NovelToon NovelToon

Proibido Para Mim- Parte 1

Capitulo 1.

Antes de eu entrar para a familia Blake,as festas das quais eu participava eram muito simples e não eram nada luxuosas. Mas essa era a vida que eu tinha antes- dois anos atrás- e então quando mamãe casou- se com um homem importante, minha vida mudou rapidamente. Mamãe irradiava felicidade com essa nova vida e eu apenas tentava sobreviver a um mundo da qual eu não pertencia.

Ver meu irmão tão elegante essa noite me deixou feliz. Ele parecia satisfeito e as pessoas ao seu redor comemoravam com ele tambem. Todos o rodeavam felicitando pelo novo passo que iria dar no seu futuro e lhe desejavam boa sorte,todos queriam o melhor dele, principalmente o Sr. Blake que tinha muito orgulho de seu filho.

Em meu canto, eu tentava passar por despercebida de todos, observando as pessoas mais importantes dos negócios saboreando suas taças de champagne cara. Eu tinha apenas 16 anos, as pessoas achavam que eu era nova demais para entender alguma coisa, outras apenas me olhavam como a filha intrusa que só queria usufruir da fortuna Blake, por um tempo isso machucou, mas agora eu não ligava. Eu apenas me acostumei.

-oh meu Deus, o que faz escondida ai no canto?- mamãe me olhava irritada- Todos estão felicitando Nathan. Você deveria ir falar com ele.

Seus olhos super carregados de maquiagem, cairam sobre os meus pés.

- mas porque esta usando tenis com esse vestido lindo que eu comprei?

Eu nunca gostei de saltos.

Nunca me arrisquei a usa- los, eu poderia facilmente quebrar um pé, ainda mais saltos como esses que as mulheres estavam usando nos pés.

- você faz parte da familia Blake e se comporta como uma moleca-mamãe me olhou atravessado.

- como se você não me conhecesse- respondi.

Embora eu tivesse lhe dado uma resposta seca, eu não queria começar uma discussão com ela ali, eu ja estava cansada de ficar no meio de toda aquela gente que eu nem conhecia, sendo alguém que eu não era, era facil para ela estar envolta de todo mundo ali, ela adorava ser o centro das atenções, adorava que as mulheres da alta sociedade a bajulasse e invejasse tudo o que o Sr.Blake lhe dava.

Nunca conheci meu pai, mamãe nunca tocou no assunto, e eu nunca perguntei, pois ela ficava nervosa demais, ela apenas me dizia que ia encontrar o melhor pai para mim, pois eu tinha nascido para ser uma "princesa" e dois anos depois, ela anunciou que se casaria,muitos diziam que era amor verdadeiro e muitos outros que minha mãe era uma golpista interesseira- porque uma mulher de quarenta anos se casaria com um homem de sessenta, se não fosse por sua fortuna- por muito tempo eu tinha que ouvir, ser apontada como oportunista ,como eu disse, eu me acostumei, mas na pratica ela deveria entender que tudo aquilo não era facil para mim.

-olha quando ele não estiver rodeado de tanta gente, eu vou falar com ele. Agora só me deixe quieta- implorei.

Ela revirou os olhos e levou as mãos na cintura

- bom, de todo modo esse rapaz se tornou um bom homem. Não tenho dúvidas que apenas com 20 anos ele será um sucesso.

Ela acenou para uma senhora de cabelos ruivos que usava uma echarpe acetinada, adornada em joias.

- Veja é Marie Preston,não deixe de circular por ai, e ser uma boa anfitriã- cochichou.

Mamãe saiu alegremente pelo salão ao encontro dela, me deixando sozinha,isso era tipico dela, conheceu muita gente de nome e sobrenome, ela costumava dizer que o valor de um homem se mede pela conta bancária.

