Hayley Williams, 22 anos
Hayley
Acordei bem cedo tomei meu banho e vesti essa roupa :
Meu dia hoje seria bastante cheio, afinal fazer parte do grupo de operações da máfia não é pra qualquer um não.
Exige bastante dedicação e esforço, meu sonho é ser a chefe da máfia, que atualmente é comandada pelo meu pai Bernard.
Já faz algum tempo que não o vejo, sei que ele não está bem de saúde por mais que tente transparecer força e proatividade.
Essa noite tive um sonho bem estranho sabe?
Daqueles que parecem tão reais, que se leva um susto quando acorda.
No sonho meu pai era feito de refém e eu tinha que resgatá-lo de um grupo de sequestradores, mas por uma falha minha fui pega.
Logo eu que fui treinada desde pequena para me defender sozinha e lidar com esse tipo de situação.
Achei um tremendo insulto às minhas habilidades de autodefesa.
Quando eu pensava que não poderia ficar pior, ficou! O cara matou meu pai na minha frente e não pude fazer nada!
Ao me lembrar disso sinto meus olhos lacrimejarem, Hayley esquece isso foi apenas um sonho!
Andei até a cozinha ainda perturbada pelo sonho, quando dei por mim estava sendo pressionada na parede. Ai não! Isso não pode estar acontecendo comigo!
Hayley: Me larga! - empurrei seja lá quem estava me prendendo na parede, não perdi tempo e dei uma rasteira derrubando o elemento no chão, peguei seu braço e virei para trás.
Foi quando percebi quem era affs!
Giovanni Mazzini, 26 anos
Xxx: Que isso maluca! Gosta de brincar assim, tá legal! - riu fraco, e meu sorriso se alargou ao perceber que tinha o machucado.
Hayley: Giovanni, o que faz aqui? - bufei com raiva, logo sorri porquê percebi que ele ainda está sob o meu controle.
Giovanni: Vou arrancar esse sorrisinho do seu rosto, raio de sol! - sorriu
Me distrai e ele me jogou no chão, ficando poucos centímetros do meu rosto. Admito ele era um oponente digno! Odiava quando me chamava de raio de sol. Fala sério! Existe coisa mais cafona?
Giovanni: Ficou muda? - perguntou.
Hayley: Sai de cima! - rolei os olhos e ele me ajudou a levantar e se afastou.
Giovanni: Calma, raio de sol! - debochou.
Giovanni andou em minha direção e eu o ignorei.
Hayley: Você é insuportável! - desviei dele e peguei uma maçã, e comecei a comer.
O que eu queria saber era o motivo dele estar aqui!! Cara insuportável!
Giovanni: Você deve estar se perguntando o que estou fazendo aqui. - disse e me espantei.
Por acaso o idiota sabia ler mentes? Confesso... fiquei impressionada haha!
Hayley: Desde que isso faça você ir embora! - terminei a maçã e dei o miolo na mão dele.
Giovanni: Tenho cara de lixo? - ergueu uma das sobrancelhas.
Hayley: Quer mesmo que eu responda? - sentei na cadeira de frente pra bancada.
Ele foi até a lixeira jogou o miolo da maçã fora, com raiva e ficou de frente pra mim na bancada. Bom menino! Ri mentalmente.
Giovanni: Você gosta de mandar em mim não é? - cruzou os braços.
Hayley: Você gosta de receber ordens! - ri tanto que quase cai.
Agora foi ele quem riu do meu quase acidente.
Giovanni: Cuidado com o karma, raio de sol! - abriu meu frigobar e tirou uma garrafa de vinho.
Que abusado! Pegou duas taças e as encheu até a metade, me deu uma e começou a beber a sua.
Hayley: Essa é a mais cara que tenho, vai ter que me comprar outra. - disse indignada com a falta de educação dele, tomei o conteúdo num gole só. Vinho branco o meu favorito... o safado já quer me embebedar a essa hora.
Giovanni: Hayley, quis apenas beber um pouco com você para lembrar dos velhos tempos. - andou até mim, com sorriso safado.
Giovanni e eu nos conhecemos desde crianças, ele sempre foi insuportável e implicava comigo direto. Não sei o porquê! Quando eu tinha 15 anos, ele me beijou e depois se afastou de mim. A alguns meses atrás, nos encontramos numa balada e ficamos super bêbados e dormimos juntos. Depois disso cada um foi pro seu lado.
Hayley: Pois eu não me lembro de nada. - menti.
Giovanni: Eu lembro de cada detalhe: do seu beijo, do seu corpo quente e de você gemendo meu nome e pedindo mais. - me olhou fixamente.
Fiquei completamente muda, pois me lembrava muito bem, e me lembrava perfeitamente do que aconteceu depois disso.
Hayley: Eu só me lembro da parte em que apareceu uma garota no quarto onde a gente estava dizendo que era sua namorada! - me levantei e andei em direção a porta.
Giovanni foi atrás de mim e me olhou de forma séria. Vixe, hahaha! Irritei ele. Hoje eu não tô pra brincadeira.
Giovanni: Está falando da Rebecca? Nunca fiquei com ela Hayley, ela que estava obcecada por mim e inventou isso. - me puxou pra perto e me olhou nos olhos.
Hayley: Não importa, não gosto de você. - me afastei abri a porta e andei em direção ao meu carro.
Giovanni veio atrás de mim, assim que entrei. Abriu a porta e se sentou ao meu lado.
Giovanni: Te juro! Eu.. eu.. ah.. raio de sol! - gaguejou.
