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Posso Te Sentir

Luz do sol.

Após passar na cafeteria Doce Sabor e comprar uma maravilhosa torta de chocolate e meu café, sigo para mais um dia de trabalho maravilhoso, eu amo muito o meu trabalho atual e sou muito grata. Uma grande a cafeteria ser duas esquinas antes do prédio comercial no qual trabalho, assim evitar gastar minhas lindas pernas.

Hoje em especial, está um dia mais caloroso em Westville, a brisa tão fresca e suave. Sinto o vento balançar os meus cabelos e meu cachecol, o sol reluz em minha pele branca mas nada o bastante para incomodar. Westville não é um lugar calourento, mas em meados da primavera é comum dele aparecer em maior abundância.

- Bom dia! • Após passar pela sala de espera, sigo diretamente para a minha, passando em frente a sala do Brett, aceno para o mesmo e para Amanza sua secretária.

- Oi gata, está deslumbrante como sempre. • Amanza responde com um sorriso claramente sincero, Brett apenas acena e dá um sorriso de lado para Linna.

- Você também querida, está gatissima! • Sorrio de forma descontraída e entro na minha sala. Vou até a mesa do Patrick e dou um meio abraço.

- Como está querido? Teve uma boa noite de sono? • Me direciono a minha mesa, qual fica de frente para a de Pat. o outro lado da não tão grande sala, sou secretária dele.

- Essa noite foi bem melhor graças aquele seu óleo sinistro, eu duvidei bastante mas até que deu certo. • Pat fez caras e bocas e riu enquanto ajeitava a gravata da camisa social.

- Eu falei pra você confiar, não é de hoje que eu uso. Mas bem, preciso te lembrar que tem uma audiência às 14h30, caso trabalhista da senhora Sarah Thompson, logo após o senhor Albert vai vir aqui para conversar com você, ele marcou às 15h50. • Falo enquanto coloco minhas coisas na mesa e me sento, ajeito as papeladas que já estavam na mesa de forma que me abra espaço e verifico tudo na agenda.

- Hoje vai ser um dia corrido então, droga. • Pat verifica o celular, me olha com raiva e desespero. Em seguida bufa com insatisfação e joga o celular em cima dos papéis que por sorte amortecem a queda do coitado.

- O que está rolando Patrick? Desembucha, não me deixe ansiosa aqui. • Lanço um olhar definitivo com total atenção nele.

- É a Gina de novo. Dizendo que eu preciso pegar a Melissa daqui a duas semanas, o combinado não foi esse.

- Contrata alguém pra tomar conta dela, não parece tão problemático. • Dou um gole no café e observo um tanto confusa.

- Não seria se ela não estivesse a mais de 200 km de Westville. E ela insiste que eu tenho que ir buscá-la, do contrário vai deixar a Melissa com a irmã desnaturada dela. • Pat gira na cadeira demonstrando sua insatisfação então lhe sorriu de forma solidária, em seguida dou uma garfada no meu bolo enfestado de açúcares.

- Pat, vamos liberar sua agenda, só me fala quantos dias vai precisa, combinamos com o Brett e vai dar tudo certo. Já vai procurando uma babá e bola pra frente. • Dou mais uma golada no café. - Quando souber as datas que precisará ficar afastado me fala.

- Claro Linna, eu vou falar com ela aqui, por enquanto que o escritório está calmo e os fofoqueiros não chegaram.

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Dois anos atrás

- Eu não quero ouvir nada de você! Foi a última vez que encostou a mão em mim, que me humilhou Jared. Pode entrar no seu carrinho maravilhoso e desaparecer da minha vida. • Linna gritava enquanto a chuva caía sobre seu corpo, ela ignorou o medo momentâneo pelo medo de passar a vida inteira como prisioneira de uma relação.

- Linna, por favor amor, não faz isso. Você sabe que eu te amo mais do que a minha vida, mas do que tudo nesse mundo. Porque tá fazendo isso comigo Linna?! • Jared soca a lataria do carro em histeria, inconformado com a rejeição. - Eu não fiz nada demais, nem te machucou, por favor! Porra, eu te amo, entra na droga do carro Linna!

