— Eu me chamo Anna e tenho 28 anos e 1,65 de altura.

 — Acho que vocês já me conhecem se leram  a história do “Delegado e a mãe solteira”.

— Então eu sou aquela Anna, bom resumindo,  meu pai José que era o delegado agora é aposentado e ajuda minha mãe com o orfanato que fica no interior de Minas Gerais onde meus pais moram, e eu, meu pai quis que  eu  fizesse o que gostasse e escolhi fisioterapia.

— Eu acho que as pessoas tem que ter uma segunda chance em sua vida mesmo com as limitações do corpo  por isso resolvi seguir meus ideais e ajudar o próximo igual a minha mãe. Mesmo que para alguns pacientes eles acham que só porque estão impossibilitado de fazer o que fazia antes e pensam que a vida para eles acabou eu tento no máximo motiva-los a continuar a viver mesmo que eles não voltem a andar como antes, as vezes eu penso que deveria ter feito psicologia porque as vezes os pacientes gostam de vir na fisioterapia para conversar ao invés de fazer as seções.   

— Minha rotina é de casa no trabalho, do trabalho para casa,  não sou de curtir festas e nem de perder noites de sono, tive só um namorado quando eu fazia faculdade mais não era amor verdadeiro não sentia aquele frio na barriga, quando nos víamos eu sentia mais amizade por ele do que amor, mais também não acredito em príncipe encantado montado em seu cavalo branco, mais acredito que ainda existe um amor verdadeiro daqueles de novelas mexicanas,  em que o cara quer sempre estar do lado de sua amada mesmo que seja só para ouvir seus problemas e querer saber como foi o dia dela.

— Com ele eu não sentia isso parecia que estava faltando algo então decidimos  ser amigos e cada um seguiu seu caminho, e sei que vocês estão curiosos pra saber, se eu ainda sou virgem, e a resposta é não, não foi aquelas grandes coisas foi só no calor do momento não achei que seria correto eu ficar me entregando sem amor pra qualquer um, eu quero que a pessoa sinta vontade de estar comigo e que realmente me proporcione um prazer de estar sempre com a pessoa, e de poder sentir um formigamento no estômago, sentir o coração errar as batidas só de vê-lo,  eu converso sempre com a minha mãe e ela me diz que eu saberei quando for o cara certo para mim, ela diz também para mim não cometer o mesmo erro que ela, ela achou que  o primeiro namorado seria o certo para ela e acabou tendo a infelicidade de não ser correspondida na mesma intensidade até que ela encontrou José e eles são muito felizes juntos.

  — Mais enquanto isso não acontece eu vou seguindo minha vida assim,  aqui em São Paulo tenho só duas amigas a Lúcia e a Joana dividimos o apartamento e elas trabalham no hospital onde eu trabalho. Quando saímos é pra ir até a sorveteria ou no restaurante almoçar elas falam que eu preciso sair se eu ficar muito dentro de casa eu não vou encontrar meu príncipe encantado.

Domínio os olhos em indignação e digo com as mãos na cintura:

— Quando  menos vocês esperar ele vai aparecer podem escrever no caderninho de vocês!

 Elas riem da minha cara dizem que eu vou ficar pra titia já que eu tenho mais irmãos .

Dou de ombros e elas ficam rindo mais ainda  e percebo que nosso horário de almoço acabou então voltamos para o hospital.

— Eu sou Arthur e tenho 34 anos com 1,88 de altura.

— Sou loiro de olhos azuis e sou formado em psicologia mais atualmente não estou exercendo minha função que tanto amo por causa de uma lesão na minha medula causada por uma bactéria acabei parando em uma cadeira de rodas e estou ainda em constante tratamento pois o médico disse que eu tenho chance de voltar a andar mais eu precisava ter paciência então aqui estou eu preso a essa cadeira a mais ou menos um ano.

