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A Força Do Destino Volume II

Rompendo com Carlos

Enquanto tentava arduamente convencer Anthony, a mim deixar entrar sozinha e resolver esse problema, Carlos havia tocado a campainha. Marta desceu e abriu o portão para ele, e o mesmo passa por ela feito bala, sobe as escadas correndo, ela olha em volta da rua em minha procura e não mim encontra.

Os vidros do carro de Anthony é coberta por uma película escura, então ela não nos viu no carro conversando. Carlos assim que subiu foi direto pro meu quarto, estava mim procurando, viu que não estava, foi até o banheiro e nada.

Marta sobe e o vê desesperado a minha procura, fica confusa sem entender o que estava acontecendo. Noite passada ele havia mim pego em casa pra jantarmos, e passaríamos a noite juntos em seu quarto de hotel. Mas agora ele aparece sozinho sem mim, ele já teme o pior, segura no braço dele e olha em seus olhos assustada com o que vem a seguir.

- Carlos, cadê a Daiane? - ela pergunta gaguejando.

- Eu não sei! mim diga você, onde ela está?

- Mas do que você está falando? Ontem a noite você veio aqui e a levou pra jantar. O quê aconteceu com ela Carlos? fala logo de uma vez. - gritou ela com ele, com os olhos arregalados.

- Tivemos um desentendimento e ela saiu correndo, liguei pra ela e um homem atendeu. Quem é ele diga? - pergunta cheio de fúria, apertando o braço dela, e ela se assusta com sua reação agressiva.

- Tire suas mãos sujas de cima dela agora, ou farei você se arrepender disso. - Já digo gritando com ele assim que entro, ele mim vira a cabeça pra mim olhar, ele a solta o braço.

- Onde você estava?

- Não é da sua conta. Marta você está bem? - pergunto indo em sua direção, percebo que ela está assustada com ele.

De fato ele estar assustador, dá pra ver em seu semblante a fúria em seus olhos. Mas isso não mim assusta nem um pouco, se ele tentar qualquer coisa contra nós duas o delegado Anthony está lá em baixo.

- O quê aconteceu entre vocês dois? - Marta pergunta preocupada.

- Nada demais, ti explico tudo depois.

- Mim desculpe Marta, eu perdi a cabeça por um momento.

- É melhor você sair daqui.

- Mim deixe falar com ela só um minuto?

- Não! Sai da minha casa, não volte mais aqui, até as coisas ficarem bem entre vocês.

- Isso não vai acontecer Marta. Agora vá embora, falamos tudo que tínhamos de falar ontem.

- O quê eu faço pra você entender o meu lado? será que só ti amar não é o suficiente?

- Não! - grito novamente com ele. - Não é o suficiente nem o bastante pra mim tornar sua amante. - dizer as palavras foram dolorosas demais pra mim, lágrimas em meus olhos começam a escorrer.

Marta fica pasma com o que acabou de ouvir, agora entende por que discutimos e fui embora. Agora sua cabeça começa a dar voltas, ela se pergunta o que aconteceu, e onde passei a noite passada, já que não estava com ele e nem em casa.

- Você nunca será minha amante, eu a quero como minha mulher, casar-me será apenas no papel, eu já expliquei isso.

- Sim! Casar é conveniente para seus negócios, mais dinheiro e riquezas pra você. E eu? séria conveniente continuar as escondidas esperando por você a noite, isso quando você puder ter tempo e conseguir escapar da esposa.

- Você é casado Carlos? e quer fazer de Daiane sua amante, é isso mesmo? - pergunta Marta pasma.

- Não é bem assim. Ainda não casei, o casamento acontecerá nas próximas seis semanas. Eu não esperava mim apaixonar por ela, e antes de a conhecer eu tinha uma vida lá fora.

- E mesmo assim se envolveu com ela, sabendo que iria se casar? Em algum momento parou pra pensar como isso a machucaria? Você sabia que ela estava gostando de você, e mesmo assim continuou á vendo e permitindo que essa relação de vocês fossem adiante.

