Lipe narrando...
Hoje seria aquela noite de lua cheia exuberante, típico de acontecer no festival da colégio. Estava no primeiro ano da faculdade, havia ralado muito para juntar dinheiro e mudar para o Canadá. Não tinha família, pois fugi de casa, somente uma recente amiga do meu atual trabalho na cafeteria, Pilar. Não podia dizer que éramos próximo, mas nós dava bem.
Estudava economia, queria mudar de vida, possui alguns investimentos, mas nada que tornasse minha vida mais fácil.
Revirei um litro de gim indo a pé para casa. No caminho vi umas miragens estranhas, um lugar montanhoso com um morada parecido com os templos gregos, com colinas grossas e muito grande, o teto parecia lage mais refletia como um espelho o céu azul. Nunca fui religioso, que tipo de visão é essa?
Depois a imagem mudou, não estava mais no templo, parecia um mar, só que amarelo com ondas gigantes, muita mata e mosquitos do tamanho de uma maçã. Havia animais muito sisudos e negros com pelagem brilhante. Do nada um animal robusto saltou no mar me assustando, cai no asfalto esfregando meus olhos. Minha mente parecia voltar aos poucos, os postes de luz iluminou o entorno situando minha posição.
Caminhei até chegar no meu quarto, retirei os sapatos e desmaiei no colchão que ficava no chão.
No dia seguinte minha recaça ganhou vida, tomei um café forte sem açúcar, Mas não adiantou. Lentamente meus olhos pesaram, achei que fosse morrer pela mistura de álcool e café, o corpo parecia pesar me puxando para a centro da terra, cedi ao impulso de fechar os olhos.
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Seth narrando...
Estava terminando de vestir os trajes de ministro, haveria uma audiência privada com o imperador. Mesmo sendo seu braço direito e o melhor guerreiros de império. Éramos amigos de berço, e compartilhávamos segredos.
Sai de minha residência privada ao longo da costa, meus soldados já preparavam a nave para chegar ao palácio. Estou frustado com essa repetino reunião, meu irmão de sangue líder da primeira campanha de guerreiros alertou sobre os boatos de mais um vínculo do imperador fracassado. Nossas fêmeas eram muito respeitadas, para conseguir seu amor conjugal era preciso um cortejo duradouro com jóias e pelagens finas para o inverno terrível que chegava no meio do ano. Mas nem sempre elas aceitavam a oferta de matrimônio no final do cortejo. Dedicar-se a um parceiro significava negar cortejos e seus benefícios, e assumir responsabilidades que as fêmeas não gostavam, como gerar filhos que apesar de enobrece-las só acontecia uma única vez, as tornando impróprias para outro casamento caso separassem . Isso aconteceu com as 5 fêmeas cortejada pelo monarca, ele gastou uma fortuna para conseguir manter sua linhagem pelo casamento, mais foi rejeitado.
Eu podia sentir sua infelicidade, os anciões queriam junta-lo com outros homens por ser mais fácil a geração de filhotes que ocorria em máquinas de criação pela ausência de órgãos propícios, mas não funcionava com que tinha atração pelo sexo oposto.
Machos nasciam com gostos para parceiros próprios, eram raros os casos que possuía atração por ambos os sexos. Piorava se fosse guerreiros fortes e brutais, possuíamos extintos possessivos, sendo selvagens no coito, no nosso ambiente devíamos atender aos desejos do parceiro, mas poucos se controlavam excedendo as prioridades. Eu sou muito requisitado para fornecer prazeres carnais, uma honra de poucos pois não realizo cortejos, e sou um guerreiro muito violento no campo de batalha.
_Chegamos supremo ministro_ diz um soldado abrindo o compartimento.
Entro pela entrada principal, os servos escoltava até o escritório da alteza. Estava muito silencioso. Depois de uma rejeição no máximo ele devia está se aliviando com meretrizes de planetas falidos com estadia em nosso território.
_ Magestade o supremo ministro o aguarda_ Anuncia o secretário pessoal.
_Deixe-o entrar e saiam todos.
O secretário se encarrega de esvaziar os corredores. Entro fazendo uma breve reverência.
