Há alguns minutos Katharina recebeu uma ligação que a deixou muito aflita. Um homem ligou para ela falando de uma dívida que sua falecida mãe fez com ele há quase 1 ano atrás. A mãe dela sem querer se bateu em uma tv que caiu derrubando várias outras, causando certamente muitos danos. ela chorou e implorou para que não a denunciasse e disse que não tinha dinheiro para pagar os danos por ser muito pobre, o homem ficou com dó dela e resolveu dar um prazo para ela pagar as tvs quebradas, para ele não ir para outros meios.

Há apenas 4 meses a mãe de Katharina morreu de um infarto fulminante, ela ficou muito arrasada com a morte de sua mãe, não se alimentava direito nem dormia, de tanta tristeza que estava sentindo. por conta disso também emagreceu muito, mais ao passar dos meses sua prima, a qual ela mora junto atualmente, foi a ajudando no passar do tempo de luto e Katharina agora tem uma rotina alimentar reforçada junto a exercícios físicos.

Quando o homem soube da morte dela, deixou passar um pouco o tempo do luto dos familiares e agora voltou a ligar para cobrar. Katharina pediu para o homem dar mais um tempinho para ela porque ela não tinha um emprego para pagar, pediu que ele tivesse paciência que ela pagaria tudo. O homem disse que mais tarde ligaria para lhe dar o prazo para ela pagar, ele já tinha lidado com os custos da metade dos danos nesse tempo, mas mesmo assim queria o pagamento dos danos que teve para não se complicar com o seu chefe. A loja é muito pequena e está na beira da falência, por conta disso, o homem a pressiona, para que pague a metade dos danos.

Enquanto reflete na sala, desesperada no que fazer, já que nenhum trabalho ali tinha um salário bom, ela liga para o tio de outra cidade distante para pegar informações com ele na cidadezinha que ele mora.

_ Oi, tio, Eu preciso de sua ajuda.

O tio dela responde em um tom preocupado do outro lado na ligação.

_ O que aconteceu Katharina? Você tá bem?

Ela dá um suspiro de aflição e responde.

_ Não muito, tio. Descobri a pouco que a mamãe causou um grande prejuízo a quase 1 ano atrás, o cara foi bondoso em dar um tempo para ela conseguir pagar o prejuízo, mas infelizmente aconteceu o que aconteceu com ela.

_ Aí agora o moço quer o pagamento e eu nem se quer tenho um emprego. estava trabalhando em um mercado que nem estavam me pagando direito, já procurei muito emprego por aqui mas não acho.

O tio dela responde em um tom

compreensivo.

_ Entendo, querida, aqui também está sendo muito difícil de arranjar emprego e.. recentemente para sua sorte ouvi dizer que em uma empresa há uma vaga de atendente, se você vir pra cá e tentar...

Katharina abre um largo sorriso e diz eufórica.

_ Oh sério! tio? Quero sim! Quanto tempo é pra chegar aí?

Ele responde ainda meio pensativo.

_ São.. hum... quase 1 hora para chegar aqui.

Ela responde ligeiramente finalizando a ligação em um tom de gratidão.

_ Muito obrigada, tio! Eu irei para aí amanhã bem cedo, para tentar essa vaga de emprego.

O tio ri e diz amigavelmente.

_ De nada, que Deus a abençoe, Vai dar tudo certo, Tchau.

Ela responde reagindo ao incentivo de seu tio.

_ Amém! Eu creio que vai. Tchau tio.

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NO DIA SEGUINTE

Katharina acorda às 6: 45 da manhã, toma o café da manhã, seu banho e começa a se vestir.

Ela coloca uma calça preta jeans com tênis branco, e blusa, também preta e de alcinha.

Passa uma maquiagem simples, prepara uma bolsa com o básico, já que assim que for atrás da vaga, pretende voltar para casa logo em seguida.

Nisso ela vai até a sala e chama pela sua prima para avisar sua ida a outra cidade.

_ Mikaela! Eii Mikaela!

Ela aparece com uma panela na mão misturando algo.

Mikaela tem 43 anos de os olhos castanhos escuros, seu cabelo é acima dos ombros de cor preta, e seu corpo tem um físico muito magro.

_ Oi, mulher, pra onde vai essa hora?

Katharina dá um meio sorriso, dá um ajeitada na blusa e responde.

_ Vou para uma cidadezinha aqui perto, tem uma vaga de emprego em uma empresa lá e eu vou tentar para ver se consigo o emprego.

Mikaela sorri e diz toda eufórica com a notícia.

_ Aí que bom! Você vai conseguir! Boa sorte.

