios com suas fachadas modernas de vidro e aço, ostentam o poder de uma economia nervosa, que não dorme, ali está o imponente edifício, sede da empresa, que inovou o mercado, trazendo soluções em segurança física e patrimonial com o uso da tecnologica mais moderna que disponhe o planeta. Nos escritórios da empresa em todo o país e no exterior, os funcionários e parceiros de negócios a viam como uma mulher, exemplo de executiva arrojada de sucesso, sempre um passo a frente dos concorrentes do setor, que a empresa atua, impressionante como ela lidava e liderava os que estavam sob a sua batuta, com maestria ela obtinha êxito nos projetos que se dispunha desenvolver, sua equipe trabalhava sempre em sincronia e era aplaudida de pé.

Em seu escritório sobre a mesa há minutas de contratos, que esperam por sua aprovação, mas naquele momento estava mais focada na fusão, que trabalhou arduamente duarante horas e estava prestes a consolidar, mais uma reunião para acertar os últimos detalhes do contrato e estava realizado.

Naquela manhã em sua casa em um condomínio localizado em um bairro de classe média alta, uma construção de dois andares, no térreo a cozinha, uma sala de jantar com uma mesa com doze cadeiras, em um lado da sala há um móvel antigo de madeira e acima dele um quadro de uma pintura campestre de um pintor que é uma revelaçao do mundo das artes contemporânea, uma sala de entretenimento, com o uma tv, que pelo tamanho parece mais uma tela de cinema, um sofá grande,feito sobre encomenda, duas mesas de apoio, uma escrivaninha e uma cadeira com encosto alto de couro na cor marrom, como o sofá, também feita por sua encomenda, não faz idéia do que acontecerá dali há algumas horas, naquela manhã, que mudará completamente a rota de sua vida.

Acordou no horário hábitual de todos os dias, as seis da manhã, se vestiu com as roupas, que já sabia que vestiria, desde da noite anterior, um conjunto preto de saia e terninho, que lhe caia muito bem, deixando as curvas do seu corpo desenhadas, de maneira discreta, olhou si no espelho e aprovou a escolha, foi a cozinha tomou uma xicará do café puro, apenas uma xicará de café e estava pronta para encará os novos desafios, que o dia trouxesse.

Passou no escritório rapidamente, para pegar a pasta com alguns documentos, que precisaria para a reunião, que iria no centro da cidade, pediu a secretária para acionar o motorista da empresa para espera-la na saida do estacionamento, que fica em frente ao edificio sede da empresa.

Saíndo do edifício na pressa hábitual se choca com dois meteoros, que mudará sua rota em 360°graus, esbarra com dois desconhecidos, papéis, pares de sapatos e roupas se esplham pelo chão e ela cai ao chão, sentada. Sem entender direito o que aconteceu, ao tentar levantar não consegue, pois sente uma dor intensa no tornozelo e fica imóvel no chão.

Observa com mais atenção o chão buscando algo, que pudesse usar como apoio para levantar, mas o que ver a sua volta são sacolas de uma loja, que tem na clientela a alta sociedade da cidade, uma bengala guia e seus papeis espalhados ao chão, quando olha para cima tem uma mão estendida, mas não consegue ver o rosto do desconhecido, pois o sol ofusca sua visão.

O segundo desconhecido busca recolher os objetos no chão, resmungando , dizendo que uma louca surgiu do nada e os atropelou, ela se dar conta que nesse caso a louca em questão se trata dela. Nesse momento deixa de ser a executiva controlada, que lidera e forma equipes para chefiar equipes menores, e passa a ser uma mulher sentada no chão, sentindo dor e fala se dirigindo ao segundo desconhecido, você é um grosso, mal educado, indelicado, que não ver por onde anda, vocês são cegos?

O primeiro deconhecido,o que a ajudou a ficar de pé e no qual se apoiava, para se manter de pé, gargalha e com voz gentil e diz, que ela não errou totalmente, que ele é cego.

Ela desconcertada pede desculpas, e diz que não tinha como saber, indaga se o segundo desconhecido também é cego, mal educado, grosso ou só indelicado ?

O desconhecido, que lhe serve de apoio, mais uma vez rir alto e com vontade e informa, que o segundo desconhecido, se chama Pedro Baolonn e não é cego, mal educado, grosso e nem indelicado, que é seu irmão, logo se apresenta, diz que seu nome e Alexandre Baolonn , que é cego e as vezes grosso e mal educado e desta vez deixa seus lábios desenhar, o que seria um discreto sorriso.

