...Vamos então dar início ao nosso livro com a apresentação de nossos personagens principais, dizendo um pouco sobre cada um para que vocês os conheçam antes de começarmos com a nossa história, vou estar dizendo as características de cada um e uma foto do rostinho que eu escolhi para cada um, lembrando que, cada foto foram pegas de aplicativos e que possuem outros nomes, aqui são tudo referente aos personagens sem envolver a vida pessoal ou profissional de ambos....
...Nossa personagem principal se chamará Júlia Donato, ela é uma advogada de muito sucesso e está no auge dos seus vinte e cinco anos de idade, permanece solteira e não pretende se casar algum dia ou ter algum relacionamento mais sério, como ela costuma dizer, "não estou disponível". Sua personalidade é de uma mulher independe e orgulhosa, não baixa a cabeça para ninguém, embora seja uma guerreira que luta pelos direitos de outras mulheres também, sua função no mundo em que vive é de proteger e honrar mulheres que já foram, ou são, vítimas de homens ou perante a sociedade machista, Julia é uma mulher muito reservada, não tem muitos amigos e não vive no âmbito familiar, perdeu seus pais e aprendeu a ser solitária, costuma apenas sair com quem de fato tem sua fidelidade por merecer, não gosta de fazer novas amizades também, tem as pessoas certas ao seu lado e julga ser o suficiente....
...Teremos também nossa querida Lúcia Martin, melhor e única amiga, por assim dizer, de Júlia, ela tem vinte e quatro aninhos, sendo um ano mais nova que ela, embora sua família se encontre na cidade ao lado, ela vive sozinha, também gosta de sua independência. Lúcia está cursando seu último ano de faculdade, espelhada na amiga também faz direito, mas ao contrária da mesma não está disponível, ela namora com Ricardo, também melhor amigo de Júlia, eles estão juntos a mais de quatro anos e se dão super bem. Exercendo a mesma personalidade, no quisto independente, que sua amiga, ela aínda consegue ser doce e gentil para com outras pessoas....
...Este será o nosso Ricardo Noregue, namorado de nossa linda Lúcia, aos seus vinte e sete anos de idade é formado em adele será dono de um bar da cidade em que tudo acontece, ele organiza alguns eventos como shows, baladas e até mesmo eventos fechados. Sua personalidade, além de atraente é muito gentil com seus amigos, não costuma se envolver em discussões ou intrigas, digamos que é um homem de paz, mais sempre se preocupa com suas parcerias, no caso Lúcia, sua namorada, e Júlia, sua amiga nata....
...Esse aqui será Miguel Martin, ele é primo de Lúcia, ele tem vinte e oito anos de idade, sua profissão é delegado, chaga na cidade para exercer a função por tempo indeterminado, já que o antigo foi afastado do cargo, embora sua aparência jovem Miguel é um rapaz de muita responsabilidade e também muito dedicado ao trabalho, sua família, assim como sua prima quer vê-lo em um relacionamento com uma boa moça, ele não demonstra estar contra a ideia, mas também não está a procura de alguém, ele é muito observador, está sempre atento ao que acontece aí seu redor e dificilmente se engana com as pessoas....
...Outros personagens surgirão no decorrer da história, estarei falando sobre eles também durante a trama para que vocês possam acompanhar sem se perderem....
Depois de uma semana bem corrida na advocacia, Júlia chega em sua casa para tomar um banho e se arrumar para ir ao encontro de seus amigos, Lúcia e Ricardo, do bar em que ele mesmo é o dono, ela não demora muito afinal, toma um banho de chuveiro e veste uma roupa básica, mesmo assim Júlia está linda, ao chegar na boate, sua amiga já está próximo ao balcão e ela vai até ela:
- Oi amiga! - Júlia diz assim que se aproxima de Lúcia.
- Oi Júlia, como é que você está? - Lúcia pergunta enquanto a amiga se senta apoiando-se no balcão.
- O que as senhoritas irão pedir? - um barman chega para fazer o pedido das duas, já que Ricardo ainda não se encontra ali no momento.
- Um shot de tequila por favor - Júlia faz seu pedido.
- Traga dois então - Lúcia confirma o mesmo pedido com um sorriso.
Assim que ambas fazem o pedido e o jovem rapaz as servem Júlia começa a contar sobre sua indignação da semana para sua amiga:
- Luci, você acredita que num dos meus casos de hoje, o cara agrediu a esposa e a própria filha, por elas terem apenas descoberto a traição que ele estava fazendo? - seu tom e sua expressão facial é de inconformação e repulsa.
- Jura! - Lúcia diz não tão surpresa com oque a amiga revela à ela - com toda a certeza, alguns homens de hoje em dia se acham o centro do universo.
- A cada dia que se passa, estou mais certa e decidida de que a melhor coisa para mim e para a minha vida é eu permanecer sozinha - Júlia diz convicta de suas palavras.