De repente Cailin atravessará o salão de festa, recebendo muitos elogios e atenções. Ela era realmente muito bonita e elegante. O perfeito vestido moldava o seu corpo curvilineo, e seu cabelo loiro dançava em seus ombros conforme ela andava. Era normal ela estar sempre muito bem vestida,uma modelo que estava começando a ganhar destaque nas passarelas. Ela se aproximou de Nathan, colocando a mão em volta de seu braço, ele não escondia o orgulho de ter uma namorada tão bela, tanto que os dois ja ganharam o titulo de casal mais bonito do país.

******

Sai para tomar um ar fresco. O ambiente da festa estava se tornando carregado demais, precisava de um momento a sós, antes que minha mãe desse falta de mim, ou o Senhor Blake que graças a Deus estava entretido na roda de champagne com seus amigos,para ele um membro da familia nunca deve se ausentar quando se é anfitrião da festa.

Sentir as lufadas de brisa naquela noite quente tocar minhas bochechas, me relaxou. A noite estava perfeita, silenciosa quase não se ouvia o barulho da musica que vinha do salão.

Tudo tinha que sair perfeito, todos sempre esperavam o melhor de Nathan e eu esperava unicamente que ele fosse feliz, embora eu sempre soubesse que ele não simpatizava muito comigo. Desde que coloquei os pés na mansão Blake, ele nunca disfarcou seu descontamento com a nossa presença, ele nos ignorava, fosse no café da manhã ou no jantar e pelos motivos dele, eu até entendo que ele ache que somos aproveitadoras, só que ele jamais se quer se esforçou para conhecer eu ou minha mãe.

- Era aqui que você estava se escondendo?

Me virei rapidamente para ver de onde surgia aquela voz, que me arrepiou dos pés a cabeça- no mal sentido- e então meus olhos se encontraram com um par de olhos negros que me encaravam. Oscar Sinclair parou na minha frente com seu copo de whisky pela metade e tragando um cigarro.

- Boa noite- cumprimentei meio rigida.

Ele se aproximou um pouco mais de mim, e repousou seu copo em cima do pilar da varanda.

- O que faz aqui sozinha? Será que por ser apenas a filha postiça é dificil lhe dar com esse tipo de evento?

Ele sorriu maliciosamente dando um gole no seu whisky e em seguida dando uma ultima tragada no seu cigarro. Oscar Sinclair, nunca puxou mais que duas ou tres conversas comigo, quando ele vinha aqui na mansão conversar com o Nathan. Por altos eu sabia que ele era um dos mais jovens a frente da companhia de comunicações e que tinha um harem de mulheres disponiveis a qualquer momento, apesar de ser um dos solteirões mais cobiçados de Los Angeles, ele perdia feio para o Nathan, que era o primeiro na lista. Sua aparência era de um playboy, trajes sofisticados em festa e no dia a dia, roupas de marcas e carros esportivos. Sua altura impressionava assim como seu corpo bem definido, mas ele não era um homem que me impressionava.

- Você esta muito sexy hoje- ele percorreu os olhos pelo meu corpo de cima a baixo-É uma garota irresistivel aos olhos de qualquer homem faminto.

Ele jogou a bituca de cigarro no chão e amassou com os sapatos muito bem lustrados.

- Acho melhor eu voltar a festa.

Ele estava me deixando extremamente desconfortável. Senti uma mão quente e pesada agarrando meu braço, no momento que estava prestes a sair. Olhei espantada, uma mecha de seu cabelo castanho caiu nos seus olhos, enquanto ele parecia querer em devorar. Ele estava passando de todos os limites.

- relaxa Blair, não tem que sair desse jeito- ele arqueou uma de suas sobrancelhas- Não antes de ouvir a minha proposta.

- Do que você esta falando?- perguntei enquanto tentava sair de suas garras.

- O que você diria se eu dissesse que você e eu...- ele limpou a garganta- Que você e eu nos vissemos com um pouco mais de frequência, em alguns lugares mais reservado.

Dizendo isso ele puxou uma mecha do meu cabelo e começou a enrolar em seu dedo.

- você é tão linda, que me deixa excitado!