— Mais nem sempre foi assim, eu tinha uma vida normal e estava prestes a se casar, quando tudo aconteceu e minha noiva ficou mais frustrada, quando me acompanhou em uma das minhas consulta de rotina, e o médico disse que eu não poderia ter filhos por enquanto, e eu teria que me adaptar pois meu amigo aqui nem sempre iria reagir, e ela ficou meio sem reação na hora, mais depois de alguns meses para cá eu percebi que ela estava me evitando e cada vez mais, ela estava dando desculpas e me evitando até que eu vi em uma foto nas redes sociais que ela estava muito íntima com um homem que eu nem sei quem é.

— As vezes em meio aos meus pensamentos eu me pego imaginando será mesmo que ela me amava a ponto de superar as dificuldades juntos, ou será que ela desistiu por saber que eu não poderia satisfazer seus desejos sexuais e lhe dar prazer como ela merecia.

— Enquanto eu não descubro a verdade vou vivendo minha vida assim entre as possibilidades de um dia poder ser normal outra vez, mais se eu não conseguir eu vou ter que me readaptar a essa vida mais desistir de viver jamais.

— Enquanto eu penso vou me arrumando, hoje é mais um dia daqueles que eu tenho que voltar no médico e toda vez é uma luta nem sempre a gente que é cadeirante consegue se desviar dos obstáculos das ruas mais não reclamo vou seguindo minha vida apesar de meus pais me ajudarem bastante mais eu gosto de ser independente eles ficam meios chateados mais acabam cedendo a minha teimosia .

— Depois que a consulta terminou foi hora de voltar para casa enfrentar os obstáculos tudo outra vez e chegando em casa vou direto para o meu quarto onde acabo passando a maior parte do tempo.

— Eu me chamo Lúcia tenho 27 anos tenho 1,70 de altura.

— E eu sou branca dos cabelos pretos bom não tenho o corpo de dar inveja mais isso não é tudo em uma pessoa posse ser fora dos padrões da sociedade mais de uma coisa eu posso ter certeza quando eu amar alguém vai ser pra valer, mais por enquanto isso não acontece vamos batalhando para que dias melhores possam chegar, há já ia me esquecendo eu moro junto com a Anna e com a Joana, e trabalhamos no mesmo hospital e eu sou enfermeira.

— Eu sou Joana tenho 26 anos e 1,60 de altura.

moro com as meninas Lúcia e Anna e trabalho como enfermeira no mesmo hospital que elas, eles acham que eu sou irmã da Lúcia mais não sou somos grandes amigas, não tenho namorado mais esperando um dia encontrar um que me faça feliz de verdade.

— Eu sou o Gabriel tenho 28 anos e 1,79 de altura.

— Sou o meio irmão da Anna e atualmente estou solteiro, meu trabalho ocupa muito meu tempo e quase não sobra tempo para farra tenho que dar exemplo afinal sou o delegado dessa cidade agora já que meu pai José se aposentou.

— Eu sou o Felipe tenho 29 anos e tenho 1,85 de altura.

— Sou filho da Emma e do Eduardo que na verdade ele é meu padrasto mais a gente se dá tão bem que eu considero como pai eu sou advogado ainda não quis ser delegado prefiro ficar defendendo os mais pobres que não tem condições de pagar um advogado, minha mãe diz que Deus está sempre do meu lado por eu ter um coração bondoso e as vezes eu penso que ela tem razão, estou atolado de serviço que nem dá tempo de pensar em arrumar uma namorada mais se aparecer uma com certeza não deixarei ela escapar dos meus braços.

— Como todos os dias eu acordo cedo tento passar da cama para a cadeira depois de muita luta consigo e já vou direto para o banheiro, que é todo adaptado para um cadeirante, faço minha higiene e depois saio para ir tomar café , tenho certeza que minha mãe já está me esperando para tomarmos café juntos.

— Bom dia, Mãe!

— Bom dia, meu filho!

— Como foi sua noite?

— Foi boa !

