Após mais um dia de fortes discussões por conta da descoberta de novas traições, Valentina acabou não resistindo à conversa mole do pai do seu filho, Àlex, e terminou indo parar outra vez na cama com ele.
Assim que amanheceu, se sentiu arrependida por ter cedido tão facilmente às investidas do sedutor incorrigível.
Olhou para o companheiro deitado de bruços, todo relaxado, e disse.
- Juro que essa é a última vez que te perdoou.
Àlex parecia estar dormindo, mas assim que percebeu Valentina se movimentando pelo quarto, esboçou um sorrisinho cínico nos lábios.
Valentina foi tomar banho e não demorou muito para que Àlex também entrasse debaixo do chuveiro e já fosse acariciando o corpo da companheira.
- Para com isso, seu safado, não percebe que vamos nos atrasar pro trabalho.
- Ah, não se faz de difícil, vai! Vamos continuar com o que fizemos à noite? Depois, o que tem se nos atrasarmos quinze, vinte minutos?
- O que tem Àlex? Não basta você não parar em nenhum emprego, por chegar sempre atrasado por conta das suas noitadas.
- Você é muito exagerada. E sabe que não estou fixo em nenhuma empresa porque não aguento essas formalidades de trabalho.
- Não, eu não sou exagerada. Você é quem nunca consegue levar nada a sério. Além do mais, preciso arrumar nosso filho para deixá-lo na creche.
Valentina saiu do quarto e foi arrumar seu filhinho de apenas dois anos de idade.
Antes, parou por alguns instantes para beber seu tônico.
Em seguida, ferveu um pouco de leite e pôs na mamadeira do garotinho.
Nesse momento, Àlex chegou na porta do quarto e ficou olhando por alguns instantes o menino.
Valentina, que estava com o Théo no colo, segurando a mamadeira, percebeu a presença do Àlex.
- Está vendo só? Por conta dessa sua obsessão por sexo, nem estou cuidando como se deve do nosso filho. Tive que esquentar às pressas um pouco de leite para dar a ele.
- Poxa, quer dizer que a culpa de qualquer coisa de errado nessa casa é minha?
- É culpa sua sim, Àlex. Pois nunca me dá uma ajudinha com os afazeres de casa, nem com os cuidados com nosso filho. Isso porque só chega em casa depois de satisfazer todos seus prazeres.
- Isso não é verdade, você sabe muito bem que…
- Não quero escutar mais conversa fiada. Mas é bom que saiba que, da próxima vez que te apanhar com outra, pode deixar essa casa. E pode também ter a certeza que não te olharei mais na cara.
- Nossa, não seja tão radical. Sabe que é a mulher da minha vida. E se eu saio com esta ou aquela fulaninha, é apenas por divertimento. Nada de sentimento.
- Chega, Àlex, chega! Não preciso mais ouvir desculpas esfarrapadas. Só o que te peço, neste instante, é que tire o carro da garagem para irmos.
Atendendo ao pedido da companheira, o rapaz tirou o carro da garagem e o deixou na frente da casa.
Àlex foi ajudar a companheira e o filho.
Levou de uma só vez para dentro do automóvel algumas sacolas, a mochila e o menino.
Um minuto depois Valentina também entrou no carro, sendo que ela mesma assumiu a direção do veículo.
Seguiram para cumprir seus compromissos.
Quieta, não queria trocar nenhuma ideia com o namorido.
Entretanto Àlex começou a falar com o filho.
- Papai vai comprar uma bola e vai te ensinar a jogar, meu garoto.
Valentina não gostou nem um pouco da promessa que o pai fez ao filho.
- Àlex, por favor! Não comece a pôr ideias na cabeça do menino.
- O que há de mal em dizer isso?
- Ah, é sério mesmo que está me perguntando? Você promete coisas pro menino, mas depois o deixa ver navios.
- Isso não é verdade. O que prometo sempre cumpro.