Ela diz que tem que ir ao encontro do motorista, que a aguarda do outro lado da rua, que tem uma reunião no centro da cidade, Alexandre a segura firme pela centura e diz, que vai leva-la ao hospital, pois é provável que tenha fraturado o tornozelo, ela reage indiginada, por o desconhecido ter tomado a liberdade de por as mão em sua cintura, com seus corpos tão próximos, e tenta se afastar, mas ao tentar colocar o pé no chão, sente a forte dor, que a impediu de lavantar, mas insiste, dizendo que não há motivo para preocupação, que esta bem, mas ele não lhe dar ouvidos e falando se direciona a Pedro, pede que chame o motorista, Pedro liga do célular para o motorista Gino, que trabalha para o Alexandre há muito tempo, bem antes dele perder parte da capacidade de enxergar,o motorista não demora e logo chega e ajuda Pedro a colocar os objetos no carro e recolher os papéis, que os entega para ela, que agradece a Gino, ao entrar no carro Alexandre sentado ao lado dela, que busca o célular na bolsa para falar com a secretária, para avisar para desmarcar a reunião. Alexandre coloca a mão sobre o joelho dela e vai deslizando a mão, nesse momento ele sente um tapa em seu rosto e ouve um grito , ela grita o chamando de descarado e continua a lhe esbofetear, Alexandre segura as mãos dela com firmeza e diz com foz aspara, calma moça, sou médico, só quero examinar seu tornozelo, antes de chegarmos ao hospital para saber se há gravidade. Ela fica constrangida com a própria reação e confusa, como pode ser médico se é cego. Ele diz sou cego e as vezes mal educado e grosso, mas jamais forçaria uma mulher a fazer algo que ela não desejasse, o que pensou que eu estava fazendo?, perguntou e voltou a examinar o tornozelo, enquanto ela o observava como se fizesse um estudo profundo de mais um projeto, rosto firme e bronzeado, cabelos grissalhos, tórax musculoso, que o tecido da camisa social deixava perceptível, mãos grandes, dedos ao mesmo tempo firmes e delicados ao toque, nesse momento de sua análise, Alexandre levanta os olhos como se enxergasse e olha diretamente em seus olhos, ela sente um arrepio percorrer sua espinha e tenta fugir daqueles olhos, que não enxergam, mas que parece saber o que se passa com ela. Ela decide ficar calada para evitar mais constragimento.

NO HOSPITAL

O carro para e o motorista Gino desce e abre a porta e pergunta, Dr. Alexandre o senhor quer que vá buscar uma cadeira de rodas?, o Alexandre diz que não há necessidade e saí do carro, quando ela desce ele a levanta nos braços e caminha em direção a entrada do hospital, vindo em sua direção uma enfermeira e uma médica, trazendo uma cadeira de rodas, na qual acomodam a desconhecida agraciada com a simpatia do cobiçado médico solteirão do hospital .

Enquanto isso Pedro se diverte, com toda a situação, como se tivesse assistindo um filme, que tivesse esperado ansioso, pelo lançamento há muito tempo, tinha dito para o irmão mais velho, que quando menos esperasse Alexandre seria atingido pelo cúpido, e que não saberia nem a hora, nem o lugar e nem de onde a flecha teria vindo. Percebeu o que o Alexandre ainda não tinha percebido, Alexandre tinha sido atingido pelo que ele não acreditava mais que existia, pelo que dizem que o cúpido tem em sua munição, o que nenhum cientista ou poeta conseguiu ainda explicar ou definir.

Estava tendo atitudes que normalmente não teria, ele sempre controlado, frio e dono da situação, estava sendo controlado por algo novo, que não tinha sentido até então.

Enquanto ELA era levada para sala de RX, aproveita para indagar a enfermeira sobre o médico,que está mexendo com toda a sua agenda e com seus pensamentos, pergunta se ele é médico do hospital e o que aconteceu com ele, como ficou cego?

A enfremeira educadamente disse, que não podia fornecer informações sobre a vida particular do corpo médico do hospital, mas que o Dr° Alexandre é um excelente médico, que é um dos donos da rede e que investe em pesquisa.

Ela ficou mais confusão que antes da informação dada pela enfermeira, dono da rede de hospitais, perdida em seus pensamentos é interrompida por Pedro, que diz que seu tornozelo esta com uma fratura, mas que não é nada grave, e que terá que ficar imoblizado por uns quinze dias, Pedro agora esta com um crachá, no qual esta escrito Dr° Pedro B. CHEFE DO SETOR ORTOPÉDICO, e prossegue dizendo, que prescreverá aguns médicamentos, que ela não pode deixar de fazer uso. Segue com as recomendações, dizendo que depois de quinze dias estará totalmente recuperada se seguir as orientações. Ela olha em volta procurando o irmão mais velho do DR° Pedro, mas não ver sinal dele. Pedro percebendo, que ela procura o Alexandre, diz o Alexandre precisou se ausentar, por um chamado da filha.