Não tirei os olhos da estrada, não sou tão estupida a ponto de estragar o meu lindo carro ou sofrer um acidente por conta de distrações desnecessárias. Continuei em silêncio enquanto ele tentava se justificar. Não vou mentir... admirava a persistência kkkkk
Giovanni: Raio de sol! Presta atenção, eu.. am.. - o interrompi.
Hayley: Não ouse falar. - perdi a paciência.
Decidi mandar a real para ele entender que não qualquer uma que ele fica hoje e amanhã descarta.
Hayley: Bambino.. - comecei, sabia que ele gostava de ser chamado assim, pude ver como seus olhos brilhavam.
Parei o carro próximo ao estacionamento da Faculdade e resolvi encerrar essa história de uma vez por todas, só não esperava pelo que veio a seguir. Ele me beijou!!
Um beijo possessivo e com pegada, simplesmente não esperava por isso. Quando me dei conta já estava sentada em seu colo, fala sério! Como isso aconteceu? Que vergonha D. Hayley!
Estava ficando cada vez mais quente e parecia que o carro estava ficando menor. Quando recobrei o juízo o empurrei, e bufei com raiva. Como ele ousa me beijar, e porque raios não interrompi? Burra, burra, burra...
Giovanni: Estava com saudades. - riu se olhando no retrovisor do carro.
Hayley: Nem um pouco! - disse tentando me recompôr.
Ajeitei o cabelo, a make e a roupa.
Giovanni: É serio, Hayley! Pra mim não foi apenas uma noite.. - olhou bem sério pra mim.
Hayley: Não estou pronta para um relacionamento, você sabe o que aconteceu. - baixei a cabeça e deixei as lágrimas descerem.
Comecei a me lembrar do Christopher, que por ironia do destino era meu primo e obcecado por mim. Ele cismou que tínhamos que ficar juntos, tentou abusar de mim. Isso aconteceu a menos de 1 ano.
Queria me engravidar para que meu pai forçasse o casamento por me desonrar.
A questão era que Christopher apesar de cismar comigo ficava com um monte de garotas o que pra mim na época foi um alívio pois não queria ser obrigada a perder a minha virgindade com um tarado, muito menos se fosse da minha própria família. Ele se justificava dizendo que era para tornar os laços familiares mais fortes, chega me dar nojo.
No fatídico dia, quem me salvou se suas garras foi Giovanni, inclusive foi com ele que perdi a minha virgindade. A alguns meses ficamos de novo pelo visto ele quer algo a mais comigo.
Giovanni: Estou disposto a esperar por você! - pegou no meu queixo e levantou meu rosto.
Hayley: Ele sumiu Giovanni! Ninguém sabe aonde ele está e se ele estiver planejando algo? - tentei mudar o foco da conversa, mesmo assim me assustei com o rumo que estava tomando.
Giovanni: Vamos encontrá-lo! - limpou as lágrimas do meu rosto que insistiam em cair.
Hayley: Não dormi bem essa noite. - contei a ele sobre meu sonho e por alguma razão ele não parecia surpreso. O que ele estava escondendo de mim?
Giovanni: Esse era um dos motivos de eu ter ido a sua casa, estava preocupado com a sua segurança. Soube pelo meu pai, que Bernard tinha recebido uma carta o ameaçando do morte. - contou.
Fiquei chocada, mas porque Giovanni não me contou logo de cara? Só pensa com a cabeça de baixo, só pode! Para me ocultar algo tão importante, a vontade era de socá-lo até ele pedir arrego! Mas não fiz, queria entender direito a história.
Enquanto saímos do carro, ele me explicou tudo e eu fiquei de cabelo em pé. Christopher foi quem mandou a carta, segundo as investigações de Georgio, pai de Giovanni. Pelo visto meu pai não desconfiava de Christopher, desde o seu sumiço decidimos deixar o que aconteceu para trás. Essa já era a terceira carta, Giovanni me disse que tinha algo a mais, mas o pai dele não quis dizer o que era. Isso sim era motivo de preocupação: o conteúdo completo das cartas.
Prestei atenção em tudo que ele me dizia e percebi que a coisa era séria. Será que meu pai fez algo de errado e Christopher o está chantageando? Esse cara é doente e louco de ameaçar o dono da máfia, as peças ainda não encaixam, a pergunta que não quer calar: Quem está ajudando?
Giovanni: Quer ir pra outro lugar? - perguntou me tirando do transe que eu estava.
Hayley: É o último dia de aula, não precisa bambino. - dei um sorriso fraco.
Giovanni: Não é tão importante assim, ragazza. - falou com seu sotaque italiano.
Ó o sotaque gostoso rs. Ele quando quer não faz merda o tempo todo. E eu bem que estava precisando me distrair.
Hayley: Passa lá em casa mais tarde. - disse enquanto mexia no celular.
Giovanni: Não quer que eu te busque? - perguntou.
É... meu amigo! Não quer largar do meu pé, cara chato, hahaha.
Hayley: Depois daqui vou para casa descansar, você não tem que trabalhar? - perguntei erguendo uma sobrancelha.
Giovanni: Hoje não! - me acompanhou até a porta da sala.
Hayley: Huum... você quem sabe. - entrei na sala.
Diz ele que não tem que trabalhar mais não sei não. Saiu daqui com uma pressa... tentei não pensar nele... quero dizer nisso ele sabe se cuidar sozinho.
Giovanni
Como ela é difícil! Queria que ela ficasse relaxada e feliz, a notícia que precisaria dar não era fácil. Hayley realmente me fascina, desde essa história da Rebecca ter flagrado nosso momento íntimo, ela me evita a todo custo. Isso arruinou qualquer chance que tinha de me declarar e ter algo sério com ela.