_Sente se logo Seth tenho uma proposta para ti_ diz bebendo em seu cálice de ouro.
_Achei que o encontraria deprimido_ analiso o imperador.
_Já previ esse resultado, mas vou continuar tentando, no entanto conhece a lei.
O encarei petrificado, ele não podia está querendo ganhar tempo me usando.
_A resposta é não, vossa alteza_ falo em tom grave.
_Se não gostar autorizo a separação, mas por favor, não é uma ordem e sim um pedido de um amigo preocupado com nossas felicidades_ ele suspira_ se você tiver um filho as lideranças se tornarão estável até eu tiver o meu próprio, sabe quanto é difícil para me casar com um nativo, mas você pode usar a tecnologia de Rafyrah e procurar seu par perfeito.
_ Não acredito que poderei acha-lo tão rápido como vossa alteza deseja_ suspiro.
_Desculpe mas autorizei meus subordinados a um ano coletar seu material para procurar seu par, os dados já estão analisados só falta sua autorização_ ele se afasta da mesa de mármore.
Respiro fundo, não queria liberar minha fera contra o imperador.
_Não... acredito que fez isso em segredo_o encaro com raiva.
_Calma, sei dos seus medos, mas fique tranquilo não irá machucar seu futuro amado, eu já o vi ele é lindo_ ele ganha minha atenção me deixando com ciúmes_ não achei que gostasse de criaturas pequenas e frágeis, fiquei com inveja em não gostar de seres como aquele.
_Pare vossa Magestade, aceito sua proposta, mas quero um tempo para cortejar meu companheiro.
Ele sorrir de lado, batendo palmas, logo uma serva chega com um baú enfeitado.
_Esse é meu primeiro presente para vocês, quero que me visite em breve com ele.
Ele entrega em pessoa o baú com ervas aromáticas e perfumes, um artigo de luxo no império.
_O secretário vai acompanhá-lo ao centro de cura.
Fiz reverência e sai. Estava frustado por conhecer meu companheiro breve, não possuía muito controle para dedicar a alguém, é nossa casa poderia não ser do seu agrado. Não queria ser rejeitado pelo meu par ideal seria mais que uma lança nos meus dois corações.
Embarquei na nave novamente, ouvi sem atenção as instruções do secretário ao guerreiro que guiava a nave.
Não tardou muito a chegar na metade do caminho o secretário me contava sobre as origens do meu par, ouvia atentamente.
_Ele veio da terra, não sabemos muito sobre esse lugar não houve expedição nesse solo por desconhecimento e seus habitantes serem hóstis a outros tipos de vida, preferem a ignorância. E não tratam bem seu povo_ aperto a bancada de raiva, como um lugar desse existe_ Nossa cultura é muito diferente então será normal sua negação. O mais importante ele não tinha nada de valor no seu planeta então será fácil o manter a seu lado.
A nave enfim chega ao destino, fomos a ala de cura, o secretário havia explicado que a substância o deixou em coma temporário por ter resíduos tóxicos desconhecidos em seu corpo. Deveria ter mais cuidado com ele. Me deixaram a sós, olhei a sala reparando a câmara transparente com máquinas sobre um corpo pequeno, sua mão era muito pequena e macia.
Segui a trilha de seu braço até o rosto mais lindo que já vi. Tão pálido, havia cor abaixo de seus olhos o deixando mais adorável. Não contive meus dedos passearem na sua boca vermelha seme aberta, aproximei cheirando seus cabelos castanhos escuros. Seria a criatura mais chamativa do império isso me deixou possesso. Nossas fêmeas nativa e homens menores possuía apenas pele de subtom rosado e cabelos em tons claros, as restantes de outros planetas cor mista. Não possuía essas cores únicas, deveria construir uma casa maior para prende-lo?
Não contive meus pensamentos, precisava me acalmar, troquei meus dedos em sua carne vermelha por meu lábios famintos. Eram doces não se comparavam com nenhuma fruta do império, sua língua parada era escorregadia e não possuía presas no seus dentes, diferente da minha áspera com grandes pressas. Passeia a querer questionar a cor de seus olhos, separei com muito cuidado de sua boca, abri seu olho encarando uma azul lindo. Os beijei. Agora restava saber seu nome, qual a potência de seus gemidos. Beijei sua bochecha até a calvicula.
