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Meu CEO Comprometido

O acidente

Nick Joni

Acordei na casa de uma das garotas que levei para a boate Sensação, a minha preferida da cidade, sempre que vou lá levo uma garota diferente, fecho a área vip e fico enchendo a cara com ela, depois sempre rola um motelzinho, mas essa garota que levei ontem a noite, conseguiu me dobrar, parece que ela é mais forte que eu na bebida, nunca passei a noite na casa de nenhuma delas, espero que essa maldita tenha usado preservativo. Me levantei da cama com cuidado para não acordá-la, vejo as minhas roupas no chão, e ao lado delas um preservativo usado, bom! Pelo menos não tenho que me preocupar com filho. Vesti as minhas roupas e sai sem ela ver, bati a mão no meu bolso procurando as chaves do meu carro, e não encontrei.

"Droga! Nick você passou dos limites cara."

Voltei novamente para dentro do quarto.

— Que feio... Saindo sem se despedir senhor Nick Joni. Não vou ganhar nem um bom dia? — a garota disse enquanto girava as minhas chaves no seu dedo indicador.

— Bom dia gata. — falei me aproximando, tentando pegar as minhas chaves, mas ela puxou para perto do seu corpo.

— Não não. — disse me olhando travessa.

— Poxa gata! Eu estou atrasado para um compromisso. Devolve as minhas chaves.

— Promete que vai me ligar mais tarde?

— Claro que sim.

"O que! Nunca mais eu volto aqui."

Ela me entregou as chaves fazendo biquinho, me pedindo um selinho, selei os nossos lábios, e saí.

— Acho melhor você passar no posto de gasolina. — gritou assim que saí pela porta.

Entrei no meu carro e vi que realmente a gasolina estava quase acabando, saí com o carro e parei no posto mais próximo.

— Bom dia! Manda patrão?

— Bom dia! Enche o tanque por favor?

Após abastecer, peguei o meu celular para fazer o pagamento, assim que conclui o pagamento, coloquei o meu celular no colo, liguei o carro fui saindo devagar, o celular acabou escorregando do meu colo e caindo, eu abaixei a cabeça para ver onde o aparelho havia caído, e acabei batendo na traseira de uma moto, foi muito rápido, ela apareceu do nada, parei o carro e desci, fui ver se a pessoa estava bem. Vi uma garota se levantando, ela veio para cima de mim gritando, a garota ainda estava usando o capacete, falava algumas coisas, mas eu não entendia muito bem, então eu apontei para a cabeça dela pedindo para que a mesma tirasse o capacete, ela entendeu e tirou o mesmo. Depois me falou um monte, tentei tranquilizá-la dizendo que iria arcar com qualquer prejuízo causado na moto dela, e me ofereci para levá-la no local que estava indo, mas a garota recusou, e foi até a moto dela, enquanto eu assistia sua tentativa de ligar a moto, peguei o meu celular e liguei para o meu funcionário, pedi para ele buscar a moto dela, enquanto isso, ela tentava ligá-la, olhei para ela rindo das suas tentativas sem sucesso.

Vendo que não ia conseguir, a garota acabou aceitando a minha carona, falei que os meus funcionários iam vim buscar a moto dela. Esperamos um pouco e não demorou muito para dois funcionários chegarem, a garota e eu, entramos no meu carro, perguntei onde poderia deixá-la, e quando ela me disse para deixá-la na DMdeco, logo me recordei que a Estela havia pedido ao Douglas, os serviço de um de seus designer. Me apresentei para a garota, ela acabou me deixando no vácuo, não quis me dar um simples aperto de mão, ela apenas me disse o seu nome que era Mariana. Mas sei qual é o joguinho dela, deve esta tentando se fazer de difícil, mulher nenhuma nunca me tratou de tal maneira, outra mulher no lugar dela já estaria se jogando para cima de mim, é assim que eu estou acostumado a ser tratado, elas enlouquecem, assim que me veem.

Apesar de ser casado, sou o partido mais cobiçado da cidade, mas o fato de ser casado, e modéstia parte, ser um bom partido, só faz as mulheres me quererem mais. Parei em frente a DMdeco a garota desceu, me deu um tchauzinho e se foi.

Um pai preocupado

Um dia antes...