— Tento disfarçar a tristeza que estou sentindo mais eu sei, que de mãe não esconde nada, percebo que ela me olha triste mais não me diz nada. Ela sabe que eu estou assim por causa da minha noiva ou melhor ex, ela fica com receio de me perguntar com medo de me deixar nervoso mais eu vou superar, eu sei que vou .

— Mãe pode perguntar, eu sei que a senhora está preocupada comigo!

— Não é nada meu filho, só estava pensando como vai ser de você agora sem sua.

— Você  sabe né?

— Sei mãe, sem minha noiva!

— A senhora quis dizer?

Arthur fica um tempo olhando para o nada e responde:

— Quer saber de uma coisa mãe?

— Vou mandar uma mensagem para ela pra gente colocar um ponto final nesse noivado, eu sinto que ela está distante a muito tempo só não queria enxergar isso!

Arthur fala sem olhar para sua mãe e deixa escapar uma lágrimas, que por mais que ele tentou segurar ela insistiu em rolar, sua mãe  como uma pessoa sabia e vivida disse segurando suas mãos :

— Meu filho mais cedo ou mais tarde você vai encontrar uma pessoa que te faça feliz, e vai preencher esse vazio que você está sentindo agora confia em mim .

Minha mãe estava tentando me animar mais eu não estava muito confiante em mim mesmo e digo:

— A senhora só está dizendo isso pra me agradar, quem vai querer um inválido!

— Meu filho não diz isso hoje você está assim, mais amanhã só Deus sabe o que será reservado para você tenha fé que tudo isso vai passar!

— Eu tenho fé mãe, mais as vezes eu não acredito em mim mesmo, mais estou torcendo para isso acontecer, acredite em mim!

— Eu acredito meu filho!

Eles terminam de tomar café e Arthur volta para seu quarto ele precisa criar coragem e mandar mensagem para sua ex.

Mensagem:

— Vanessa!

— Você poderia vir aqui em casa, precisamos conversar, sobre nós !

Arthur guarda o telefone e de imediato ele recebe uma resposta dizendo ...

— Sim , eu irei as 17 h da tarde !

Arthur não sabia conter seu nervosismo mais precisava por um fim nisso tudo, já que ela não queria mais saber dele .

Os ponteiros do relógio parecia que estavam indo para traz e a hora marcada não chegava nunca, Arthur estava em seu quarto e nem quis sair para almoçar , de tanta aflição, sua mãe como sempre fez um prato e levou para ele na bandeja, mais ele só deu algumas garfadas e não quis mais.

Ele ficou impaciente até que chegou a hora marcada ouviu ao longe a campainha tocar e o coração de Arthur quase saiu pela boca e ele disse pra si mesmo :

— É agora ou nunca!

Vanessa é recebida pela mãe de Arthur e ela conduz até o quarto dele. A mãe de Arthur não disse uma palavra e muito menos Vanessa.

Ao entrar no quarto Arthur estava de costas para a porta e Vanessa foi entrando e logo dizendo:

— Eu posso saber o que você quer de mim Arthur?

— Olá pra você também Vanessa! ele fala virando sua cadeira pra ficar de frente para ela.

— Arthur eu não tenho tempo pra você, então vai dizendo logo o que você quer ?

— Estou vendo que você está diferente comigo, mais pode ficar tranquila eu não vou tomar muito do seu tempo.

— Que bom aqui está a sua aliança, ou você achou mesmo que eu iria ser sua babá hahaha até parece, não sirvo pra limpar e cuidar de alguém inválido como você e eu espero que você morra nessa cadeira,

— Até parece que alguém vai te querer nessas condições.

Vanessa fala jogando a aliança em cima de Arthur e ele não conseguiu dizer uma palavra pra se defender estava muito desolado e triste, mais Vanessa antes de sair ela ainda diz:

— Eu preciso de um homem para me satisfaz por completo e olha pra você, o que você tem pra me oferecer.

— Nada !

— Adeus Arthur até nunca mais !