Não posso o levar para casa agora, devo permitir que abra os olhos sobre os cuidados das pessoas que curam.
_Vou preparar nossa casa_disse o provando com a boca.
Votem, presenteie e comente ajuda muito no crescimento da obra!!!
Lipe narrando...
Comecei a abrir os olhos lentamente, parecia descansado, eu podia jurar que dormir por duas semanas inteiras. Meus olhos repelia a claridade. forcei os a abrirem.
Mas um susto me tomou, estava em um caixa de vidro aberta, com máquinas sobre me. O Quarto parecia de um milionário com tudo de última geração, paredes negras brilhantes com desenhos dourados, fiquei imóvel só reparando em tudo que eu teria que pagar muito assustado.
Controlei a respiração, olhando ao redor, fui a uma janela imensa. Era o céu azul que eu conhecia mas havia prédios com uma arquitetura impossível e tinha objetos flutuantes no céu. Cai de bunda encostando de costa para a janela.
Eu estava em casa desmaiado como vim parar aqui?
Um barulho chamou minha atenção, a parede se moveu com a facilidade de uma porta. Uma mulher de cabelo amarelo claro e pele alaranjada arregalou os olhos ao ver a caixa de vidro vazia.
_ Senhor volte para a cápsula não está totalmente curado_ eu gritei tão alto ao ouvir aquele dialéto, intensificando com meu percepção de entende-la.
_Por favor não grite, seu par já irá chegar para vê-lo.
Quem viria? meu corpo gelou.
_Qq-uem??
_Ja faz meia vida que o supremo ministro vem aqui lhe ver, mas hoje será especial,ele poderá levá-lo se deixar que o analiso_ Estendeu a mão com quatro dedos.
_NN-ÃO!!_ a empurro.
Tento bater na parede procurando a porta pelo qual ela passou, minha mão agilmente percorre a textura grotesca daquelas paredes, percebo que só pela aproximação ela abre.
Observo a mulher caída se levantando, não espero a porta abrir por completo passo pela fresta. Corro sem direção, qualquer lugar seria um labirinto de qualquer jeito.
Escondo de mais pessoas estranhas, observo por onde elas passam e as sigo logo depois. Um alarme impede meu próximo passo,uma pulseira no meu braço pisca de modo escandaloso, corro o mais rápido tentando livrar daquela coisa barulhenta.
Os corredores ficam cheios de homens grandes parecidos com gladiadores com o uniforme de ferro pesado.
Precisava de um plano, ou ia morrer. notei que vestia um camisolão branco até os joelhos isso ia me entregar. Mas nunca soquei alguém para roubar suas roupas, desisti desse plano.
Cheguei em um lugar que tinha coisas estranhas que subia para o ar, toquei em uma mais algum alarme disparou me causando um susto. Só não bati a bunda no chão porque algo me segurou.
Já fazia duplica para o desconhecido me soltar entre murmúrios:
_Pp-or faa-vor....me solta ff-oi sem querer eu jjuro!!
Derramei lágrimas como uma bezerro sem a mãe. Meus pés falharam indo ao chão. Fiquei de joelhos.
_SSHII vou levá-lo para casa está tudo bem!!_ o ser misterioso disse com uma voz tão grave que parecia um rugido, derramei mais lágrimas.
Não sei em qual momento mais apaguei.
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Seth narrando....
Fiquei louco ao saber que ele havia fugido, bem no dia de minha visita. Já havia passado tempo o bastante com ele para reclama-lo com minha posse. Era muito tarde para desistir dele, aquela criatura havia me domado sem dizer uma palavra, vinha sempre manter seus lábios úmidos.
Nossa casa já havia sido ornamentada com as mais belas jóias, tapeçarias e servos que qualquer companheiro poderia querer.
Mas minha raiva me toma ao saber que ele fugiu em um lugar desconhecido para ele, poderia ser machucado ou raptado sem uma identificação.