Além de estar consideravelmente alcoolizado,ele estava falando e ao mesmo tempo tentando me beijar.Eu queria gritar ali mesmo, mas não queria estragar a festa do Nathan ao mesmo tempo.

- Acho melhor pararmos essa conversa por aqui. Você não esta dizendo coisa com coisa e eu estou cansada.

- Doce Blair- ele me soltou- certamente você tem planos para o futuro. Pretende entrar na univerdidade- ele pegou o copo do pilar e virou o ultimo gole que faltava-Eu acho de verdade que você seja uma garota determinada, mas a sua beleza Blair, é uma beleza que não passa despercebido. Você merece muito mais, joias , carros, vestidos, tudo o que uma mulher comi você merece.

Ele estava me propondo ser seu brinquedinho, enquanto me enche de presentes? Quem ele pensava que eu era? Eu não merecia estar ouvindo aquilo. Minha noite tinha se tornado um pesadelo e naquele momento, eu queria lhe dar dois tapas na cara.

- Sei que seu " papai" é um homem muito restrito com essas coisas e não te dará dinheiro para que gaste com luxos, mas eu posso Blair- ele apontou com o dedo em seu peito.

Ele se aproximou um pouco mais de mim, o suficiente para sentir seu halito fedendo a alcool e cigarro.

Me afastei rapidamente.

E então ele continuou cuspindo suas palavras maldosas.

-Se você se tornar meu passatempo, eu te darei isso e muito mais- Ele lambeu o labio inferior.

Passatempo?O que significava tudo aquilo? O que diante dele eu aparentava ser?

- Me desculpe Sr. Sinclair, mas eu realmente não estou interessada nisso.

Quando tentei me afasrar, ele me agarrou pela minha cintura, pressionando suas mãos cada vez mais forte.

- O que esta fazendo?- eu tentava me livrar- Me solte, esta me machucando.

- Isso não pode soar tão mal.Não se faça de dificil, no final das contas você é igual a sua mãe.

Senti minha cara pegar fogo. Consegui com uma força que veio de dentro de mim, me soltar dele, o empurrando com muita força, fazendo o tropeçar para traz. Eu estava pronta para dar um tapa nele e então eu pensei, o Sr Blake e seu pai tem muitos negócios e quando Nathan tomasse a frentas das empresas, eles seriam parceiros, o que significava que não podia por o nome da familia em maus lençois. Oscar sabia o quão poderoso era e como usar de artificios baixos para ter o que queria.

- Qual o seu problema?- ele estava irritado-Por acaso não é o suficiente o que te ofereci?

E então eu poderia jogar o jogo dele, assim não deixaria a familia Blake com problemas por minha culpa.

- Exatamente- eu o olhei, tentando parecer que estava interessada- Sabe o que é Oscar, isso apenas não me basta. Não ouvi você mencionar que me daria dinheiro- coloquei a mão em seu peito- Uma mulher não vive apenas com aquilo que um homem tem a oferecer.

Ele me olhou com desejo e sorriu maliciosamente.

- humm- gemeu ele-seu sangue é espesso, é realmente filha da sua mãe.

Fechei a mão em punho, engolindo suas palavras, para que eu não lhe desse o que ele merecia. Eu sabia como mamãe era, mas era dificil ver alguém ofedendo ela na minha frente.

- Não mude de assunto-Eu me aproximei bem perto do ouvido dele- Em todo caso me nego a ser apenas um passatempo da qual você pode desfazer quando quiser. Se quer me ter como deseja, acho que devemos casar e assim todos ganham.

Senti seus olhos se revirarem, sua cara de espanto ao ouvir a palavra casamento. Homens como ele fugiam de um compromisso sério e assim tive que aprender a lidar com homens por causa do comportamento da minha mãe, muito das vezes jogando o mesmo jogo para não quebrar a cara.

- O que foi?- perguntei.

Oscar parecia ter perdido a fala, sem me dizer nada voltou para a festa.