- Eu a amo demais, não fiz de propósito, acha que não estou sofrendo? eu estou. - disse batendo no peito e em prantos.

Ele está sofrendo com essa situação embaraçosa, assim como eu estou. Vou até ele no meio da sala, toco seu rosto e ele fecha os olhos, segura minha mão ainda de olhos fechados.

- Marta nos deixa á sós um minuto, por favor.

- Se precisar é só chamar, vou mim arrumar pra descer.

Ela olha pra Carlos com muita raiva, ele ainda continua de olhos fechados segurando minha mão. Ela sai e ele abre os olhos, mim encara diretamente.

- Eu não quero ti perder, também não posso ir embora sem você. - suas palavras doía, ainda mais.

- Eu quero ficar com você, quero ir embora com você. - digo séria, ele puxa minha mão até seus lábios e os beija. - Más não posso, não nessa condição que você quer.

- E se eu apenas mim casar com ela, depois de umas semanas irei embora e morar com você?

- Qual papel eu terei na sua vida diante a sociedade? A esposa ou a mulher que roubou o marido da outra, que legalmente nos papéis consta ser seu marido? - falo já soltando meu braço.

- Eu posso mim divorciar.

- E você acredita mesmo que ela daria o divórcio tão fácil assim? Ainda mais pra você ficar com outra, qual o fundamento de casar então? não seria mais fácil não se casar com ela?

- Não é tão fácil como você pensa Daiane. Ela é de uma família muito rica e importante, assim como a minha. Nossas famílias são da alta sociedade, e nosso casamento é conveniente para os negócios.

- Foda-se você e a sociedade, vá pro inferno com todas elas. O dinheiro e a sociedade é mais importante pra você, não é? então seja feliz com ela e esqueça que um dia já mim conheceu.

- Não faz isso comigo, eu ti imploro.

Ele se ajoelha agarrado em minha cintura, implorando pra não o deixar. É uma decisão irredutível, não vou mudar de idéia, o quanto antes o esquecer melhor será pra mim.

- Você não tem idéia da dor que mim causou, não tinha planos de mim apaixonar por você, mas aconteceu. Maldito dia que isso aconteceu, vai ser doloroso mas vou ti esquecer, custe o que custar.

Ele levanta do chão segura meu rosto e balança a cabeça em negatividade. Não aceitará que o esqueça, olhar em seus olhos e ver o quanto ele também está sofrendo, mim machuca mais ainda. Em silêncio nos olhando nossos rostos se aproximaram, e nos beijamos lentamente, eu o quero tanto, isso dói mais ainda, não seguro o choro

Nós dois caímos em lágrimas durante o beijo, ele segurava meu rosto pra não fugir dele. Foi um dos momentos mais difíceis, a despedida com o último beijo.

- Eu te amo Daiane, e sempre vou te amar, não importa o que aconteça, nem quanto tempo demore para voltar a ti ver, eu sempre irei lembrar de você e você sempre estará aqui em meu coração. - disse ele segurando minha mão, e a colocando em seu peito onde fica o coração, eu aperto na tentativa de manter-lo comigo para sempre.

Encostamos nossas tetas e respiramos calmamente, controlando a batidas do coração que bate descompensada. A despedida com Paulo foi dolorosa, mas nada se compara com a dor que estou sentindo agora, com essa despedida dando adeus a Carlos.

- Vai ficar tudo bem de agora em diante, é melhor você não voltar mais aqui, e por favor quando for embora não me ligue nem apareça aqui, não torne as coisas ainda mais difíceis para nós dois vai ser melhor assim, adeus Carlos.

As minhas últimas palavras para ele de adeus, toco em seu rosto e lhe dou o último beijo de adeus. Ele fecha os olhos segurando as lágrimas, que ainda caiam continuadamente.

- Não ti prometo nada meu anjo, mas vou tentar fazer o que você me pede, será melhor para você não sofrer tanto quanto mais do que eu já estou sofrendo.

