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Meu Ex Tenente- Livro 2

Minha origem...

Ayla: Meu nome é Ayla Durak...mas vão me conhecer como Ayla Taylor, (sim, eu tenho dois sobrenomes, mas depois isso vai ser explicado, então por enquanto vamos ficar com Ayla Taylor)...eu nasci na Turquia e moro na Inglaterra agora, tenho três irmãos mais velhos que não vejo a muito tempo, tenho 20 anos e...eu gosto de pintura *risos* não tenho muito oque falar aqui, então vamos pra história.

Eu sou assim 👇🏻

...****************...

*Oito anos atrás*

Ayla: Mamãe?...Mamãe?

Derya: Estou na cozinha querida!

Ayla corre até a cozinha e encontra sua mãe fazendo manjar, ela corre e abraça a cintura de sua mãe que dá um sorriso e um beijo no topo de sua cabeça.

Ayla: Huuum, manjar!

Derya: *risos* esfomeada, estava brincando com as meninas?

Ayla: Sim...mas a mãe da Samia falou que estávamos fazendo barulho...ai cada uma foi pra sua casa...

Derya olha para o rosto emburrado da filha e dá uma risada baixa sacudindo a cabeça.

Derya: Outro dia vocês brincam mais...pode ir chamar o Serkan e os seus irmãos? já está tudo pronto...

Ayla fica séria e olha para a mãe que dá um sorriso reconfortante.

Derya: Por favor filha...

Ayla:...Tudo bem...

Ayla solta a saia da mãe e sobe as escadas estreitas até a sala de estudos/escritório, onde ela sabia que encontraria o padrasto, ela bateu na porta e ouviu a voz grave do homem do outro lado.

Serkan: Oque é?!

Ayla fechou os olhos, respirou fundo e abriu a porta devagar colocando apenas o rosto pra dentro da sala encontrando os olhos escuros e ameaçadores de Serkan.

Ayla: A mamãe pediu pra chamar o senhor...a refeição está pronta...

Ayla abaixou o olhar e esperou uma resposta.

Serkan: Finalmente! pode sair.

Ayla assentiu e fechou a porta indo em direção ao quarto dos irmãos, ela entra e os dois meninos de 15 e 17 anos olham para ela com sorrisos amigáveis.

Alev: Onde estava? está toda bagunçada *risos*

Aylan: Deixe ela, pelo menos ela é bonita, já você nem arrumado presta...

Alev faz uma cara feia pro irmão e Ayla dá uma risada baixinha.

Ayla: A mamãe tá chamando, a comida tá pronta...

Os dois meninos se levantam imediatamente e vão em direção as escadas, eles descem rápido e antes de entrarem na sala de jantar eles se arrumam e entram um atrás do outro completamente comportados, eles cumprimentam o padrasto e a mãe e se sentam, Serkan observa os três com a expressão mais assustadora possível e nenhum deles se atreve a olhá-lo nos olhos, depois de agradescer, Derya serve o marido e depois as crianças e por último se serve também.

Alev: Mamãe...o Alim não ia vir comer conosco hoje?

Derya: Sim Alev mas/

Serkan: Fiquem quietos a mesa! o seu irmão está com 19 anos e está casado, ele deve ficar com a mulher dele e não aqui, entendeu?!

Serkan fala em um tom ameaçador e as crianças ficam aterrorizadas incluindo Derya.

Derya: Me...me desculpe querido, coma Alev...

Alev olha para a mãe com os olhos marejados, e engole o choro voltando a comer.

Depois de uma refeição mergulhada no completo silêncio, Derya serviu a sobremesa, um manjar Turco tradicional que ela fazia com maestria e as crianças amavam.

Serkan: Ayla já sabe cozinhar?

Derya levanta a cabeça olhando confusa nos olhos do marido e depois olha para Ayla que também não tinha entendido o porque da pergunta.

Derya: É...ela sabe o básico e alguns doces também, eu a ensinei desde sempre...

Serkan:Ótimo, e cuidar da casa?

Derya: Ela também sabe...

