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O Mistério De Lívia.

Capítulo 1

Ha mais ou menos 17 anos atrás, um crime hediondo assombrou uma pequena cidade. Uma criança vagava sozinha pelas ruas em uma noite muito fria. A menininha de cabelos e olhos castanhos, andava sem rumo, usava uma roupa muito inadequda para aquele frio que estava fazendo, um vestidinho e um casaco bem fino . Levava consigo somente um ursinho de pelúcia, o qual ela agarrava como se sua vida dependesse dele.

Não muito longe dali, um casal era assassinado a sangue frio, seus corpos, ja sem vida, eram jogados no rio que cortava a cidade.

A criança andou ate perde suas forças, ja não aguentava mais o frio e o cansaço, caiu desmaiada.

Um policial que fazia ronda por ai, viu a cena e correu para ajuda-la. A criança estava gelada, não aguentaria muito tempo naquele frio.

- Central achei uma criança desmaiada, sozinha e sem identificação,estou levando ela para o hospital mais proximo.

- Ok. policial Ronald.

O policial Ronald estava assustado, nunca tinha se deparado com tamanha crueldade, como alguem pode abandonar uma criança assim nessas condições.

- Vamos querida reaja, tudo vai ficar bem.

Ronald coloca a pequena menina deitada no banco de tras de sua viatura, liga a sirene e corre para o Hospital público da cidade.

Chegando la leva ela imediantamente para o ponto socorro, conta o que sabia do acontecido, a enfermeira pega no colo o corpinho da criança e corre com ela para emergência.

Horas se passaram ate a pequena acordar.

- Policial Ronald a criança acordou, quer falar com ela?

- Quero sim.

Ronald entra no quarto onde a pequena esta acordado mas com um olhar de assustada.

- Oi querida, sou o policial Ronald, eu encontrei você dormindo ma rua, cade seus pais?

A criança estava muda e com muito medo, dava pra ver em seus olhos.

- Não precisa ter medo pequena, eu estou aqui para protege-la. É isso que os policiais fazem. Pode começar me falando seu nome.

- Lívia.

A criança falou tão baixo que Ronald não soube dizer se ela realmente tinha dito algo.

- Não entendi querida, pode falar mais alto?

- Li-livia.

- Oi Lívia, como esta se sentindo? esta tudo bem?

- Estou com frio.

- Vou pedir mais um cobertor para enfermeira. Esta com fome?

Livia agitou a cabeça em sinal de positivo.

- Vou trazer algo bem gostoso para você comer, mas primeiro preciso avisar seus pais, qual o nome deles? sabe onde estão?

- pa-papai e mamãe, o homem mal pegou eles. ele fez mal para a mamãe.

- Qual homem mal? sabe o nome dele?

- na-não.

- Tudo bem querida, vou achar eles. A enfermeira ja tras uma coberta para você, eu vou buscar um lanche para você comer, qualquer coisa chama a enfermeira ta? não precisa ficar com medo vou achar seus pais.

Policial Ronald saiu do quarto e ligou para central.

- Central a criança ja esta acordada, seu nome é Livia, ela não disse o nome dos pais mas falou que um homem mal pegou eles, você pode verificar se tem algum sequestro em andamento?

- vou verificar policial, te retorno assim que souber de algo.

- ok. fico no aguardo.

Ronald levou o lanche para Lívia, depois de comer tudo o que pode, a pequena criança dormiu tão profundamente. O policial teve pena da menina, tão pequena e ja estava vivendo coisas como aquela. Ele não deixou seu lado a noite toda, dormiu em uma poltrona ao lado da cama da menina, Logo pela manhã a central ligou.

- Bom dia policial Ronald, como esta a menina?

- Esta bem, assustada mas não corre nenhum risco.

- Que bom.

- Tem alguma informação sobre o paradeiro de seus pais?

- As notícias que tenho não são nada boas, foi encontrado no rio os corpos de duas pessoas um homem e uma mulher, foram identificados como sendo Thomas e Helena Brockfield, vou mandar as fotos para você, veja se a menina os reconhece.

- Ok Central.

Capítulo 2

Como ele temia, Livia reconheceu aquelas pessoas como seus pais.

- Central aqui é o policial Ronald, a criança reconheceu as pessoas da foto, são os pais dela. Pode me informar o que aconteceu com eles?

- Eles foram encontrados no rio, levaram um tiro na cabeça, colocamos os melhores investigadores mas a princípio sabemos somente que foram assassinados. Vou mandar uma assistente social para pegar a menina.

- Não tem menhum familiar dela?

- Vamos tentar encontrar, assim que possivel te retorno.

-ok Central. obrigado.

Não demorou muito a assistente social chegou e levou Livia para o abrigo.

- Não quero ir, quero ficar com ele.

- Querida não posso ficar com você, mas vamos procurar algum parente que possa. amanhã eu vou te visitar.

- Eu não quero ir.

Livia chorou muito, ela não queria ir para o abrigo, ela não entendia porque não podia ir com seus pais ou com o policial Ronald.

No outro dia Ronald passou no abrigo, ele não tinha encontrado nenhum parente, a menina teria que ir para um orfanato, ele estava se sentindo horrível.

- Pequena Livia tenho que conversar com você querida.

A menina o olhava com curiosidade e atenção.