Solto o seu rosto e ele se afasta de mim, vira-se de costa e sai pela porta sem olhar para trás, e sem dizer nenhuma palavra a mais. Por mais doloroso que tenha sido esse momento foi melhor assim, antes que ficasse ainda mais difícil de nos separar, os próximos dias serão difíceis, mas tenho que olhar adiante e seguir em frente Como sempre fiz, durante toda a minha vida sempre sozinha e mais uma vez estou sozinha.

Desabafando com Marta

Logo após Carlos descer, Anthony percebeu que ele não se encontrava nada bem, estava cansado com a conversa que tivemos. Ainda assim ele não foi embora enquanto Carlos não saiu da frente da casa, e só então ele pegou o telefone e mim ligou, ainda dentro do carro agora em frente a casa.

Ouvi meu telefone tocar mas não atendi, não era um número registrado em meus contatos, e ele liga novamente. Deveria ser de algum conhecido que trocou de número, então atendo a chamada de contragosto.

- Alô! - falo com a voz cansada e rouca, por causa do choro.

- Você está bem? Sou eu Anthony.

- Delegado? Como sabe o meu número? - pergunto surpresa com a ligação.

- Isso não importa. - disse sorrindo pra si. - Ele ti machucou?

- Não! Está tudo bem, não se preocupe comigo, você ainda está aqui em baixo?

- Sim! Quer que eu suba?

- É melhor não, preciso ficar sozinha, você entende?

- Ninguém mais do que eu entende, já passei por muitas coisas. Estou indo então, se precisar de alguma coisa é só ligar, agora você sabe meu número, descanse e tenha um bom dia.

- Obrigado por mim compreender, e por tudo que fez de ontem até aqui, tenha um bom dia, tenha cuidado no trabalho.

- Obrigado princesa, tchau.

- Tchau... Anthony.

Não sei por que o chamei novamente pelo o nome, mim pareceu natural. Mas pra ele não, ele estava em êxtase no carro de tanta emoção, todos que o conhece o respeita, e por isso se refere a ele como delegado, somente os mais próximos o chama de Anthony, somente Anthony sem o delegado antes.

Ele sorri e liga o carro pra ir embora, vou até a varanda o vejo saindo devagar, ele ainda olha pra cima e mim vê na varanda. Sorri e mim manda um beijo acenando com a mão e vai embora. Mim afasto da varanda e entro em casa, na mesma hora em que ouço Marta sair do quarto.

Ela vem em minha direção e mim abraça, eu desabo em lágrimas, porque está doendo muito essa separação. Não pensei que fosse tão doloroso, mais uma vez estou aqui, sofrendo por amor, tudo para mim resgatar.

- Não chore. - disse Marta, alisando meus cabelos.

- Por quê dói tanto assim?

- Por que você se apaixonou de verdade por ele, eu sabia que isso não ia dar certo, e você também sabia, devia ter se afastado dele assim que voltamos do resort.

- Não pude, eu já não conseguia ficar longe dele, eu quase decidi ir embora com ele.

- Agora mim conta o que aconteceu, eu não estou acreditando no que ouvi.

Fiz um resumo da noite passada, da proposta dele, de ir embora pra Los Angeles. E em seguida a descoberta de que seria apenas sua amante, não sua namorada, más sua amante. E o quanto fiquei desnorteada com a descoberta, seu casamento por interesso comercial.

- Vem sente-se aqui. - disse mim guiando pro sofá, nos sentamos. - Ele devia ter mim dito a verdade antes, assim teria mim afastado dele desde o começo, como ele pode mim dizer isso só agora? Eu não vou voltar a vê-lo.

- Tem toda razão, se você não o quer mais vindo aqui tudo bem.

- O André nunca falou nada pra você?

- Não!

- Tem certeza? Se ele tiver dito alguma coisa mim fala o que ele ti disse.

- Estou falando a verdade Daiane.

- Ele disse que o André, o aconselhou várias vezes a falar a verdade pra mim, mas não tinha coragem, temia que isso acontecesse.