Mariana

Eu estava a minha sala quando Douglas, meu chefe entrou ele nunca bate.

— Senhorita Fidélex, tenho um projeto importantíssimo, que só posso confiar a você.

— Pode contar comigo senhor.

— A senhorita Herreiro quer fazer algumas mudanças na casa dela, ela me mandou a foto dos cômodos.

Ele me entregando uma pasta azul.

— Vou ver as fotos, e começar hoje mesmo a fazer o projeto.

— Tá certo, dê o seu melhor senhorita Fidélex, o casal Herreiro são clientes muito importantes. — eu assenti com a cabeça.

Douglas saiu da minha sala.

Me chamo Mariana Fidélex, sou uma grande amante de motos, tirei a minha carteira de habilitação A, quando tinha 19 anos, e aos meus 20 anos ganhei a minha primeira moto, uma maravilhosa CG 160 do meu querido pai Joílson. Meu pai é um homem muito amoroso, ele adora cuidar de mim e das minhas outras irmãs, além de mim ele tem mais duas filhas a Geisa de 18 anos, e a Brenda de 17, somos o xodó dele, não temos mãe, na verdade temos, só que ela nos abandonou quando ainda éramos crianças, já nem me lembro como é o rosto dela. Não me lembro de ter sentido falta da minha mãe, depois que ela se foi, meu pai sempre fez o dois papéis, ela nunca foi uma mãe presente.

Eu trabalho como designer de interiores, em uma empresa muito boa na cidade, a DMdeco ( Douglas Medeiros decoração), mas ultimamente está sendo cada vez mais difícil vim para o trabalho todos dias, e tudo por causa de um romance fracassado que tive com o Otávio, filho do meu chefe, eu sempre achei o Otávio um cara legal, apesar de ter ouvido boatos que ele era um boy lixo, mas comigo ele era um verdadeiro lorde, Otávio nunca escondeu o seu interesse por mim, mas eu nunca dei esperanças para ele. Sou o tipo de mulher que gosta de ter os homens aos meus pés, me desejando, sendo feitos de escravos por mim, me divirto muito com isso, e eu me divertia muito com o pobre do Otávio sempre correndo atrás de mim, feito um cachorrinho.

Até que um dia, em um evento que houve na empresa, acabei abusando da bebida e fiz a besteira de ficar com o Otávio, fui para cama com o traste, e o traste gamou e quis mais, eu tentei me livrar dele, mas o cara era um verdadeiro chiclete, e eu confesso que fiquei bastante preocupada em como ficaria o meu emprego, depois que eu desce um pé na bunda dele, então fui empurrando com a barriga até onde deu.

Foram exatamente dois meses, e eu cansei, finalmente dei um basta, o Otávio era um babaca, ele queria mandar em mim, reclamava das minhas roupas, vivia mexendo no meu celular, e queria até controlar o meu jeito. Sou uma pessoa muito extrovertida, gosto de conversar bastante, eu não podia permitir que ele tirasse isso de mim. Depois que coloquei um ponto final na nossa relação a minha vida na empresa nunca mais foi a mesma, o Otávio tá sempre me enchendo de trabalho e vivia sempre falando mal de mim para o chefe, eu já contei toda a história para o meu chefe, o Douglas, mas de nada adiantou, ele sempre protege o filho, e fala que se eu não estiver satisfeita a porta da rua é a serventia da casa, isso é horrível, mas eu não posso perder esse emprego, não agora com meu pai doente. Meu paizinho está indo trabalhar com muita dificuldade, ele tem a saúde muito frágil, já sofreu dois infartos, eu pretendo começar a bancar as nossas despesas sozinha, para que o meu paizinho possa finalmente descansar.

Abri a pasta e olhei as fotos dos locais onde ela queria fazer as mudanças, logo me veio várias ideias ótimas, comecei à colocar tudo no papel.

No fim de mais um dia estressante de trabalho, saí da empresa, peguei a minha moto e vou para a minha casa.

Ao chegar entrei e me sentei no sofá, tirei o meu salto alto, e suspirei aliviada por estar em casa, olhei em direção a cozinha e observei o meu pai, estranhei.

O que você quer dessa vez, Brenda?

— Pai, você já voltou do serviço? — perguntei surpresa.