- Ah, tá! Faltou dizer que só cumpre semanas, meses depois de ter prometido.
O rapaz balançou a cabeça, discordando do que a moça havia falado, e disse.
- Sabe, Valentina? Eu poderia te dar uma vida de rainha?
- E quem disse que quero uma vida de rainha? para mim já basta o que temos. Porém há uma coisa que gostaria que fizesse.
- Por favor, me diga!
- Gostaria que passasse mais tempo com a gente.
O rapaz se calou e ficou pensativo por alguns instantes.
- Valentina, sabe que preciso estar sempre fora de casa para conseguir novos contatos de trabalho.
- Isso não é verdade. A verdade é que não consegue abaixar o fogo em casa. E por isso prefere ficar todos os dias seduzindo qualquer uma que cruze seu caminho.
O rapaz achou graça e balançou a cabeça, rindo.
- Você fica rindo? Olha aqui, Àlex! Qualquer dia desses, o marido de alguma de suas amantes vai te pegar no pulo, e você pode se dar muito mal por isso.
- Amantes! - disse o rapaz se fazendo de surpreso.
- Amantes sim, seu sedutor barato. Pensa que não fico sabendo das suas puladas de cerca.
- Esposa amada e querida, se isso aconteceu, foi só coisa de momento. Não teve significância alguma. E depois, não vou atrás de nenhuma outra, elas que ficam me dão mole o tempo inteiro.
- Vai dizer que não gosta? Que não fica com o ego inflado.
- Ué! Mas quem não ficaria? E depois, a maioria dessas mulheres que caem matando em cima de um homem, só querem uma coisa: sentir prazer de verdade. Falando nisso, diz para mim que não sou o único homem que te leva à loucura na cama?
Já cheia de tal conversa, a mulher disse:
- Vamos parar por aqui com esse papo! Não quero que nosso filho escute esse tipo de assunto.
- Que problema há nisso? Ele é homem, logo, entenderá tudo isso. E se puxar pelo pai, vai se dar bem com as gatinhas.
- Deus o livre de ser como você. Não quero que ele faça sofrer nenhuma pobre coitada.
- Quer dizer que só te faço sofrer? E o que a gente faz de bom na cama, não conta?
- Lá vem você de novo com essa história. Ainda bem que já chegamos, porque senão íamos acabar discutindo.
Por fim, chegaram à creche, Valentina desceu do carro. E com a ajuda do companheiro tirou o filho da cadeirinha.
Deixou o menino com uma funcionária do estabelecimento, que os aguardava do lado de fora.
Théo foi levado para dentro da instituição infantil, para se juntar aos demais coleguinhas.
- Vamos, Àlex! Compromissos me esperam.
- Não irei com você não, Valentina.
Valentina o olhou contrariada.
- Você não toma jeito mesmo, hein! Seu desavergonhado. Bem que percebi que não tirava os olhos daquela garota.
- Que ideia é essa, Valentina? Está vendo coisas, onde não existem.
- Você é um cínico, mesmo, um cínico!
Para pôr fim ao desentendimento fora de lugar e hora, o rapaz disse à companheira:
- Até mais tarde, querida! Não seguiremos juntos de carro, pois meu local de trabalho é aqui perto.
- Sei, quem não te conhece que te compre.
O rapaz tentou beijar a mãe do seu filho, mas Valentina se esquivou do beijo.
- Tchau, Àlex! Até mais tarde.
A mulher entrou no carro e seguiu seu caminho.
Àlex fez o mesmo, mas não sem antes dar uma olhada para a porta de entrada da creche.
Uma semana se passou sem que nenhum companheiro de farra ligasse.
Coisa que Valentina estranhou bastante. Isso porque desde que foi morar com o Àlex, nunca deixaram passar uma semana em branco.
Muito pelo contrário, podia ser no meio de um jantar ou até quando já estivesse deitado, telefonavam e lá ia o Àlex curtir com eles.