- O que piorou ainda mais a situação, um casamento não é uma coisa que dar pra esconder, e mais cedo ou mais tarde descobriria.

- O que eu faço Marta? Nesse momento não sei como lidar com essa dor, está doendo demais. - choro sem parar, a dor está rasgando meu coração.

- Vai passar eu prometo, não fica assim, ver você nesse estado mim machuca também.

Depois de alguns minutos mim acalmo, então ela se lembra de que não dormi em casa, e o Carlos estava preocupado comigo.

- Daiane, onde você passou a noite? Carlos entrou aqui feito um louco a sua procura, querendo saber onde passou a noite.

- É uma longa historia.

- Então espere um pouco, vou abrir a loja pras meninas começarem a trabalhar, já volto.

Assim ela mim deixou sentada na sala e desceu as escadas, abriu a loja e subiu pra terminarmos de conversar. Fui até a cozinha e mim servi de uma xícara de café, realmente ela não demorou voltar. Já foi direto a cozinha, puxou a cadeira e sentou ao meu lado.

- Pronto já pode começar a falar, sou todo ouvido.

- A notícia do casamento e a proposta de ser a amante do Carlos, mim desnorteou na hora, fiquei fora de mim. E como não bastasse a situação embaraçosa, a noiva dele estava ligando sem parar, enquanto ele foi até o quarto atender, mim levantei e fui embora.

- Mas talvez não fosse ela.

- Era ela sim, eu até o ouvi chamar-la pelo o nome, e pediu pra ela ligar em outra hora por que estava resolvendo um problema. No caso eu o problema, sai sem ele mim ver.

- Nossa amiga que horrível, e depois o que aconteceu?

- Saí atordoada pela rua, não sabia pra onde estava indo, não estava mim sentindo bem, e eu entrei na frente do carro.

- Meu Deus. - disse ela, colocando as mãos na boca pra conter o espanto. - Você foi atropelada, e estava no hospital, foi isso?

- Não. Por pouco não fui atropelada, o motorista parou a tempo.

- Quem era o cara?

- O delegado Anthony.

- Que delegado Anthony? Eu já ouvi esse nome antes.

- Sim! É o mesmo que mim trouxe pra casa, depois da discussão com o Paulo na frente da delegacia.

- Isso mesmo, estou mim lembrando, mas que coincidência, parece coisa do destino. Ainda não entendi, você não foi atropelada, então porque não voltou pra casa, pra mim cuidar de você?

- Eu não queria que mim visse no estado em que estava, também não estava em condições de lhe explicar nada. Então o pedi para mim tirar da rua que nos encontramos, era próximo o hotel do Carlos. Mesmo sem entender o que se passava comigo, ele mim tirou de lá, eu pedi pra mim deixar em algum lugar na rua.

- Não acredito que fez isso, você preferiu ficar no meio da rua, correndo risco de vida ao invés de vim pra casa? Não acredito que ele sendo um delegado e sabendo os perigos na cidade deixou você passar a noite na rua. - disse indignada.

- Ele não deixou, mim convenceu de ficar em sua casa até mim acalmar, minha cabeça e minha mente estavam muito cheias, eu adormeci profundamente em seu carro, e ele não viu outra opção, a não ser mim deixar dormindo no quarto de hóspedes de sua casa.

- Nossa que alívio ouvir isso. Que bom saber que estava em segurança, claro depois de quase ter sido atropelada, não faça mais isso nunca mais, nenhum homem merece que passe por todo esse sofrimento.

- Depois que ele for embora, nunca mais o verei. - começo a chorar novamente. - Assim como estou lutando pra esquecer o Paulo, eu vou esquecer o Carlos.

- Tenho certeza que sim, e nada melhor do que arranjar um homem que preste, só pra variar.

- Acabo de sair de um relacionamento, e você já quer que eu mim ferre em outro?

- Meu amor, a vida é assim, amores vem e amores vão. É errando que se acerta, e quem sabe se tudo isso não seja o destino, pra ti empurrar pro homem certo para você.

- Não seria mais fácil ele só mim empurrar pro homem certo, ao invés de mim fazer passar por tudo isso?

