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Águas Que Nos Move 3 Escolha Viver

Daiana

O som mensagem me faz acordar, e reclamo e afundo no travesso e então o celular começa vibrar, mesmo contra minha vontade atendo.

– Onde você está! A voz da Eli faz minha cabeça doer.

– Não grita. Reclamo.

– Não estou, mas vou, onde você está Daia? O Robert acabou de passar aqui em casa e tive que dizer que já tinha saído e ele foi para o salão.

Minha mente demora um pouco e consigo processar o que estava acontecendo e vejo a hora no telefone e me xingo pulando da cama e caindo. Ajeito minhas roupas.

– Eli já estou a caminho, pode fazer um favor, pega minha roupa que está no cabide e me encontra lá.

– Essa que está no carro comigo? E estou  saindo, e anda logo o trânsito está um absurdo hoje.

Eli fala e vou banheiro, lavo o rosto e tento arrumar meu cabelos que estão um emaranhado e saio colocando a sandália e pego minha jaqueta.

Nem olho para cama, ou acordo ele, saio correndo pegando o elevador em minutos estou na rua e tento pegar um taxi e vejo Theo acenar.

– Sério? Como? Pergunto ele me olha revirando os olhos.

– Como não soubesse onde estaria Daiana! Entra logo ou vai atrasar bem mais, e vou avisando seu pai não está com melhor humor hoje.

Entro e ele começa o caminho para o campus.

– Não contou a ele, não é? Pergunto apreensiva.

– Não é da minha conta, mas tenho é dó do pobre que se envolver com você.

Seu comentário me faz gargalha, pego minha bolsa e arrumo minha maquiagem.

– E como estão a Lúcia e o Hugo? Pergunto

– Bem, o Hugo deu os primeiros passos ontem e a Lúcia está eufórica gravando tudo.

– Ah quero ver, manda o vídeo pra mim. Peso.

– Farei, tem que vir em casa um dia desses. Theo acelera desviando o caminho e boro o batom. Ele ri. – Foi mal. Diz e do uma risada e limpo e passo novamente. – E já decidiu que vai fazer depois?

– Já tenho trabalho, o Robert que insiste que vá para o escritório com ele.

– Deveria é uma boa oportunidade e vai fazer mais contatos e não só com clientes dele. Volto a sorrir

– Vou pensar, meu contrato vence no final do mês e não sei se quero continuar deixando o povo da indústria e desenvolvimento bravos.

Theo bufa. – Você ama isso!

– É talvez. Digo

Theo termina caminho para UFMG e vejo Eli parada perto do carro e saio correndo.

– Te amo Theo. Grito e escuto rir.

– Você não ama ninguém! Grita de volta e nós rimos.

– Ei você é louca, não viu a hora? Eli me repreende.

– Não mãe, mas obrigada por ligar. Falo e ela aponta o carro e pulo para dentro e troco o vestido por outro e coloco a sandália.

– Pronta. Falo saindo, vejo que Eli está linda em vestido claro e justo e salto. – Está linda, isso é para minha formatura ou porque Rod está vindo? Pergunto e ela tem leve rubor.

– E lógico, e vem aqui deixa arrumar esse seu cabelo, estava rolando num celeiro? Eli tira uma pequena pluma do meu cabelo e a gente rir.

– Não, mas foi interessante. Falo.

– E quando vamos conhecer o senhor interessante? Nunca te vi passar uma noite fora nesses quase cinco anos, e essa é a primeira vez.

– E se eu falar que perdi a hora me divertindo e não rolo nada?

– Não vou acreditar, está muito sorridente, para não ter acontecido nada. Eli observa.

– E por que mentiria?

Eli me lança um olhar afiado me virando e a encaro.

Ela balança cabeça. – Tá linda, e vamos lá! Está quase na hora e posso vê a verdade, devia se deixar, mas já é algo se ele conseguiu te fazer dormir fora, agora estou curiosa para saber quem é.