No que ela pensou, como assim, filha, o homem é casado, vamos parar com isso, com essa investigação sobre a vida do DR° DESCONHECIDO, Beatriz Alcan volte a sede, com o tornozelo imobilizado por quinze dias, está com um problemão para resolver, como estará presente na reunião em Roma, marcada para semana que vem. Esta reunião é muito importante, ela trabalhou duro para conseguir a oportunidade de fechar sua proposta de fusão da empresa com a PCLEX, e não pretende abrir mão desta conquista.

Se tornaria a vice presidente do grupo e sua sede séria na Itália, não ia precisar mais viajar o país todo de trinta em trinta dias e ficaria perto da mãe.

Nesse momento uma voz a chama de volta a realidade, o DR°Pedro informa, que precisa do seu documento de identificação, para prescrever a receita, ela abre a bolsa pega o documento e o estende para o Pedro, que ler o nome escrito em voz alta, Beatriz Alcan, natural da cidade de Nazaré, ... pergunta em seguida um número de telefone para colocar na ficha? Ela informa e levanta com uma certa dificuldade, quando Pedro a avisa, que não pode forçar o pé colocando o no chão. DR° Pedro olha para ela e pergunta se tem alguém, que ele possa ligar para vim buscá-la la, ela diz que ele pode chamar um táxi para ela, no que ele diz posso ligar para seu namorado ou marido? no que ela responde que não é casada e que terminou o namoro a três dias, que pode chamar um táxi, que já está ótimo. Falou como no automático, sem se dar conta que estava expondo detalhes de sua vida pessoal e íntima a um desconhecido.

DR°Pedro diz, sem querer ser indiscreto, você tem alguém que possa fazer sua alimentação em sua casa, enquanto se recupera ou vai ficar pulando de um canto para outro dentro de casa com o pé do tornozelo fraturado ? Se for esse o caso posso garantir que estes quinze dias podem fácilmente se tornar uma cirurgia, que a deixará, sem poder se locomover ,sem ajuda de um muleta por no mínimo trinta dias, se você não seguir a prescrição e orientação médica.

Ela fica estática, sempre teve autonômia não imaginou que teria a necessidade de ter alguém para fazer as atividades domesticas, mesmo por que passava mais tempo viajando e em quartos de hoteis ,que em sua casa, agora estava em uma situação que realmente precisava de alguém para ajuda-lá, ir para casa da mãe estava fora de cogitação, pois ela morava em outro país, bem que se ligasse para dona Nicê Alcan, ela estária na cidade na manhã seguinte, mas não pretendia tirar a mãe do sossego e assusta-la por bobagem.

DR° Pedro a tráz de volta mais uma vez a realidade, Beatriz Alcan a senhora pode passar essa noite no hospital, amanhã contacta alguém que possa vim busca-la.

E saí do consultório a deixando a sós com seus pensamentos.

A FUGA DO HOSPITAL E O ENCONTRO COM UM INVASOR EM CASA

Ela procura o célular na bolsa, liga para um empresa de táxi e solicita um carro, se põem de pé e saí do consultório e caminha tentando forçar o pé imobilizado o mínimo possível, para a porta da saída do hospital, lá fora encontra o sol, que a banha de luz o dia, levanta o rosto em direcão ao sol com os olhos fechado e sente os raios do sol aquecer seu corpo.

Já em casa no primeiro degrau da escada, que leva ao primeiro andar sente que terá de fato dificuldade até para deitar em sua cama, pois seu quarto como todos da casa ficam no andar superior.

Não se dar por vencida, senta na escada, quando vai tentar subir sentando nos dregaus de um a um, ver um vulto de homem adentrar a porta e solta um grito de horror, quando o invasor tropeça no tapete e cai sobre a mesa, que fica no hall da sala da entrada, ela com certa dificuldade levanta e se esconde atrás da pilastra de sustentação da escada.

O invasor levanta e busca algo no chão, ela pensa que é uma arma, mas ao visualizar o objeto ver uma bengala guia, sai do esconderijo, de trás da pilastra e grita.

Que diabos você esta fazendo aqui, invadindo minha casa, por acaso é um ladrão cego?

Nesse instante ele coloca a mão na testa, ela acompanha o movimento da mão dele e ver o sangue escorrer no rosto dele.