- Some da minha frente, nunca mais, escute bem, nunca mais apareça na minha vida de novo. • Linna dá seu ultimato e as costas para Jared, debaixo daquela chuva gelada ela cruza seus braços afim de se esquentar e sai andando pelas ruas de Commoncity.

Jared entra em seu carro, vencido após se sentir humilhado pela saída de Linna, dispersa vários socos no volante e enfim, vai embora.

Burratas

Mais um dia cansativo no trabalho, e agora com a faculdade fica um pouco mais puxado. Minha sorte ter conseguido achar um lugar tão perto do trabalho, não são todos que têm um privilégio desses.

Linna pega seu laptop e desiste de sentar na cadeira de seu espaço para estudo, hoje ela vai assistir a aula direto do sofá.

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Linna Petrova, uma jovem de 25 anos que já passou por algumas situações complicadas em sua vida, conseguiu se desvencilhar de algumas e hoje está em um local melhor dentro dela mesma. Atualmente trabalhando como secretária no escritório de advocacia Garfield's Team, mas que deseja abrir uma pequena empresa de exportação de produtos, afim de conseguir abrir um negócio com uma porcentagem maior de sucesso, ela estuda Administração empresarial voltada para business.

- Nossa, isso tudo de fato fritou a minha cabeça e já são 20h da noite, do que eu irei aproveitar o resto da noite agora? • Linna guarda seu laptop e vai até a cozinha dar uma olhada no que tem para o jantar hoje e o que lhe aguarda não é das melhores opções.

- Perfeito Linna, fez compras faltando mais uma vez. Agora vai lá sair pra jantar literalmente. • Ela fala em voz alta consigo mesma, revira os olhos e segue para o banheiro.

Após tomar seu banho não tão demorado, pois ela não quer dormir tão tarde hoje. Coloca um vestido azul casual, do estilo romântico, no qual há um detalhe em cruzados nas costas, uma sandália rasteira branca e combinando uma pequena bolsa branca de alça metálica com detalhes dourados.

- Agora eu vou chamar o Callme. • Cinco minutos depois o Callme chega e Linna segue para o restaurante que fica a uma distância de 20 minutos de carro.

- É tão louco pensar que agora eu saio para jantar sozinha, sem precisar de companhia, ou melhor, sem querer companhia. • Linna pensa consigo enquanto está a caminho do restaurante.

- Chegamos senhorita, o pagamento foi feito pelo cartão, cuidado aí e tenha uma boa noite! • Diz o motorista do Callme e dá um breve aceno para Linna.

- Obrigada, tenha um bom trabalho! • Linna sai do carro em seguida fechando a porta atrás de si, e então entra no restaurante, se direcionando à recepção.

- Boa noite querida, tem mesa pra um? • Pergunta Linna com gentileza e leveza.

- Boa noite senhorita, na verdade temos uma mesa pra dois, é a última. • Diz a moça da recepção enquanto observa em sua agenda as reservas feitas e lugares disponíveis.

- Eu posso ir então?

- Sim, claro. Na mesa 15, vou pedir para que o garçom te leve o cardápio. • Diz a moça já fazendo sinal para o garçom que está a sua vista.

- Obrigada, tenha uma bom trabalho. • Linna caminha pleas pessoas, o restaurante está parcialmente cheio, chegando a mesa quinze Linna sorri, pois percebe que é a mesa mais reservada e íntima, onde a maioria das outras pessoas não conseguem espiar. - Que sorte a minha, uma mesa com privacidade, se eu demoro uns quinze minutos a mais eu não teria essa mesa.

- Com licença senhorita boa noite, aqui está o cardápio. Em três minutos eu retorno para anotar o seu pedido e tirar alguma dúvida. • Ele entrega o cardápio a Linna, que sorri e acena com a cabeça, logo em seguida o rapaz sai.

Linna analisa o cardápio, não é a primeira vez dela naquele restaurante mas ela quer algo novo para experimentar.

Três minutos se passam e o rapaz retorna.

- A senhora já decidiu? • Pergunta o rapaz com seu jeito e olhar atento, seus olhos amendoados de um castanho bem claro estavam empolgados.

- Sim senhor! Eu vou querer essa salada com burratas e cupim esse cupim aqui, com esse purê com queijo. • Linna mostra para o rapaz que anota o pedido.

