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O Dono Do Morro ( Em revisão)

Descrição

Jade Ferraz é filha de um dos maiores magnatas do Rio de janeiro, Acostumada a ser ignorada pelo pai ausente que tenta compensa- lá com roupas, viagens e dinheiro a doce menina faz de tudo para chamar sua atenção. Na última das suas ela passa de todos os limites sendo obrigada a cumprir serviço comunitário no morro do Alemão. Rica,linda e cheia de marra ela acaba caindo nas graças do dono do morro. Gael vulgo Barão, um homem sem escrúpulos e capaz de qualquer coisa para tomar para si o que deseja. Conseguirá Jade escapar do Olhar maligno de Barão? ou ele tomará para si sua nova obsessão.

Jade Ferra 18 anos, linda, rica, moradora do Leblon.

Desde muito nova fui acostumada a viver sozinha,perdi minha mãe quando tinha 05 anos, desde então não vi mais meu pai, ele sempre compensou sua ausência com dinheiro e de certa forma me acostumei com isso. vivo em festas, compro visto e faço o que quero. Famosa burguesa raíz.

Gael Marçal 30 anos, dono do morro do Alemão.

Sou Gael, no morro me chamam Barão! nascido e criado na favela, Herdei os negócios do meu falecido coroa, vulgo rato, morreu como tal! A polícia invadiu o morro e o Reinaldo dele já era. Mãe? nem se quer conheci, até onde sei sou filho de uma drogada qualquer, que sumiu no mundo assim que eu nasci, meu velho não iria deixar ninguém levar o herdeiro dele. Mulher nenhuma me Toma pra otário, me chamam Barão pela droga que chega pra mim da Europa, fora o porte né mermão! mó galã.

Katherine Boscovis 18 anos melhor amiga de Jade, linda e herdeira de uma das famílias mais ricas do estado.

Dalton Trevisan 30 anos, sub dono do Morro do Alemão e braço direito de Barão.

Maressa Calheiros! moradora do morro, se acha a dona do Barão.

Teco( Matheus Landrade) vapor e homem de confiança de Barão.

Apresentação da Autora

Olá galera, me chamo Vanderléia e esse é o primeiro livro que escrevo! Adoro escrever e mesmo com alguns erros de português sei que vão gostar da história, amor, traição, drogas, mulheres e muito sexo! disso se trata minha história.

Peço a todos um pouco de paciência pois os capítulos serão escritos diariamente aqui, a história terá duas fases sendo elas passadas no morro do Alemão, trabalho e estudo o dia todo e sou além de dona de casa mãe em tempo integral, então tenham paciência.

A história contém palavras de baixo calão,sex*o explícito, drogas e tentativa de abuso se*xual , peço que quem não curte esse tipo de conteúdo não comente ou denu*ncie a história, leva tempo para escrever e é frustrante reclamações o tempo todo. Não sou professora de português ou alguém letrada então de certo terão vários erros, feedbacks e sugestões serão bem recebidas e colocados em prática ao decorrer da história! sem mais delongas desejo a todos uma boa leitura e que o livro seja bem recebido por todos os leitores...um beijo

Léia oliveira

Capítulo 1

Aqui estou eu, em um dos maiores fóruns de justiça do Rio de janeiro.

— Pois bem,senhorita Jade Ferraz! Coloque-se de pé para ouvir sua sentença.

    O juiz diz em tom forte e rígido,olho para o advogado ao meu lado que não esboça nenhuma reação e me levanto, definitivamente estou em apuros.

   — Condeno você Jade Ferraz de Aquino  a seis meses de prisão em regime semiaberto podendo ser convertido em serviços comunitários no berçário Santa Berenice no morro do Alemão, deixando claro que será extremamente necessário no mínimo 36 horas  trabalhadas semanalmente, o não cumprimento da pena aqui estipulada acarretará no cumprimento da mesma em regime fechado sem a possibilidade de pagamento de fiança.

    — Aceitamos o acordo excelência, minha cliente irá cumprir o período estipulado de trabalhos comunitários no morro do alemão.

O juiz bate o martelo e se levanta saindo da sala.

   — Não entendi Ferreira , Eu vou ser presa é isso?

  — Não Jade, mas infelizmente você não foi absorvida e terá que cumprir a pena que foi convertida em serviços comunitários.

   — Na favela?

   — Sim! Eu sei que para você isso parece terrível mais diante das circunstâncias o juiz pegou extremamente leve, você e a Katherine roubaram um carro,bateram em alta velocidade em um poste e no porta luvas do mesmo ainda tinha um pacote com coc*aína pura, O fato de você ter assumido a culpa sozinha não ajudou muito, você tem sorte de ser filha de quem é.