- O destino tem seus segredos, pra você chegar até o homem certo, primeiro terá que se livrar dos antigos, começar do zero.

- Como sabe disso tudo, virou vidente depois de uma certa idade? - começamos a rir da brincadeira.

- Quase isso! Eu estou com o André, mas não acredito que ele seja o homem certo pra mim. Se assim como o Carlos ele tiver escondendo segredos de mim? Penso nisso todos os dias, então estou tentando não mim apegar a ele, eu sempre gostei da minha liberdade você sabe disso.

- Sei. Também sei que está ficando tarde, vamos trabalhar é o que eu preciso.

- Desculpe, mas não quero ver sua cara hoje lá em baixo. fique aqui e vá dormir, vou descer, ti vejo na hora do almoço.

Carlos não aceita o fim do relacionamento

Assim que Marta desce pra loja vou pro quarto tomar um banho, enquanto a banheira não enche por completo entro e fico sentada. Mim encolhi segurando minhas pernas em volta dos braços, ouço o telefone tocar, mas não saio da banheira.

Agora sozinha sem ninguém ao meu lado volto a chorar, não acredito que ele vai se casar. O que mais mim dói é que ele queria mim levar com ele, mas não como sua namorada, e sim como uma amante.

Não passei por tudo isso pra mim formar, e depois perder prestígio como a amante de um homem casado, que por mais que diga que mim ama, não será comigo que ele vai se casar. Mais uma vez começo a mim sentir mal, esta histórico toda está mim deixando enjoada.

Fiquei no banho por horas, saí do banho e fui mim vestir, uma roupa bem simples. Visto uma camiseta branca, um short jeans curto desfiado, seco meus cabelos com o secador, e vou pra cozinha fazer o almoço.

Não estava mim sentindo bem pra almoçar, então volto pra cama e durmo, sem almoçar com a Marta. Ela sobe pra almoçar e mim chama, mas não respondo por que estou dormindo profundamente, ela vai até meu quarto e mim vê dormindo.

Marta dá um sorriso triste pra mim, fecha a porta devagar pra não mim acordar. Almoça e atende o telefone dela, André estava ligando pra pedir desculpas por não ter contado nada pra ela. Mas a mesma não lhe dá muito atenção, diz que está muito ocupada e não pode falar, o mesmo acredita e desliga.

( Carlos Maldonado narrando)

Quando pedi a Daiane pra ir embora comigo não pensei duas vezes, por que tudo o que eu quero é ter-la ao meu lado, não pensei em nenhum momento que fosse a ofender de tal maneira. Ao vê que ela ficou muito mal com a notícia do meu casamento, perdi o chão debaixo dos meus pés.

Tento a todo custo convencer-la a mudar de opinião, não a quero como minha amante, eu a quero como minha mulher, porque foi o que ela se tornou nesses últimos meses. Ela é a única mulher que conseguiu conquistar meu coração, sem nenhum esforço.

Estava quase conseguindo acalmar-la, o telefone não parava de tocar, ela se irrita e mim pede pra atender logo de uma vez por toda. Fico irritado quando ouço a voz da Karine, enquanto a despacho, Daiane sai sem que eu perceba.

Ao desligar o infeliz do telefone, volto para a sala, olho em volta e não a vejo. Meus batimentos cardíacos aceleram, ela foi embora sem falar comigo, saio correndo pro estacionamento a sua procura, mas não a encontro.

Pego o carro saio dirigindo pela rua, mas não a vejo, então começo a ligar sem parar. Depois de várias tentativas ela atende, fico muito feliz e começo a falar sem parar. Não quero dar tempo dela falar, começo a pedir desculpa e tento mim justificar, se bem o que eu fiz não há justificativa.

Quando paro de falar esperando sua resposta sou surpreendido por uma voz masculina, mim assusto com ele ao falar. Não sabia o certo o que pensar, ela poderia ter sido sequestrada, ou assaltada na rua. Mas o homem mim garante que ela está bem, e se enfurece comigo quando descobre que fui o culpado, por ela quase ter sido atropelada na rua.