Corri seguindo seu cheiro por todo o lugar.
O encontrei assustado com o alarme de uma nave, devia está com medo de tudo que viu, ele suplicou que o soltasse me entristecendo, logo apagou nos meus bracos.
_Supremo Ministro! que bom que o encontrou a sala de exame já está pronta vamos fazer uma análise antes que o leve_ diz a fêmea que o assustou.
_Não! mande os equipamentos para minha residência ele será atendido lá.
Levei-o nos meus braços, os guerreiros estavam curiosos sobre a criatura pálida em meus braços, ficava ainda mais chamativa pelo contraste com meu corpo dourado. Seu cheiro era muito bom comecei a esfregar minha mão em seu corpo para misturar nosso odor.
_Supremo Ministro, aqui estão as frutas que trouxe para o seu par_ entrega um guerreiro
Tentei acorda-lo para comer, a viajem estava lenta para não enjoa seu corpo. Passaríamos mais tempo na nave devia alimenta-lo.
Sinto remexer no meu colo buscando calor, só agora reparo nas roupas que veste. Mudo a posição deixando sentado, com as pernas cruzadas no meu abdômen. Tento acorda-lo com carícias que pratiquei.
Seus olhinhos vermelhos abrem lentamente, sinto o corpo enrijecer, o cheiro de medo exala na cabine.
_Esta tudo bem, só quero alimenta-lo, está com fome?_ digo o mais sútil, quase sussurrando.
Sua barriga faz um barulho o deixando vermelho. Pego a fruto o dando na boca, ele nega virando o rosto, tenta pega na sua mão mais nego, sua barriga faz mais barulho, aquilo foi decisivo para ele aceitar a comida na boca
enchendo meu ego.
Repito o ato algumas vezes até ele ficar satisfeito.
Ele me encara, reparando nos meus olhos amarelado, desviando o olhar logo em seguida.
_Oo-nde eu estou??_ pergunta com uma voz doce.
Tento sorrir sem mostrar as presas. Estávamos progredindo.
_No império Rafyrah, o trouxeram para cá pois é meu par ideal, fiquei cuidando de você enquanto recomperava. Sente melhor?
Ele balança a cabeça, não compreendo esse gesto mais tomo com um sim.
_Qq-uero voltar para minha casa_ diz decidido.
_Se não me aceitar em duas voltas lunar eu o levo de volta e ainda lhe ofereço riquezas como pagamento pelo tempo que ficou aqui. Concorda?
Ele pensa olhando para os cantos da nave.
__ Q-quanto tempo é duas voltas lunar??__ questiona sem entender.
Dou uma pausa pesquisando no meu aparelho.
__ É um ano e meio terrestre.
_Se não tem outra opção...
_Farei o melhor para que me aceite_ aproximo nossos corpos beijando seu pescoço.
Ele encolhe afastando meu corpo.
_Não faça isso sem minha permissão_ diz com raiva.
_Não farei, não mais_ afasto.
Ele levantou do meu colo sentando no lugar vazio a meu lado.
Não demorou a um guerreiro abrir o compartimento avisando da chegada. Rosno para que olhe somente para me, ele reparava muito meu companheiro.
_Me perdoe Supremo Ministro!_ Ajoelha nos meus pés.
_Saia não faça mais isso é diga aos outros para manter a postura.
_Sim Supremo.
Ajudo a descer da nave, seus olhos vagava pela nossa casa surpreso, ficou um tempo parado olhando tudo que podia.
_Reformei a residência para seu conforto, não deve estar conhecendo por isso_ digo dispensando os guerreiros.
_Como sabe que conheço esse lugar?_ me encara apreensivo.
_Tentamos ejetar conhecimentos deste território junto ao nosso dialéto, mais foi demais para você, optamos só pela língua nativa, o que o deixou inconsciente por um tempo.
_Mm-as eu estava em minha casa quando vi isso.
_Devia estar sobre efeito do soro que tomou para vim a este lugar, lembrou só depois.
_ Está igual_ disse encolhido.
_Poderá mudar se quiser_ falo_ vamos entrar.
Votem, presenteie e comente ajuda muito no crescimento da obra!!!
