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Salva Pelo Amor

capítulo 01

Alice uma jovem de 20 anos, trabalha em uma lanchonete durante o dia e à noite ela estuda. Ela adora ler livros e tem um sonho secreto, que prometeu a si mesma que um dia realizaria esse sonho.

Mora de favor em um orfanato e é querida por todos, é muito bonita tem um sorriso encantador, mas ela sempre anda com roupas escuras e largas não gosta de mostrar sua beleza, as vezes seu olhar é triste, em seu trabalho é sempre muito educada e dedicada em suas funções, ela deseja concluir seus estudos e com isso conseguir um emprego que pague bem, ela nunca namorou, apesar de aparecer vários pretendentes, mas ela nunca se interessou por nenhum deles.

Madalena é a dona da lanchonete uma senhora pequena, de cabelos curtos e cheia de energia tem cerca de uns cinquenta anos, ela é muito bondosa e sempre que pode, ajuda quem precisa, ela deu o emprego para Alice à pedido da diretora do orfanato onde Alice mora, diretora Patricia que é muito amiga de Madalena de longa data.

Patrícia é alta, cabelos loiros acima do ombro, uma mulher muito generosa que dedica à vida às crianças do orfanato, ela é viúva e seu único filho morreu em um acidente, por isso considera todos do orfanato como sua familia, sua grande preocupação é manter o orfanato aberto, e isso só acontece por que ela é muito persistente, sempre inventa uma forma de arrecadar dinheiro para as dispesas que são grande, todos os meses é a mesma coisa, sempre atrás de recurso para não deixar faltar nada para as crianças, ela lamenta muito não poder ajudar mais, pois infelizmente os internos que nao foram adotados, depois de completar certa idade, eles não podem mais continuar no orfanato. Alice fica triste, pois sabe que Patricia sofre em não poder fazer mais nada.

Alice acorda muito cedo, pois ela estuda e faz seus trabalhos escolares antes de sair para trabalhar, depois toma seu banho e sai para o trabalho ela sempre toma café lá. Indo ao trabalho ela presenciou um assalto, uma senhora muito elegante, parecia perdida andando distraída pela calçada perto da lanchonete onde ela trabalha, o assaltante era um moleque que tinha uns 16 anos, ele percebeu essa senhora distraída e puxou a sua bolsa e correu em direção à Alice que não pensou duas vezes e colocou o pé fazendo com que o garoto caísse, ela olhou para ele com um olhar intimidador e ele fugiu dali deixando a bolsa da senhora que com um susto ficou um pouco tonta. Alice devolveu sua bolsa e a convidou para entrar e tomar um pouco de água até que se acalmasse e podesse voltar para casa.

Alice: a senhora precisa ficar mais atenta, ao andar por aqui, tem muitos moleques por aí, só esperando pegar alguém distraído como a senhora, tenha mais cuidado da próxima vez ou venha acompanhada, andando só por aqui atrai esse tipo de gente. Ela disse isso a segurando pelo braço e a conduzindo até a lanchonete, puxou uma cadeira e pediu que ela sentasse, enquanto passava o susto.

senhora elegante: obrigada minha filha por me ajudar, eu fiquei muito assustada, não imaginei que isso podesse acontecer.

Alice: O que a Senhora faz por aqui?

Senhora elegante: estou procurando um lugar que uma amiga me informou, ela disse que era aqui perto, talvez você saiba onde fica.

Alice: conheço pouco por aqui, sou do interior e vim para essa cidade a pouco tempo, e como não tenho o hábito de sair muito então não conheço quase nada por aqui.

Bruna: Senhora Ofélia quanta honra a senhora por aqui. Disse isso entrando na frente da Alice que ficou sem entender nada.

Bruna também trabalha na lanchonete, ela não gosta muito da Alice .

Ela usa a blusa aberta mostrando propositalmente parte de seus sei0s, olha sempre com mal¡cia para os fregueses, afim de conseguir boas corgetas ou alguém que a banque, mas apesar de se vestir de forma provocante, Alice consegue chamar mais atenção do que ela, por esse motivo Bruna a detesta, ela acha que Alice disputa a atenção dos homens com ela.

Ofélia: obrigada querida.

Bruna: a senhora deseja alguma coisa, em que posso ajudá-la?

Ofélia: muito obrogada por sua gentileza, mas a mocinha aqui já está me atendendo, como é seu nome querida?

Alice: Eu me chamo Alice, a senhora deseja mais alguma coisa? uma água, um café.

Ofélia: um cafezinho, pode ser?

Alice : claro vou pegar para a senhora e volto logo.

Alice sai e percebe que todos olham aquela senhora com muita curiosida, parece que todos à conhecem e estranham a presença dela naquela área da cidade.