Serkan: Perfeito, sabe cozinhar, cuidar da casa e já está bem grandinha, 12 anos é uma boa idade...vai dar tudo certo...

Derya olha para o marido que se empanturrava do doce e Ayla franzia a testa tentando entender o porque do assunto ter virado ela de uma hora pra outra.

Derya: Querido...eu posso saber porque está fazendo essas perguntas?

Ayla: Eu fiz alguma coisa errada senhor?

Serkan coloca mais um pedaço de manjar na boca e olha de Ayla para Derya.

Serkan: Eu estou arrumando o casamento dela.

Serkan falou de uma vez e Ayla se tornou em pedra com os olhos estatelados.

Derya: Ca...casamento? mas...ela tem só 12 anos...

Serkan franziu a testa e olhou diretamente nos olhos de Derya como se estivesse planejando sua morte.

Serkan: Está me questionando mulher?!?!?

Aylan imediatamente pediu licença a Serkan, cutucou Alev e pegou na mão de Ayla para sairem da mesa.

Aylan: Com licença senhor, nós temos que estudar e a Ayla tem algumas coisas para fazer, vamos deixá-los a sós... para conversarem...

Serkan que não tinha tirado os olhos de Derya apenas fez um aceno de mão e Aylan conduziu os irmãos rapidamente para o andar de cima e não soltou a mão de Ayla por nada, eles foram até o quarto dos dois e fecharam a porta, Alev sentou na cama segurando os joelhos e Aylan abraçou Ayla no chão enquanto ouviam a discussão vindo de baixo.

Derya: Me...me desculpe senhor, mas ela ainda é muito nova...não tem idade para ser esposa, e muito menos mãe...

Serkan: CALA A BOCA MULHER! Você não sabe de nada, essa menina já está bem crescidinha e pode muito bem se casar, muitas meninas por aí nao tem o privilégio de se casar com um homem rico como o que eu encontrei para ela.

Derya: Senhor, por favor, reconsidere, ela é só uma criança...como vai sofrer sendo esposa de um homem 20 anos mais velho...

Serkan: CHEGA! EU CANSEI DA SUA INSOLÊNCIA!

Ayla começou a chorar agarrada nas roupas do irmão e eles começaram a ouvir sons de coisas quebrando e tapas, misturados com os gritos e o choro de sua mãe que ecoava pela casa.

Ayla: *chorando* Temos que ajudar...mamãe!!

Aylan: Fique aqui Ayla, se for lá em baixo ele vai te matar de tanto bater, sabe como ele é...

Ayla entra em desespero e tenta sair dos braços de seu irmão mas Alev se aproxima e abraça os dois também enquanto chorava.

Alev: Porquê ela casou com ele Aylan...*chorando*

Aylan: Eu não sei...mas temos que aguentar, pela mamãe...

Minha heroína...

Depois de um tempo sem mais nenhum barulho as crianças se levantaram e desceram as escadas juntas, Serkan tinha saído furioso e sem falar nada.

Ayla: Cadê a mamãe?

Aylan: Vamos procurar na cozinha...

Alev: Eu vou olhar na sala...

Ayla e Aylan foram pra cozinha e Alev para a sala procurando algum sinal da mãe.

Alev: MAMÃE!!

Assim que ouviram o grito de Alev, Ayla e Aylan correram em direção a sala onde encontraram Alev chorando e sacudindo o corpo da mãe desacordada no chão, seu rosto estava completamente desfigurado e saia sangue de sua boca, e suas roupas estavam rasgadas.

Ayla: Mamãe!!! *chorando*

Aylan corre para perto da mãe e sacode seu rosto mas ela não responde.

Aylan: Ayla! vai buscar a vizinha, agora!

Ayla fica aterrorizada e sai correndo em direção a casa ao lado, ela entra de uma vez e a senhora de rosto gentil aparece parecendo preocupada.

Berna: Ayla...oque aconteceu querida?

Ayla: Senhora Berna *chorando* ele bateu na mamãe, vem ajudar!! por favor!