Vai até ele, segura sua mão com sangue a retirando do ferimento e pergunta como ele sabia o endereço de onde ela mora? ao que ele responde que o endereço estava na ficha de atendimento do hospital, examinado o ferimento, bem próximo ao rosto dele,diz que é melhor irem à cozinha, que lá tem um kit de primeiros socorros.

A cozinha parece menor do que é, ao ficar tão próxima a Alexandre para limpar o ferimento podia sentir seu hálito quente no rosto, e o rosto dela fica rubro com a aproximação, estuda suas feições dele, olhando atentamente para seus cabelos, seu rosto e seus lábios, o que causa nela um sensação, que a pega de surpresa.

Alexandre não tem a visão normal, mas enxerga 30% porcento de uma visão normal, percebe o que se passa com ela, constata que sente o mesmo, uma mistura de desejo de abraçar, beijar, possuir e protege-lá.

A tendo tão próxima, sente seu perfume, o calor que vem do corpo dela e o seu corpo parece chamar pelo dela, sente cada fibra do seu corpo querendo o dela.

Com esse pensamento, fala para ela. Se eu te beijar qual será sua reação? E sem esperar resposta a toma nos braçoss e a braça pela cintura e traz o corpo dela para o dele, ela olha nos olhos dele, coloca as mãos sobre seu peito, ele a beija e ela correponde, as mãos dele buscam avidamente por mais e desliza para os seios, com uma mistura de desejo, paixão e algo, que ele não conseguia nominar, ele domina o desejo, que toma todo o seu ser de tê-la ali mesmo no chão da cozinha e a afasta, ela procurar se recompor, pois algo aconteceu ali que fugiu de seu controle.

Alexandre espera ela se recompor e diz com a voz ainda carregada do desejo, que consumia seu corpo, que veio até sua casa por que ela não pode ficar, sem ter alguém para fazer a alimentação e a limpeza da casa enquanto ela se recupera.

Ela já recomposta e distante dele, apoiada na bancada da pia, olha na direção de Alexandre e fala que pode pedir comida no app e que para limpeza da casa pode solicitar a secretária, que envie uma faxineira, ele insiste e fala olhando em seus olhos, como ela fará para subir as escadas e tomar banho, nesse momento seus olhos percorrer todo o corpo dela, fixando os olhos nos lábios como se soubesse exatamente, o que isso causava nela, o que a deixa desconcertada, ela pensa como pode se cego, a devoravando com os olhos como se enxergasse, e sente seu coração acelerar as batidas.

Alexandre caminha em sua direção, guiado pelo cheiro do perfume, que vem do corpo dela e pelo que consegue enxergar, a silhueta contra a luz do sol de uma mulher, pronta para se entregar por inteiro ao homem, que conseguisse conquistar sua confiança e seu amor, teria ardor e paixão com ela em seus braços e em sua cama.

Beatriz caminha com dificulade até a geladeira, para se desviar da proximidade dele, pois sabe onde essa proximidade vai leva-lá.

Alexandre, diz que já está decidido , ela ficará na casa dele, quando estiver totalmente recuperada voltará para casa e para o trabalho.

Beatriz pega de surpresa, com a sugestão ou melhor ordem, reage dizendo, que de jeito nenhum vai para casa dele, que vai ficar ali mesmo em sua casa, onde está, que não pretende ir a lugar algum com ele, ficar na casa dele com a filha e esposa seria conntragedor, depois de ter trocado beijos e carícias com ele.

Alexandre não se contém e mais uma vez gargalha alto, o som da gargalhada irrita ela, que com raiva pergunta se ele esta vendo algum motivo para riso? Ele desta vez caminha mais rápido do que passos que possa permitir a fuga dela dos braços dele e a abraça firme e diz próximo ao ouvido dela, não sou casado e minha filha é muito carinhosa, meiga e amiga, tenho certeza que ela não vai achar ruim ter uma outra mulher em casa, buscando os lábios dela a beija, desta vez deixando as mãos e o desejo mais livres, mas não totalmente livres como gostaria. Ela se deixa beijar e suas mãos acaricia o rosto daquele homem, que esta despertando nela algo novo e inesperado, ele acaricia seu rosto, o pescoço, o colo e suas mão seguem o caminho traçado pelo desejo e toca os seios, sob a blusa os seios querem mais daquele toque, ele abre os botões da blusa deixando os seios livres para receber sua boca, que beija entre os seios, ..., que ficam arrepiados pelo querer, ela sente que está completamente tomada pelo querer por aquele homem, que estão indo longe demais e busca forças para resistir, se livra das mão dele e se afasta buscando uma distância segura, longe dos braços dele, que a puxa como uma íma.

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