Eu tinha que estar satisfeita por ter me livrado de um sujeito como ele, mas a verdade é que senti como se fosse desmoronar com tamanha proposta suja, encostei na parede, tentando recuperar um pouco do ar, dizer tudo o que disse foi dificil, mas não mais dificil do que ver Nathan parado incrédulo, e então eu entendi que não foi o que eu disse para Oscar que o fez sair, mas sim Nathan.

Capitulo 2.

-É COMO EU REALMENTE HAVIA PENSADO!

A voz grave e furiosa preencheram meus ouvidos. Nathan estava parado com duas taças na mão me encarando furiosamente, seu maxilar enrijecido, sua respiraçao mais acelerada do que o comum.

- Nathan....

- CALE A BOCA- vociferou ele- Eu pensando que você estava desconfortavel com toda essa festa, mas acho que me enganei,não é?

Ele jogou as duas taças no chão com tanta força que elas se espatifaram como areia,voando cacos por todo lado. Eu congelei. Eu não conseguia encontrar palavras, senti que meu coração sairia para fora do peito naquele momento. Tentei me aproximar, mas ele levantou as duas mãos impedindo que eu me aproximasse.

- Você é de fato como todas as mulheres do seu nivel. VAGABUNDAS!

- Espera não é isso...- senti meus olhos arderem em lágrimas

E ao mesmo tempo em que eu tentava dizer, ele me ofendia,me feria com suas palavras.

-Você é igualzinha a sua mãe. Uma aproveitadora e como se não bastasse, ja estava querendo colocar as garras em Oscar Sinclair- Ele me olhava enojado.

- Não fale da minha mãe.Não fale de mim.

A dor no meu coração aumentava,eu tentava segurar as lagrimas. Ele estava furioso e ao mesmo tempo entristecido.

- Chorar,não resolve nada Blair. Eu espero realmente que um dia você possa desaparecer de nossas vidas.- disse ele friamente.

Depois de me dizer aquilo,Nathan me deus as costas sem ao mesmo me deixar dar uma explicação. O nó na garganta se tornou um soluço avido,senti meus olhos arderem cada vez mais e em seguida desabei em chorar. Minhas pernas fraquejaram, sentei em um canto e encolhi minhas pernas até meus joelhos tocarem meu queixo e ali fiquei,chorando.

Nathan era um cara legal, com quem ele queria ser, ele nunca faltou com educação comigo, muito das vezes mal me olhava ou fingia não perceber que eu estava no mesmo comodo que ele. Mesmo tendo um lado sombrio, ele fazia sucesso com as mulheres.

*****

Na manhã seguinte sem ter conseguido dormir direiti, a primeira coisa que fiz foi tirar o pijama, vestir uma roupa confortavel, escovar os dentes e descer imediatamente. Eu não havia conseguido falar com Nathan depois da festa, ele se trancou no quarto.

A casa estava silenciosa, nem parecia que tinha acontecido uma festa ali, alguns empregados contratados do serviço de buffet faziam a limpeza de tudo. Bati na porta de seu quarto meio reciosa, mas não obtive resposta, talvez ele estivesse tomando café.

Desci as escadas correndo, eu precisava tirar essa má impressão. Eu não era a minha mãe. Eu nunca seria como ela.

- Vocês podem tirar tudo isso imediatamente? Preciso liberar essa parte.

- Bom dia Henrietta!

- coloquem os vasos no mesmo lugar, no canto. Oh, bom dia jovem Blair. Hoje o dia esta pior que ontem, tentar reorganizar uma casa depois de uma festa da um trabalho.

Henrietta era a governanta da casa Blake, ela trabalha para eles tem mais de vinte anos,praticamente viu Nathan nascer. Era uma senhora que sempre usava o mesmo penteado, um coque alto grisalho e que não aparentava ter seus sessenta anos, tinha um espirito jovem e um coração enorme. Os Blake a respeitavam muito ,ela tinha carta branca em tudo e tinha o maior cuidado na administração da casa.

- Gostaria de tomar o seu café agora?