E nem mesmo as ameaças de Valentina eram suficientes para pará-lo.
Mas, por amar demais aquele homem, sempre fraquejava e deixava o amor falar mais alto, e por fim o acolhia em seus braços.
- Escute aqui, Àlex! Esta será a última vez que te aviso. Se eu descobrir mais uma traição sua, te boto na rua.
Àlex achava graça das ameaças.
- Será mesmo? Duvido muito você ficar longe do meu cheiro, da minha pele e das minhas carícias.
Valentina começou a esmorecer, e uma excitação começou a tomar conta do seu corpo.
Mas antes que caísse em tentação e fosse para cama com ele naquele instante, e assim colocasse em xeque suas palavras, foi até a cozinha e bebeu um copo d'água.
Voltou para a sala e resolveu sair mais cedo para pegar o filho na creche.
Na volta, percebeu que o Àlex não se encontrava.
Era fim de tarde, o rapaz estava de folga e costumava correr em tal horário.
Para surpresa da moça, seu celular estava na mesa da sala.
Não se aguentando de curiosidade, foi xeretar para descobrir algo.
Mas antes precisava da senha. Tentou algumas vezes sem sucesso, mas por fim conseguiu ter acesso.
Mexe daqui, mexe dali, viu que mais tarde o Àlex ia ter um novo encontro.
Enciumada, e mais uma vez se sentindo enganada, esbravejou sua raiva.
- Àlex, seu desgraçado, você me paga!
Valentina precisou parar com as ameaças, pois naquele momento o Àlex voltava da caminhada.
- Algum problema? - perguntou ele, desconfiado.
Valentina fez um grande esforço para controlar-se.
- Problema? Ora, lá vem você com mais essa.
- Como não? Eu entro em casa e te encontro com uma cara.
- É que lembrei que já está próximo do jantar, e não temos nada na dispensa.
A hora do jantar chegou.
Valentina, Àlex e o bebê jantaram.
O casal comeu uma comida que pediram pelo delivery, já o filhinho comeu uma papinha de legumes.
Cerca de duas horas depois o casal foi deitar-se.
Àlex tentou transar com Valentina, mas ela recusou fazer amor com ele.
Meia hora depois, achando que a mãe do seu filho estava dormindo, o rapaz se levantou, pegou uma muda de roupa e um par de sapatos e foi se vestir na sala.
Valentina, porém, não estava dormindo.
Estava fingindo, para ver se o Àlex ia mesmo sair mais tarde.
E nem era preciso segui-lo, para ter a certeza de que ia se encontrar com alguma de suas amantes.
Na ocasião, estava decidida a dar um fim ao relacionamento que só ela levava a sério.
Não conseguia pegar no sono.
Resolveu se levantar e fazer alguma atividade, para fazer o tempo passar e depois esperar que o Àlex voltasse.
Já quase com o dia claro, o rapaz voltou para casa.
Valentina o estava esperando, sentada na poltrona da sala.
Àlex abriu e fechou a porta, tomando cuidado para não fazer barulho.
Procurou acender o abajur que ficava na mesinha do lado da poltrona.
Porém tomou um susto quando foi acendê-lo mas quem acabou o acendendo foi a companheira.
- Valentina! O que faz aqui a essa hora?
A mulher foi curta e direta.
- Esperando você para termos uma conversa séria.
Valentina expôs então tudo o que estava revirando seu coração nos últimos dois anos.
Que não aguentava mais tanta desrespeito e falta de consideração do companheiro.
E que aquela era a gota d'água do relacionamento deles.
- Não dá mais Àlex, já me cansei de tantas traições. Por favor, quero que deixe hoje mesmo essa casa.
Àlex tentou de todas as formas desculpar-se.
Apelou para todos os santos imagináveis. E por fim prometeu que nunca mais voltaria a enganá-la.
- Por Deus, Valentina! Pensa só no nosso filhinho.
Continuou apelando, na tentativa de convencer a mãe do seu filho.