Ayla fala em meio a lágrimas e soluços e Berna imediatamente entra na casa correndo e pega algumas ervas colocando-as no bolso da saia e segura a mão de Ayla que quase a arrasta até sua casa, assim que elas entram Alev e Aylan ja tinham colocado a mãe, ainda desacordada, sentada no sofá.

Berna: Alá tenha misericórdia! Ayla, rápido, coloque essas ervas no fogo junto com mel e água e faça uma pasta.

Ayla pegou imediatamente as ervas da mão da senhora e correu para a cozinha para fazer oque ela tinha mandado.

Berna: Aylan, pegue um pote com água e alguns tecidos por favor, Alev, me ajude a colocá-la deitada.

Aylan corre e Alev ajuda Berna a deitar Derya que ainda não dava nenhum sinal, Aylan chegou com a água e os tecidos e Berna começou a limpar as feridas e colocar sobre as áreas inchadas, Aylan e Alev ficaram sentados observando sem saber como reagir, depois de um tempo Ayla aparece com o preparado de ervas e Mel e com mais uns ramos secos em outra mão.

Ayla: A mamãe falou que se queimar essa erva a pessoa volta do desmaio...

Berna: Claro, sua mãe estava certa, pode queimar.

Berna começa a passar o preparado nas feridas e Ayla queima as ervas na altura do nariz da mãe que imediatamente reage tossindo e reclamando de dor.

D**erya*: *tosse aai...crianças...cadê?

Berna: Se acalma minha amiga, as crianças estão todas aqui, agora fique quieta que preciso cobrir suas feridas.

Ayla, Aylan e Alev se aproximam da mãe que abre os olhos devagar e olha nos rostinhos deles por um tempo e dando um suspiro pesado.

D**erya*: Ele...machucou vocês? *tosse ai!

Aylan: Não mamãe, está tudo bem com nós três, agora fique quietinha e poupe seu fôlego, não se preocupe conosco...

Derya levantou a mão com dificuldade e acariciou o rosto de Aylan com um sorriso pequeno, Berna terminou de fazer os curativos e aos poucos foi ajudando Derya a sentar, Ayla fez um chá e trouxe para a mãe que bebia enquanto reclamava de dor.

D**erya**: Alev...ai...

Alev: Sim mamãe...?

D**erya**: Pegue dinheiro no meu quarto, de baixo da caixinha de joias dentro da primeira gaveta da cômoda e traga aqui...

Alev: Certo...(saindo)

D**erya**: Aylan, pegue um pepel e um lápis e venha até aqui...

Aylan: Claro mamãe...(saindo)

Derya continua tomando o chá e Berna olha para ela preocupada.

Berna: Eu sei oque está tentando fazer, tem certeza que vale a pena se arriscar assim?

D**erya*: *suspiro Não sei se vale a pena...mas eu não vou deixá-lo tirar a infância da minha filha sem pelo menos tentar...

Berna deu um sorriso pequeno e balançou a cabeça dando uma olhadinha em Ayla que não tirava os grandes olhos verdes da mãe.

Berna: Ela é linda...se continuar aqui não podera encontrar o amor, será disputada por homens velhos e nojentos...

D**erya**: Eu sei disso, não quero que ela tenha...o mesmo destino que eu...

Aylan e Alev aparecem cada um com as coisas que lhes foram pedidas e olham para a sua mãe.

Derya: Compre duas passagens para Fethiye, duas de ida e uma de volta, peça para seu tio ir com você...

Alev assentiu e imediatamente saiu correndo porta a fora para fazer oque sua mãe pedia e Aylan se apoiou na mesinha de centro olhando para os olhos de sua mãe que começou a ditar oque ele deveria escrever enquanto algumas lágrimas caiam de seus olhos.

D**erya**: Querida mãe.

