Francesco estava muito irritado com assim seu pai havia deixado as empresas e negócios da família para seu irmão bastardo, era ele quem fazia todas as atrocidades pedidas, e agora havia sido rebaixado a um simples capanga do irmão, ele não iria aceitar isso nunca, se Joseph queria guerra ele teria.
Ele estava torcendo o pescoço de um inimigo de tanta raiva.
_ Calma senhor ainda podemos reverter essa situação, falou Lauro seu capanga pessoal, que observava tudo.
_ Eu sei Lauro, mas como vou arrumar uma noiva e esposa em quinze dias e o pior como irei convencê-la a me amar? Perguntou ele furioso. Olhando sua imagem no espelho e sentindo ódio de si próprio.
Desde que sofreu um acidente e ficou com uma cicatriz horrível no rosto, ele nunca havia namorado novamente, só dormia com prostitutas e caça fortunas.
_ Temos várias candidatas, e duvido muito que seu irmão consiga alguma mulher, antes do senhor, alguns homens dizem que ele é gay. Falou Lauro tentando acalmar o chefe, que já havia executado sete pessoas desde a morte de seu pai naquela manhã.
Francesco olhou para seu capanga pessoal e conselheiro, como sempre aquele homem conseguia acalmar sua alma sofrida com seus bons conselhos, desde pequeno Lauro era seu porto seguro.
_ Você tem razão Lauro, tem alguma sugestão? Perguntou ele aflito.
Lauro lhe sorriu e respondeu com segurança.
_ Tenho sim e posso garantir que gostará da moça. Respondeu Lauro entusiasmado.
_ Então fale meu amigo, onde está e quem é essa moça. Falou ele cheio de esperança.
,_ Bem eu tenho uma neta, ela cresceu em um orfanato, mas agora completou maior idade e precisa sair de lá, mas temos um pequeno problema, falou Lauro.
_ E qual é o problema? Perguntou Francesco que estava muito nervoso.
_ Bem ela é inocente, foi criada por freiras e pode ser um pouco rebelde. Falou Lauro.
_ Isso não é problema para mim, deixa que irei domar a fera, não se preocupe.
_ Se é assim, amanhã mesmo irei buscá-la, falou Lauro.
Francesco deu seu sorriso predatório e terminou de executar seu inimigo, enquanto estrangulava aquele homem imaginava seu irmão no lugar dele.
Kiara estava terminando de arrumar suas malas, estava sofrendo, pois desde que nasceu morava naquele orfanato, ela não queria ir embora, já havia conversado com as freiras e pedido permissão para ficar ali. Mas infelizmente não pode, seu avô que a via uma vez por ano, somente em seus aniversários, não permitiu e estava ali para lhe buscar.
_ Não chora minha menina, agora você vai conhecer o mundo, é jovem e bonita, tem um futuro lindo pela frente, falou irmã Camélia sua protetora no convento.
_ Mas irmã Lúcia disse que o mundo é cruel, falou ela com medo.
_ Claro que não meu anjo, não deixe os outros te colocarem medo, saiba que você tem um futuro lindo e é muito corajosa, agora vamos pois seu avô a espera.
Ela saiu do quarto abraçada a irmã camélia. Seu avô a estava esperando na sala da madre, ele ainda estava do jeito que ela se lembrava, ainda tem o mesmo olhar frio e sombrio.
_ Está pronta? Perguntou ele.
_Sim, respondeu ela se muita vontade.
Ela se despediu das freiras e foi embora com seu avô, primeiro passaram em uma casa enorme e deixaram suas malas, depois seguiram para outra casa maior ainda, onde havia um homem sendo velado em uma sala fria e cheia de flores e pessoas mais frias que o ambiente.
Tinha duas mulheres chorando ao lado do caixão, ao lado delas tinha dois homens se encarando um era extremamente lindo, com um olhar sombrio, ele era alto cabelos pretos, olhos no tom verdes e frios, ele possuía uma cicatriz que ao invés de deixá-lo feio acrescentou um charme perigoso, ela ficou encantada com aquele homem.
O outro homem também era bonito, mas tinha um ar mais delicado, mas também frio como o outro, ele tinham ódio no olhar, pareciam querer se matar.
_ Quem são eles vovô? PERGUNTOU ela curiosa.
_ São filhos do meu chefe, se quiser ir a cozinha comer algo fique a vontade, falou Lauro se afastando.