Fico em pânico com a notícia, não imaginava que ela tivesse ficado tão mal com a notícia do meu casamento. Meu coração aperta, quero vê-la e a levar pra casa, mas o homem do outro lado do telefone mim advertiu para ficar longe dela.

Não sei o que pensar dele, acho que deve ser o tal do Paulo, ele queria a todo custo afastar ela de mim. Ele desliga o telefone na minha cara, fico furioso batendo no volante do carro, volto pro hotel e bebo até amanhecer o dia.

Dormir não estava em meus planos, ao amanhecer o dia fui direto pra casa dela, talvez ele a tivesse levado pra casa. Mas quando subi, e a procurei ela não estava em seu quarto, saio em sua busca implacável.

Ao procurar e não a encontrar, fico frustrado com a idéia dela ter passado a noite com outro homem. Pergunto para a Marta onde ela está, penso que ela sabe com quem ela passou a noite. Daiane chega e mim ver segurando o braço de Marta, ela se enfurece e grita comigo, então a solto.

Não há nada que eu faça ou diga nesse momento, ela está decidida a não ir embora comigo. Nosso beijo de despedida foi um dos piores momentos que já passei, eu estava a perdendo por não ter falado nada pra ela antes.

Eu imploro pelo o seu perdão, peço para não mim deixar, mas é tudo em vão. Saio de sua casa sem nem olhar pra trás, se eu olhar não vou suportar perder-la e posso fazer coisas que fará ela mim odiar mais ainda.

Volto pro hotel e ligo pra André, peço pra ele vim mim ver, estou atrasado demais para ir trabalhar. Quando ele chega, mim vê sentado no sofá com um copo de whisky com gelo na mão. Fica abismado comigo, ele nunca havia mim visto nesse estado por causa de uma mulher.

- O quê aconteceu Carlos?

- Daiane!

- Daiane? O quê aconteceu com ela, ou melhor o que ela fez?

- Você vai ficar na loja sozinho, não estou em condições de trabalhar hoje.

- Tudo bem Carlos, mas o que houve? - ele senta ao meu lado.

- Contei tudo pra ela, sobre o casamento.

- E como ela reagiu? Pelo o seu estado, acredito que nada bem. As coisas não saíram como planejado não foi? Eu sabia que não devia ter demorado pra contar.

- Sim você estava certo. - digo com raiva, e arremesso o copo na parede. - E agora ela não quer mais mim ver, e estar com muita raiva de mim.

- Mas é claro que ela estar, o que você queria? - disse André, aumentando a sua voz, estava irritado por ele não ter lhe dado ouvidos.

- Mim ajude. - imploro por sua ajuda.

- Eu? Acha que eu posso concertar isso? Impossível meu amigo, ela precisa esfriar a cabeça, deixe que ela se acalme e depois você tentar falar novamente com ela.

- Ligue pra Marta, pergunte como a Daiane está? Ela não estava nada bem quando saí de lá. - peço lhe segurando no cós da camisa.

- Se acalma primeiro, e depois solta a minha camisa, eu vou ligar pra ela, mas não garanto nada pra você.

- Não importa, desde que consiga saber se ela está bem, eu vou ficar mais calmo.

Ele liga pra Marta, e assim que atende ele já vai logo se justificando pra ela, se desculpando e jogando toda a culpa em cima de mim. Como se eu já não tivesse problemas demais com a Marta.

Por algum motivo ela o descarta rapidamente e encerra a ligação, ele mim olha furioso por ela não querer nem falar com ele. Após dizer o que ela falou entendi que ela o descartou, o que é compreensível já que são amigas.

André sai pra trabalhar e eu fico no hotel, tomo um banho e mim jogo na cama, mim sinto pesado, como se todo o peso do mundo caísse sobre mim. Eu a quero aqui comigo, se ela não for embora comigo como previsto, não sei o que farei da minha vida de agora em diante, fecho os olhos e adormeço.

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