- Alguma observação a respeito dos pratos senhora? Alguma bebida?

- Tudo certo, eu vou querer esse suco de morango, melancia e hortelã, para acompanhar o jantar. Mas pra agora, vou querer uma taça desse vinho tinto aqui. • Linna aponta mais uma vez no cardápio e faz um gesto com as mãos indicando que era tudo.

- Tudo anotado, a salada chega em mais ou menos 20 a 25 minutos, o prato principal de 30 a 35 minutos junto com a bebida. Já trago seu vinho, com licença. • O rapaz faz um breve aceno com a cabeça e segue para a cozinha.

Enquanto isso, Linna pega seu celular tira uma foto e colocar no story de sua rede social e fica a olhar as fofocas. Pouco tempo depois o rapaz retorna com a taça de vinho, a qual Linna fica saboreando à espera de seu jantar.

Mensagens com Amanza.

A• Que lugar lindo, está num encontro?

L• Que nada, fiz compras erradas esse mês e fiquei sem jantar, ainda bem que depois de amanhã o pagamento cai na conta.

A• Você tem que entender que é melhor sobrar do que faltar Linna.

L• Pois é eu não aprendo, como está a pequena Luna?

A• Está dormindo agora, a escola tem a cansado bastante, mas ela ama tudo lá, fala tanto dos amiguinhos e professoras.

L• É uma preocupação enorme, mas uma notícia dessas dá um alívio imenso. Amiga eu tenho que ir, minha salada chegou.

A• Tá bom amor, bom jantar.

L• Obrigada!

- Aqui está senhorita, sua salada de burratas e mais um pouco de vinho. • O rapaz coloca o prato na mesa, em seguida serve o vinho.

- Obrigada querido. • Mais uma vez o rapaz acena e sai, então Linna começa a se deliciar. - Como é bom isso aqui, apostei muito bem. • Linna pensa consigo mesma, e continua a comer.

- Está gostoso? • Um homem alto, de cabelos castanhos, olhos penetrantes e um sorriso irônico senta no assento na frente de Linna, que acaba por engolir com descuido e tosse um pouco, cobrindo sua boca com o guardanapo.

- O que? • Linna pergunta incrédula, sem saber o que estava acontecendo ali.

- Eu perguntei se está gostoso, o sabor da sua salada. Sentar na minha mesa, enfim, coisas normais. • Mais uma vez o rapaz usa de sua ironia, voz sexy e olhar penetrante.

- Sua mesa? Não viu que eu já estava quando você chegou? Eu cheguei primeiro e eu sentei primeiro, e já estou até comendo! Saia você da minha mesa. • Linna o olha indignada com as acusações feitas pelo rapaz.

- Sinto muito, você tem toda razão, a culpa não é sua. A culpa é da incompetência dos funcionários deste lugar, mas veja bem, nós podemos sentar aqui juntos, jantar em paz, cada um no seu quadrado. Depois levantamos e saímos como se nada tivesse acontecido. Ou, podemos fazer alguém perder o emprego por um simples erro, de entregar a minha mesa reservada, a alguém que chegou aqui do nada. • O rapaz fala calmamente, olhando dentro dos olhos de Linna, dá um sorriso de canto de boca pois ele imagina a resposta que vai ter.

- Acordo concedido. • Linna responde friamente correspondendo o olhar penetrante do rapaz com um olhar petulante, em seguida um sorriso de satisfação por ter saído por cima se faz no rosto de Linna, que termina de comer sua salada tranquilamente.

- Que mulher interessante, achei que ela fosse falar qualquer coisa, menos isso. • Pensa o rapaz abismado pela resposta e o ar de petulância que Linna passa. Em seguida ele chama o garçom para fazer o pedido.

Medos

Poucos minutos depois o prato principal de Linna chega, o garçom toma um susto ao ver o rapaz na mesa dela, pois ele sabia que aquele rapaz era um cliente frequente. E se ele estava na mesa daquela moça que chegara bem antes dele é porque algum engano havia sido cometido por parte de algum funcionário, mas como não tinha acontecido nenhum tipo de comoção no restaurante ele simplesmente continuou a antedê-los normalmente, preferindo não perguntar algo complicado.