- Olá meninas - Ricardo chega todo sorridente e fica agarrado em Lúcia, enquanto Júlia revira os olhos e vira seu shot num só gole.
- Ei, comportem-se - Ela diz depois de virar o shot - Deixem esses amassos para mais tarde.
Julia fala para pegar no pé de seus amigos, mas todos riem apenas, até ela que fez o comentário para marcar presença e não ficar de vela.
- Ao menos, você teve sorte com o Ricardo, não é amiga! - ela fala com um sorriso satisfatório no rosto ao ver os dois abraçados.
- E ele que experimente de me fazer tal coisa para ver o dele - Lúcia também bebê a bebida que pediu e ri logo depois que fala.
- Acho bom você andar na linha, conhecendo bem a Lúcia as consequências seriam graves - Júlia dá o recado ao seu amigo dando risada assim como Lúcia.
- E eu posso saber doque exatamente as duas comadres estão falando que eu possa fazer? - Ricardo diz sorrindo mas sem entender nada.
- Eu estava falando, que os homens de hoje em dia se acham "deuses" sobre as mulheres - Júlia dá uma breve explicação ao que se referem.
- Você sabe que não sou assim, né amor? - Ricardo já faz charme para a namorada.
- Mas é claro que não é assim, caso contrário não estaria aqui para contar a história - a jovem Lúcia diz sorrindo e dando um beijo em seu namorado.
Todos os três riem dos comentários feitos entre eles para animar o clima dos mesmos. Depois de algumas horas de conversa e boas risadas, Lúcia e Ricardo se despedem de Júlia e perguntam apenas se precisaria de algo mais.
- Se pudesse ficaria mais um pouco, mas não resisto a esse homem - Lúcia fala maliciosamente para você enquanto o abraça.
- Vai amiga, não se preocupem comigo, vou sobreviver mais algumas horas sem vocês dois aqui - Júlia diz compreendendo sua amiga.
- Tchau - ela se despede e Ricardo fala ao mesmo tempo e assim seguem subindo as escadas.
Vendo seus amigos foguentos saírem em direção as escadas, Júlia fica sozinha, aproveitando a situação para ficar pensando nos casos que está envolvida, sem que ela perceba, alguém se senta ao seu lado no balcão, mesmo lugar em que Lúcia estava minutos antes.
- Uma dose de Whisky por favor - o homem que se senta ao seu lado pede a bebida para o barman que está ali no momento.
Enquanto ele aguarda o pedido você pede mais um shot de tequila ao barman e pede para ele trazer junto a sua conta da noite.
- Já vai tão cedo? - o rapaz ao lado olha para ela mas não tem resposta alguma - por que uma mulher tão bela quanto você estaria num lugar como esse sozinha sem uma companhia? - ele da um sorriso todo charmoso.
- Porque mulheres como eu, não precisam de uma companhia para ser feliz ou nos divertir - Júlia o responde indiscretamente e agindo na defensiva como sempre.
Embora ela tenha sido extremamente grosseira ele sorri virando o rosto para o balcão enquanto ela virá seu último shot de tequila que havia pedido e se prepara para pagar a conta.
- Eu faço questão de pagar oque essa bela moça consumiu! - ele diz aí barman, mas com os olhos muito bem fixados em Júlia.
- Típico homem que se acha, por ter um rostinho bonito e dinheiro, mas obrigada eu mesma pago pelo que bebo - Júlia sorri e está desacreditada no que está acontecendo, afinal seu orgulho de ser independente não deixaria ela aceitar numa boa, seria uma questão de ego.
- Eu não quis ofende-la, me desculpe se assim o fiz - diz o belo rapaz um pouco incomodado pela resposta que teve enquanto Júlia vai saindo dali sem dar importância alguma ao que ele diz.
Enquanto Júlia vai saindo do bar, o rapaz continua a olhando, está até mesmo admirado pelo forma que acabou de levar um m fora dela, nesse meio tempo ele percebe, lá no canto do bar, dois caras se olharem e saírem logo depois de Júlia passar pela porta da saída.
- Droga, isso vai dar merda! - ele diz, em tom baixo, para ele mesmo engolindo a bebida que havia pedido e após deixar a gorjeta no balcão ele também sai do bar.
Julia está caminhando, passivamente, pela calçada quando percebe os dois homens, possivelmente bêbados, que estão atrás dela.
- Babacas, era só oque me faltava por hoje - Júlia diz com tom de estresse para ela mesma, e ainda permanece caminhando tranquila.
- E aí gostosa - um deles grita caminhando à pouquíssimos metros atrás dela - quer uma carona pra minha casa princesa?
Você continua caminhando e os ignora como se não houvesse ninguém alí.
- A gatinha tá se fazendo de difícil - o outro bêbado diz rindo da situação.
Júlia começa a andar mais rápido percebendo a aproximação deles à ela, mas eles conseguem, infelizmente, a encurralar em um dos becos próximo ao bar. Um dos caras a agarra colocando-a contra a parede e com uma das mãos fecha sua boca para que não grite.