Kiara seguiu o conselho de seu avô, estava mesmo faminta, então seguiu umas pessoas com bandeijas, até um local que ela acreditava ser a cozinha e para sua sorte era mesmo, ela comprimentou as pessoas, que não a responderam, os empregados eram tão frios como os donos.
Então ela não se importou, simplesmente pegou um prato e serviu-se de vários salgados e um copo de refresco, depois saiu pela porta da enorme cozinha que dava para um lindo e delicado jardim, ela andou até uns bancos e sentou-se.
Enquanto comia ela observava as lindas flores e os pássaros que ali voavam, ela estava distraída quando uma mão fria tocou os seus ombros a assustando.
Kiara virou-se se encontrou aqueles olhos frios a observando, ela sentiu o seu coração dar um pulo no peito, aquele homem a observava com tanta intensidade que ela jurava que ele podia ver a sua alma.
Francesco ficou hipnotizado naquela bela mulher, ela tinha olhos meigos que pediam proteção, ela era simplesmente linda.
_ O jardim está fechado para visitantes, falou o homem com uma voz tão fria quanto o seu olhar.
Kiara sentiu o seu mundo cair, ela só queria um lugar calmo para se alimentar, não queria causar problemas para seu avô.
Então ela levantou-se para sair daquele lugar, não queria incomodar ninguém, mas para seu azar acabou a tropeçar e derramando o seu refresco na roupa daquele homem cruel.
Francesco que tinha olhar frio, o endureceu de forma mortal ao ver aquele líquido derramando na sua roupa.
_ Mil perdões senhor, foi um acidente. Falou ela suplicando clemência.
Francesco começou a rir aquela garota era mesmo patética, parecia um gatinho assustado, com medo de um cão.
_ Garota idiota, falou ele saindo, precisava trocar seu terno, pois o cortejo de seu pai já estava pra sair.
Kiara ficou espantada a olhar para aquele homem, se afastando e não conseguia entender, a razão de toda aquela arrogância. Foi só um acidente, no seu íntimo rezou para não encontrá-lo nunca mais.
FRANCESCO RIZZO CASTRO
Kiara estava terminando seu lanche quando seu avô chegou no jardim, ele estava a sua procura.
_ Ainda bem que te encontrei, vamos o cortejo já irá sair, falou Lauro com ela.
_ Eu realmente tenho que ir, detesto cemitérios, falou ela bufando.
_ Sim, você precisa ir, e não se preocupe, o enterro ser aqui mesmo na propriedade, respondeu Lauro impaciente.
Ela levantou-se sem muita vontade e seguiu seu avô, estava cansada da viagem e só queria dormir, tomara que aquele tormento terminasse logo para poder dormir.
Ao chegar na sala o caixão já estava sendo retirado, havia várias pessoas de rostos frios e sem muita tristeza, somente as duas mulheres continuam a chorar, a mais velha estava apoiada no homem mais afeminado e a mulher mais nova estava abraçada a o senhor impaciente.
Por mais que tentasse kiara não conseguia tirar os olhos dele.
Aquele homem tirou-lhe a paz, ela estava tão impressionada o olhando que não percebeu quando o seu avô lhe chamou.
_ Acorda menina, vamos, falou Lauro a puxando pelo braço,para fora da sala.
Kiara ficou presa em seus pensamentos, em todos aqueles anos no orfanato só conheceu pessoas boas e amáveis, não foi preparada para conviver com pessoas como aqueles.
Ao fim do enterro ela se sentiu aliviada ao saber que finalmente iria embora e não iria mais ter que conviver com pessoas como aquelas.
Ela foi embora com seu avô para a casa de antes, ela não viu mais o senhor impaciente.
_ Vovô estou muito cansada, preciso dormir, falou ela ao descer do carro.
Lauro a olhou de maneira gentil e disse.
_ Claro querida, bom descanso, mais tarde peço Linda para levar algo para comer, falou Lauro.
Kiara foi para o quarto onde estava guardado as suas coisas, ela tomou um banho refrescante e relaxou o seu corpo, deitou-se naquela enorme cama e conseguiu respirar finalmente aliviada.
No dia seguinte conversaria com seu avô para arrumar um emprego, ja que não poderia seguir a carreira religiosa, iria seguir uma carreira, queria ser professora, sempre gostou de ensinar as crianças mais novas do orfanato, não queria ser uma inútil e viver as custas do seu avô, com esse pensamento ela adormeceu.
