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A Garçonete E O Ceo

Melinda

Melinda é uma moça de 19 anos sonhadora, ela vive com seu pai.

Ela sente na pele dia após dia o desprezo e ódio que seu pai sente e não faz questão nenhuma de esconder dela. Sua mãe morreu no seu parto, e seu pai nunca se recuperou de sua perda, e consequentemente culpa Melinda por sua morte.

Seu pai (Jorge) é alcoólatra, vive de bar em bar bebendo e devendo aos outros. Chega em casa sempre bêbedo e fazendo escândalos, quebrando o que estiver pela frente, acordando os vizinhos e sempre arrumando confusão. Desde que se entende por gente, Melinda sempre passou necessidades em casa, seu pai trabalhava e todo dinheiro que recebia acabava em bebida. As vezes ele se lembrava de levar um arroz pra casa, e era o que Melinda fazia pra ela comer. Ela desde cedo aprendeu a se virar sozinha, e quando por algum descuido não fazia algo em casa, seu pai lhe batia muito. Era assim que ela vivia, passando fome e apanhando.

O tempo foi passando e Melinda cresceu. Cada dia mais estudiosa e bonita, se parecia mto com sua mãe. que era uma enfermeira dedicada e linda.

Melinda tinha o sonho de se tornar médica e ingressar na marinha. Era um sonho, mas seu pai nunca a deixou estudar pra isso.

(Aos 9 anos)

Jorge- Ei sua peste, já fez o almoço?

Melinda- Ja sim Pai!

Jorge- Então está esperando o que pra me servir, sua inútil? -diz ele com raiva e sem olhar pra ela.

Melinda- estou indo pai.

ela vai até a cozinha e servo prato com oq tinha feito, arroz e ovo. e entrega ao pai, que na mesma hora que viu a refeição jogou toda a comida no rosto dela. fazendo com que ela se queimasse e machucasse o olho.

jorge- sua inútil, é isso que vc servo pro seu pai?

nem pra fazer algo descente pra se comer vc presta.

-Diz ele levantando e indo embora a caminho de um bar.

Melinda fica ali chorando e tentando limpar a bagunça feita, pq se ele voltar e estiver sujo, ele com certeza lhe daria uma surra.

Depois de tudo limpo, ela vai até o banheiro, toma seu banho e faz um curativo no olho. Volta pro seu quarto e vai estudar pq tem prova no outro dia.

Toda vez que se machucava ela faltava aula na escola. ela tinha medo de alguém denunciar seu pai e ele ser preso. Era a única figura de família que ela tinha e não queria o perder tbm. 😞

Durante toda a infância assim foi a vida dela.

todos os dias ela orava pra sua mãe lhe tirar desse inferno e lhe ajudar a sobreviver.

Hoje Melinda tem 19 anos terminou o ensino médio e está trabalhando em uma loja de conveniência de um posto perto de sua casa. Há 2 anos ela trabalha lá como garçonete, e ali fez uma grande amiga a Emily, sempre que ela tem um problema em casa ela vai pra casa de Emíly, que fica 2 quadras de sua casa. Elas se tornaram amigas inseparáveis. Emily mora a sua tia que recebe Melinda sempre de braços abertos.

Apesar de todo sofrimento Melinda, é uma menina sonhadora, amável, inteligente, estudiosa e de bom coração. Com o Pouco que ela tem ela ainda divide pra quem precisa. e isso faz com ela seja única.

Ontem foi dia de pagamento, e Melinda já separou uma quantia para ajudar quem precisa.

Ela juntamente com Emily e sua tia fazem quentinhas pra destribuir na rua pra quem precisa.

Melinda- Amiga precisamos sair daqui e ir direto no mercado, não se esqueça que precisamos comprar o material pra sopa mas tarde.

Emily- Claro amiga, minha tia me passou a lista mais cedo, e vamos lá quando acabar nosso horário aqui.

Melinda- Amiga antes precisa passar em casa, porque esqueci minha carteira lá.

Emily- ah sim tubo bem então.

O expediente corre normalmente. Quando da as 17;00 elas batem seu ponto e vão embora. Emily acompanha sua amiga até em casa, mas não entra porque tem medo de Jorge.

Melinda entra e o vê dormindo na sala com uma garrafa na mão e a tv ligada no futebol. Ela vai até o seu quarto e pega sua carteira, e quando vai saindo pela sala sente a mão de seu pai a segurando.

Melinda- que susto, oq vc quer pai?