- Depois- perguntei olhando por toda a volta- Henrietta, Nathan esta tomando café?

Ela me olhou surpresa.

- Não querida, ele ja foi.

Aquilo caiu como uma bomba nos meus ouvidos.

- Como assim ele ja foi? Ele não partiria amanhã?

- Eu também não entendi nada. Ele me chamou cedo e pediu que eu ligasse para o Sr. Wade para que viesse busca- lo. Ele saiu tem uma hora.

Wade era o melhor amigo de Nathan, desde a época da escola, diferente dele, Wade me tratava com gentileza e sempre que estava por aqui, me perguntava se eu estava bem.

- Ele nem do pai se despediu- continuou ela.

Engoli seco e tentei não chorar na frente de Henrietta, mas ja sentia meus olhos pesarem de novo. Abri um sorriso cortes para que ela não se preocupasse e alertasse a casa toda. Não queria que ninguém soubesse da briga que tivemos, tudo aquilo ja estava sendo duro demais. Anestesiada com tudo o que Nathan havia dito e agora sua antecipação na viagem para Londres, subi cada degrau da escada de marmore, encontrando um conformismo que nunca viria.

- Blair, esta tudo bem?

Do saguão Henrietta me analisou. Seus olhos castanhos e gentis me analisavam como se ela soubesse que algo tinha acontecido- Ela era tão mais mãe para mim, do que minha própria mãe- Graças a Deus que quando vim para ca, pude encontrar conforto nela.

- Esta sim, eu fiquei sem fome. Talvez mas tarde eu coma. Vou para o meu quarto.

- Farei seu prato preferido - ela sorriu- alias, sua mãe pediu que eu dissesse que ela e o Sr Blake vão ficar o dia fora, e almoçaram no clube, caso queira se juntar a eles, ela pediu que colocasse algo apropriado.

Ela revirou os olhos.

Henrietta tolerava a mamãe, mas elas nunca se deram tão bem. Ela dizia que a unica coisa que minha mãe fez de bom, foi me trazer ao mundo. E ja mamãe achava Henrietta muito intrometida nos assuntos da familia.

Voltei ao meu quarto tão confusa com todas as atitudes que Nathan tivera ontem a noite e hoje pela manhã. Eu jamais jogaria o nome da familia na lama e agora ele partiu para londres por seis anos pensando o pior de mim. Meu coração rasgava dentro do meu peito e naquele momento nasceu a faísca que daria inicio ao meu drama de amor e ódio.

Capitulo 3.

Seis anos depois.

Desci as escadas correndo, quando Henrietta avisou que Jake estava me esperando lá fora.

- Estou saindo!

- não corra nas escadas menina.

Dei um beijo em Henrietta.

- Não chegue tarde. O Sr Blake quer você no jantar.

- Ok!

Quando abri a porta da entrada principal, Jake estava esperando por mim, com as mãos enterradas no bolso e encostado em um carro que eu nunca virá antes.

- Jake! - disse abrindo um largo sorriso.

- uau- disse ele percorrendo os olhos por mim- Qual a ocasião?

- do que você esta falando?

-Você está muito linda hoje. Se não é uma ocasião especial, acho que tudo isso é pra mim.

Ele me deu um terno beijo no rosto e em seguida passou as mãos pelos meus longos fios de cabelo preto.

- Não exagere, estou a mesma de sempre. Olha- apontei para as minhas sandalias- são os mesmo de sempre.

- a cada dia você fica mais linda. Sou um cara de sorte!- ele me deu uma piscadinha.

E então olhei para o carro,atrás dele.

- você trocou de carro outra vez?

- Oh sim- disse ele passando os dedos no cabelo extremamente liso e ruivo -Me cansei do outro, acho que este tem mais haver comigo. E com você claro.