Quando ela tinha 15 anos, tomei coragem e a beijei. O problema foi o que descobri sobre o tal primo tarado estar de olho nela, tive que me afastar e investigar direito. Passou o tempo e não tinha conseguido nenhuma prova, pensei que fosse coisa da minha cabeça.
Tudo mudou no ano passado, quando ouvi uma conversa dele, dizendo ao um dos capangas dele o plano de engravidar a Hayley pra casar com ela. Meu sangue ferveu mas precisava me controlar se quisesse salvar minha ragazza desse louco.
Flashback On:
Montei uma equipe com os melhores atiradores da máfia que faço parte, sou subchefe da máfia italiana chefiada pelo meu pai Georgio. Descobri que o safado tinha encurralado no banheiro feminino da faculdade, eram 23:00 desgraçado. Dividi a equipe em 3, uma parte ficaria de longe caso Christopher tivesse chamado pra fazer a sua segurança, a outra estava me dando cobertura e a última equipe bolaria uma forma de distrair Christopher para que pudesse me aproximar.
Essa faculdade é tão grande tem muitos banheiros. Que droga, subi no 4° andar e comecei a ouvir risos e choros. Só conseguia pensar nela.
Quando ouvi o grito de Hayley fiz sinal para minha equipe ficar em alerta e me dar cobertura, quando finalmente consegui entrar no banheiro em que eles estavam meu sangue ferveu.
Ela estava deitada no chão, seminua e o safado tinha rasgado seu vestido, sua calcinha estava rasgada no chão, ele estava a tocando sua intimidade. Vou matar esse cara. Quando ela percebeu minha presença fiz sinal para ela ficar calma. Ouvi um tiro do lado de fora, Christopher parou o que estava fazendo, levantou Hayley e puxou sua arma que estava no cinto.
Christopher: Quem está aí? - perguntou apontando a arma para várias direções.
Pedi a todos que fizessem silêncio, andei cuidadosamente e atirei em seu braço. Dando a oportunidade de Hayley se soltar e correr até mim.
Christopher: Ora, ora se não é o Giovanni, o desgraçado. Se ela não for minha, não será de ninguém. - gemeu debochado.
Apontou a arma pra Hayley atirou em direção ao seu peito, me coloquei em sua frente a protegendo da bala. Ainda bem que estava usando colete, pois um tiro desses poderia ser fatal.
Giovanni:Maldito! - atirei em sua perna, ele caiu e atirou novamente só que em direção ao meu braço.
O tiro pegou de raspão, filho da mãe.
Hayley: Você é doente! - gritou.
Christopher: E você é o meu amor, não finja que não estava gostando. - mancou um pouco e olhou para ela de cima a baixo.
Hayley: Você estava abusando de mim! - tentou se cobrir.
Tirei meu casaco e ela o vestiu, ficou como um vestido nela. Parti pra cima de Christopher e consegui desarmá- lo, Aaron meu melhor segurança o seguro, enquanto eu descontava minha raiva nele.
Giovanni: Nunca mais ponha as mãos nela, seu porco imundo, poderia matá-lo mas seria pouco. Pelo que você fez merece ser torturado e implorar pela morte - rosnei para ele, soquei tanto a cara daquele imbecil que arranquei sangue do nariz e da boca.
Parei quando ouvi a troca de tiros, algo está errado.
Salvatore pegou Christopher e o jogou sobre as costas, e eu fui ate Hayley que estava tão envergonhada que não me olhava nos olhos.
Giovanni: Raio de sol, preciso que você se concentre. Sei o que passou nas mãos daquele... daquele imbecil te assustou mas preciso de você para sairmos dessa bem. - olhei para ela.
Ela assentiu, tirei minha arma reserva que tinha no coldre e lhe entreguei. Fomos andando pelo corredor atentos, observando, pois se víssemos qualquer movimento estranho haha a bala ia voar.
Passamos por mais dois corredores e nada, quando chegamos ao pátio, vimos muitos corpos no chão. Droga! Mas ainda sim, tinha muitos soldados para dar cobertura.
Quando estávamos quase chegando ao estacionamento, Christopher deu um golpe fatal no pescoço de Salvatore, que caiu no chão com os olhos arregalados e a mão no pescoço tentando cobrir o ferimento. Observei mais a frente e vi uma van preta no estacionamento, de lá saiu um homem que ajudou Christopher a entrar, antes disso Hayley e eu atiramos, um dos tiros pegou no capanga e o outro na virilha de Christopher. Bem feito desgraçado.
A van aceleroi, os capangas de Christopher que estavam no banco da frente atiraram em nossa direção, meus homens, Hayley e eu nos jogamos no chão para desviar.
Maldição, ele escapou. Christopher ia pagar pela morte de Salvatore e pelos momentos de terror com Hayley. Depois do acontecido, levei Hayley para casa, seus pais ficaram espantados com o que Christopher fez e agradecidos por ter salvo sua filha. Esperei Hayley voltar de ser quarto, afinal ela precisava tomar banho e colocar uma roupa que não estivesse rasgada.
Hayley e eu conversamos sobre o ocorrido, Adelia sua empregada nos trouxe algo leve para comer sanduíche natural e suco de maracujá. Me despedi de Hayley e fui para casa.
Flashback Off
Agora quase 1 ano depois, parece que o covarde resolveu voltar para aterrorizar Hayley e sua família. Mas se depender de mim, nada de mal vai acontecer.
Hayley
Minha aula terminou, e estou super feliz. Afinal é o último dia, minha formatura será daqui a 1 mês. Apesar de trabalhar na máfia, meu pai Bernard sempre deixou claro que eu e meus irmãos deveríamos seguir nossos sonhos, na hora de escolher minha faculdade escolhi a de Administração!