Jorge- já vai se prostituir né sua vagabunda. - e lhe dá um tapa na cara que faz seu rosto virar e ela se desequilibra e cair no chão, batendo as costas na mesa de centro da sala.

Melinda- Pai eu só vou ao mercado - Diz chorando e segurando o rosto.

De nada adianta ela dizer que vai ao mercado pq seu pai não acredita. Ele se abaixa e pega a carteira dela e retira todo o dinheiro que ela tinha separado pra fazer as compras das quentinhas e diz.

Jorge- vai sua put@, se prostitui e trás mais dinheiro ela mim, pq beleza pra isso vc tem sua v@dia.

Do lado de fora Emily escuta tudo e quando está prestes a entrar vê Jorge saindo todo alegre contando dinheiro.

Ela espera ele se afastar e entra atrás de sua amiga. que está caída no chão chorando por que todo o dinheiro que tinha guardado acabou indo embora. Ela estava machucada e com o canto da boca sangrando, mas mesmo assim só pensava nas pessoas que não poderia ajudar hoje.

Emily- Vem amiga. - diz Emíly pegando ela pelo braço - vamos embora daqui, lá em casa a gente conversa. ele não vai mais voltar hoje pelo visto.

Emily diz levando sua amiga pelo braço até sua casa.

ao chegar lá Maria (tia se Emily) vê Melinda sangrando e corre desesperada.

Maria- Minha filha oq houve? Ah não de novo não! -Diz ela incrédula.

Nesses dois anos que Emily e Melinda são amigas, Maria já viu ela ferida e sangrando inúneras vezes.

Emily- Tia me ajuda a colocar ela no sofá, acho que ela machucou a costela.

Maria vai até elas e ajuda a colocar Melinda no sofá.

Melinda parecia estar em choque pq ela não chorava e nem esboçava nenhuma dor.

elas vão até o banheiro buscar remédio e curativo até que escutam Emily chorando. e vão correndo até ela.

Emily - amiga oq foi? -pergunta desesperada.

Melinda- Minha costela amiga, tá doendo muito

Maria- acho melhor levarmos ela pro hospital.

vamos minha filha, liga pra uma ambulância.

Emily corre e liga enquanto escuta Melinda chorar e sentir dor. Em menos de 10 min a ambulância chega, eles colocam ela na maca e a levam até a ambulância, nessa hora seu pai passa na frente da casa de Maria e vê todo a movimentação e não entende nada. Até vê Melinda deitada na maca.

Ele corre pra dentro de casa e se esconde pq acha que assim como veio a ambulância a polícia tbm vai vir.

A ambulância sai e elas vão com Melinda até o hospital.

Chegando no hospital, os paramédicos correm levando ela pra dentro , oq durante o caminho ela sentia MTA dor e acaba desmaiando.

Emily e Maria ficam apreensivas e vão até a recepção fazer sua ficha médica e aguardando notícias de Melinda.

Depois de quase 30 min veio um médico falar.

Dr. Familiares de Melinda?

Emily e Maria- Somos nós, como ela está Dr?

perguntam aflitas.

Dr. Ela está bem, fraturou uma costela oq fez com ela sentisse MTA dor, mas não será necessário de cirurgia. ela vai se recuperar se fizer repouso e se alimentar bem, ela tá com uma anemia e bastante desidratada, ela se alimenta bem?

Emily- Não Dr. mas vamos fazer ela se alimentar, pode deixar. podemos vê-la agora?

Dr.- Sim, ela está dormindo por causa dos analgésicos que demos mas logo logo ela acorda. vou levar vcs até lá.

Elas caminham felizes até o quarto de melinda que está dormindo. Maria vê a menina dormindo fica um pouco e depois vai pra casa descansar. Emily fica lá até ela acordar no outro dia.

Quando ela acorda ela toma um susto, por estar no hospital. E olhando pra lado vê Emily dormindo numa poltrona, e vai aos poucos se recordando, e olhando prós lados e se questionando em que hospital está.

Emily- acorda ao vê sua amiga tentar se levantar e vai até ela.

- Amiga não se mexe vc vai se machucar. - aos poucos vai acalmando Melinda que está nervosa por estar num hospital caro e não saber como vai pagar. Emily explica que vai dar um jeito e que ela precisa se acalmar.

O Dr. vem examinar Melinda da alta a ela, dizendo que ela precisa de repouso e de cuidados. Emily vai até a recepção e paga com seu cartão de crédito parcelando em 12x. Volta pro quarto e ajuda Melinda se vestir pra ir embora.