Francesco ficou impressionado com aquela jovem mulher, nenhuma mulher havia lhe chamado a atenção como aquela, ele percebeu seu olhar durante todo cortejo de seu pai, então quando a viu com Lauro sorriu em seu íntimo. Aquela bela dama seria sua mulher em menos de quinze dias.
Iria derrubar o bastardo de seu irmão e de quebra conseguiria uma noiva bonita e gostosa, claro que ele teria que lhe ensinar a ter modos, mas isso seria fácil para ele.
Lauro a havia levado para casa e voltou para encontrá-lo, os dois ainda tinham que ir na recepção, era da tradição deles brindarem o morto depois do enterro.
_ No que tanto pensa meu jovem? Perguntou Lauro lhe entregando um copo de whisky.
_ Que a vida é uma piada, estou aqui brindando o homem que me deu a vida e agora está brincando com ela. Falou ele com ironia virando o copo com o líquido quente de uma vez.
_ É meu filho, as vezes temos que sair de nossa zona de conforto para sermos felizes, falou Lauro batendo devagar em seu ombro.
_ Não sei o que é felicidade e acho que nunca saberei, amanhã iremos apresentar minha noiva a minha madrasta e os filhos dela. Falou ele irritado.
_ Eles ficaram surpresos, mas minha neta ainda não sabe que irá casar com você, amanhã precisaremos contar, falou Lauro.
_ Não se preocupe, a sua neta sentira-se honrada em se casar com um homem de prestígio como eu, falou ele seguro de si.
_ Você irá enfrentar uma fera o meu caro, se minha neta puxou a mãe e a vó, o senhor não terá uma mulher submissa, falou Lauro sério.
_ Não se preocupe, estou acostumado a lidar com onças e sua neta não sra diferente, agora vamos brindar ao meu querido pai, para que sua estadia no inferno seja boa, falou Francesco rindo com maldade.
Os homens festejaram a noite toda como era de se esperar, no final Lauro teve que leva-lo para casa, pois ele não estava muito bem, ao entrarem na mansão, Francesco subiu para seu quarto, estava meio cambaleando, mas não aceitou ajuda para subir.
Ao chegar no corredor se sentiu tentado ao ver a porta do quarto ao lado ao seu, ele havia mudado colocar sua futura noiva ali, ele não estava raciocinando direito por causa da bebida, ele queria vê-la mais uma vez, então ele girou a maçaneta da porta e viu que estava aberta. Ele deu um sorriso predatório e abriu a porta com cuidado, ela estava deitada com aqueles lindos cabelos jogados no travesseiro, ela era tão linda que el não resistiu, então aproximou-se, tirou os sapatos e deitou-se com ela.
Kiara somente mexeu um pouquinho e abraçou aquele corpo quente, ela estava tão cansada, que não acordou, apenas se aconchegou nos braços dele e suspirou profundamente.
Francesco quis levantar, mas não queria acordá-la, então a abraçou e dormiu aconchegado aquele corpo macio e quente.
KIARA LOPES
Kiara dormiu como um anjo, ela estava se sentindo um pouco quente, havia algo quente encostado em sua perna, e tinha uma respiração muito próxima da sua, no começo ela achou que estivesse sonhando, mas depois de alguns segundos tomou coragem e abriu os olhos.
Ela levou o maior susto ao ver o senhor impaciente deitado ao seu lado, o que aquele homem fazia em sua cama, então ela pulou da cama e começou a gritar, fazendo assim Francesco despertar de seu sono profundo.
Ele sentou sua cabeça doee pela ressaca e pelos gritos daquela mulher louca, ela estava histéricos gritando socorro.
Não contente somente em gritar Kiara começou a dar travesseiradas em Francesco, o fazendo reagir, a puxando pelo braço e jogando na cama ficando por cima dela, prendendo seus lábioscom as mãos, assimevitandoque ela continuassea gritar.
Kiara sentiu-se presa naquele abraço, seu coração começou a bater mais forte e sentiu-se hipnotizada naqueles olhos verdes profundos, após perceber que ela estava mais calma, ele tirou as mãos dos lábios dela dizendo.
_ Você sempre acorda animada assim?
Kiara sentiu vontade de morder aquele homem arrogante, ele estava completamente errado em estar no seu quarto, aquele tarado e ainda fazia piadas.
