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Zombie

Capítulo: 1

Davi Narrando

eu morava com minha família em um apartamento no centro de Nova York, quando alguns zumbis invadiram a nossa casa, minha irmã foi a primeira vitima disso tudo, e então ficamos apenas meus pai e eu, de lá para cá tentamos sobreviver do jeito que conseguíamos, mas os recursos nem sempre eram suficientes. Uma noite qualquer nós estávamos comendo um macarrão que eu havia encontrado no mercado abandonado.

 Meus pais estavam se comportando muito estranho, eu sabia que eles estavam tramando alguma coisa, mas resolvi não questionar a respeito. Depois de comer toda a comida, me senti muito sonolento, minha mãe dizia que eram os efeitos da noite passada, mas eu já estava acostumado com essa rotina, senti minha vista ficando escura, e apenas o que eu me lembro foi de deitar com a cabeça sobre a mesa.

Acordei amarrado em uma árvore, olhei em volta e não tinha nenhum sinal da minha família, gritei o nome de minha mãe, mas nenhuma resposta foi obtida, acabei me esquecendo que os zumbis tinham boa audição, virei a cabeça dando de cara com uma orda que vinha rapidamente, tentei ao máximo me soltar o que foi conseguido com êxito, parece que as cordas estavam mal amarradas.

Eu estava sem minha arma, então não tinha nenhuma capacidade de me proteger, levantei do chão e subitamente comecei a correr por entre as árvores, mais a frente tinha um galho um tanto quanto grande, peguei o mesmo rapidamente e bati em um zumbi que tentava me morder, acelerei a corrida e logo cheguei em uma pequena cidade, mais a frente tinha uma casa, me aproximei da porta e tentei abrir, e por algum milagre estava destrancada.

Entrei na casa e com muita rapidez fechei a porta, havia um sofá bem próximo, puxei o mesmo e com muita dificuldade coloquei atrás da porta, segui para a cozinha e procurei alguma coisa para me defender além do galho que estava em minhas vistas, abri uma das gavetas e achei uma faca, peguei a mesma e segui para a sala, puxei uma cadeira e coloquei em frente a uma janela que havia ali.

Muitos dos zumbis que estavam na rua, retornavam para a floresta, o que me deixava um pouco mais calmo. Comecei a mexer em meus bolsos e encontrei um bilhete, abri o mesmo e comecei a ler.

📄Bilhete

Davi, eu sei que se você conseguir ler esse bilhete, significa que ainda esta vivo. Pois bem meu filho, nós tivemos que te abandonar na floresta, os recursos estava ficando quase escasso, uma hora ou outra seu pai também terá que partir, lamento não termos ficado juntos, mas espero que você consiga sobreviver sem a nossa ajuda.

Com amor mamãe ❤

Bilhete 📄

Amassei o papel e joguei no chão, nós poderíamos viver juntos, família passam dificuldade, mas infelizmente eles preferiram me  abandonar para morrer. Fiquei olhando pela janela a noite inteira, não consegui de forma alguma dormir. Quando começou a amanhecer, olhei pela janela e não haviam mais zumbis pela rua, sem nenhum barulho me levantei da cadeira e abri a porta, lentamente sai  e comecei a andar, a faca ainda estava em minhas mãos e o galho também.

A rua estava completamente vazia, havia um ou dois zumbis, mas felizmente conseguir passar por eles. Mais a frente encontrei uma loja de armas, puxei a porta e logo ela subiu fazendo um pouco de barulho, olhei em volta para ver se não havia chamado a atenção dos zumbis e por sorte, nenhum deles ouviu.

Entrei na loja, e de cara um arco me chamou atenção, ele era branco com as pontas e a corda preta, peguei o mesmo e minha mãos, para olhar mais de perto, continuei andando e um pouco a frente havia uma bolsa de flechas que também me chamaram atenção, elas eram de uma espécie de madeira branca, as penas eram negras e sua ponta parecia afiadíssima.

Coloquei a bolsa em minhas costas e peguei outra faca, colocando a mesma na cintura, sai da loja e andei mais um pouquinho, logo encontrei uma pequena vendinha. Por conta das portas serem de vidro, teoricamente falando já estava aberta. Passei pelos vidros quebrados que estavam no chão, e segui diretamente para o corredor de alimentos. Peguei algumas batatinhas e comecei a comer. Encontrei uma mochila, peguei a mesma e comecei a andar pelo corredor

coloquei alguns alimento dentro, como enlatados e também algumas besteiras. Sai do mercado e na rua acabei chutando uma lata de lixo que estava caída, logo escuto zumbis vindo em minha direção, comecei a correr, mas por um momento parei para notar, esses zumbis que me perseguiam se assemelhavam muito com um humano comum, eles tinham uma pele muito bonita, e cabelos também bonitos e sedosos, muitos dos zumbis que me perseguiam tinha um pedaço do rosto, braço ou perna faltando. consegui chegar a salvo na casa em que estava.