No Caminho de saída, a cadeira de rodas de Melinda esbarra num homem.

Um homem Branco, alto de 1,80 de cabelo pretos lindamente penteado, barba feita e alinhada e um terno impecável.

Com uma cara fechada ele olha pra Melinda

Homem- vc é cega, não me viu aqui?

Pessoal espero que gostem. o primeiro capítulo que escrevo ❤️

Christopher Bennet

Christopher Bennet

Christopher, um homem sério e muito importante, 29 anos, viúvo. O CEO mais conhecido no mundos dos negócios, como arrogante, frio, calculista e sedutor. O tipo de CEO que consegue tudo o que quer, nada e nem ninguém fica no seu caminho. Há quem diga que ele tem pacto com o diabo, e que quem diga que ele é o próprio diabo. Mas quem convive e o cerca, sabe do bom coração e caráter que Chris tem. Mas são poucos os que conseguem se achegar até ele. Coração blindado e amargurado o fizeram se fechar pro mundo e focar naquilo que lhe trazia prazer, o trabalho.

CHRIS- Não acredito que terei que voltar naquele hospital novamente. -

(ali foi a última vez que vi minha esposa com vida, depois daquele trágico acidente de carro, que deveria ter me levado ao invés dela)

Melissa foi o grande amor da vida de Chris, depois de um acidente de carro em que estávamos os dois voltando de um jantar em comemoração a sua vida, um caminhão desgovernado colidiu com o Audi branco de Chris, batendo bem ao lado de Melissa, fazendo com tivesse uma hemorragia interna intensa, e chegasse ao hospital com quase zero de vida.

Chris nunca mais se recuperou desse acidente que aconteceu a 3 anos atrás. seu coração ficou sombrio e vida fechada para tudo e todos. Ele apenas focava em seu trabalho e se tornar cada vez mais o maior e único CEO com um conglomerado de empresas, incluindo hospitais, hotéis e restaurante.

Inauguração de uma nova ala no hospital central de Boston, onde ele é um dos Maiores investidores, fez com que ele tivesse que voltar ao hospital naquele dia.

CHRISTOPHER

Estou parado em frente a recepção, aguardando meu motorista pegar minha maleta que ficou dentro do carro, quando sinto um impacto na minha perna e pé, pra comentar o ódio que sinto por ter que voltar aqui.

Olho para baixo, com uma cara seria, e deixando exalar todo meu mal humor e raiva, e avisa uma figura linda a minha frente. Não entendi o que aconteceu, mas mesmo que minha cara estivesse séria, meu coração parece ter parado ao errar as batidas.

Eu nunca tinha visto uma mulher tão linda como ela.

CHRIS- vc tá cega ? - pergunto de forma seria e grossa.

Melinda- me desculpe senhor, não estou acostumada a empurrar isso, me perdoe. - digo me desculpando e sentindo todo o meu corpo gelar, e minhas pernas tremerem

CHRIS- Saio andando e dando as costas pra ela, mesmo que seja linda, não suporto gente desastrada e sem atenção.

MELINDA- nossa, que cara mais arrogante, ignorante e lindo. Mas toda a beleza não vale a arrogância que ele tem.

EMILY- vamos amiga, já resolvi tudo. Vc viu quem estava aqui? O Christopher Bennet -fala com empolgação e dando suspiros.

MELINDA- Ele é o Christopher? aquele CEO poderoso ?

vi sim, esbarrei com a cadeira nele, e ele me chamou de cega! Cara arrogante e grosso.

Emily- Sim amiga, como assim vc esbarrou nele? tá doida?

MELINDA- Ué, eu não vi, não fiz por não, ele é mto ignorante e arrogante. Oq ele faz aqui?

Emily- parece que vai ter uma inauguração de uma ala aqui, e ele é um dos benfeitores do hospital.

MELINDA- Amiga chega, vamos embora. - digo querendo encerrar o assunto e sair logo dali, mesmo não querendo ir pra casa, eu tenho pavor de hospital.

Emily- Vamos amiga, vou te levar lá pra casa, e vc não vai voltar naquele lugar, ou aquele homem te mata.

vou dar jeito de pegar suas coisas depois.

MELINDA- Obrigada amiga, mas se eu não for pessoalmente ele vai me caçar na sua casa e aí o problema vai ser maior.