    — Já disse que a dro*ga não era nossa Ferreira, era do desgr*açado do Lorenzo, ele deixou a gente andar no carro mais quando batemos e a polícia apreendeu a droga que era dele, aquele babaca preferiu jogar a bomba no meu colo e no da Kate...não poderia envolve-la nisso, o pai a mataria, E já a mim como você pode ver não estão nem aí, o velhote nem veio ver se a filha iria ser ou não presa.

    — Não diga isso Jade, seu pai se preocupa muito com você, ele me contratou e modéstia à parte sou um dos melhores advogados do país.

   — Que se dane! Preferia ser presa mas tê-lo aqui a me apoiar.

   — Pois bem mocinha, vamos para casa,te deixarei lá antes de ir para o escritório, amanhã é um novo dia e vamos ao morro para você conhecer seu novo local de trabalho!

Reviro meus olhos em reprovação.

 —Nana! Cheguei.

— Jade minha filha,já estava ficando preocupada.

Maria é a empregada da casa em que vivo, a chamo de nana por que praticamente me criou, veio para cá quando minha mãe morreu, eu tinha apenas cinco anos de idade na época, me tratou como filha e me trata até hoje, é a única referência do que é uma família para mim, meu pai nunca está em casa então todas as lembranças que tenho de minha infância, adolescência e vida adulta são preenchidas pela presença dela.

— Não seja boba meu amor! Digo beijando seu rosto e fazendo cócegas em sua barriga..você não vai se livrar de mim assim ok?

Ela me olha enxugando as lágrimas em seu avental.

 — Mas então minha menina como foi a audiência?

  — Bem! Segundo o Ferreira tive uma sorte tremenda, eles me sentenciaram a serviços comunitários em uma favela aí.

 — Favela? Você em uma favela?

  — Não seja boba Maria, também não sou essa criatura frágil que pensa, sou capaz de aguentar seis meses nesse tal de Alemão.

 — É no morro do Alemão Jade?

Confirmo balançando a cabeça e a pobre empalidece.

  — O que à com essas pessoas meu Deus, colocá-la em um local como aquele,você não assiste os noticiários Jade?

 — Não seja boba Maria, eu vou tirar de letra.

A beijo antes que ela conclua mais fantasias em sua mente e subo as escadas entrando no quarto fechando a porta atrás de mim.

   — Fala Kate!

   — Como foi na audiência, amiga?

   — Foi bem! Quer dizer, não fui presa! Vou cumprir seis meses de trabalho comunitário no morro.

    — No morro? Qual morro? Eu vou junto!

Rio de sua animação.

   — Só pode estar louca mesmo!

Gargalho e ela arfa do outro lado da linha.

  — Sim vou junto senhorita Jade, não se esqueça que estávamos juntas naquele maldito carro, jamais deveria ter deixado você assumir a culpa sozinha.

  — Seu pai nunca irá permitir isso Kate.

   — Ele não precisa saber,tenho aulas de balé todos os dias das 7:00 as 14:00 é só a gente arrumar um jeito deles te encaixarem nesse horário!

Ela ri de forma eufórica.

  — Começo as 8:00 é saio as 13:00 Kate, o Ferreira já me disse.

    — Perfeito.

Ela grita.

  — Calma maluca, assim você me deixa surda.

Nos despedimos, entro no banho e tomo uma ducha demorada,lavo bem meus cabelos e ao sair me visto deitando na cama, o Alemão me espera e que Deus me ajude pois tudo se encaminha para um verdadeiro desastre.

   

Capítulo 2

— Calma Ferreira eu sei o que estou fazendo.

Digo olhando para estrada tentando ignorar a impaciência do homem a minha frente.

— Jade, Katherine não deveria nem estar envolvida nisso, vocês decidiram não colocá-la nos autos do processo, agora terei que me desdobrar para que o pessoal da associação a deixem fazer os trabalhos com você, fora que tive que vir pessoalmente conversar com o dono do morro um tal de barão que cá entre nós é um verdadeiro troglodita.

 — Por favor, Ferreira já deve estar chegando.

 —Jade!! Jade!

Diz minha best descendo do Uber com a mochila nas costas.

 — Pare de gritar maluca!

A abraço com força e quase caímos juntas para trás.

  — Pois bem meninas vamos!

Seguimos Ferreira até a entrada do morro, chegando lá a visão me deixa de pernas trémulas, vários homens armados vem até nós e nos encaram de forma assustadora, Kate me abraça com força.