UM MÊS DEPOIS

Já fazia um mês que minha família tinha me abandonado, nesse tempo eu descobri muitas ordas diferentes de zumbis, existe um bem grande que eles consideram como o alfa deles, e tem também os bonitinhos que são realmente parecidos com os humanos, os inteligentes, os burros. Eu também comecei a caçar animais pela noite, minhas caçadas sempre davam um bom resultado exceto quando o animal já estava infectado.

E mais uma vez eu estou sentado em frente a janela, olhando o movimento dos zumbis. Não me lembro quando foi a ultima vez que tive uma maravilhosa noite de sono, mas a minha segurança vale o risco.

Capítulo: 2

Davi Narrando

Quando amanheceu novamente, sai da casa e segui pra a vendinha onde eu sempre comia, peguei apenas dois sacos de salgadinho, e sai do local, eu sempre deixava a porta abaixada assim nenhum zumbi conseguiria entrar, exceto os inteligentes, eles conseguem abrir qualquer porta, algumas vezes eu quase cai em emboscadas feita por eles mas felizmente consegui sai vivo. comecei a andar pela rua e logo vejo duas pessoas a frente, foquei mais a visão, e realmente eram seres humanos.

comecei  a correr atrás deles, e eles também começaram a correr. Depois de muito correr eles pararam, me aproximei lentamente deles que estavam respirando ofegante. os humanos se tratavam de um homem, uma mulher e um bebê de colo.

- o que você quer conosco ?\, não temos nada\, por favor não nos mate - falou o homem ajoelhando em minha frente

- senhor eu não vou mata-los\, estou apenas curioso para saber pra onde vão com essa criança de colo ?

- nós estamos indo para o acampamento- falou ele me encarando

- acampamento ?- perguntei tombando a cabeça de lado

- Sim\, a empresa Alana Corpus\, eles estão resgatando os sobrevivendo e levando para o acampamento que fica em volta de um laboratório\, e nesse laboratório eles estão tentando descobrir a cura para isso tudo  - falou a mulher olhando em volta

- então me leve com vocês\, preciso sair dessa cidade

- não podemos entrar assim do nada\, nós temos que ser achado pelos guardas do acampamento\, ou ir até eles. Se alguém ameaçar chegar perto dos portões matam sem nem questionar se e humano ou não - falou o homem com cara de medo

- mas vocês sabem onde fica esse acampamento ?

- Sim\, dizem que ele fica um pouco depois de Seattle - falou ele apontando o dedo - queria muito que você pudesse ir conosco\, mas infelizmente não conseguimos mais confiar nos humanos

- Sem problema\, eu me viro por aqui - falei sorrindo

eles se despediram de mim e continuaram seguindo o caminho. Voltei para a casa, na varando haviam três zumbis, retirei meu arco que estava nas costas, coloquei três flechas nele, e soltei a corda. As flechas acertam todos os zumbis na cabeça, na casa tem um pequeno quintal nos fundos, eu aprendi a usar arco e flecha ali. entrei na casa e não tinha nada que eu pudesse fazer, sentei na cadeira e fiquei olhando para a rua.

AO ANOITECER

Quando começou a escurecer, sabia que estava na hora de fazer a minha caçada, coloquei minhas flechas nas costas, e passei o arco em volta do ombro, sai da casa e segui para a floresta que havia ali próximo, logo que entrei na mata avistei pegadas de algum animal, comecei a seguir as pegadas.

Mais a frente encontro um cervo bebendo água, era um animal muito grande para apenas um pessoal, então continuei andando pela mata, até que encontrei um coelho, me preparei e soltei a flecha matando o animal logo em seguida, peguei o coelho e coloquei no saco que eu havia trazido.

Quando levantei, me deparei com muitos zumbis vindo em minha direção, e para o meu azar eles já tinham me visto, soltei o coelho e comecei a correr, as vezes parava para atirar em alguns zumbis, mas isso me fazia perder um pouco de tempo.

Quando estava quase chegando na cidade, sinto uma dor intensa na mão direita, achei que tivesse sido algum galho por esse motivo não parei para olhar. Abri a porta e fechei, e coloquei o sofá como sempre fazia. Senti uma tontura repentina, procurei em meu corpo algum machucado, na minha mão direita tinha um mordida, olhar aquilo me fez estremecer de medo, no que eu iria me transformar, eu não podia morrer depois de tanto tempo. Não importava o que eu iria fazer dali para a frente, a partir daquele momento eu estaria me transformando em um zumbi.