Emily- Vai nada, ele não é doido de se meter com a minha tia, ela acaba com ele e chama a polícia. Vamos lá pra casa e fim de papo.

CHRISTOPHER

Saio andando, dando as costas pra ela, e me bloqueando de qualquer tipo de contato.

Odeio gente desastrada e sem atenção.

Entro na sala onde será a inauguração e o Diretor do Hospital que é o meu melhor amigo vem em minha Direção.

Chris- Bom dia Eduardo!

Eduardo- Bom dia irmão! Como vc esta? sei que não é fácil pra vc voltar aqui!

Chris- É só um hospital Eduardo! - digo indo pro meu lugar na bancada de inauguração.

O evento transcorre normalmente, mtas pessoas vem em minha Direção e eu tento fugir, e meus seguranças me ajudam. Ficar ali não me trazia mtas lembranças boas, então queria sair o quanto antes.

Eduardo me chama até a sua sala.

Eduardo- E aí, irmão! Vamos sair mais tarde e comemorar o dia de hoje?

Chris- Estou precisando mesmo, mas hoje não dá, ainda tenho uma reunião, vamos marcar outro dia. preciso ir ag ora.

Eduardo- Irmão, já faz 3 anos, vc precisa voltar a viver, preciso reagir, não se vive só de trabalho não.

Chris- Eu sei! mas ainda é difícil eu não consigo. Mas preciso ir agora. - digo me levantando e indo até a mesa apertar a sua mão, e indo embora, esse assunto ainda mexe muito comigo.

Eduardo- Tá ok irmão! mas tarde eu te ligo.

Chris- Tá ok! - Saio da sala dele e vou direto pro elevador, e uma criança entra e esbarra na minha perna, eu lembro logo da linda garota que me esbarrou logo pela manhã! Os olhos verdes dela, e o rosto angelical, não sai da minha cabeça.

Saio do meu devaneio e vou pro meu carro. Volto pra empresa e enfrento mais uma reunião e fecho um negócio de bilhões que estávamos negociando a meses.

Capítulo 3

Melinda chega na casa de sua amiga e é recebida por Maria.

Maria- Oh, minhas meninas, venham, sente a Melinda aqui! - Fala arrumando o sofá pra melinda sentar.

MELINDA- Obrigada tia, eu já tô bem, não precisa se preocupar.

Emily- Tia ela cisma em dizer que está bem, mesmo sentindo dor, enquanto se mexe.

MELINDA- Emily, eu tô bem, eu já disse. Preciso me arrumar e ir trabalhar, Não posso perder o dia. Não agora, que não tenho mais pra onde ir.

Emily- Amiga vc sabe que pode ficar aqui com a gente pra sempre RS

Maria- É claro que sim! que história é essa de não ter onde ir? vc vai ficar aqui com a gente. Amo vc como minha sobrinha. Então vc é da família.

MELINDA- Obrigada tia Maria, mas preciso ajudar nas despesas da casa, e ir buscar as minhas coisas.

Maria- Não tem problema meu amor, nós vamos com vc, quero vê aquele verme te fazer algum mal. Nós vamos lá com vc.

Emily- Vamos almoçar e depois nós vamos lá. Tia vou te ajudar a preparar o almoço.

Maria- Tá bom minha filha, Mel vc fica bem quietinha aí. Jajá o almoço está pronto.

Elas saem indo até a cozinha, e Melinda fica ali pensando no que vai ser do seu futuro. Ela precisa voltar em casa pra pegar suas coisas, e não sabe como reserva a reação do seu pai, oq ele fará com ela. Ela precisa pegar seu uniforme e voltar pro trabalho, pq agora mais que nunca, ela não pode se dar ao luxo de fica em casa.

Emily volta dizendo que o almoço está servido, e ambas vão pra mesa almoçar.

Elas almoçam e Emily e Melinda arrumam a cozinha.

Elas se preparam pra ir até a casa da Melinda pegar suas coisas, pra que Melinda posso Trabalhar no turno da tarde.

Elas caminham em passos lentos até a casa de Melinda. A casa está silenciosa, e elas apreensivas. Melinda, abre a porta, e Emily e Maria estavam logo atrás. Ao abrir a porta, elas dão de cara com Jorge deitado no sofá com garrafas de cervejas e a tv ligada num canal de esporte, a casa parecia ter sido invadida, estava tudo quebrado e revirado.

MELINDA- Vamos pro meu quarto, vou pegar só o necessário, não quero acordar ele.