Que me ajudaria tanto na máfia, quanto na nossa empresa de vinho, que era de fachada. Os nossos armamentos são enviados junto com as encomendas de vinho para não levantar suspeitas, apesar disso nossos vinhos são importados pelo mundo todo.
Já ganhamos prêmios importantíssimos nas competições pelo sabor, aroma e qualidade da embalagem, fizemos um bom investimento no negócio e hoje a empresa de vinho lucra mensalmente de 10 a 15 milhões de dólares ppr mês. Esse valor levando em consideração cálculo base, eu amo ajudar no crescimento e no desenvolvimento desse negócio.
Meu vinho favorito é o branco, por ser leve e suave. Que vontade de tomar um vinho agora... tomei hoje de manhã com Giovanni, aquele bambino sem vergonha nem pediu, já saiu metendo a mão.
Agora me bateu uma tristeza... depois do que ele me falou hoje mais cedo fiquei muito preocupada. Um segredo que o pai dele e o meu não queriam que ninguém soubesse, o possível retorno de Christopher, só de pensar nessa hipótese, me arrepio toda. Se Giovanni não chegasse a tempo ele teria... não gosto nem de pensar.
Resolvi sair da sala de aula e ir pro estacionamento, estou andando tranquilamente no pátio cantarolando quem nem percebo quando esbarro em alguém.
Acho que conheço ela de algum lugar.... só não lembro de onde.
Claire Lavigne, 26 anos
Hayley: Me desculpe, eu estava aqui distraída. - falei sem graça.
Xxx: Tudo bem, acontece! - sorri
Hayley: Te conheço de algum lugar... - disse ainda receosa.
Não sabia se o fato de conhecê-la significava algo bom ou algo ruim.
Xxx: Já tem muito tempo que não nos vemos, W! - disse e na hora me liguei quem era.
Quando era criança eu e uma amiga minha brincávamos de espiãs, explorávamos a casa e o quintal dela. Quando usávamos o Walk Talk, o meu código era W (Por conta do meu sobrenome) e o dela era X (não lembro o motivo).
A última vez que a vi, foi no meu aniversáriode 6 anos, onde juramos fazer nossa amizade durar para sempre. Dias depois descobri que ela se mudou. Fiz um esforço para tentar me lembrar do seu nome, peraí.. Aaaaah não acredito!!
Hayley: Claire, é você mesma? - perguntei morrendo de medo de errar o nome.
Claire: É X, W! - me abraçou.
Hayley: Ok X. - entrei na brincadeira.
Passamos um bom tempo conversando, Claire me explicou o porquê dela e da família terem se mudado. Parece que o pai dela estava devendo dinheiro ao Chefe da Máfia Irlandesa, e que tinha ameaçado de morte.
Também me explicou que conseguiram resolver tudo com um acordo entre as famílias, Claire e seu irmão Max foram treinados para trabalhar em campo, nas operações da máfia e assim pagariam a dívida. Assim como eu, eles começaram a ser treinados quando tinham 7 anos.
No mundo que vivemos tudo pode mudar da noite pro dia, então temos de ser preparados para tudo. Depois que conseguiram pagar a dívida, a família dela resolveu voltar para cá
(Londres, Inglaterra).
Conversamos mais um pouco, ela me disse que tinha vindo com Max, seu irmão mais novo para ajudá-lo com a matrícula da faculdade.
Convidei Claire para um tarde das garotas e uma noite de filmes, ela concordou. Um pouco antes de nos despedirmos, Giovanni chegou.
Hayley: Você veio mesmo. - disse olhando para minhas unhas
Giovanni: Por que não viria? - me olhou nos olhos, e começou a se aproximar.
Parou quando olhou pro lado e viu Claire.
Giovanni: Ciao Bella dama. - falou com aquele sotaque italiano que me deixa..
Me deixa nada...
Claire: Oi, sou Claire. Prazer. - sorriu simpática.
Era só o que me faltava, Giovanni falar todas aquelas coisas pra mim e horas depois dar em cima da minha amiga.
Homens não prestam...
Giovanni: Hayley! - estalou os dedos na minha frente.
Claire: Você é sempre tão distraída assim? - riu.
Hayley: Não... só estava tentando me lembrar de algo - menti.
Giovanni: Sei... - me olhou desconfiado.
Droga! Ele sabe que eu tô mentindo. É... tenho que admitir ele me conhece bem.
Claire: Amiga, tenho que ir. - disse um pouco antes de me passar seu número.
Sorri e combinamos de nos vermos amanhã, Claire foi procurar o irmão. Me virei em direção ao meu carro, e Giovanni veio logo atrás de mim rindo.
Hayley: Do que está rindo? - perguntei
Giovanni: Você. - pegou as chaves da minha mão.
Tentei pegar de volta, e ele ficou levantando no ar para eu não alcançar. Garoto idiota! Vou andando mesmo, fui pisando com raiva em direção ao portão da saída. Giovanni veio e me jogou sobre seus ombros, e me trouxe de volta para perto do carro, só me colocou no chão depois de alguns minutos.
Giovanni: Você estava com ciúmes rs - colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
Hayley: Não estava não, Giovanni! - respondi emburrada.
Giovanni: Negar não vai levar a nada, admita é mais bonito. E tem mais sei quando está mentindo. - disse a última frase quase num sussurro em meu ouvido.
Revirei os olhos, ele percebeu a minha irritação e resolveu me levar para almoçar. Disse que tinha algo importante para me falar. Deixei ele dirigir, afinal ele disse que ia me buscar. Também porquê não sabia em qual restaurante ele me levaria.