Alice:Esse é o melhor café que irá tomar por aqui. E então o que a senhora estava procurando?

pode ser que eu posso ajudar com isso.

Ofélia: estou procurando um orfanato, me disseram que era por aqui.

Alice: o orfanato esperança?

Ofélia: sim, esse mesmo, você conhece?

Alice: Sim eu moro lá. Como disse antes, eu vim do interior e não conhecia ninguém, bati em muitas portas procurando emprego e a diretora do orfanato disse que não tinha trabalho, mas que eu poderia ficar por lá até encontrar trabalho, e foi ela que me ajudou com esse.

Ofélia: Então pode me ajudar, como eu faço para chegar lá,

Alice: é muito fácil, você pode seguir aqui nessa rua direto e dobra à esquerda e vc já vai ver, é um prédio verde tem a fachada com o nome do orfanato, não tem como errar.

Ofélia: obrigada querida, pela ajuda, você é muito gentil.

Alice: de nada, e cuidado não se distraia de novo, fique bem atenta.

Ofélia se despede de Alice e sai.

Ofélia tem 60 anos, é viúva de um famoso empresário, ela sempre ajuda instituições de caridade, vive com seu único filho, que apesar de ser um bom homem, sempre se envolve com mulheres fúteis, ela gostaria de ver seu filho bem casado com uma boa moça.

Alice.

Ofélia é uma senhora da alta sociedade, ajuda várias instituições, desde que ficou viúva se dedica à obras de caridade.

Capítulo 02

Alice trabalhou normalmente o dia todo, à tarde encerrou o seu expediente, e voltou para o orfanato, chegando perto notou um carro luxuoso na frente, ela entrou e viu que àquela senhora que esteve pela manhã na lanchonete conversava com a Patrícia, quando foi avistada, foi chamada para se juntar a elas

Alice as cumprimentou e sentou rapidamente.

Alice: Boa tarde! Dona Ofélia, que bom vê a senhora por aqui

Ofélia: Boa tarde! Querida, é um prazer revê-la.

Patrícia: Alice a dona Ofélia veio aqui pela manhã e agora ela voltou e quer fazer uma proposta para você.

Alice: que proposta a senhora tem para me fazer?

Ofélia: querida eu estou ficando velha, esquecendo de tudo, ando meio distraída e preciso de alguém para me ajudar, tenho um filho mais ele trabalha muito e passa o dia fora e fico muito tempo só.

Quero que venha trabalhar comigo, será minha assistente pessoal, me acompanhará em alguns eventos, cuidará da minha agenda, vou pagar um bom salário e poderá continuar com os seus estudos.

Se aceitar mudará para minha casa, você também terá mais tempo para estudar, e claro também terá dias de folga.

E então aceita trabalhar comigo?

Alice adorou a ideia, pois apesar de gostar muito de Dona Madalena, ela fica muito incomodada com os clientes que a assed¡am, e também não tem muito tempo para se dedicar aos estudos, e o que é melhor ainda ganhará um bom salário.

Sem contar que trabalhar com aquela senhora concerteza era bem menos cansativo do que passar o dia todo em pé servindo lanches.

Antes de Alice chegar Ofélia quis saber um pouco mais sobre Alice, Patrícia contou que 5 anos atrás com apenas 15 anos ela apareceu na porta do orfanato pedindo emprego, estava toda maltrapilha e faminta, ela parecia muito assustada e eu acolhi-a aqui, não tinha emprego mais pelo menos teria um teto e comida. Depois consegui uma vaga na lanchonete da Dona Madalena uma colaboradora aqui do orfanato, ela trabalha durante o dia e estuda à noite, e ainda arruma tempo para ajudar nas tarefas das crianças. Ela é uma boa moça e torço muito para que ela consiga realizar todos os seus sonhos.

Alice arrumou as suas coisas rapidamente, pois eram poucas, e despediu-se de todos que choravam muito com a sua partida, ela disse que não ia abandonar o orfanato que sempre que desse estaria por lá.

Chegando na mansão Alice ficou espantada com tanto luxo, os seus olhos curiosos percorriam cada detalhe daquela mansão

Ofélia mostrou os cómodos da casa e Alice ficou encantada com a biblioteca, pois era enorme, Ofélia percebeu a empolgação dela e disse que ela poderia ficar à vontade para ler qualquer livro e que também poderia estudar lá, Alice ficou muito feliz, pois o que mais gosta de fazer é ler.

após mostrar os cômodos, Ofélia pediu que todos os funcionários da casa se reunissem na sala e apresentou Alice dizendo que seria sua assistente pessoal, e pediu para uma das funcionárias arrumar o quarto perto do seu que Alice ficaria lá a partir de hoje.