Elas concordam e caminham até o quarto dela, e no caminho esbarram em uma garrafa que se quebra e acorda Jorge.

Jorge- O que estão fazendo aqui na minha casa? Heim sua vadia?

MELINDA- Só vim buscar minhas coisas, preciso ir trabalhar.

Jorge- E quem te deu permissão pra entrar na minha casa? SAIAM DAQUI AGORA - Fala gritando

MELINDA- Nós vamos sair.

Maria- Mas antes vamos pegar tudo oq te pertence Melinda. Nada seu ficará nessa casa. Vamos levar tudo, e quero vê quem vai nos impedir. - Fala virando pra Jorge e fazendo uma cara de Raiva.

Jorge- Isso, Até que em fim vou me livrar desse encosto, uma puta inútil que nem pra me dar dinheiro serve.

Maria- LAVA A DUA BOCA PRA FALAR DELA! - fala gritando- Vai Emily, ajuda ela a pegar tudo, não temos pressa.

Elas vão até o quarto e Emily começa arrumar suas roupas em uma mala grande e coloca deus pertences em outra mala menor. Depois de uns 30 min, elas arrumam tudo, Melinda não tinha MTA coisa. Entao logo conseguiu juntar oq tinha, e conseguiu respirar, pq parecia que estava fazendo tudo no automático e não respirava.

Maria continua parada em frente a porta do quarto. Jorge tinha saído, e por isso elas conseguiram pegar tudo oq Melinda tinha ali.

Elas saíram do quarto e Melinda parou na sala, Pegando um porta retrato de sua mãe, que ficava na sala, e tirou a chave da casa do seu chaveiro e deixou ali. E foram embora da casa.

Ao chegar na Casa de Emily, ela vai direto pro banheiro e chora debaixo do chuveiro. E pensa, no que fez pra merecer uma vida dessa.

Depois de um tempo, ela sai de arruma e vai trabalhar, mesmo contra a vontade de Maria e Emily.

Ao chegar na Lanchonete, ela vai se trocar e começar o atendimento dos clientes que estavam ali.

A tarde transcorre normalmente, já estava chegando no fim do expediente, quando A porta se abre e entra um homem, Melinda vai até uma mesa e limpa, enquanto o homem senta a mesa.

Melinda não tinha notado, mas era o mesmo homem em quem ela esbarrou pela manhã. Ela o entregou o cardápio, e foi até o balcão depositar os utensílios que estavam sujos.

Enquanto isso o Homem a chama.

MELINDA- Pois não senhor, oq vai querer?

Ao atender o homem, Melinda olha diretamente pros seus olhos, e sente como se algo estivesse lhe puxando, fazendo seus olhares ficarem fixos um no outro.

Quem quebra esse contato é Melinda, que Deixa o bloco de anotação cair, saindo do transe.

MELINDA- O senhor vai querer alguma coisa?

Chris- Uma água por favor. Meu carro quebrou aqui em frente e estou esperando o reboque.

MELINDA- Ah sim, já vou trazer.

Ela sai dali e fica tentando lembrar de onde já tinha o visto, e quem era esse homem. Ela sentia algo estranho em seu corpo enquanto estava perto dele.

Emily vai até ela e pergunta se ela já atendeu o cara que estava sentado de costas. E ela diz que sim, nesse instante um outro homem entra, era seu chefe e amigo de Emily e Milena.

Melinda vai até Chris e lhe serve sua água. Enquanto coloca na mesa suas mãos se tocam, fazendo com que uma corrente elétrica percorre todo o seu corpo, novamente ela sai dali com um sentimento estranho, e vai o seu chefe que estava no balcão.

Eles se cumprimentam com um abraço, e Emily entra pra se trocar e nesse instante Melinda também vai. Deu expediente tinha acabado por hoje.

Elas se trocam e vão pro salão, se despedir de Erick chefe e amigo.

Erick - Melinda não era pra vc ter vindo hoje. Estava tudo bem vc ficar em casa e descansar, eu jamais te descontaria por isso.

MELINDA- Claro que não Erick, agora ano posso me dar ao luxo de descansar. Eu já estou bem e vou ficar melhor agora que estou longe dele. - Ela diz com um pesar nos olhos

Emily- Eu disse isso a ela Erick mas a Mel é teimosa. não adianta falar com ela.

Erick- Agora já foi, vcs podem ir, eu fecho a loja hoje, e Obg por tudo!

Elas se despedem e saem da lanchonete.

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