Giovanni: Não vai mesmo admitir, raio de sol? - disse sem tirar os olhos da rua.
Hayley: Não sei do que está falando! - sorri debochada.
Não ia ceder...
Giovanni: Seus olhos não mentem - piscou rapidamente pra mim.
Revirei os olhos, demoramos 45 minutos para chegar no restaurante e olha valeu muito a pena, porquê era simplesmente lindo!
Hayley: É um dos meus restaurantes favoritos. - sorri, saindo do carro.
Giovanni: The Wine Place Covent Garden, é um dos que eu mais vou quando estou aqui em Londres, você sabe... temos uma reserva, vem? - estendeu a mão.
Ignorei sua mão e andei um pouco a sua frente. Olhei de rabo de olho e vi um sorrisinho surgir de seus lábios, revirei os olhos.
Entramos e nossa, a tanto tempo que não vinha aqui. Quase não reconheci o lugar!
Giovanni me levou até a mesa reservada, pedimos uma entrada de frios e meu favorito vinho branco e pedimos o prato principal
Comemos tranquilamente, percebi que ele não parava de me olhar.
Hayley: O que tanto olha? - disse antes de dar mais um gole.
Giovanna: Ragazza, só estou curtindo o nosso momento. - comeu seu queijo e deu um gole no vinho.
Quando ia responder, o garçom chegou com nossos pedidos.
Garçom: Gnnochi All Pesto - colocou na minha frente.
Admirei meu prato, realmente estava apetitoso
Garçom: Aqui está o prato do senhor, Gnnochi alla Sorrentina. - colocou na frente de Giovanni.
Comemos calmamente e em silêncio. Depois que terminamos, Giovanni me levou para a área externa. Para dar um passeio, nos sentamos em um banco e pedimos mais vinho.
Hayley: Você realmente quer me embebedar hoje! - ergui uma sobrancelha e o olhei desconfiada.
Giovanni: Você disse mais cedo que não dormiu e acordou preocupada, só queria que ver você feliz. - sorriu me estendendo uma taça.
Talvez esteja sendo um pouco dura com ele... até agora ele não me fez nada que duvidasse de suas boas intenções. Ainda assim, revirei os olhos e continuei a aproveitar a vista do restaurante.
Giovanni se achava um galanteador, sabia que muitas garotas eram afim dele, mas nunca deu bola pra ninguém. A não ser a tal da Rebecca, que ele nega ter tido qualquer envolvimento, por isso não quero nada com ele.
Prefiro apenas a amizade não quero misturar as coisas!!
Hayley: O que tinha para me contar? - virei o conteúdo da taça num gole só.
Giovanni: Depois que sairmos daqui, te conto. - me disse em tom sério.
Pelo visto a coisa foi séria, ficamos mais meia hora ali na área externa do restaurante, depois Giovanni pagou a conta, entramos no carro e o clima ficou tenso.
(....)
Hayley: Obrigada pela tarde agradável, Giovanni. - agradeci.
Giovanni: De nada, mas agora tenho algo a te mostrar. - disse tirando um envelope do bolso.
Estava tensa demais, precisava de um banho quente e relaxante, colocar uma roupa mais leve, só assim teria cabeça para ouvir o que Giovanni tinha a me dizer. Disse a ele que concordou, em me esperar.
Giovanni
Depois que deixei Hayley na faculdade hoje mais cedo, recebi uma ligação muito estranha.
Ligação On:
Giovanni: Alô?
Xxx: O plano vai fluir e vocês vão pagar.
Giovanni: Seja lá quem for, não vou ter misericórdia de você.
Xxx: Essa luta não é sua!
Giovanni: Quem está falando? Seja homem!
Xxx: Eu vou me vingar e vai ser nela! Hahaha.
Ligação Off:
Tentei identificar qual era o número, mas deu como restrito. Sai de lá, preocupado. Depois de muitas tentativas, consegui contactar minha equipe de hacker para descobrir quem me ligou e para quem a ameaça estava sendo direcionada, resolvi ir até a base dos especialistas em informática, o apoio que eu tinha aqui em Londres.
Afinal fazemos negócios com o mundo todo!
( 1 hora depois)
Equipe Hacker
Lincoln: Acreditamos que infelizmente tenha um X9 entre nós. - disse enquanto me mostrava o histórico de ligações do tal número.
De acordo com as informações do papel, o X9 ligou para a equipe de negociação, de operações locais, operações especiais. Decidi entrar em contato com os responsáveis de cada setor e descobri que o X9 fez uma baita bagunça.
Para minha surpresa, as tais ordens que suspostamente eram passadas, o X9 dizia que vinha do meu pai e que não era para ninguém contestar.
Contactei as pessoas que estavam lá na Itália para saber se tudo estava andando bem por lá e graças a Deus estava tudo em ordem. Pelo visto o X9 é daqui de Londres.
Decidi investigar mais a fundo, para saber se poderia ter uma ligação com a máfia inglesa e percebi que o tal X9 fez a mesma coisa por lá.
Demorou uns 15 minutos e Lincoln me passou toda a informação que conseguiu.
Lincoln: Muito desvio de dinheiro, apreensões, tem alguém sabotando. É uma pessoa muito influente e que a cima de tudo passa despercebido de todas as suspeitas. Vou me concentrar aqui e assim que tiver um nome te ligo.
Resolvi voltar para casa tomar um banho e descansar um pouco, daqui a 3 horas buscaria Hayley, aproveitei e fiz uma reserva no restaurante que sei que ela gosta.