Lipe narrando...
Tudo era igual a miragem que tive no último dia
em que estive no Canadá. Altas colunas da residência, uma montanha e logo atrás um mar amarelo, assim como a cor dos olhos deste homem, parece que passou delineador de tão intenso é seu olhar. Ele dava três de me, ele devia ter 2 metros e meio. Eu tinha 1e 70. Agora entendo por que a casa é grande. Sua pele era a mais impressionante, tão dourada, e por estar no seu colo momentos antes é quente e muito dura.
Entramos na casa, que parecia um templo requintado, havia muitas plantas cheirosas, e o piso me refletia de tão polido. Uma enorme fonte de fogo estava no centro, logo no entorno lugares para sentar. Na escada de três degraus uma mulher de cor beje e vermelho com cabelos cinza, mais dois homens grandes vestidos de gladiadores desceram atrás da mulher.
_ Esses são meus melhores guerreiros, ficaram encarregados da sua escolta e proteção. Nabi cuida da residência, comandando os servos, ela atenderá seus pedidos em pessoa_ disse com o tom elevado.
Como alguém poderia ter uma voz tão grossa?
Eles ajoelharam, me saudando. Percebi que nossas diferenças eram grandes, mas podia acostumado com a vida de manda chuva.
_Quero um banho_ digo tímido pelos olhares escondidos que eram direcionado a me.
_Siga me senhor_ disse com um sotaque estranho, com a cabeça ainda abaixada.
Segui, ela me levou para os fundos do templo do qual chamavam de residência, havia um lindo jardim no centro, passamos pelo corredor aberto até uma porta com espessura imensa, ela abriu com apenas um toque. Me aguardou para entrar primeiro. Era um quarto melhor que de um CEO, a cama era no chão, elevada com uma madeira grossa, possuía muitos travesseiros, e peles bem trabalhados. Havia flores cheirosas no canto do quarto, é uma espécie de bule fumegante com um aroma refrescante, uma ampla janela transparente voltada para o mar, e cortinas pesadas. O quarto todo era prateado, como mármore. Havia um compartimento redondo próximo a cama com madeira para aquecer o ambiente, estava com medo do clima mudar pela noite.
Olhei em volta até ver uma piscina enorme afastada da cama, não havia divisão. Nabi já trazia utensílios para o banho, fiquei envergonhado com sua tentativa de retirar minha roupa, percebi que ela também.
_Ee-u faço_ entro retirando a peça depois.
A água era agradável. Ela não me deu sabão o que me deixou desconfortável com o banho só de água. Apenas me deu uma esponja áspera para esfregar pelo corpo. Confesso que limpou melhor que o sabão.
Sai de costas para que pudesse jogar a toalha sobre me.
observei ela ir a uma parede, com sua aproximação ela se abriu revelando roupas estranhas.
_Quero escolher_ falo indo até ela que recua.
Olhei as peças não havia roupa íntima, pediria depois. Apanhei uma calça branca com tecido leve e folgada, uma blusa mais firme parecida com jaqueta de couro do tom salmão que ia até o joelho, prendi os botões, ela ficava aberta na parte de baixo.
_Senhor quer descansar enquanto preparo o alimento?_ pergunta de cabeça baixa.
_Por que não olha para me sem manter a cabeça baixa?_ pergunto confuso.
_É a etiqueta, nossos senhores e fêmeas donas do lar não permite falta de respeito dos servos_ diz tão natural.
_Não sou assim, de onde venho não olhar significa falta de respeito, olhe para me por favor quando falar algo.
_Senhor não acho conveniente....
_ É uma ordem_ digo firme.
Seus olhos negros me encararam rapidamente.
_Assim está melhor. Vamos sair me leve a onde prepara os alimentos.
Ela pede que a siga corada por me encarar. Quero fazer amigos pela primeira vez, não quero sentir sozinho em um lugar que mal conheço. Ela é a única fonte de informação que preciso.
Fomos até uma sala mais afastada dos quartos, havia muitos utensílios que parecia modernos, apesar de não entender o que faziam, a primeira impressão era um sala com mesas e bancadas marmorizada, e panelas presas na parede.