Ela se aproxima de Mikaela bate levemente no ombro dela e diz.

_ Obrigada, Miih, vou indo agora.

Nisso ela vai até o ponto de ônibus e espera algum tempo até que o ônibus para e ela entra e vai em direção a cidade em busca daquela oportunidade de trabalho.

Na cidade que mora também bem pequena, já havia trabalhado em algumas coisas, mas o salário era muito pouco e agora com essa dívida teria que ganhar bem em pouco tempo para poder pagar.

Quando chega na casa do tio, ele a recebe amorosamente, e fala o nome da empresa e onde fica.

Como a empresa é perto de onde o tio mora ela vai a pé mesmo. Logo na entrada ela vê o nome em destaque escrito. “Jordan Lamberti”.

Quando entra na empresa, ela é atendida por uma funcionária que vai passando, logo na entrada.

Na hora ela se aproxima da funcionária e diz educadamente.

_ Com licença, moça, poderia me dar informação sobre a vaga de atendente?

A mulher nem olha na cara dela e apenas responde com rispidez.

_ Já temos uma atendente, chegou tarde demais.

Uma outra funcionária que passava por perto viu a forma como ela foi tratada e nisso se aproxima e lhe cumprimenta.

_ Olá senhorita, peço desculpas pela forma que ela a tratou, ela é assim meio esnobe. Ouvi sua pergunta e.. já foi sim contratada uma nova atendente.

Katharina assente levemente com um semblante meio triste, dá um meio sorriso e diz.

_ Ok, mais.. você poderia me informar se tem alguma vaga de outra coisa aqui?

A funcionária educada, franze os lábios e diz.

_ Se tem eu não sei te informar.. senhorita.

Katharina tira a mecha de cabelo dos olhos e diz visivelmente desapontada.

_ Hum.. entendi, obrigada pela informação.

Dito isso, ela começa a andar ligeiramente em direção a saída, enquanto pega o celular na bolsa para ligar para o tio, ela acaba esbarrando em alguém.

Erguendo seus olhos ela vê um homem com o dobro de seu tamanho, ela o encara encantada com o seu rosto lindo, que chega a lhe deixar sem fôlego começando a sentir até mesmo um calor incomum.

Ele está vestido um terno preto muito elegante, com uma camisa social branca por baixo. Seus olhos são verdes claro, suas sobrancelhas intocáveis, os lábios desenhados, e seus cabelos pretos bem arrumados.

Ele a olha fixamente com curiosidade, admirando os olhos dela, que são castanhos mel, a sua boca rosada, linda e bem desenhada, e seus cabelos pretos ondulados.

Sentindo uma estranha obsessão em continuar a olhando ele olha para todo o corpo dela sem pressa no olhar.

Sentindo-se intimidada e exposta com seu olhar penetrante, ela finalmente abre a boca prestes a dizer algo, quando de repente o homem fala primeiro, em uma voz grave, lhe causando um forte arrepio por todo seu corpo.

_ Algum problema?

Toda sem jeito ela responde de imediato apontando em direção a qual acabou de vir.

_ Eu vim para a vaga de atendente, mas ela já foi ocupada por outra pessoa.

Nesse momento a mulher que atendeu Katharina de forma grosseira, diz em um tom de animação ao ver o homem que conversa com Katharina.

_ Senhor Jordan! Que bom que chegou!!

Jordan apenas assente para ela com um semblante inexpressivo, e Katharina sente uma pontinha de esperança em seu coração ao saber quem é o homem que está bem diante de seus olhos.

_ Então o senhor é o dono desse lugar? É porque eu vi seu nome no..

Ele a interrompe em uma voz calma, a olhando nos olhos atentamente.

_ Sim, eu sou.

Katharina faz um olhar penoso e pede em um tom de desespero.

_ Por favor senhor, poderia me conceder algum emprego, qualquer coisa, Eu faço!

Jordan olha no fundo de seus olhos e diz calmamente, inexpressivo.

_ Qualquer coisa?

Katharina ligeiramente assente esperando por uma resposta positiva, a qual é dada por ele de forma totalmente diferente do que esperava.

_ Me acompanhe por favor.

Ela assente e o acompanha com uma pitada de esperança com o chamado do Ceo até sua sala. Quando ela chega no escritório dele, juntamente com ele, o mesmo puxa a cadeira e gesticula com a mão para que ela se sente.

O escritório é de tamanho médio, super bem organizado, com uma mesa no centro de cor branca, e três poltronas de cor preta. Na mesa há um notebook branco, uns livros com capas bem destacante.