( 2 horas depois)
Lincoln me informou que era mais de uma pessoa que estava tentando sabotar. Me passou alguns nomes e me surpreendi com alguns.
Mal esperava para contar a Hayley, quando estava quase saindo de casa, encontrei um envelope na frente da porta. Tive uma impressão de saber quem era o remetente, após abrir e ler o conteúdo tive certeza de que era.
Precisava me acalmar e esfriar a cabeça, não queria que Hayley ficasse com medo ou estressada, queria que ela estivesse bem para lidar com toda essa história.
(...)
Já estava esperando ela aqui no sofá a mais de 40 minutos, e pelo visto valeu a pena, ela estava linda.
Dei um sorriso quando a vi, e ela como sempre revirou os olhos e desdenhou de mim. Mulher difícil, essa história toda do flagra do nosso último encontro ardente ainda a deixava visivelmente irritada, mesmo que ela negasse com todas as forças.
Ela se sentou ao meu lado e comecei a explicar o que houve: a ligação, o fato das duas máfias terem sido manipuladas por alguém para executar ordens e agir de maneira desordenada e expositória, mostrei a lista que Lincoln havia passado e ela ficou chocada. O nome de nossos pais foram os primeiros a serem citados.
Giovanni: Precisamos agir com inteligência, Hayley! - disse e lhe entreguei o envelope.
Assim que Hayley abriu começou a chorar e ficar com raiva.
Carta:
" Vejo que que Bernard e Georgio não souberam treinar bem os filhos, pois demoraram tanto tempo a descobrir os meus planos, estou manipulando as duas máfias para executarem as minhas ordens a meses e ninguém desconfiou de nada.
Uni forças com uma bella dama haha, para não levantar suspeitas, ela seria a última pessoa a se pensar.
Vocês são uma vergonha! Mais você Giovanni, fala sério! O subchefe não saber o que acontece na própria máfia chega a ser um insulto.
Querida Hayley tenho te observado e devo dizer você fica muito gostosa usando jeans, e o jeito que você bebe vinho é extremamente sexy!
Não estou gostando da sua proximidade com o italiano, você é minha e somente minha. Só eu posso beijá-la, tocá-la.
Tenho certeza de que está esperando por mim, ansiosamente."
Do seu grande amor, C. H.
Hayley: Essa carta foi escrita hoje! - colocou de volta no envelope, com a mão trêmula.
Giovanni: Sim, bambina. Ele está te observando. Mas vamos garantir que nada vai acontecer.
Hayley: Temos que descobrir quem está passando essas informações para Christopher, e o porquê de estar fazendo isso. - se levantou e começou a andar de um lado pro outro.
Giovanni: Vamos levar todas os possíveis suspeitos e interrogá-los. - tentei acalmá - la e me aproximei.
Hayley: Teremos que redobrar a segurança, e coordenar as áreas que tiveram sabotagem nós mesmos até descobrirmos quem é o X9. - me empurrou gentilmente.
Giovanni: Por muito tudo bem, agora vem aqui. Acho que precisamos relaxar um pouco - dei um sorriso safado.
Hayley: Concordo. - sorriu e começou a me empurrar em direção a porta.
Giovanni: Difícil hein! - disse antes dela bater a porta na minha cara.
Continuei a pensar no dia de hoje, em como tinha tido altos e baixos, então resolvi colocar meus melhores seguranças para vigiar a casa de Hayley, antes de ir embora.
Giovanni
Após duas semanas de trabalho exaustivo, Hayley e eu estávamos nos aproximando, conseguimos colocar o negócio de volta aos trilhos. Nesse exato momente estávamos no centro de operações inglês com nossos pais, que estavam extremamente orgulhosos de nós.
Assim que terminamos nossa reunião..
Hayley: Papai, vá para casa descansar! - disse preocupada.
Bernard: Estou bem, minha filha. - disse com a voz fraca.
Georgio: Cuide de tudo por aqui filho. - disse.
Giovanni: É o meu trabalho! - o abracei
O motorista chegou levou Bernard para casa.
Meu pai me chamou num canto para conversar, disse que o pai de Hayley não estava nada bem de saúde, estava escondendo de todos. Fiquei bem triste pois gostava muito dele. Meu pai me garantiu que faria o que estivesse ao seu alcance para que ajudar seu amigo.
( 3 dias depois)
Ainda não tínhamos provas o suficiente para incriminar alguém, então implementamos o seguinte regime: os celulares de todos que entrassem para executar qualquer trabalho seria confiscado, isso valia para todos.
Muitos não gostaram, outros compreenderam...
Taylor: É um absurdo! - disse com raiva.
Garret: Acho injusto, todos serem tratados como traidores. Vocês não estão confiando em ninguém. - riu com deboche.
Abigail: Cansei dessa palhaçada. - se levantou furiosa para ir embora, mas foi barrada.
Hayley andou até Abigail com uma cara ameaçadora e deu um recado a todos.
Hayley: Todos que estão aqui se acham melhores que os outros, querem uma sugestão? Obedeçam, porquê o traidor está nessa sala e enquanto não encontramos todos serão tratados assim. Gostando ou não! - disse com autoridade.
Meu amigo... ela fica tão sexy falando assim hahaha.
Garret: Quem garante que o traidor não é um de vocês dois? - nos apontou.
Ah não isso já foi longe demais..
Giovanni: James, leve-o imediatamente a sala de tortura. - ordenei.
Garret arregalou os olhos com surpresa e foi para cima de James que o nocauteou com o soco e o levou para a sala de tortura.
Hayley: Mais alguém? - perguntou e todos ficaram em silêncio.
Ordenou logo em seguida que todos voltassem ao trabalho. Precisava conversar com Hayley em particular, então fomos até sua sala.