Ela pediu para sentar, segunda a outra porta mais ao fundo. Esperei, Nabi retornou com três mulheres mais velhas e robustas. Ficaram petrificadas ao me ver, Nabi explicou em uma língua que não consegui entender, supus ser de outra nação.
_Essas são as fêmeas encarregadas do preparo do alimento.
_Prazer em conhecê-las._ falo deixando as mais confortáveis mais elas mantinham baixa a cabeça, percebendo meu olhar Nabi falou algo que as fez olhar para me constrangidas.
_Elas não estão acostumadas a falar abertamente com o dono da casa, perdoe-as, irão com o tempo adequar a seus costumes._ diz Nabi.
_Entendo, podem trabalhar normalmente, finjam que não estou aqui, só quero aprender com vocês.
_Sim senhor_ dizem começando a dispensar na cozinha.
Elas abriam lugares que nem era possível existir, Nabi olhava surpresa meu interesse em seguir os passos delas. Um momento estavam picando alimentos desconhecido para me, noutro refogava em panelas grandes apesar de serem compatíveis com seu tamanho.
Havia grandes porções sendo preparadas deduzir que eles comeriam conosco, ou ao menos os guerreiros.
O auge do susto foi ver um guerreiro trazer um animal limpo parecido com os felinos da terra, só que maior sendo trazido para uma bandeija pré aquecida sobre o fogo, contudo num compartimento redondo no piso.
_Que animal é aquele?
_É um Traja costuma viver em montanhas é muito perigoso se ver um evite olha-lo esses animais ver o contato como um chamado para duelar. O Ministro trouxe para servir-lo.
_Ele caça?_pergunto.
_Só por diversão, mais ele queria que sua primeira refeição fosse uma caça abatida por ele.
Ela parecia emocional com o ato, não entendi, era cruel demais matar esse animal que deveria ser lindo vivo. Mas não devo intrometer muito pois não sou vegano.
_Nabi conte me mais sobre o Ministro.
_Não há muito que servos saibam, o Ministro é discreto, viveu muito em campos de batalhas, é o braço direito e amigo do imperador.
_Sobre relacionamento como isso funciona aqui?_ voltei a encarar-la.
_ Aqui se corteja a pretendida, com jóias, peles, casas, até obter a confirmação de vínculo que dura até a fêmea não quiser mais.
_Ele vai me cortejar?_ cresço os olhos.
_Acho que sim, apesar que o cortejado não reside o mesmo espaço do macho._ diz pensativa.
_Ele já cortejos alguém?_ falo com olhos animados, seria um ótimo motivo para deixá-lo.
_Nunca, se tivesse estaria unido ao parceiro, nenhuma fêmea o rejeitaria_ apressou em defender o patrão.
Fiz um bico frustado. Alienígena babaca, algum podre deve ter.
_Mas é comum homens se relacionarem?_ falo pois até agora sou hetero.
_Sim, homens pequenos como o senhor são equivalentes a mulheres_ diz risonha.
Franzi a testa, então dois gladiadores não podiam se relacionar. É uma pena seria uma bela visão.
_E você, percebi que tem sotaque de onde veio?
_De terras distantes, cheguei aqui como desertora do meu planeta natal, fui acolhida pela falecida mãe do Ministro para zelar o lar. As suas servas fêmeas mais velhas são mães que já tiveram filhos e não foram cortejada mais após seus maridos falecerem.
_Pode ser cortejado mais de uma vez?
_Sim, se não tiver filho após ter separado do macho as chances são maiores, mas se já ter tido um filho será mais difícil pois machos prezam a descendência. E as fêmeas nativas só podem gerar uma vez, depois disso o corpo fica fraco. Duas gestações são raras e corre o perigo de morte para a progenitora. Poucas tentam ter duas crias.
_Mas e os homens que não podem gerar?
_Há tecnologia para gerar filhos em criadoras basta o código dos pais, foram feitas para este caso, mas também se limita a quantidade de filhos que o pequeno macho da relação suporta, sua energia é sugada no processo. Pode variar entre um e dois.
_Humm!_ absorvo as informações.
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