Geralmente ele só estava em casa depois das 18 horas da noite, meu pai me olhou desanimado, e se aproximou de mim, me deu um beijo na testa depois se sentou ao meu lado.

— Depois de 30 anos de firma, fui mandado embora. — falou com lágrimas nos olhos.

— O meu querido. Eu sinto muito.

Enxuguei as lágrimas que escorriam pelo seu rosto.

— Estou arrasado filha. — disse cabisbaixo chorando.

— Isso tem um lado bom, agora o senhor vai poder cuidar da sua saúde, vai poder descansar. — fiz um carinho no seu ombro.

— Eu não posso descansar, eu tenho você, suas irmãs para alimentar, como vou cuidar das minhas filhas sendo um imprestável desempregado.

— Epa... Como assim imprestável? Você não é nenhum imprestável, para com isso.

Ele continuou chorando, nesse momento Brenda, minha irmã mais nova entrou pela porta.

— Tá tudo bem por aqui? — perguntou se aproximando de nós, tirando a mochila que ela carregava nas costas.

— O papai foi demitido.

— Não se preocupa papai, eu acabei de voltar de uma entrevista de emprego, vou começar a trabalhar amanhã, como jovem aprendiz, em uma conveniência. — Disse contente.

— Que maravilha irmã! Parabéns! — falei abraçando ela.

— Eu não quero que trabalhe minha filha, você tem que focar nos seus estudos.

— Não se preocupe papai, eu vou trabalhar depois que chegar da escola, não vai interferir em nada.

— Eu não quero que você trabalhe minha filha, você é muito nova.

Eu não concordava com ele.

— Papai, deixa a Brenda correr atrás dos objetivos dela, vai ser bom para ela.

— Eu não concordo, é melhor a sua irmã focar nos estudos dela.

Meu pai era cabeça dura.

— Paizinho, a Brenda é uma menina inteligente, ela vai dar conta sim, de fazer as duas coisas. — ele ficou pensativo.

— Tudo bem, mas se por acaso isso interferir nas suas notas Brenda, você vai deixar esse emprego imediatamente.

— Tá bom. — disse sorrindo.

Brenda foi para o seu quarto, eu também fui para o meu, tomei um banho e me deitei. Deitada com os meus pensamentos longe, pensando no que fazer para tirar o Otávio do meu pé, vi a minha irmã entrando no meu quarto, ela entrou e se jogou na cama.

— Maninha.

— Lá vem bomba. O que você quer dessa vez, Brenda?

— Então maninha... eu estou querendo dormir na casa do Nelson essa noite, me ajuda?

— Brenda, você tá louca! Se o papai souber ele te mata.

— Eu sei, mas ele não vai saber, é só você falar que eu fui dormir na casa da Lívia.

Fiquei pensando.

— Por favor maninha? — Pediu com súplica.

— Ah tá bom! Tá bom.

— Obrigada maninha!

Brenda pulou de alegria, me abraçando e dando vários beijos no rosto.

— Toma cuidado, e previna-se.

— Pode deixar, beijo boa noite!

Brenda saiu do meu quarto, me levantei e fui até cozinha comer algo, encontrei o meu pai sentado à mesa com a Geisa, os dois estavam sérios.

— Aconteceu alguma coisa? — perguntei enquanto pegava um prato, para apanhar um pouco de comida.

— A sua irmã vai morar com o namorado. — arregalei os olhos.

— É sério isso Geisa? — perguntei me sentando á mesa.

— Por que a surpresa? Eu sou maior de idade, se eu quiser ir morar com o meu namorado, tudo bem.

— Eu entendo Geisa, mas você só conhece esse cara a um mês.

— E daí?

O meu pai bateu as duas mão na mesa, fazendo eu e a Geisa tomar um susto, ele se levantou e saiu da cozinha.

— Olha Geisa, eu sei que você gosta dele, mas pensa direito, é realmente isso que você quer mesmo?

— Eu já pensei Mariana, eu amo o Luan, quero ficar ao lado dele, quero morar com ele. — disse se levantando.

Geisa levou o seu prato até a pia, saiu da cozinha.

Meu pai dessa vez estava bravo com razão, a Geisa mal conhece esse homem, e já quer ir morar com ele.Terminei de jantar e fui para o meu quarto, depois escovei os dentes e fui dormir.

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