Nos caminhamos pelo pátio até o salão para o almoço formal.

– Não se empolgue, foi do momento e bebi um pouco de mais. Falo e Eli balança cabeça.

– Você não bebe, não muito e nem deve. Eli diz e dou uma risada ela não estava mentindo.

Entramos pelo salão e alguns dos meus colegas trocam cumprimento. Um grandão vem com sorriso até nós.

– Não Tiago! Falo ele volta.

– Coitado Daia, ele merecia ao menos um beijo nesses três anos ele tentou. Eli sorri.

– Não me envolvo com colegas de escola, trabalho ou negócios, e vai continuar assim.

Vejo nossa mesa e fico surpresa com meus pais já lá, Rod e Robert.

– Olha lá, só faltou o Tim e o Gui. Eli indica.

Sei que Tim está fora fazendo curso de gastronomia e Gui não viria, a namorada dele ou noiva não sei certo é muito ciumenta.

– Está ótimo, não queria fazer nada de qualquer forma.

– Que coisa boba Daia, é seu dia esta linda e esta se formando com honras e antes da hora. Queria ter sua mente para os estudos, mas técnica administrativa não está ruim assim posso voltar e ajudar meus pais e o Tim que está meio perdido.

– Então está decidida mesmo a voltar para Itaúna? Pergunto parando no caminho.

– É estou, sabe que temos planos. Eli olha para Rod que a vê da mesa e levanta vindo em nossa direção. Os anos fizeram bem a ele, mais maduro e bonito e agora era fiscal ambiental do IBAMA. – Podia voltar com a gente. Eli sugeri.

Balanço cabeça.

— Fico feliz que vocês vão casar, e estarei lá no casamento, voltar Hum... Gosto daqui. Digo e Eli suspira.

– Olá cria ruim! Rod fala abraçando e erguendo do chão.

– Oi grandão! Falo quase sem voz com aperto e me solta.

– Anjo? Rod beija Eli que sorrir.

Me sinto feliz por eles esses anos todos e juntos, conseguiram superar a distância e continuar fortes e fazendo planos que estão se concretizando.

Sigo eles para mesa. Abraço meus pais e recebo um olhar de Robert.  Sento entre ele e o casal que me criou.

– Vou fingir que estava aqui. Robert fala curvando e falando baixo, bem na hora que começa cerimônia. Só dou um sorriso.

A tarde foi longa até que recebi meu diploma de direito ambiental e com honras por ser a mais jovem advogada que passou na OAB e com projeto aprovado no ministério do Meio Ambiente, de sustentabilidade e manejo, que visa restaurar as terras desmatadas e obriga os grandes produtores de gado a ter uma área de reserva maior que os pastos.

Durante baile tirei foto com meus dois pais e com cada um e minha família toda.

No dia seguinte domingo tivemos um almoço e jantar animado, era bom ter a casa cheia, era uma casa tão grande e vazia. Quando Eli veio morar com a gente os dois primeiros anos era bom, mas ela mudou querendo um pouco de privacidade quando Rod a visitava. E quando ele não estava na cidade eu ficava mais com ela que no Robert. Nos víamos no almoço, com o trabalho e faculdade os desencontros eram maiores, e final de semana estava afundada em atividades da faculdade ou algum projeto que tinha em mente, raramente saia, e quando fazia era com Eli ou algum grupo do curso para conversar e distraí, voltava sempre cedo e não me envolvia com ninguém e até tentei, mas não me sentia bem, e deixei de lado, era a nerd sem graça e focada, nada do que fui um dia.

Lucas

Recebi a notificação na sexta, mas com tantas coisas para fazer não consegui ligar para o Rod e o Heitor, quando tentei estava fora de área, deviam estar em alguma fazenda, desde que Heitor virou motorista no IBAMA. Rod é fiscal, e tem me incomodado com essa coisa de reserva. E por sinal é um projeto da Daiana, faz anos que não a vejo, nem um dos nossos amigos fala comigo sobre ela. Mas admiro que ela fez um ótimo projeto, sou agrônomo e entendo, mas isso também vai ser um grande prejuízo na fazenda e na vida das pessoas que trabalham para mim.