Sei que deve estar se perguntando o porque de ter mandados meus filhos em uma viajem tão longa, mas preciso de sua ajuda...meu marido está ficando cada dia mais violento e eu não sei quanto tempo ainda consigo permanecer forte...snif, então, por favor, cuide da minha menina pelo menos por um tempo, não quero que tirem sua inocência e sua possibilidade de amar alguém assim como foi feito a mim quando ainda era mais nova que ela...a guarde do mundo e dos homens gananciosos e permita que ela encontre a pessoa certa, que fará seu coração pulsar mais forte e cuidará dela como a flor que ela é, agradeço se puder me mandar notícias dela de vez em quando por outro endereço.

Amorosamente, sua filha Derya...

Aylan escreveu tudo com atenção e Ayla começou a chorar segurando a barra da saia de sua mãe.

Ayla: Eu não quero te deixar mamãe...*chorando*

Derya de um sorriso pequeno e se sentou no chão se aproximando mais de Ayla e dando um beijo em sua testa.

D**erya**: Eu também não quero me separar de você querida...mas preciso que vá, eu estou tentando te dar uma vida melhor...não quero que acabe como eu estou, entende minha flor?

Ayla seca as lágrimas ainda soluçando e assente abraçando a mãe.

D**erya**: Coloque em um envelope e guarde muito bem essa carta Aylan, por favor.

Aylan: Sim mamãe...

Aylan sobe as escadas como um furacão e vai guardar a carta e Derya se vira para Ayla.

D**erya**: Vamos...precisa arrumar algumas roupas...

Berna ajuda Derya a levantar e Ayla serve de apoio ajudando a mãe a andar.

Berna: Vou trazer algo para comerem...

D**erya**: Muito obrigada minha amiga...

Fuga...

Ayla ajuda a mãe a subir as escadas até o quarto da menina, Derya se senta na cama e vai falando oque fazer para Ayla enquanto algumas lágrimas rolavam em seu rosto.

Derya: Pegue pouca coisa, dois vestidos, duas saias, algumas blusas e aquele lenço que você gosta de usar...depois eu mando dinheiro para sua avó e vocês compram mais roupas, tudo bem?

Ayla assente ainda quieta e sem olhar nos olhos da mãe e começa a guardar as roupas em uma bolsa grande.

Alev: Mamãe...*respira* já comprei as passagens...*respira*

Alev aparece na porta do quarto segurando três passagens de ônibus parecendo que tinha corrido uma maratona, Derya abre um sorriso pequeno e estende a mão para o menino que entrega as passagens a ela.

Derya: Muito bem Alev...Ayla, guarde na sua mala...

Derya confere as passagens e entrega para Ayla que as guarda no fundo da mala, Aylan aparece correndo e levanta o polegar com um sinal de positivo.

Aylan:Já guardei a carta...eu vou com a Ayla não é?

Derya: Sim, precisa levar alguma coisa também, não muita coisa porque você vai chegar e já vai voltar no mesmo dia...

Aylan: Certo, eu vou arrumar uma bolsa pra mim.

Aylan vai em direção ao quarto dele e Alev ajuda Ayla a terminar de dobrar as roupas e guardar a mala escondida no guarda-roupas e Berna aparece encostada na porta.

Berna: Venham...fiz Manti para vocês...

(Autora: Manti é um prato Turco muito comum, um tipo de ravioli com yogurte besuntado na manteiga e ervas🦋🌙)

Os olhos das crianças se arregalaram e sorrisos iluminaram seus rostos, Ayla avisou para Aylan e os três desceram as escadas como uma manada de elefantes e Berna deu risada ajudando Derya a caminhar até em baixo, assim que se sentaram Berna serviu a eles e percebeu Derya olhando para o lado de fora parecendo perturbada com algo.

Berna: Oque foi Derya?

Derya: Ele não vai demorar a voltar...está escurecendo, comam rápido!

As crianças assentiram e quase engoliram a comida enquanto Derya explicava oque eles iriam fazer.

Derya: Depois que ele chegar...provavelmente vai estar bêbado, eu vou levá-lo para o quarto e vocês vão sair, sem fazer barulho...

Aylan: Mãe...por favor, não faz isso...nós encontramos outra maneira de distrair ele...

Derya olhou nos olhos do filho por um tempo e abaixou o olhar.