Mas Valentina continuou irredutível.
Não cederia tão fácil.
Como último recurso, Àlex usou todo seu poder de sedução, para amolecer o coração da companheira.
Chegou bem perto do seu ouvido e começou a falar palavras que costumava utilizar quando estavam em momentos íntimos.
Em seguida começou a acariciá-la.
Valentina não se controlava, sentindo um arrepio que começava da ponta do dedo até a nuca.
Àlex então se aproveitou da fraqueza da mulher, tomou-a em seus braços e a levou para cama.
Fizeram amor como nunca haviam feito antes.
E após de ter atingido por várias vezes seu ápice, a mulher se sentia no paraíso.
Já seu companheiro se sentia o homem mais formidável de todos.
Passou-se algum tempo, Àlex tomou um banho e foi para a rua.
Era mais um dia comum, de cuidar da casa e do filho. Mas Valentina estava sem cabeça para nada. E, pela primeira vez, deixou de honrar seus compromissos.
Pesava em sua mente a burrada de ter ido para cama com Àlex, num momento tão delicado.
- Droga! Como pude ter transado com o Àlex - pensou ela. - E a decisão que tomei, como é que fica agora? Porém já decidi, não tem mais volta.
Mais tarde, quando o Àlex voltou do trabalho, encontrou todas suas coisas arrumadas.
- O que significa isso? - perguntou o rapaz, sem entender nada.
- Significa que tudo entre nós está acabado - disse Valentina, sem coragem de encará-lo.
- O quê? Depois do nosso especial momento? Não... você só pode tá brincando!
- Não estou não, Àlex. Eu sei que… que o nosso momento de amor nesta manhã, foi maravilhoso. Mas, apesar de nossa excelente relação na cama, fora dela, as coisas já não funcionam.
- Não conseguirá viver sem mim. Pois eu te completo e te satisfaço de todas as formas.
- Sei disso, mas a vida conjugal não se baseia apenas em sexo. Entenda isso!
- Valentina, Valentina! Pode se arrepender muito do que está fazendo.
- Só o tempo poderá dizer. Apenas o tempo. E depois, já te dei muitas chances para parar com esse seu instinto insaciável. Daí, chega uma hora que cansa.
O rapaz olhou para a companheira, desconsolado. Contudo se apressou para pegar suas malas.
- Está bem! Não vou ficar implorando.
Abriu a porta e colocou as malas do lado de fora.
- Terá que suportar minha presença, pois não pretendo deixar de ver meu filho.
Àlex saiu de casa, prometendo que continuaria vendo o filho. Entretanto a promessa que fez acabou não cumprindo.
De maneira que Valentina assumiu de vez o papel de pai e mãe do garotinho.
Mas, querendo ou não, o Àlex era um pai amoroso e sabia como ninguém entreter o menino.
Já o pequeno Théo tinha verdadeira adoração pelo pai.
Sendo assim, não demorou muito a choradeira, quando se deu conta da ausência do seu papaizinho.
Ao pensar nisso, horas antes de terminar o relacionamento, Valentina ficou preocupada.
- Tadinho do meu filho, vai sofrer tanto. Mas fazer o quê? Não dá mais para aguentar o descaramento do Àlex.
Como havia pensado, Théo sofreu muito com a ausência do Àlex.
Chegando a sentir febre por várias noites.
Quase dois meses se passaram, e mesmo assim o Àlex não ligou para perguntar do filho.
Dava a impressão de que não queria saber do menino.
Nesse espaço de tempo, Valentina já havia reorganizado outra vez sua rotina.
Se bem que, mesmo dividindo o mesmo teto com o Àlex, ele quase não lhe ajudava em nada.
Pois quando não se encontrava trabalhando, ou passava quase o dia inteiro dormindo, passava grande parte do tempo na barbearia, cuidando da aparência.
Sorte da Valentina que fez uma grande amiga naquela cidade.