Espero o final de semana, e ligo para Rod.

Ele demora para Atender.

– Medeiros, ligando no final de semana? Rod rir.

– Sem essa Rod! Isso é sério, de todas as fazendas na região, a minha é a primeira receber essa notificação? Pergunto.

– Não sou eu que mando, é a corregedoria, informo através de dados e fiscalizo.

– E esse prazo? Sabe que qualquer pessoa é capaz de ver que não é suficiente pra essa lei. Falo e caminho olhando a paisagem da fazenda. É fim de tarde e está um sol leve de domingo.

– Como disse, não sou eu, mas posso ir até aí e refazer os dados e pode recorrer com o ministério, vai ter que enfrentar uma ótima advogada agora. Rod sorrir e penso sobre, ele resmunga xingando, como se não quisesse dizer isso.

– Isso parece perseguição desde que está nesse trabalho, já me notificou quantas vezes?

– Com essa vinte. Rod rir

– E diz que não é você! Sério Rod? Não somos crianças e sabemos que sempre deixo tudo certo e dentro da lei, e as famílias aqui vão ser afetadas.

– Olha Medeiros, sigo ordens e dessa vez não tive nada haver com isso, e vou aí assim...

— Meu Deus está trabalhando na sua folga, Rod anda logo a Daia vai apresentar o Namorado dela!

— Ele não é meu namorado, que coisa absurda Eli, disse que é um amigo, e você, é serio que está no telefone trabalhando! Dá isso aqui?

— Ei Daia! NÃO!

Escuto Rod reclamando e toda conversa e as voz, ainda me arrepia mesmo depois de anos escutar ela, me paralisa, e ela fala comigo.

— Desculpe, mas a ligação não pode ser completada, meu irmão está de folga hoje e comemorando minha formatura então por gentileza ligar depois ou deixar recado após o bip. Bip!!!!

E não me contenho.

— Olá, Rod sou eu, ainda acho que é perseguição, mas o que posso fazer? E de parabéns a sua irmã por mim, ela sempre foi muito inteligente e merece todo sucesso. Ah parabéns pelo namoro... ou do. Acabo me enrolando no final das palavras, nunca soube que ela estivesse alguém, mesmo nas redes sociais ela nunca postou ou atualizou o relacionamento.

Não escuto resposta ou fim da ligação, por breve momento.

— Foi mal Rod. Sua voz é distante.

– Volto na quarta-feira e vou ver que posso fazer, e ligo quando chegar Medeiros. Rod fala de volta na linha.

– Aguardo, e Rod, como ela está? Pergunto.

E escuto bufa. – Bem, te ligo.

Desligo é olho para o lugar lindo onde prometi amar e dá tudo a ela e então está quilômetros longe e refazendo a vida, e eu refazendo a minha. A uma semana resolvi dar uma chance a Cintia que foi uma ótima amiga durante anos desde que a conheci no banco quando era atendente. E então agora após ouvir a voz, sinto que é errado dar esperança a alguém quando ainda sinto algo por outra.

– Lucas! Me viro e encaro minha mãe. – Está vagando aí, chamei. Eva sorrir.

– Desculpe mãe, o que foi?

– O Diego ligou e só vai voltar na próxima semana.

Levanto uma sobrancelha. – Ligou ontem disse que chegava essa noite que desembarca em Santa Carmem. Estava pensando em ir até lá agora e pegar ele.

– Ele perdeu voo e vai ficar uns dias por BH.

– Em BH? Bem fora de rota, penso e balanço cabeça e imagino onde ele foi.

Espero que Eva entre e ligo.

Diego demora a atender e cai na caixa de mensagem e tento de novo e ele atende.