- Livia querida, sinto muito mas seus pais morreram, viraram estrelas la no céu. Você não lembra de nada daquela noite? não lembra da cara do homem mal?

- Não lembro de nada.

- Não encontramos nenhum parente seu, então você vai para uma casa onde tem várias outras crianças.

- Eu quero ir embora, quero meus pais,quero a mamãe, não quero ir para casa das crianças.

- Sinto muito querida, mas não tem outra alternativa.

Livia estava inconsolável, mas não tinha outra coisa a ser feita.

Livia foi encaminhada para o orfanato da cidade. As crianças não gostaram muito dela.

La ela viveu dias de muito terror, era maltratada pelas cuidadoras, pelas crianças maiores e todo o resto dos funcionários.

Comia pouco, dormia mal, tinha que fazer tarefas das outras crianças. Era um inferno na vida da pequena Livia que ja tinha passado por tanta coisa. Mas o destino ainda guardava muitas surpresas para pequena criança perdida.

Capítulo 3

2 anos depois.

Se passaram dois anos, a pequena Livia estava agora com 7 anos, sua vida estava cada dia pior, as crianças a maltratavam muito, as cuidadoras tambem, ela não achava que sua vida iria mudar.

Ja passava as 14h quando entrou na recepção do orfanato um homem bem vestido, elegante, aparentava ser rico.

Livia o viu e pensou que deveria ser um advogado, como não tinha esperança nenhuma de ser adotada, saiu e foi para o quarto que dividia com mais 30 meninas.

Na recepçao o homem misterioso pediu para falar com a diretora.

- Com licença, preciso falar com a responsavel pelo lugar.

- A cuidadora que estava na entrada o encaminhou ate a sala dela.

No quarto Livia deu de cara com Caroline, era uma menina bonita, tinha os cabelos loiros e os olhos azuis, era uma criança muito rancorosa, achava que todos tinham culpa pela infelicidade dela, mas seu foco era a Livia, todos os dias a maltratava, batia nela, pegava sua comida, rasgava suas roupas e não deixava dormir na cama.

- Livia encardida você nunca sera adotada, quem iria querer uma menina feia e encardida como você.

Livia baixou a cabeça e saiu correndo para fora. Ela não conseguia encarar Caroline.

- Vocês viram aquele homem na recepção ouvi dizer que veio adotar uma criança, vou descer e fazer ele me adotar hahahaha

Na sala da diretora.

- Boa tarde senhora eu procuro uma criança.

- Boa tarde senhor, desculpe como se chama?

- Me perdoe pelos modos, sou Theodor Valmont.

- Senhor Valmont, sou Ingrid Solimar, diretora daqui, que tipo de criança procura? menino ou menina? loira, morena? qual a faixa etaria? tenho de todos os tipos. tem uma menina loira de olhos verdes muito bonita. O senhor vai adora-la.

- Sim claro, mas procuro uma criança específica, seu nome é Livia Brockfield, ela tem uns 8 anos e é morena dos olhos e cabelos castanhos, ela esta aqui.

- O que? você procura aquela encardida, desculpe não quis dizer isso. Ela ta aqui sim. Mas posso saber quem é você?

- Fiquei sabendo da história dela por um amigo policial e resolvi adota-la.

- Assim você é um bom samaritano.

Ingrid disse isso com desprezo, mas mandou chamar Livia.

Livia veio ate a sala.

- Sim Senhora Solimar, mandou me chamar?

- Claro, esse. senhor quer te conhecer.

- Ola sou Theodor, quero adotar você.

- Sou Livia, mas porque? tem crianças mais novas e mais bonitas que eu.

- Mas eu quero que seja você.

- Não fique questionando, de graças a deus por ser adotada nem todos tem essa sorte, va arrumar suas coisas.

Livia olhou para o senhor a sua frente, ele parecia ser uma pessoa boa, tinha um olhar doce, Livia sentia que poderia confiar nele.

Correu para o quarto juntou uma trouxa bem pequena de roupas e pertences e foi embora, saiu com Theodor e nem olhou para tras ao sair, queria esquecer aquele lugar.

Entrou em uma carro muito luxuoso, ela sentia que a sorte tinha sorrido pra ela, mas não ia se deixar enganar ate que tudo fosse confirmado.

Chegaram em uma propriedade muito grande, tinha uma Jardim enorme, muitas árvores, piscina, e casa principal era enorme. Na entrada havia algumas pessoas a esperando.

- Ola pequena Livia, sou Timothy Valmont, eu conheci seus pais, so soube o que tinha acontecido quando voltei para cá algumas semanas, me perdoe a demora em achar você, agora não precisa mais se preocupar, esse é seu novo lar.

Livia não podia acreditar que enfim algo bom estava acontecendo. Timothy a abraçou e continuou as apresentações.

- Essa aqui é Victoria esposa do tio Theodor, ela sera sua nova tia. Esse pequeno ai é o Christopher, seu primo filho de Theodor e Victoria.

Livia saudou todos.

- Serei seu novo papai, mas pode me chamar de Tim ate conseguir me chamar de pai.

- Vamos la para dentro, vou te mostrar seu quarto.

Livia foi bem tratada por todos, exceto talvez pela tia Victoria, que não falava muito com ela. Tirando isso, Livia sabia que seria feliz ali, tio Thed e do papai Tim faziam tudo por ela. Ela nunca esteve tão feliz.

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