Logo atrás tem um armário preto e cinza com alguns outros livros e um jarro com uma planta no topo, provavelmente de plástico.

Ao sentar na poltrona, ele faz o mesmo se senta em frente a ela, tempera a garganta e diz, indo direto ao ponto.

_ Você disse que trabalharia em qualquer coisa, então.. te digo que há algo que você possa fazer, não especialmente aqui na empresa. Aceitando, você poderá ter certeza que a pagarei muito bem.

Sem pensar duas vezes, ela se inclina na direção dele demonstrando está ansiosa para ouvir a proposta dele.

_ E o que seria senhor.. Jordan?

Ele a olha com seriedade e diz com uma postura ereta, emanando uma aura dominante.

_ Poderíamos firmar um acordo, que consiste em que você tenha um filho meu.

O semblante esperançoso de Katharina logo desaparece e o de surpresa, com a proposta dele, surge em seu olhar e expressão.

_ Isso.. é totalmente impossível, não posso fazer algo desse tipo.

Ela se levanta da cadeira meio atónita e se despede apressadamente.

_ Com licença, e obrigada por tentar ajudar.

Jordan estende a mão com um cartão preto e diz.

_ Espere por favor, esse é meu número de telefone, entre em contato comigo caso mude de ideia.

Meia indecisa se pega ou não o cartão com o número de telefone dele, ela pensa por uns segundos, o olhando nos olhos e finalmente pega o cartão e sai andando do escritório pessoal dele.

Depois que sai da empresa, ela liga para o tio e diz que encontrou um ônibus para ir embora e infelizmente não dava para passar lá para poder vê-lo antes de ir.

Seu tio diz que não tem problema que o importante era ela encontrar um transporte para ir para casa.

Ela agradece por recebê-la e pela indicação de emprego, ele pergunta se deu certo e ela diz resumidamente que não, que a vaga já havia sido ocupada.

Quando chega em casa, ela retira seu tênis, toma um copo de água na cozinha e se senta no sofá da sala, um pouco antes de ir tomar banho.

Seu celular toca e quando ela olha vê que é um número estranho, na hora ela deduzi ser o Ceo da empresa que esteve á mais ou menos uma hora atrás.

Ela atende e se assusta ao ouvir a voz do mesmo homem de antes, que diz que o prazo para que ela pague tudo será de uns 3 meses e nada mais, e que antes disso até aceitaria que ela fosse pagando aos poucos.

Ele falou o valor total a ser pago e o quanto ela poderia dar inicialmente caso fosse possível. Após finalizar a ligação, Katharina respira fundo e conclui que seria pior demorar, e no prazo dado seria impossível arrumar emprego. Com isso em mente, ela pega o cartão com o número de Jordan Lamberti.

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AVISO

O livro contém cenas eróticas, sendo PARA MAIORES DE 18 ANOS. E nele é abordado temas que podem ser considerados sensíveis para algumas pessoas.

Então se logo de início notou o que vai ser tratado e não gostou , recomendamos que parem a leitura imediatamente. Lembre-se que por trás de cada autor, há um ser humano que merece respeito e coisas positivas na área literária ou em qualquer outra.

Quando começa a digitar o número dele, resolve parar e pensar um pouco mais com clareza. Ela pega sua toalha e vai diretamente para o banheiro. ainda não viu Mikaela a qual ela deduziu ter saído por conta disso não se deu o trabalho de procurar por ela.

No banho Katharina pensa por diversas vezes, se liga ou não liga, teria outra opção?

Ela enxagua seus cabelos cobertos de espuma, começa a pentear e se decide sem ver outra opção para seu problema.

_ Não há o que fazer, já tentei arranjar um emprego aqui que ganhe pelo menos mil reais, mas simplesmente não há. Terei que aceitar a proposta.

Ela sai do banho, se veste e pega o celular juntamente com o cartão que deixou em cima da cama, começa a colocar o número todo em seu celular e o salva com o nome e sobrenome do proprietário. “Jordan Lamberti”

Ela respira fundo por três vezes seguidas, tomando coragem de ligar para ele. Com o dedo em cima do local de chamada ela aperta em cima e fecha os olhos enquanto a chamada se encontra em andamento.

Ele atende a ligação e diz com uma voz grave e serena, convencido de que a resposta dela será positiva.

_ Olá, senhorita Katharina, sabia que não demoraria a entrar em contato.

Katharina franze a testa, incrédula com o tom confiante dele e diz silenciosamente de forma que apenas ela pode se ouvir em pensamentos ao mexer os lábios.

_ Filho da puta.