_ O que faz no meu quarto seu pervertido? Perguntou ela irritada.
Então ele deu uma gargalhada gostosa, fazendo quitaram sentir o seu corpo todo arrepiar, aquele homem tinha uma magia sobre ela, que não conseguia explicar.
_ Querida, esse quarto, é meu, como todos os outros, então durmo onde quiser, foi a única resposta que ele lhe deu antes de lhe soltar e sair do seu quarto, a deixando irritada e de queixo caído.
Kiara tomou um banho e vestiu uma roupa confortável, estava faminta, então lembrou-se que não havia jantado na noite anterior, seu estômago roncava alto, então ela tomou coragem, saiu do quarto e des eu para a sala, havia uma linda mesa de café da manhã posta, mas não havia ninguém por perto, ela deixou sua vergonha de lado e serviu-se de várias coisas gostosas e comeu, ficando assim satisfeita.
Como ninguém apareceu ela resolveu explorar a própria, ela passou pela cozinha onde tinha algumas mulheres trabalhando e uns homens misteriosos de preto.
Ela os comprimentou, mas apenas recebeu um gélido bom dia, não ligando, ela saiu para o quintal e foi passear pelo enorme jardim, a paisagem era bonita, mas muito fria, o proprietário daquela casa, era realmente um homem misterioso.
Kiara estava distraída com as flores quando viu uma linda cachorra, ela tinha pelos brilhantes e olhar meigo, ela não resistiu e aproximou-se do animal, que rapidamente lhe abanou o rabo e lhe cheirou as mãos em comprimento.
Kiara sorriu com aquele gesto, ela sempre gostou de animais e aquele bicho lhe trouxe paz, ela sentou-se no chão do jardim e a cachorra deitou-se com a cabeça em seu colo lhe proporcionando carinho. Ela sorriu e começou a acariciar o animal em sinal de gratidão, assim ela perdeu-se em seu pensamentos e não viu que ao longe estava sendo observada por aquele homem que lhe despertava tanto interesse.
Depois de sair do quarto de kiara, Francesco foi apra seu quarto que ficava de frente para o dela, ele estava se sentindo quente e excitado, aquela mulher lhe proporcionava um tesão fora do normal e acorda com ela em seus braços não o ajudou muito.
Então ele tomou um longo banho frio, sentou-se em frente a sua janela e ficou observando a paisagem, teria tantas coisas para fazer em tão pouco tempo, mas o principal era convencer seu tio que sua queriada noiva estava apaixonada por ele.
Ele estava perdido em pensamentos, quando viu Kiara brincando com a Loba, sua cachorra de guarda, ela era arredia e não gostava de estranhos, mas parecia que aquela mulher de rosto angelical, havia conquistado sua mais fiel amiga.
As duas estavam sentados no jardim, a visão era realmente linda, ele ficou simplesmente encantada, queria que aquele momento durasse para sempre, então sem pensar dias vezes, ele pegou seu celular e tirou uma foto daquela paisagem tão impressionante.
Depois de tirar a foto ele balançou a chave, só podia estar ficando louco, pensando em uma mulher que nunca iria lhe dar nada, ela só iria ficar com ele por status e dinheiro, que mulher ficaria com um homem de alma e coração escuro.
Com raiva por ser tão burro, Francesco jogou o seu celular em cima da cama e desceu, precisava de um café forte e analgésicos, pois sua cabeça estava a estourar e ainda tinha muitas coisas para fazer naquele dia.
Laurao estava a mesa terminando o seu café quando Francesco entrou na sala.
_ Bom dia meu filho, dormiu bem? Perguntou Lauro.
_ Sim, dormi feito um anjo, mas aquele whisky, acabou comigo, falou el sentando-se a mesa e servindo uma xícara de café amargo.
_ Também parecia que queria se despedir do mundo, falou Lauro sorrindo.
_ Verdade, mas então, falou com ela? Perguntou rle mudando de assunto.
_ Ainda não, já estava indo fazer isso, respondeu Lauro levantando-se e indo em direção ao jardim, onde estava a sua neta.
Lauro sabia que sua neta era inocente demais para aquele mundo, então confiava que Francesco era o homem certo para cuidar dela, ele o conhecia como ninguém e sabia que por baixo daquele homem frio, batia um coração gigante.
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