Júlia está desesperada, mais passa tranquilidade para que tome controle da situação em que está, a única coisa que ela consegue pensar é que precisa da sua arma, mas ela está dentro da sua bolsa e ela ainda não sabe como pegá-la de lá, está sem espaço e ainda precisa tomar o cuidado para que não saibam ou imaginem que está armada.
- É gatinha, assim que eu gosto, sem gritos e calada, se der um pio furo sua barriga - o cara diz encostando um canivete em sua barriga próximo as suas costelas, revelando a você o objeto.
Apesar de tudo Júlia permanece imóvel, eles não sabem de sua arma e apesar de que eles estão armados com uma faca ela não demonstra estar com medo ou então estar nervosa, pelo contrário demostra estar sob controle.
- Oque faremos com você primeiro, em delícia? - o outro homem chega mais perto de dela para à assustar então ela começa a ficar um pouco mais preocupada porque ela não teria a mínima chance contra os dois ali tão próximos.
- Está se comportando muito bem princesa - ele diz com um sorriso e satisfeito - vou tirar agora a mão da sua boca mas continue assim se não vou te furar.
Ele desce a mão para o seu pescoço acariciando próximo a sua orelha, aproveitando que seu rosto está livre nesse momento Júlia dá uma joelhada entre as pernas de um deles, fazendo assim ele se afastar enquanto o outro estava distraído, ela sai correndo e gritando por socorro mas assim que esta prestes a sair do beco o outro homem corre atrás dela e à agarra pelos cabelos, Júlia derruba propositalmente a sua bolsa no chão afastando eles da arma que estaria ali dentro, o homem bate a cabeça dela com muita força contra um contêiner ali fazendo com que Júlia caia na mesma hora quase desmaiada, aproveitando sua inconsciência eles à arrastam até o final do beco onde não tem claridade.
- Agora você não me escapa, quero ver você conseguir gritar sua vagabunda - diz o homem que levou a joelhada entre as pernas rindo.
- Deixa eu começar com ela hoje, estou imaginando tantas coisas com ela - o rapaz que fez Júlia perder a consciência diz como se fosse um psicopata em ação.
A advogada está praticamente desmaiada enquanto um dos caras começa a querer rasgar a blusa que ela está vestindo, Júlia está zonza e não sabe oque está acontecendo claramente, mas imagina oque poderá acontecer pela forma que eles riem entre si, ela tenta manter a consciência mais tudo está rodando de forma embaçada a sua frente, simplesmente ela começa a chorar pela situação em que está no momento e sabe que ali seria o seu fim.
Suspeitando da possibilidade de algo ruim acontecer com Júlia o jovem rapaz que estava no bar também sai do bar e vai em direção a calçada, ele não vê ninguém por ali, nem a jovem mulher ou sequer os suspeitos, também não faz ideia de qual direção ela teria ido, ele começa a analisar a situação e toma a decisão de pegar um sentindo da rua, infelizmente não é a que Julia teria ido, ele começa a andar na direção oposta até que escutar um grito de socorro e alguns murmúrios em seguida uma batida, possivelmente de quando Júlia foi jogada contra o contêiner, ele para e imediatamente vai na direção em que escutou os barulhos, andando alguns poucos metros ele vê uma bolsa caída próximo a entrada de um beco e na sequência vê os caras em cima de uma mulher enquanto a mesma aparenta estar desacordada.
- SAIAM DE CIMA DELA AGORA! - ele grita com raiva e segurando uma arma em suas mãos, mais sem que os caras a vejam.
- Ora ora, chegou um príncipe encantado - diz o cara que não está sobre ela mas está rindo.
- Oque você poderia fazer, acho que nesse momento você está em desvantagem - o outro também se levanta e diz rindo em tom de deboche pegando a faca que estava no chão.
- EU MANDEI SAIR DE PERTO DELA AGORA - o suposto herói fala com ainda mais rancor para os dois homens que estão ao seu lado da garota caída, e ainda estão rindo.
- O príncipe está nervosinho é! - diz o homem que segura a faca nas mãos ainda com deboche.
- Se manda daqui otário - diz o outro indo na direção dele junto com seu comparsa, possivelmente para uma agressão corporal.
Sem muita escolha o rapaz atira nos dois homens, Júlia está inconsciente, mesmo assim, através do seu subconsciente, ela consegue ouvir os dois tiros e sente ainda alguém lhe pegando cuidadosamente no colo.
- Minha, bolsa - Ela diz quase pausadamente sem forças e muito baixo, como se fosse um sussurro.
- Calma, está tudo bem agora fique tranquila - o rapaz que a pegou no colo fala gentilmente a ela, e consequentemente você apaga por completo.
- Droga você está toda machucada e eu não posso te levar ao médico, mais eu prometo que cuidarei de você - ele diz com pesar, enquanto a coloca cuidadosamente no banco de trás do carro, mesmo sabendo que está apagada e não iria ouvi-lo.
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