Ao notar que ainda não lhe deu a resposta que ele esperava, ela diz confirmando o que ele obviamente espera ouvir com sua ligação.

_ Eu aceito sua proposta.

Jordan lhe responde do outro lado da ligação, com naturalidade.

_ Ótimo, você deve vir ao meu escritório novamente para firmarmos o contrato.

Katharina diz concordando com o que é dito por ele de forma discreta.

_ Ok.

Jordan conclui a auxiliando no próximo passo para que não haja dúvidas.

_ Você deve agendar um dia, com minha secretária, pois não sei se tenho tempo durante essa semana.

Sem se despedir dela, ele desliga a ligação, a deixando boquiaberta com a indelicadeza dele em desligar sem perguntar ao menos se ela tinha algo a mais a dizer. Ela põe a mão no peito e joga ao ar, em palavras, de que em fim deu o primeiro passo.

_ Feito, agora que dei esse grande passo terei que ir até o fim.

Indo para a cozinha se sentindo bastante esfomeada, ela pensa a todo instante em como será tudo isso, realmente algo bem diferente, o qual nunca ouviu falar, ter um bebê para alguém? Em troca de dinheiro? Em fim, ao olhar para o lado da futura criança, é doloroso pensar que sua mãe só o teve para poder obter uma certa quantia de dinheiro, por ser pobre e precisar muito pagar uma dívida.

...

Alguns minutos depois de conversar com Katharina, Jordan recebe a visita de uma mulher pela última vez.

Uma mulher ruiva, que se vende para ele em troca de dinheiro,

”a famosa puta particular dele.”

Ele manda ela se colocar de quatro pra ele em cima da cama e nisso põe a camisinha, afasta a calcinha dela, que está com um vestido bem curtindo e nisso a penetra de vez, fazendo a ruiva dar um forte suspiro, jogando o corpo pra frente e para trás dando suporte para que o pau dele entra e saia com facilidade de dentro dela.

Enquanto ele vai a penetrando lentamente, arqueando bem o corpo, e batendo na bunda dela, a fazendo gemer em um tom manhoso, ao mesmo instante, reflete em pensamentos sobre a conversa que acabou de ter com Katharina.

_ Tenho certeza de que ela aceitará minha proposta, ela pareceu desesperada para conseguir um emprego, sem dúvidas é uma mulher muito linda e gostosa. Cada detalhe do corpo dela é uma puta tentação.

Ela tem o jeito ideal que procuro em mulher para ter um filho meu, uma mulher que busca sua independência e que pensa antes de agir, coisa que em anos de convivência com várias não obtive isso.

Com toda essa reflexão ele acabou perdendo o foco no que está fazendo, e até mesmo os gemidos da mulher o deixam meio aborrecido, totalmente fora do clima, com a lembrança de que quase todas tem o mesmo interesse em ficar com ele, por dinheiro, popularidade e sua aparência.

Ele sai de dentro dela a deixando totalmente confusa, olhando para ele buscando uma explicação, já que não durou nem 2 minutos.

_ Eu não estou afim, tome esse dinheiro e por favor vá embora.

..

DOIS DIAS DEPOIS

Já faz quase três dias que Katharina não dorme de tanta ansiedade, nesse momento sentada na borda da cama de seu quarto, ela estala os dedos e reflete bastante ansiosa.

_ Isso que eu aceitei fazer certamente é uma loucura! Nunca imaginei que algo desse nível fosse me deixar tão... vulnerável.

Ela vai até a janela andando em passos lentos, pega nas grades e fecha os olhos ao sentir o calor do sol em sua pele.

Certamente até o ar ela sente totalmente diferente, por conta de seu estado emocional. Ele parece mais pesado e o sol não lhe traz mais aquela sensação de libertadora de antes.

As lembranças de seu passado junto a perda de recente de sua mãe, faz um turbilhão de negatividade em sua mente, mas Katharina não é do tipo de garota que passa deprimida o tempo todo, ela escolheu ser forte, mesmo ainda sendo vítima de suas inseguranças.

A saudades de sua amada mãe certamente é inevitável, mas ao contrário de antes, agora tudo que tem são as lembranças boas.

Ela não a culpa pela dívida que a deixou, pelo contrário se sente na obrigação de pagar a dívida e limpar a honra de sua mãe, pois ela sabe que se aconteceu certamente não foi por querer, afinal quem em sã consciência causaria danos quebrando vários eletrônicos propositalmente?

No tempo a mãe dela não lhe contou muito sobre o incidente, apenas disse que esbarrou sem querer em um aparelho em uma lojinha e que estava tudo bem.