Vanessa saiu batendo a porta do quarto, e Arthur deixou com que as lágrimas tomassem conta do seu rosto, sua mãe entrou no quarto imediatamente e ajudou ele ir para cama é de cortar o coração ver seu filho nessas condições e não poder fazer absolutamente nada. Mais ela sentou na cama e apoiou sua cabeça no seu colo ambos não disseram uma só palavra e ela ficou acariciando os cabelos de seu filho até ele adormeceu .

Dona Marta .

— Eu sou a Marta tenho 64 anos e mãe do Arthur .

— Desde que meu filho foi diagnosticado com essa doença meus dias são só para cuidar dele .

— Meu coração dói só de vê-lo nessa situação quando ele mais precisou a noiva abandonou e nem ao menos deu satisfação .

— Eu como mãe fico muito preocupada com sua saúde mental tenho medo de que ele cometa uma loucura, mais eu creio em Deus que logo,logo vai aparecer uma moça para fazer meu filho feliz eu sinto isso.

Depois de um tempo dona Marta sai do quarto deixando Arthur dormir profundamente para amenizar sua dor.

Arthur acordou cedo fez sua higiene e saiu do quarto para tomar café com sua mãe.

Sua mãe fica surpresa e feliz ao mesmo tempo quando viu ele chegar e disse :

— Bom dia meu filho!

— Bom dia mãe!

— Você tem consulta hoje?

— Não!

— Porque está todo arrumado então?

— Eu vou voltar a atender meus pacientes, vou tocar minha vida pra frente, e assim vê se eu consigo esquecer o que a Vanessa me fez passar com toda aquela humilhação.

— Eu como profissional não posso deixar me abater sei que vai ser melhor pra mim.

— Que bom meu filho, seu pai vai ficar muito orgulhoso, em saber que você vai voltar sua rotina como era antes.

— E falar nisso cadê ele ?

— Já saiu !

— Sabe como é seu pai, gosta de tudo do jeito dele, disse que precisava estar na empresa mais cedo, pra uma reunião!

— Sei, meu pai dá a vida por aquela empresa!

Após terminarem o café Arthur se despede de sua mãe e parte para o hospital com o intuito de ocupar sua mente e tentar esquecer o que Vanessa.

Depois de todo o sofrimento de conduzir sua cadeira pelos obstáculos ele chega até o hospital e vai direto para a gerência do hospital pedir seu emprego de volta.

Na sala do diretor ele é bem recebido e o diretor fica muito feliz que ele está de volta, e entrega para ele uns papéis para ele assinar.

Enquanto isso na casa de Anna ela se prepara para mais um dia de trabalho e diz batendo na porta do quarto de cada uma das meninas dizendo :

— Vamos meninas!

— Ou vocês querem chegar atrasadas !

As meninas saem cada uma do seu quarto correndo em direção a cozinha.

Elas terminam o café e vão para a frente de casa pegam um táxi para ir trabalhar.

Já no hospital cada uma vai para seu local de trabalho.

Anna já tinha um paciente marcado para daqui dez minutos e ela foi entrando e chamou o paciente era uma senhorinha muito simpática que adorava ir lá só para ficar conversando já que na sua casa ninguém tinha tempo pra ela , a senhora se recuperava de uma dor no pulso.

A senhora tomou quase duas horas do tempo de Anna, mais Anna nunca reclamou, pelo contrário ela adorava ficar ouvindo as histórias que dona Olga contava, era coisas que fazia bem para ela lembrar do passado com um amor nós olhos e falar do seu falecido marido então, fazia ela se sentir mais leve e a dor da saudade até diminuía mais ela sabia que nunca iria acabar disso ela tinha certeza.

Após terminar Anna foi até a cantina já que seu próximo paciente era daqui uma hora.

Na cantina ela estava sentada em uma mesa tomando seu café e conferindo as mensagens do celular, quando a Lúcia chega por traz dela e diz:

— Mais que honra você por aqui, já que sua presença aqui nessa cantina é rara !

Lúcia fala com um tom de deboche já que Anna nunca tinha tempo para ir na cantina e as duas começam a rir e Lúcia percebe um homem até vistoso mais ela nunca tinha visto ele ali antes e diz :

— Quem é ?