Hayley: Entre! - convidou.
Entrei, logo em seguida fechei a porta.
Giovanni: Temos que descobrir quem é o traidor. - me aproximei dela.
Hayley andou até a mesa e se enconstou nela.
Hayley: Sim, sinto que estamos temos uma pista, a reação de Garret e Taylor foi no mínimo duvidosa. - disse desconfiada.
Giovanni: Sinto que eles tem algo a dizer, assim como Abigail tbm. - conclui.
Decidimos que no final do dia, levaríamos os dois a sala de tortura para fazer companhia ao Garret, quem sabe uma boa sessão de tortura fizesse um dos três abrir a boca? Era o que tínhamos: suspeitas!
Ficamos ali mais algum tempo, e como sempre Hayley fugia de mim, ela pode negar o quanto quiser mas sei que está tão atraída por mim quanto estou por ela.
Hayley
Passei algumas horas trabalhando em minha sala com o Giovanni e devo dizer... estamos fazendo um ótimo trabalho. Almoçamos por aqui mesmo, pois deveríamos ficar de olho em tudo e não deixar nada passar desapercebido.
Fomos até a cafeteria do prédio e enquanto esperávamos Sue preparar nossos capuccinos comecei a ouvir um burburinho bem próximo de nós.
Abigail: Acha que eles estão juntos amiga? - cochichou.
Taylor: Ele não namorava uma tal de Rebecca? - disse e mantive uma expressão neutra.
Abigail: Ela é doida por ele mas nunca namoraram. - tomou seu café.
Taylor: Acho que ele é afim da Hayley, eles combinam. Passaram o dia todo juntos. - disse quase num sussurro.
Abigail: Deixa o primo obcecado dela saber disso. - riu baixinho.
Isso me despertou, como Abigail sabia que Christopher é obcecado por mim? Tem que ser muito idiota pra dar um mole desses. Fui despertada de meus pensamentos por Sue que entregou os pedidos.
Sue: Dois capuccinos! - colocou em nossa frente.
Parecia muito apetitoso, Sue faz o melhor capuccino do mundo. Estava tão concentrada em prestar atenção nas duas fofoqueiras que nem percebi estar com a mão em cima da de Giovanni, quando percebi fiquei mais vermelha que um pimentão.
Giovanni: Sabe que não ligo. - colocou a mão em cima da minha.
Fiz questão de pegar meu capuccino e tirar a mão dele de cima da minha.
Hayley: Estamos trabalhando. - revirei os olhos.
Giovanni: Então se não estivéssemos trabalhando poderia? - perguntou com um sorriso safado.
Eu e minha língua grande...
Hayley: Enquanto você curtia com a minha cara, eu estava prestando atenção na conversa daquelas duas. - disse disfarçadamente.
Pegamos nossos capuccinos e sentamos numa mesa um pouco afastada de Taylor e Abigail. Expliquei a ele o que eu ouvi, e ele pensou a mesma coisa que eu.
Giovanni: Então uma dessas duas pode ser a X9. - disse.
Hayley: Talvez sejam as duas! - completei.
Giovanni: Mais tarde saberemos.. agora tenho uma pergunta. - disse misterioso.
Hayley: Diga! - saboreei meu capuccino com vontade.
Giovanni: Agora acredita em mim? - perguntou.
Hayley: Que diferença faz? - dei de ombros.
Giovanni: Pra mim faz! - me olhou nos olhos.
Hayley: Aqui não é o local para falar desses assuntos! - o repreendi.
Giovanni: Nunca é o momento! - se levantou.
Ele parecia chateado comigo, mas ele queria o que? Que eu me jogasse em seus braços e dissesse que acredito nele? Andei calmamente até alcançá-lo, levando meu delicioso capuccino comigo.
Entramos numa sala...
Hayley: Giovanni, se quiser conversamos mais tarde sobre isso. - andei até ele.
Giovanni: Foi uma pergunta simples, Hayley! - disse se afastando de mim.
Hayley: Você já sabe o que eu penso sobre esse assunto. - o prendi na parede, e algo me diz que ele gostou disso.
Giovanni: Não estou falando da Rebecca. - olhou em meus olhos.
Logo entendi do que se tratava...
Hayley: Não quis duvidar da sua palavra. - o soltei da parede.
Giovanni: Pode melhorar esse pedido de desculpas. - me olhou malicioso.
Sem vergonha! E eu achando que ele estava mal, você não perde por esperar, terei minha vingança.
Hayley: Te peço desculpas, bambino. - andei até ele.
E lhe dei meu olhar doce, ele me agarrou e sorriu pra mim e aproximou seu rosto do meu. Estava sentindo seu hálito e estava ofegante.
Giovanni: Tudo certo. - me soltou, e olhou com olhar divertido para mim.
Mais que droga, Giovanni.
Hayley: Seu... - bufei e cruzei os braços.
Giovanni: Me diz o que quer, ragazza! - disse num tom sensual.
Hayley: Nesse momento... socar a sua cara. - parti pra cima dele.
Fui dar uns tapas nele... ele riu, se esquivando de cada tapa que tentei dar logo em seguida.
Giovanni: Você tá assim porquê estava doida pra ganhar um beijo meu. - acariciou o meu rosto.
Hayley: Não mesmo! - virei o rosto.
Giovanni: Se eu te beijasse você não estaria com essa cara. - me puxou para perto.
Hayley: Você se acha muito. - o empurrei.
Giovanni: Só vou te beijar, se você pedir! - me olhou de cima a baixo.
Hayley: Pois, não vai acontecer! - falei em tom sexy.