– É sério isso? Pergunto

– A mãe não consegue ficar calada mesmo! Reclama. — O que agora?

– O que faz aí? Diego!

– Não tenho que te dar explicações Lucas, não acha?

– Está com ela? Pergunto logo.

– Depende, defina estar? Diego rir, isso me irrita.

– Não somos crianças Diego. Falo não gostando dele estar tão perto dela e eu não.

– Então agi como um Lucas, ela é minha amiga. O que somos ou não, não é da sua conta, aliás e a Cintia?

Uma raiva se instala em mim. – Como você...paro. – Mãe?

– Sabe que ela não esconde nada Lucas, ah e só para te incentivar nesse novo relacionamento, a Daia está dormindo com outro.

Depois de anos essa informação não devia me incomodar tanto, mas faz, e o fato do meu irmão ainda ter contato com ela e estar tão próximo e saber mais dela, não ajuda.

– Como sabe disso? Acabo perguntado, irritado.

– Ué, estava lá com ela. Diego fala e queria enforcar ele se pudesse entrar no telefone.

– Que Droga Diego! Xingo.

Ele dá uma gargalhada. – Relaxa irmão, não aconteceu nada e devia vê, ela está linda, e sem querer meu voo fez um pouso aqui e lembrei que Robert comentou e parei aqui. Ah ela se formou ontem e o pai dela está querendo que volte para cuidar do escritório aí, a pedido da Marina, mas ela está firme em fazer um curso fora nos EUA por pelo menos três anos.

É muita informação, Diego falava muito, em geral era sobre ele sair, mas não sobre a amizade que mantinha com Daia, o que mantém minha atenção.

– E por que está me dizendo isso agora?

– Prometi cuidar dela, mesmo de longe, lembra? Ela nunca até então gostou de alguém, mas...Diego para. – Tem esse cara e ele vai para o EUA no final do mês, o contrato dela com o trabalho vence bem perto da data, acho que Robert está indo a aprovar.

Olho para o telefone incrédulo, tinha escutado da Daiana em uma hora mais que em três anos que ela foi embora, logo agora vejo o carro fazendo caminho para casa. E balanço cabeça, tentei me aproximar dela no último ano na escola, voltei vários final de semana da faculdade e queria vê-la e me evitava não saia ou estava com os amigos quando os via, ela parecia sempre saber quando estava na cidade e se mantinha fora de vista, nas férias ela foi com Robert e no final de ano o último que a vi não voltou.

– Alô? Diego chama de volta na linha.

vejo Cintia sair do carro. Respiro fundo.

– Espero que ela seja feliz. Falo.

– Ah ela vai ser, acho que vou voltar para EUA também, vou dizer a ela, a gente se fala.

– Diego? Chamo e nem sei porque. Mas ele desliga.

– Oi. Cintia fala e se aproxima e tenta me beijar e deixo no rosto. Ela para, mas não fala nada. – Seu irmão? Aponta para telefone.

– É, ligou que não vem essa noite. Falo.

– Sério! Que pena, então vamos sair, comer algo e estender noite, o que acha?

Cara eu queria! E digo.

– Preciso acordar cedo, tenho umas coisas pra resolver, sinto que tenha vindo até aqui.

Vejo Cintia fechar cara. Mas não reclama, isso me incomoda não como era com a Daia sempre na dela, e estou pensando nela de novo, e me odeio por isso.

Daiana

– Terra para Daia! Eli estrala os dedos na minha frente.

Fazia anos que não ouvia aquela voz. E não sei o que senti na hora o evitei por um ano, e quando vim embora simplesmente apaguei as lembranças, até fazer idiotice de pegar telefone do Rod esse final de tarde.

– O que? Pergunto e não me desculpo, isso não faço mais, com ninguém.

– Perguntei cadê o seu acompanhante? Nos chamou para sair e disse que ia encontrar um amigo.