Como era praticamente sozinha, fazer bons amigos era o que lhe salvava.
Sendo que conquistar a simpatia da sua nova amiga, Abigail, foi como encontrar um baú de diamantes.
Abigail estava sempre disposta a lhe dar uma mãozinha.
Separada e sem filhos, mas com seu próprio negócio.
Era dona de um dos poucos salões de beleza do bairro.
Abigail sempre acabava fazendo amizade com muitas de suas clientes.
E com Valentina não foi diferente.
Isso porque a moça possuía mais ou menos sua idade. E era mãe de um garotinho exatamente como ela queria ter tido.
Quando Valentina precisava fazer um trabalho à noite e não podia deixar o Théo sozinho, a cabeleireira tomava conta do menino.
O amor e carinho que a nova amiga tinha pelo Théo, fez com que Valentina a escolhesse para ser madrinha do menino.
Abigail ficou feliz da vida por ter sido escolhida pela recente amiga.
Sendo que dali em diante, se autoproclamou mãe postiça do garotinho.
Porém, certa vez, a amizade das duas correu sério risco de ir pelo ralo.
Isso porque o mulherengo do Àlex teve a coragem de jogar uma cantada barata e tentar seduzir a comadre da mulher com quem vivia.
Por sorte Valentina chegou na hora e interrompeu a alegria do conquistador barato
Ao voltar de um compromisso e entrar em casa, Valentina se deparou com algo impensável: o namorido encurralando a madrinha do filho.
Incrédula, olhou com cara de espanto para o "marido".
Ao perceber a presença da companheira, Àlex afastou-se de Abigail, olhou pro chão e esboçou um sorrisinho cínico.
- Tudo isso que acabou de ver, não passa de uma brincadeira… Claro que eu não teria a ousadia de tentar levar a Abigail para nossa cama.
- Quem não te conhece que te compre. Olha aqui, Àlex! Já foi longe demais com esse seu comportamento... Passou dos limites.
Se foi brincadeira ou não, a dona do salão se fez de durona e disse não para o garanhão desde o início.
Contudo não tinha muita certeza se conseguiria resistir por mais dez minutos à lábia do malandro, sendo que em pensamento a pobre da Abigail falava:
- Ufa! Ainda bem que minha amiga chegou a tempo. Porque, meu Deus! Que borogodó tem esse homem. Quase que caio em tentação e dou ouvidos às palavras dele. Perdão, meu Deus, por ter traído a coitada da amiga em pensamento.
A cabeleireira ainda continuaria viajando em pensamento, se não fosse cutucada pela amiga.
- Boa noite, Abigail! - disse Valentina, sacudindo o ombro da madrinha do filho. - Muito obrigada por ter ficado todo esse tempo com o Théo. E mil perdões por ter um homem em casa que não sabe respeitar as amigas da companheira.
A outra respondeu sem graça.
- Tudo bem, amiga! Acabei de pôr o Théo na cama… já vou indo. Mas tarde a gente se fala.
Abigail foi embora e Valentina no mesmo instante se virou e olhou com raiva pro pai do seu filho.
- Já disse! - declarou o rapaz primeiro. - Tudo não passou de uma brincadeira. Só procurei ver até que ponto sua amiga resistiria.
- Que coisa desprezível, Àlex! Então é bem pior do que eu imaginava. Teria coragem de acabar uma amizade, apenas por um capricho? Você não tem perdão, seu devasso.
- Ah, deixa disso, vai! Vem cá e vamos aproveitar que o Théo está dormindo.
Tirou a camisa e agarrou de jeito a companheira.
- Me solta, Àlex! Não estou no clima. E depois do que acabei de presenciar, deveria te deixar duas semanas sem transar comigo.
- Quer me matar, Valentina!
- Não, Àlex, me larga! Já disse que não estou no clima.
As palavras de Valentina soavam ao contrário do que ela realmente queria. Isso porque não demorou muito para que os dois transassem ali mesmo, na sala.
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