- Com licença, senhorita aqui está o seu cupim e o seu suco. Isso é tudo? • Diz o rapaz um tanto sem jeito pela situação.

- É sim querido, muito obrigada. O senhor aqui que deve querer alguma coisa. • Responde Linna ainda com um ar de provocação. O rapaz olha para ela como quem entende o recado, então direciona um olhar marcante ao rapaz e diz:

- Eu vou querer o de sempre, como você bem sabe. E um suco igual o da mocinha aqui. E eu quero rápido, te dou 15 minutos. • Ele fala sério e incisivo, o rapaz acena com a cabeça acatando a ordem e sai quase tropeçando pela própria sombra. Linna solta uma leve risada.

- Achou graça em alguma coisa senhorita? • Pergunta o rapaz.

- Olhando a forma que falou com ele, até soa um tanto intimidador. • Linna fala com um certo deboche e continua a rir, em seguida da uma garfada em sua carne que se desmancha e o cheiro delicioso fica ainda mais marcante no ar.

- Você não sabe quem eu sou queridinha.

- E nem preciso. • Linna o olha mais uma vez com um sorriso debochado e o rapaz sorri com malícia, parece estar gostando daquela atitude dela.

- Você mora por aqui? • O rapaz tenta descontrair o desejo que começa a sentir.

- Sim, há um ano. E você? • Ela intercala entre mordidas e goladas em seu suco, respondendo gentilmente.

- Eu nasci e cresci no Valley, depois morei em Los Angeles por um tempo, e agora estou aqui em Westville. • Ele sorri de forma sedutora, não que ele quisesse seduzi-la naquele momento, mas o cara era tentador.

- Você morou em uma cidade bem badalada, não que aqui não tenha seu charme e suas noitadas, mas o que te trouxe aqui? • Linna pergunta interessada, em seguida o garçom entrega o pedido do rapaz e ao perceber a conversa, logo sai.

- Trabalho, um amigo me fez uma proposta interessante e agora que já tenho uma carreira firmada, posso tentar algo mais local. • Ele começa a comer, parecia estar com bastante fome, por um momento ele deixa transparecer o cansaço.

- Muito bom, é sempre bom fazer coisas novas.

Continuam a conversar enquanto terminam de jantar, Linna acaba esperando ele terminar o jantar dele, para que então ela possa ir embora, eles pagam suas contas e na hora de sair uma gritaria ensurdecedora toma conta do local e uma escuridão tenebrosa também.

- Fiquem calmos por favor! É apenas um blackout, vai ficar tudo bem! • Diziam os funcionários do restaurante afim de acalmar os clientes.

- A cidade toda está numa repleta escuridão, ainda quer calma?! • Um cliente gritou em resposta aos funcionários que tentavam apaziguar, em seguida vários outros clientes começam a gritar coisas como: "Vocês deviam ter um gerador; Nós vamos ser roubados!; Eles vão fazer um arrastão na cidade!;"

- Ah meu Deus, eu não se mas onde estou, meu Deus, eu não consigo, eu não consigo! • Linna entra em desespero, em seguida ela sente alguém tocando sua mão. - Me solta! Me solta! Socorro!

- Ei, não precisa gritar vem aqui, sou eu, o cara que você roubou a mesa. • Diz o rapaz em tom descontraído e em apenas uma puxada ele a leva para os seus braços, a abraçando forte e afagando sua cabeça.

- Eu não roubei nada, era a minha mesa, eu tenho pavor do escuro, por favor, me tira daqui. • Diz Linna correspondendo o abraço do rapaz, ele podia sentir seu corpo tremendo no dele, Linna estava começando a ficar gelada.

- Ei, ei! Calma! Façamos assim, feche seus olhos, pare de tentar enxergar nesse escuro, só confia em mim.

- Ok!

O rapaz pega Linna no colo e de uma maneira totalmente instintiva a leva para fora do estabelecimento, ele pega a chave do carro no bolso do paletó e começa a apertar repetidas vezes para se guiar através do som, até que ele chega no carro, abre a porta e a coloca no carro do passageiro. Ele da a volta no carro e entra, em seguida liga o carro e o farol, abrindo um enorme feixe de luz na avenida. Ele olha para Linna com compaixão.

- Está se sentindo um pouco melhor agora?