Ofélia pediu licença e foi para seus aposentos descansar, pediu que a chamassem na hora do jantar.

Ofélia: Querida fique à vontade, não vou precisar de seus serviços agora, aproveite para se familiarizar com a casa e com o pessoal que trabalha aqui.

Alice: Obrigada Dona Ofélia.

Depois que Ofélia se retirou os funcionários desejaram Boas-vindas, e disseram que se ela precisasse de qualquer coisa era só pedir, e depois saíram para cuidar nos seus afazeres, menos Ruth a funcionária que ficou responsável por arrumar o quarto de Alice, ela tinha cerca de uns 25 anos é um pouco animadinha, gosta muito de festas ela convidou Alice para acompanhá-la nas baladas, pois os outros funcionários eram mais velhos e não gostavam muito de festas.

Ruth não parava de falar um segundo, enquanto arrumava o quarto e Alice não parava de rir das maluquices dela. Ruth terminou de arrumar o quarto e saiu, Alice estava feliz, pois tinha se sentido bem acolhida naquela casa, as pessoas ali são bem-educadas e a trataram com muito respeito, ela aproveitou para arrumar as suas coisas no guarda roupas e depois desceu para a cozinha.

_Quer alguma coisa menina?

Disse uma voz rouca, assustando Alice.

Alice: quero um pouco de água.

Sara: você pode ficar à vontade para pegar o que quiser, aqui os patrões são muito generosos com os seus funcionários, eles nos tratam muito bem.

Finalmente Alice pode ver quem estava a falar, tratava-se de Sara a cozinheira que cortava uns legumes, pois iria preparar uma sopa.

Sara: menina não vá cair na conversa da Ruth, ela tem uns parafusos soltos, se ela convidar você para acompanhá-la nessas festas que ela vai, você recusa que é furada.

Alice ri e sai para a biblioteca, ela fica um bom tempo por lá, folheando alguns livros.

Alice estava distraída e não percebeu que alguém entrou e a observava com muita curiosidade, vendo que Alice não percebeu

Ele pigarreou para chamar sua atenção e

perguntou quem é você é o que faz na minha biblioteca?

Alice com o susto ficou paralisada sem conseguir responder nada, ficou de cabeça baixa e ficou com o rosto vermelho de vergonha.

Ofélia aparece e diz

oi filho vejo que já conheceu a minha assistente pessoal, ela vai trabalhar comigo a partir de hoje.

Alice esse aqui é Daniel meu filho.

Alice consegue dizer um oi mais sem o encarar e ele responde sem expressar nenhuma reação.

Daniel dá um beijo na sua mãe, e diz que vai tomar banho e descer para o jantar.

Daniel queria entender porque sua mãe depois de recusar a aceitar por várias vezes alguém para lhe fazer companhia, agora sem avisar nada, aparece com uma, que particularmente se veste de forma muito estranha.

_ de onde será que minha mãe arrumou essa garota aliás, ela é muito estranha, parece um bichinho assustado. nem olhou direito na minha cara.

Capítulo 03

Daniel é o solteiro mais cobiçado do pedaço por onde passa arranca suspiro da mulherada, tem 28 anos e como único filho assumiu a presidência da sua empresa aos 19 anos depois do falecimento do seu pai. Frequenta as melhores baladas e namora só modelos lindíssimas. Adora a sua mãe e sempre a acompanha nos eventos sociais.

Após o banho Daniel desceu para o jantar.

O jantar foi servido e Alice foi para a cozinha ficar com os outros funcionários, Ofélia pediu que Ruth a chamasse para a sala de jantar.

Alice toda envergonhada chega na sala e Ofélia pediu que ela se sentasse à mesa para jantar. Ela sentou e ficou com a cabeça baixa o tempo todo, pois estava com muita vergonha do Daniel.

Ofélia: Alice você fará todas as refeições na mesa em nossa companhia, terá que se acostumar, pois você irá frequentar muitos eventos, e maioria deles são jantares.

Alice: sim senhora.

Daniel observava tudo, mas não esboça nenhuma expressão, Alice não o encarava mais sentia que ele estava olhando para ela o tempo todo, e isso a incomodava muito.

Ofélia percebeu o incômodo de Alice e puxou conversa com o seu filho, para que ela ficasse mais à vontade e não se sentisse tão constrangida.

_Filho como foi seu dia hoje?

_foi tudo bem mãe.

A conversa não fluiu e todos permaneceram em silêncio.

Depois do jantar Daniel à convida para conversarem na biblioteca.

_Porque a senhora resolveu contratar alguém para ajudá-la?