Giovanni: Você gosta de me provocar isso sim. - disse abrindo a porta.
Não respondi, passei pela porta o mais rápido que consegui. O que está acontecendo comigo?
Giovanni
A parte da tarde passou bem rápida, tenho que admitir... foi bem excitante, acredito que a tensão que rola entre Hayley e eu, está cada dia mais forte. Ela fez questão de mostrar seu descontentamento com o meu comentário, trocou poucas palavras comigo ao longo do dia e agora resolveu me ignorar por completo.
(...)
(21 horas)
Hayley e eu fomos até a sala de tortura, junto com Taylor e Abigail.
Garret estava acorrentado e amordaçado, aqui na máfia não é brincadeira, um soldado podia ser morto por não prestar o seu serviço corretamente ou por traição, que era muito pior.
Hayley: Trouxemos companhia, Garret! - andou até ele e lhe tirou a mordaça.
Garret: Taylor! - arregalou os olhos ao vê-la.
Lhe dei um chute na boca do estômago..
Giovanni: Tinha permissão para falar? - perguntei e ele negou.
Abigail: Solte-o! - exigiu.
Hayley andou até ela e lhe deu um soco no rosto.
Taylor: Não, machuque o Garret! - implorou.
Fui até a pia, liguei uma mangueira e joguei água em Garret, Hayley pegou duas armas de choque e um chicote, entregou uma a minha e ficou com a outra.
Encostamos as duas armas de choque em Garret e ele gritou se contorcendo. Taylor não parava de chorar, implorava para não machucá-lo, já não aguentava mais a choradeira dela.
Andei em direção a ela e a acorrentei do lado de Garret e a amordacei. Abigail despertou e nos olhou com medo, andamos em direção a ela com a arma de choque. Hayley lançou o chicote em suas mãos, ela berrou e depois a acorrentamos juntos com os outros.
Depois de uma hora e meia de tortura em Garret e Abigail, Taylor resolveu abrir o bico.
Taylor: Soltem Garret por favor, ele não tem nada a ver com isso! - pediu
Hayley andou com o chicote nas mãos em direção a ela, quando Hayley se preparava para lançá-lo...
Taylor: Eu admito fofoquei sobre vocês dois tá bom? Mas não sou traidora, nem Garret. - disse chorando.
Me virei em direção a Abigail, que tremia de medo.
Giovanni: Tem algo a dizer? - disse e ela cuspiu no meu rosto. Dei uma facada em sua perna.
Abigail gritou..
Taylor: Fala pra eles o que você sabe ou eu falo! - ameaçou.
Abigail: Você é uma tonta, Taylor. Poderíamos ter tudo. - apontou para mim.
Taylor: Um cara prometeu a Abigail uma grana forte, se ela passasse os dados das operações e os dados financeiros para ele. - confessou.
Abigail: Ele quer ela. As informações que podia passar, e me disse para espionar vocês. Na casa dela, na faculdade, no restaurante, etc.. - disse com um sorriso safado.
Hayley agarrou seu pescoço a sufocando.
Hayley: Sua... v@dia! - bateu com força sua cabeça no chão.
Desviei meu olhar para Taylor que mantinha uma expressão neutra.
Taylor: Descobri quem era apenas hoje na cafeteria: um primo de Hayley. Estava observando Abigail a 2 meses e comecei a investigar. Combinei com Garret, para fingirmos estar ao lado dela para arrancar informações. Abigail estava planejando sequestrar Hayley para receber o dinheiro. Garret me disse para contar a vocês antes que tudo se voltasse contra nós. Peço perdão, eu imploro pela minha vida. Pensei que poderia resolver esse caso sozinha e me destacar. Fui estúpida e egoísta, não medi as consequências dos meus atos. - confessou tudo e ficamos boquiabertos.
Soltei Garret e Taylor e lhes dei uma advertência...
Giovanni: Agradecemos a intenção de vocês em tentar resolver sozinhos, mas colocaram as vidas de muitas pessoas em risco. Aqui não é brincadeira, revisem o conceito de família, na máfia não admitimos erros. Ficaremos de olho em vocês dois! Agora podem ir embora, ah! Vocês receberão uma penalidade, serão excluídos das operações do próximo mês. - disse e eles concordaram de cabeça baixa.
Hayley soltou Abigail ainda atordoada pelas informações que recebeu, andei até ela. E começamos a interrogar Abigail.
Giovanni: A extamente quanto tempo está nos traindo? - perguntei.
Abigail: 6 meses! - abaixou a cabeça.
Abigail sabia muito bem as consequências de quem traía a máfia, a mais rápida de todas a morte e a mais demorada as torturas. Só dependia da cooperação dela para que seu destino fôsse selado.
Giovanni: Tem mais alguém envolvido com você? - peguei em seu queixo e a fiz olhar meus olhos.
Abigail: Não... que saiba não - disse duvidosa.
Nessa hora me estressei e pisei com força sua perna machucada, só parei quando ouvi o osso estalar.
Abigail: Ele disse.. disse que te. tem olhos em todos os luga.gares - disse soluçando.
Hayley: Por que você fez isso? - lhe deu um soco na cara.
Tive que segurar Hayley foi estava descontrolada, não parava de desferir socos em Abigail. E esse era o plano da traidora nos fazer perder a cabeça e nos livrar dela o mais rápido possível.
Abigail: Porque estava entediada! Queria um pouco de emoção, sabe? - olhou com ar de deboche.
Hayley e eu nos olhamos cúmplices, chamamos por James e pedimos que a acorrentasse novamente até que ela decidisse colaborar. Saímos da sala de tortura com James e fomos para casa.
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