Linna estava pálida, com lágrimas escorrendo pela face sem que ela sentisse, ainda estava trêmula, batimentos cardíacos acelerados. Mas aos poucos ela se sentia melhor.

- Sim, obrigada por isso, obrigada mesmo. • Ela responde agradecida e envergonhada.

- Vou te deixar em casa, onde você mora? • A sinceridade transpassa no olhar dele, então Linna respira fundo e passa o endereço.

Ele segue calmamente com o carro, não pode ir muito rápido pois as ruas estão movimentadas, há pessoas gritando e o que levaria vinte minutos até a casa de Linna, demora meia hora. Ele estaciona o carro em frente a um sobrado de três andares. Ambos saem do carro.

- Vem, entra. Eu não vou aceitar um não como resposta, primeiro porque não vou conseguir ficar sozinha sem surtar, segundo porque não quero que acabe se acidentando em meio todo esse caos na cidade, eventualmente acabaria me culpando. • Linna diz enquanto já puxa a mão dele para dentro do pequeno edifício.

- Acho que não posso negar mesmo, já estou aqui dentro e sem escolhas. Mas é bom saber que está super preocupada comigo. • O rapaz fala em tom de provocação enquanto sobe as escadas, estavam sendo guiados pelas luzes de emergência que estavam em suportes nas paredes das escadas e corredores.

- Corta essa espertinho. • Linna ri descontraída e então chegam ao seu andar, ela abre a porta e eles entram, lá dentro tudo estava escuro, mas logo atrás da porta haviam uma daquelas luzes de emergência. Ela liga a luz e vai na cozinha pegar algumas velas para acender pela casa. - Prontinho, agora temos um pouco de luz, venha se sentar no sofá!

- Obrigada querida anfitriã. • Diz em tom brincalhão. - Mas bem, agora que somos íntimos, me diz o seu nome.

Linna vai até a cozinha novamente, pega uma garrafa de vinho e duas taças, volta para a sala, se senta novamente e rir ao ouvir o que o rapaz fala. Ela serve as duas taças e deixa a garrafa de vinho na mesinha de centro, entrega a outra taça ao rapaz e dá uma boa golada no vinho para aquecer a garganta.

- Então querido íntimo, me chamo Linna e você? • Após ouvir ela mesma falando aquilo, ela ri achando graça.

- Falo sério Linna, me rouba a mesa e em seguida me chama pra sua casa? Acho que é uma espécie de compensação, me chamo Thomas. • Thomas ri em seguida.

--

40 minutos depois

- Uhuuuuuuuu!!!

- Aeeeeeee!!!

Todos podiam ouvir as exclamações de alegria assim que a luz retorna a cidade. Thomas e Linna passaram aquele tempo conversando sobre coisas bobas do dia a dia e comportamento humano.

- É, acho que agora eu tenho que ir. • Thomas se levanta com um sorriso triste.

- Foi legal conversar mais com você, fiscal de mesa. • Linna sorri. - Vou te levar até o portão. • Ela se levanta e ambos caminham para fora do apartamento em silêncio até o portão.

- Espero que eu possa ter a honra de pegar meu lugar de direito mais uma vez.

- Obrigada por tudo que fez hoje Thomas, você não tem ideia do valor que isso tem pra mim, eu gostei muito desse tempo que passamos juntos, você daria um ótimo amigo. • O rosto de Linna está corado, talvez por não querer ter usado a palavra "amigo", talvez pelo vinho, talvez pela aproximação repentina do rapaz para lhe dar um abraço.

- Eu que agradeço por ter tido essa consideração, espero que o universo me surpreenda. • Thomas a abraça e em seguida lhe dá uma beijo no rosto, muito pouco pegaria na boca dela. Linna acaricia as costas de Thomas e congela ao receber aquele beijo, seu coração bate levemente mais forte e por um instante ficar difícil puxar o ar.

- Até mais Thom... • Ela o vê entrando no carro, e lá de dentro ele sorri pra ela e se vai.

Acho que nunca mais irei vê-lo, parece ser do tipo que se encontra apenas uma vez na vida, não que eu queira me relacionar com alguém de novo. • Linna se perde em seus pensamentos enquanto retorna o caminho para o seu ap.

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