_Filho você sabe que ando distraída e preciso de alguém para me auxiliar, e também ando me sentindo muito só, eu preciso de companhia, pois só vejo você na hora das refeições.

_E porque não me pediu para contratar alguém em uma agência de emprego? lá eles têm profissionais qualificados.

Desculpa mãe, mas essa garota não parece ser qualificada para o trabalho.

_Filho ela é uma ótima moça e estou muito satisfeita em tê-la comigo, ela é muito educada e gentil e gosto da companhia dela.

_Tudo bem mãe, faça como quiser, o importante é você gostar dela, se ela a agrada por mim, está tudo bem, não vou dizer mais nada.

_Filho você está lembrando que dia é amanhã

_Sim mãe, o aniversário de morte do papai.

_você vai amanhã levar flores em seu túmulo?

_Sim, adiantei trabalho hoje para faltar amanhã quero passar o dia com a senhora, sei que é uma data que a deixa muito triste.

_Sim meu filho, sinto muita falta do seu pai.

_mãe vou me arrumar e dá uma saidinha, mas volto cedo.

- Filho, quando você vai criar juízo e arrumar alguém descente para casar e formar família.

-Ainda sou muito novo para essas coisas. kkkkk

Daniel saiu da biblioteca, e foi até a cozinha beber e ouviu Sara e Alice rindo das loucuras de Ruth,

_Ruth: oi patrão bonitão o que deseja?

Daniel ri e observa que Alice não olhou para ele, parecia que estava travada.

Daniel: Alice pode relaxar eu não mordo, ele ri ao vê que ela ficou vermelha.

Sara: Calma menina, não precisa ficar nervosa, os patrões tratam com respeito todos os funcionários.

Daniel terminou de beber, subiu para se arrumar e saiu para encontrar com alguns amigos num bar muito badalado, frequentado apenas pelos homens mais ricos.

algumas mulheres bonitas trabalhavam lá e sua função é fazer com que os clientes gastem muito dinheiro.

Chegando lá encontrou Henrique um ‘playboy’ mimado, que pensava que podia tudo só porque tinha dinheiro, o seu pai vivia ameaçando deserdá-lo todo vez que ele se metia em encrenca.

Duas mulheres muito bonitas se aproximam da mesa deles.

Mulher 1: olá rapazes, gostariam de pagar um drink para nós?

Henrique: claro gostos@s sentem aqui.

elas se insinuando sentam no colo deles já rebolando.

Henrique fica todo animado e leva uma das mulheres para a sala vip.

lá ele senta no sofá tira seu p@u para fora e pede para ela chup@-lo.

enquanto isso Daniel tomava seu whisky acompanhado da outra mulher, ele não estava muito afim de s£x0, então resolveu ir embora.

Chegando em casa percebeu que tinha alguém na biblioteca, ele deu uma conferida e viu que Alice estava concentrada, ele saiu em silêncio para não atrapalhar seja lá o que ela estivesse fazendo..

Como não era muito tarde resolveu passar para dá um beijo na sua mãe.

__Oi mãe já cheguei, vim só te dá um beijo de Boa noite.

__Oi querido que bom que já chegou, eu não gosto quando você sai para esses lugares.

__mãe o que aquela garota estranha faz na biblioteca? você não gosta que qualquer pessoa entre lá, e ela mal veio morar aqui e já está enfiada lá.

parece que você gostou mesmo dela né.

__não fale assim dela, ela é uma boa moça me lembra muito quando eu era jovem.

Ela estuda e precisa de um espaço para fazer os trabalhos da escola e lá é mais tranquilo.

Sei que você usa a biblioteca como escritório, eu vou pedir a ela que use só quando você não estiver em casa.

Na manhã seguinte Ofélia e Daniel chegam cedo no cemitério deixam flores, acendem velas e rezam um pouco. Eles ficam um bom tempo abraçados e recordam os bons momentos que viveram juntos.

Saindo do cemitério Daniel deixa a sua mãe em casa e vai comprar uma bola que prometeu há muito tempo para Gabriel, Neto da cozinheira Sara.

Gabriel tem 10 anos e perdeu seus pais em um acidente à 2 anos, e desde então mora com sua avó na mansão.

Como Ofélia quis ficar em seu quarto descansando Alice foi passear pelo jardim e lá viu Gabriel triste.

__Oi como é seu nome

__Gabriel e o seu

__Alice.

__Oi Gabriel o que você tem?

__eu vou fazer prova de matemática e não tô entendendo o assunto.

baixou a cabeça triste.

__Se você quiser posso te ajudar, eu sei um pouco dessa matéria pois eu ajudava as crianças do orfanato com os deveres.

__Sério você me ajuda mesmo?

__Claro vamos lá me mostra a matéria.

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