Oh meu Deus, era um porsche prata reluzente, esse carro ficaria bem em qualquer um que tivesse a coragem de compra- lo e esse corajoso era Jake Preston, dezenove anos, herdeiro dos hotéis e clubes do país. Muito rico para a pouca idade que tinha, ele não media seus gastos, tudo o que ele queria ele ia la e comprava. Ele até me perguntava pq eu sendo parte importante da familia Blake não tinha um carro ou joias- Ele até quis me comprar um carro,mas não deixei- Então expliquei para ele que fazer parte da familia, não me tornava necessariamente parte da familia, eu só morava ali e quando podia e Henrietta deixava, eu ajudava nos afazeres. E depois do ocorrido com Nathan a seis anos atrãs eu me senti pior e mais intrusa do que nunca, não contei nada a ninguém e soube por rumores que Nathan ligava brevemente para o seu pai, para mante- lo a par da companhia de exportação em Londres, não sabia como ele estava, se estava bem ou não e muito menos me atrevia a perguntar ao Sr. Blake,ultimamente ele anda um pouco extressado e minha mãe tem ajudado nisso. Então quando conheci Jake a tres anos atras, ele entrou na minha vida como uma fagulha, me trazendo de volta esse lado meu que eu havia esquecido- embora no meu quarto, de vez em quando eu chore- ele era um menino aventureiro e engraçado, eu sabia do seu interesse amoroso em mim, ele sempre foi bem claro comigo, mas eu achava que não estava pronta- eu nunca namorei e nunca beijei, pode parecer estranho na minha idade, mas eu deixei algumas prioridades falar mas alto. Como estudar e trabalhar e mamãe não deixará eu terminar nenhuma das duas coisas, ela dizia que tudo era uma perda de tempo, que eu tinha que me concentrar em arrumar um bom marido rico-e jake no modode pensar dela era um bom partido, ele tinha tudo, riqueza, simpatia e era bonito- 1,70, corpo definido para um garoto da idade dele e olhos esverdeados-Ele fazia um grande sucesso com as filhas debutantes ricas que frequentavam o clube, mas ele apenas dizia que ele era so meu e para mim Jake era um amigo da qual tinha muita gratidão e eu não queria alimentar falsas esperanças nele, afinal nem eu sabia ao certo o que estava procurando ou quem estava esperando.

- Então senhorita,onde quer ir?- disse ele abrindo a porta do carro.

- Ao clube?

- De novo la?- ele fez uma careta- eu não gosto de ir la.

- mas aquilo um dia será seu- respondi.

- sim, mas isso esta muito distante. Agora meu pai só sabe pegar no meu pé, estou na faculdade fazendo a porcaria da administração que ele quer.

Ele falava agora como uma criança mimada.

- Tadinho, o pai pega tanto no pé que deixa ele comprar até um carro.

Ele revirou os olhos.

- ok, então é uma má ideia?

- Não- ele suspirou- seu desejo sempre será uma ordem. Só não diga que eu não avisei.

Entrei no carro, enquanto ele dava a volta.

- SE EU FICAR LOUCO LÁ, A CULPA É SUA!

Eu gostava de ir ao clube. No começo era desagradavel porque mamãe me obrigava a ir, para arranjar amigas de classe social alta e bons pretendentes- coisa que não me interessava- Era um lugar bem frequentado pela sociedade de Atlanta e nenhuma das meninas queria ser amiga minha, pelo vasto historico da minha mãe ou depois que eu passei a andar com o Jake as coisas pioraram, elas me ofediam, diziam coisas feias e me chamavam até de oportunista e vagabunda- era coisa que eu engolia para não dar mais oportunidade para falarem- Por fim acabei fazendo amizade com os empregados do clube, enquanto Jake era forçado a aprender o ramo da familia, eu ia para a cozinha ou as vezes para o campo de golfe encontrar a Jassie e o Kyle, duas pessoas que não me julgaram quando me conheceram e fizeram eu tomar cerveja pela primeira vez. Três anos de amizade e eu sentia que podia me abrir mais com ele, do que com minha própria mãe. Não contei das minhas amizades- não queria que jassie ou kyle fossem maltratados- para ela eu estava fazendo grandes evoluções no clube.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!