Derya: Essa é a maneira mais segura de distraí-lo...

Continuando...Alev dê cobertura para eles e os ajude a chegar a casa de seu tio, assim que eles entrarem no ônibus volte imediatamente para casa e vá dormir como qualquer outro dia...coloquem algumas almofadas na cama para caso ele olhe pareça que estão deitados, entenderam?

As crianças concordaram e terminaram de comer e imediatamente foram para os quartos para se prepararem, Berna ajudou Derya a lavar as coisas e arrumar a cozinha, elas estavam se despedindo quando Serkan apareceu trançando as pernas entrando pela cozinha.

Serkan: Mulher! eu quero comer agora.

Derya fez um sinal para Berna que saiu da casa e Derya se aproximou do marido ajudando ele a sentar na mesa e o serviu.

Serkan: Cadê aquelas... crianças insolentes?

Derya: Elas já comeram querido, e agora estão dormindo, eles tem aula amanhã...

Derya se aproximou e colocou uma das mãos na perna do marido e deu um sorriso se inclinando na direção dele, Serkan deu mais uma colherada e olhou nos olhos dela por um tempo e puxou seu rosto com brutalidade a beijando.

Derya: ah...Vamos, termine de comer e vamos subir...

O homem deu um sorriso asqueroso e praticamente engoliu a comida de uma vez e se levantou puxando Derya contra seu corpo enquanto beijava seu pescoço, Derya tentava se manter no personagem e foi levando o homem até o andar de cima e se trancou com ele no quarto.

Assim que ouviram a porta bater Alev saiu no corredor, conferiu se estava vazio e fez um sinal para Aylan e Ayla que sairam do quarto tomando cuidado, Aylan levava a bolsa de Ayla nas costas enquanto segurava sua mão e assim que passaram em frente a porta do quarto de sua mãe Aylan segurou o choro ouvindo os barulhos e tapou os ouvidos da irmã, eles desceram as escadas e sairam da casa o mais rápido que conseguiram.

Aylan e Ayla foram na frente e Alev foi vigiando a rua, eles correram por uns 10 minutos pela cidade até chegarem a casa do tio deles, que estava esperando eles do lado de fora, o tio os levou até a rodoviária e colocou Aylan e Ayla dentro do ônibus.

Tio: Aylan, cuide de sua irmã e tome cuidado tudo bem?

Aylan: Tudo bem, muito obrigado tio...

O tio dos três deu um sorriso pequeno e ia se virar quando Ayla segurou a barra de sua blusa.

Ayla: Tio...posso te pedir uma coisa?

Tio: Claro...

Ayla: Cuida da mamãe por favor...ela ainda está muito fraca e machucada...

O homem olhou no rosto de Ayla por um tempo e assentiu dando um beijo no topo de sua cabeça, ele desceu do ônibus e Aylan e Ayla se sentaram e olharam para Alev que chorava e acenava dando tchau para os dois enquanto tentava secar as lágrimas, Ayla olhou nos olhos do irmão e pegou um coelho de pelúcia que ela levava para toda canto e abriu a janela do ônibus que fazia um barulho alto.

Ayla: Alev!

Alev: Oi?

Ayla: Guarda pra mim, quando eu voltar você me devolve, tá bom?

Ayla jogou o coelhinho pela janela e Alev o pegou e olhou para ele e depois para sua irmã e assentiu enquanto abraçava a pelúcia com força.

Alev: Pode deixar!

Ayla deu um sorriso e fechou a janela novamente e ficou olhando para o irmão e para o tio enquanto o ônibus saia.

Ayla: A mamãe vai ficar bem...?

Aylan: Vai, vai sim...eu vou te mandar cartas para te contar, e você também mande para nós sempre que puder, pode ser?

Ayla: Eu vou escrever todos os dias, e prometo que quando eu crescer e me casar eu vou voltar e tirar a mamãe do Serkan!

Ayla fala com convicção e Aylan dá um sorriso assentindo e olha pela janela vendo as árvores passando rápidamente.

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