 — Qual é tio? Perdeu alguma coisa aqui no morro?

Diz um rapaz coberto por tatuagens segurando um rádio nas mãos, ele caminha até nós, toca a arma enorme nas costas e nos encara com um sorriso debochado.

 — Prazer, sou Ferreira, tenho a permissão do barão para trazer as meninas para um serviço comunitário no berçário Santa Berenice.

  — Prazer o car*alho tiozão, prazer só na cama e tu não faz meu tipo não.

Ele sorri debochado e os homens com ele gargalhão, o rapaz pega o rádio falando com alguém do outro lado da linha.

  — Aê DT tem um coroa aqui na entrada do morro com duas princesas.

Não sei o que o tal DT responde ou quem ele é mais o jovem sorri nos olhando de forma assustadora.

—Deixo subir?

Ele fica em silêncio por alguns minutos depois nos olha.

— Falaram que tem a permissão do patrão! Beleza!

Ele conclui colocando o radinho no bolso.

 — Vamos jade!

Diz Ferreira segurando sua maleta e tentando passar pela barreira de homens armados.

  — Tu é folgado em mermão? o chefe falou que é pra subir só as mina aí.

  — Mas elas não conhecem nada aqui?

Ferreira tenta argumentar.

— Falei tá falado otário,  só sobe as pati aí.

— Bem jade, não vai ter jeito,  vocês vão sozinhas mesmo, volto às 14:00 pego vocês aqui na entrada do morro.

Ferreira sai nos deixando sozinhas, entramos na favela  e um dos vapores armados nos guiam pelos becos e vielas até chegar no meio do morro.

— Ei gata, esqueci de me apresentar, satisfação me chamo teco, vamos dar uma passadinha em um lugar antes de irmos para associação, o patrão quer trocar uma ideia contigo.

Balanço a cabeça concordando com tudo que ele diz é ele sorri satisfeito, entramos em um barraco completamente fechado e rodeado de homens armados,  todos nos  olham, andamos pelo espaço ao som de assobios e gritos.

— Gostosas.

Um grita.

— Ei gata, linda você em!

Outro diz chegando mais perto.

— Loirinha delicia, deve ser toda rosadinha.

Um rapaz diz se aproximando de nós e Kate cora apertando ainda mais meu braço.   

—Calma ai rapaziada elas tão aqui pra falar com o patrão.

Um homem enorme se põe à nossa frente e os outros se calão rapidamente.

 — Aí DT, essas são as pati que eu te falei.

Ele sorri.

  — Dt gatas,satisfação.

Ele nos estende uma de suas mãos em cumprimento.

 — Prazer eu sou a Jade e essa é minha amiga a Kate.

Ele sorri passando a língua nos lábios quando olha para ela.

 — Aí morena o chefe tava esperando só uma de vocês aqui hoje, tu entra e fala com ele ok? A loirinha fica aqui comigo, deixa que eu cuido dela.

Ele pisca de um jeito safado.

—Tudo bem pra você Kate?

Ela assente com a cabeça e então entro na porta à minha frente.

— Oi bom dia! Eu sou a jade, estou aqui para cumprir minha pena no berçário Santa Berenice, me disseram que teria que vir até você antes de ir para a associação.

O homem à minha frente me olha sem dizer nada,me observa de um jeito que não consigo decifrar e minhas pernas tremem. É um homem belíssimo, seus olhos em um tom de verde que em águas profundas  sinalizam perigo, seus lábios vermelhos como sangue e seu corpo coberto por tatuagens é a visão do paraíso.

— Senta aí Pati, deixa eu te falar uma coisinha, de início eu não gostei nem um pouco dessa história de trabalho comunitário no meu morro não, mais os moradores tão reclamando da falta de pessoal pra ajudar no berçário e eu não aguento mais ficar ouvindo merda tá ligada?

Ele cruza as mãos sobre a mesa.

— Até tentei colocar umas pu*tas minhas pra fazer o serviço mas o negócio não fluiu legal, o que o m*erda do Ferreira é seu?

— Meu advogado.

Digo baixo.

— seu o que?

— Advogado!

— Pois bem aquele otário tinha me falado apenas de uma, agora fiquei sabendo que é você e mais uma loirinha aí, vou liberar porque tô de bom humor mas meu morro não é bagunça não.

Ele rosna para mim.

— Vai pega seu rumo va*dia, um vapor vai te acompanhar.

Saio dali com os olhos em lágrimas, ninguém nunca me tratou tão mal,ele me chamou de vadia? quem ele pensa que é?