Ela fala fazendo sinal com a cabeça chamando a atenção de Anna que olha discretamente e diz :

— Não sei deve estar esperando alguém !

Anna fala mais seus olhos desvia do celular para o tal homem ela sentiu algo estranho quando seus olhos encontrou os dele os dois se olharam mais ambos se desviaram voltando suas atenção para o que estavam fazendo.

Lúcia como não é boba nem nada, percebeu o clima e disse :

— Amiga eu não sei não mais aquele olhos azuis te olhou com um desejo !

— Deixa de ser boba Lúcia o cara deve está com alguém doente no hospital e você tá aí fazendo gracinha!

Ela fala levantando da mesa e indo em direção ao corredor.

Arthur estava sentado na cantina para revisar o contrato de admissão e também estava dando uma olhada na quantia de pacientes que já estava esperando por uma consulta quando ele terminou olhou para frente e viu um lindo par de olhos azuis lhe encarando ele não conseguiu deixar de olhar e disse em seus pensamentos:

— Que olhos mais lindos, os mais bonito que eu já vi na minha vida, parece até um anjo, pena que pessoas como ela não vai me querer desse jeito!

Ele fala e desvia o olhar dos olhos de Anna e abaixa a cabeça . Quando levanta os olhos vê ela sumir no corredor.

Arthur termina o que foi fazer no hospital e volta para casa mais no caminho não conseguia parar de pensar nos olhos daquele anjo, foi como ele a descreveu.

Com Anna não foi diferente depois de um longo dia de trabalho ainda em seu consultório se preparando para ir para casa ela pensa naquele homem e seus lindos olhos azuis no seu rosto uma barba bem aparada do jeito que Anna gostava, um corte de cabelo do momento fazendo com que ele ficasse mais bonito e apresentável.

Anna é interrompida dos seus pensamentos com Lúcia e Joana batendo em sua porta e uma delas diz já com a cabeça para dentro da sala :

— Acorda donzela está sonhando com o príncipe de hoje cedo é ?

— Para de falar besteira, mais não vou mentir que pedaço de mal caminho é aquele!

Ela fala e se joga na cama novamente.

E Joana se pronuncia dizendo:

— Alguém pode me atualizar do que está acontecendo que eu não estou sabendo?

Lúcia conta para ela toda a história e Joana diz :

— Hum amiga vai que ele é solteiro!

— Dá pra parar vocês duas!

Depois disso elas saem do hospital e vão direto para casa .

Elas chegam em casa cada uma toma seu banho e vão as três para a cozinha fazer a janta enquanto jogam conversa fora de como foi o dia de cada uma, depois disso elas vêem televisão e depois vão para seus quartos dormir.

Arthur ao adentrar em casa sua mãe veio recebê-lo e disse :

— Então, como foi lá no hospital?

— Foi ótimo melhor do que eu imaginava, eu já assinei o contrato e vou começar amanhã mesmo tenho uma lista enorme de pacientes para atender.

Ele fala e sua mãe percebe um brilho em seu olhar e diz :

— Só isso mesmo que aconteceu ?

Arthur logo lembra dos outros azul do anjo e deixa escapar um breve sorriso e diz :

— É sim mãe, agora deixa eu ir pro meu quarto eu estou cansado !

Dona Marta ficou olhando seu filho ir para o quarto e disse para si mesmo:

— Minhas preces de mãe foram atendidas, você meu filho vai encontrar o amor da sua vida!

Ela fala e volta para a cozinha para ajudar a empregada terminar a janta.

Horas depois eles se sentam na mesa para jantar e realmente Arthur estava muito empolgado em voltar para o hospital algo de bom tinha acontecido mais dona Olga vai esperar com calma para descobrir, ela tem medo de Arthur ficar aborrecido com tantas perguntas.

Eles terminam de jantar e depois de um tempo Arthur vai para seu quarto dormir.