Capítulo: 3

Gael Narrando

Anteriormente a isso tudo, eu vivia aqui em Seattle com meus pais, desde que eu me entendo por gente, eu fui filho único, mas algumas traições do meu pai, me faziam questionar isso. Nós três vivíamos um vida magnifica, até que tudo isso começou, minha mãe e meu pai foram as primeiras vitimas daquelas coisas.

Dali para a frente eu comecei a tentar me virar sozinho, conseguia comida sempre que podia, por varias vezes muitos zumbis tentarão me matar inclusive os inteligentes, que amam armar uma emboscada. Em uma loja de armas eu consegui a Vivian, ela está do meu lado para o que der e vier, mas como toda arma ela precisa de munição, e por isso eu sempre ando com três caixas em minha mochila.

Eu ainda não encontrei nenhuma casa em que eu poderia passar um tempo, todas que eu havia passado, ou estavam pegando fogo, ou já estava quase desabando, então optei por ficar dormindo dentro do mata por um tempo. Sozinho eu aprendi fazer algumas armadilhas, por tanto nenhum zumbi se aproximava da minha barraca. Eu já encontrei pessoas que diziam estar indo para um acampamento que fica perto de um laboratório , mas eu nunca tive vontade de segui-los.

Por muitas vezes eu queria ter morrido,  mas algo me dizia que eu teria boas noticias em breve, e aqui estou eu mais uma vez, andando pela rua vazia a procura de algum sobrevivente ou alguma comida, entrei em um mercadinho que encontrei, peguei apenas o que eu iria comer, sai do local, e avistei mais um grupo de pessoas, eles me chamaram com a mão e eu me aproximei, um pouco meio receoso, mas me aproximei.

- olá garoto\, sabe que e muito perigoso ficar andando por ai sozinho - falou um homem sorrindo

- não se preocupe eu sei me defender - falei apontando para arma

- nosso grupo está precisando de mais um integrante\, o que você acha de se juntar a nós ?- perguntou dessa vez uma mulher

- não gosto muito de grupos\, são mais fáceis de ser pegos pelos zumbis

- Sim tem esse problema\, mas nós somos muito cuidadosos- falou o homem

- não\, muito obrigado pela proposta\, mas infelizmente vou recusar

- garoto para o seu próprio bem\, e melhor você  vir conosco - falou o homem alterando o tom de voz

- não\, acho melhor vocês continuarem o seu caminho\, caso contrario todos vão terminar com uma bala na cabeça - falei semicerrando os olhos

- garoto acho melhor você tomar muito cuidado\, não sabe quem está ameaçando- falou o homem

- eu vou correr esse risco

o homem nada falou, ele apenas se virou para o seu grupo e continuaram andando. confesso que achei esse pessoal bem peculiar, por curiosidade minha resolvi segui-los. Aproveitei a distancia em que eles estavam e comecei a seguir, sempre que podiam eles olhavam para trás, mas eu me escondia onde conseguia.

Quando estava quase anoitecendo eles pararam, acho que iriam montar um acampamento, começaram a colocar as barracas, e logo acenderam uma fogueira. As próximas palavras me deixaram em estado de choque

- pessoal\, a ideia era ter aquele garoto como refeição principal\, mas infelizmente não conseguimos\, portanto a refeição dessa noite será a Rosa- falou o homem apontando para uma mulher

- mas por que eu Jorge ?- perguntou a mulher

- por que nós sabemos de tudo que você fazia\, e hoje\, felizmente e o dia da sua morte - falou o tal do Jorge dando três tiros na mulher que caiu no chão morta

eles pegaram uma faca e começaram a cortar o corpo em vários pedacinhos, sem ao menos assar eles estavam comendo o corpo da mulher. Aquilo estava me dando repulsa, precisava sair dali, voltei por onde tinha vindo, e entrei na mata onde ficava o meu acampamento. Dentro da barraca estava o meu cachorro.

Uns dias de sair de casa, eu encontrei um shopping e ali eu fiquei por um tempo, e lá dentro eu encontrei o Doug (nome do cachorro), ele era apenas um filhote, e de lá para cá ele tem evoluído bastante

- está com fome garoto ?- perguntei vendo ele balançar a calda e latir

- shh\, não faça barulho- falei colocando o dedo em frente a boca

retirei um pacote de ração que havia pegado no mercadinho, coloquei em uma vasilha que ele sempre comia, e enquanto isso me sentei perto do rádio que estava sintonizado com a Alana corpus, eu queria saber de tudo que eles estavam planejando.

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