— Vamos Kate.

Bato a porta com força e ela salta me olhando assustada.

— O ogro aí dentro pediu pra um vapor levar a gente até a associação.

 — Eu levo vocês.

DT se prontifica.

— Só um minuto vou pegar minhas chaves.

Ele sai.

— O Dalton e gente fina né amiga?

— Quem é Dalton Kate?

— O DT.

Fala como se fosse óbvio.

 — Pelo amor de Deus Katherine nem pense nisso,mal chegamos e você  de intimidade com bandido.

Ela Gargalha ainda mais alto.

— Louca.

Sussurro sorrindo para ela.

   

  

*Barão narrando

   

— Qual é DT pode falar.

—Aê chefe, bateram o rádio aqui e tem umas cocotas na entrada do morro querendo subir, o velhote que tá com elas disse que tu autorizou.

— Deve ser o engomadinho que veio aqui ontem, manda a vadia subir sem ele.

— As duas chefe?

— Ele só me cantou a fita de uma, quer saber deixa subir também, primeiro manda passar aqui no barraco pra eu mostrar que o Alemão não é  bagunça via*do.

   

— Oi bom dia, me chamo jade estou aqui para cumprir serviço comunitário no berçário Santa Berenice.

Uma vad*ia linda pra car*alho entra e começa a falar sem parar, pele morena espetacular, o cabelo longo na altura da cintura e um corpo que faz meu amiguinho aqui embaixo querer saltar para fora para se apresentar, ela me olha assustada e escuta tudo que digo com atenção.

— Vai pega seu rumo va*dia!

Digo batendo na mesa e seus olhos se enchem de lágrimas, confesso que por um momento senti pena da garota, ela saiu e bateu a porta com muita força, tive vontade de ir atrás dela e arrastar aquele rostinho lindo no asfalto mais por algum motivo não o fiz, ela teve sorte de eu estar de bom humor hoje, acabei de receber uma carga enorme de drog*as e armas,amanhã  tem  baile nessa por*ra pra comemorar.

— Senhor Miguel, essas são  a Jade e a Kate, elas vão ajudar na associação por algum tempo, vieram pra dar uma força no berçário.

 — Há sim, muito prazer meninas, sou o chefe aqui da associação vou mostrar o lugar onde vcs vão ficar me acompanhem.

Entramos em uma casa amarela grande e bem cuidada, nela haviam vários quartos com berços e colchões com crianças pequenas dormindo neles.

— Aqui cuidamos de crianças em situação de risco meninas,  a maioria dessas crianças  foram abusadas, negligenciadas ou sofrerão maus tratos de alguma forma por parte da família, o Barão abriu esse berçário a uns 5 anos e desde então contamos com a ajuda dele para mantê-lo.

Quem diria que um ogro como aquele teria um coração? Penso comigo mas não digo nada, um gato ele é, que isso Jade? Tá louca? Penso logo tentando expulsar o pensamento idiota da minha cabeça.

— Essa é  a Naty, ela vai ajudar vocês a pegar o serviço.

 — Prazer meninas.

Diz com um sorriso caloroso nos lábios, tanto eu quanto Kate pegamos os serviço com facilidade,  demos comida, trocamos fraldas e demos banho nos bebês menores.

— Sinceramente amei trabalhar aqui!

— Sim eu também, Kate.

   

* Katherine narrando

   A jade entrou na sala e me deixou aqui com esse tal de DT,  não vou negar que o cara é um baita gato.

 — Ei loirinha! Como vocês vieram parar aqui no Alemão?

 — Nós roubamos um carro, batemos em um poste e o fato de estar abarrotado de drogas pôs a gente em uma enrrascada.

 — Para, eu estou falando sério.

 — Eu também.

Ele me olha chocado.

— Por*a, mais quem diria em gata, tu e a morena lá mó cara de boa menina.

Ele ri, que gato meu Deus, o observo de boca aberta.

— Ei loirinha deixa eu te mandar uma ideia, amanhã aqui no morro vai ter um baile, tu que vir comigo não?

— Baile? Nunca fui a um baile antes.

 — Tu vai se amarrar prometo.

 — Beleza vou chamar a Jade se ela topar a gente vem...

— Deixa eu perguntar...porque DT?

Ele sorri.

— Dalton loirinha, aqui todo mundo me chama de DT mas meu nome é  Dalton.

— Gosto de Dalto! Combina com você.

— Vai gostar ainda mais gata, é só colar no baile amanhã que garanto que o nome não faz jus ao dono.

Ele sorri malicioso.

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