– Ah ele, não pode vir, teve um problema de última hora. Falo e vejo a mensagem no telefone.

– Você está mentindo agora. Eli aponta.

– Não estou. E mostro o telefone para ela.

O número não estava agendado, mas estava lá a mensagem.

Viagem de última hora, ligo assim que voltar.

Eli me encara e Rod.

– Fala quem é? Eli pede sorrindo.

— O vi em um seminário, e ele me chamou pra sair e aceitei.

– Você aceitou, quando? Rod pergunta.

– Sexta. Eli franzi a cara.– Foi você que disse para dar uma chance a alguém. Aponto e Rod passa atenção a ela.

– É, mas não sair com qualquer um que aparece. Eli explica.

– Já conhecia ele. Vejo Eli indo falar. — E sim, vou apresentar assim que voltar, ok?

Eli concorda. – Deixa saber se é algum babaca e almofadinha. Rod pede para Eli que rir e assenti.

– Se fosse não teria nem uma chance, sabem disso? Pergunto e rimos e voltamos conversar sobre assuntos em geral.

– Sabe que o projeto seu vai trazer muitos problemas para nossa região? Rod abre a questão. – Já começou as notificações e não parei de receber ligações desde que saí de casa.

– Queria ter mudado algumas coisas, mas meu projeto original foi mudado na segunda etapa e não consegui fazer eles retirar. Falo.

– Estou de prova. Eli diz. – A Daia tentou e olha que nunca vi tão furiosa.

– Como assim? Eles podem fazer isso? Rod pergunta.

– Podem, são eles que decidem e quando fiz o projeto, ainda era estudante e eles podiam pegar para eles e modificar. Falo.

– Daiana isso é muito sério, as fazendas não vão conseguir se reerguer e isso vai afetar as cidades. Rod fala.

– Não pense que estou feliz Rod estou pronta pra brigar com isso se for preciso, é por isso que passei na OAB, não quero que façam isso com ninguém, e vou tentar mudar, vai levar um tempo, mas vou fazer, tem essa especialização no EUA, vai me deixar na vantagem.

– Então vai mesmo?  Eli pergunta.

– E por que tão longe? Rod pergunta. – Abre um processo contra eles.

– Se fosse fácil Rod, teria feito, mas sou nova podem retirar minha licença, e não teria chance, imagina indo contra meu próprio projeto, não tenho nenhum apoio, estaria indo contra vários órgãos ambientais que o aprovaram, e duvido que algum produtor vai ficar do meu lado, apoiar ou aceitar refazer comigo o projeto que agora vai ferrar a vida deles.

– Que merda Daiana! Rod xinga. – Entrou em uma situação complicada.

– Concordo, mas estou acostumada, e quem melhor que eu, para saber sobre o que fazer?

– O Robert comentou sobre trabalhar com ele, por que não aceita ele tem bastante contatos que já estão na área? Rod pergunta.

– Não quero o envolver nisso, e pode trazer muitos problemas para ele e os clientes, percas e olha lá. Vou me virar o máximo que pode acontecer é perder meu diploma e licença, posso refazer outra faculdade depois. Falo.

– Você não está indo fazer isso? Eli me encara. E dou um sorriso. – Meu Deus Daia, ela vai. Eli olha para Rod que me encara.

– O que tenho a perder? Alguns anos, mas sei que muitas famílias perderam mais que isso, e não estou feliz com isso, não foi o que discutiram em pauta. Então acho que estou indo afunda a minha breve carreira. Respiro e dou um gole na bebida de Rod que balança cabeça.

– Fala com ela! Eli pede a Rod.

– Conheço ela, mesmo olhar do meu pai, não vai mudar Eli, e não está errada e vou conversar com as pessoas dentro do órgão, tem muitas pessoas sensatas lá que entende como a agricultura familiar vai ser afetada. Pode contar comigo Daia. Rod oferece e concordo.

– Vocês são uma família louca, mas é o que gosto em vocês. Eli ri.

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