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COM AMOR: LUISA

SIMPLESMENTE, EU

Luísa, 25

ELA: Impulsiva, carente, sonhadora, e extremamente sexy.

Miguel, 38

ELE: Rico, charmoso, possessivo e desacreditado no amor.

Venha comigo conhecer a histórias desses dois lindos.Voçe vai de apaixonar...

!!!IMAGENS RETIRADAS DA INTERNET!!!! 😉

❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

* Manhã fria em Manhattan, rolo na cama e enxugo as minhas lágrimas mais uma vez, lembrando da humilhação daquele homem odioso, que se diz meu patrão me fez passar.

A minha amiga Kate me olha.

Ela sabe do que enfrento, mais não consegue entender, porque me recuso a aceitar as ordens dele.

- Chorando de novo amiga?

Ela reclama.

- Me deixa Kate, por favor...

Viro para o lado e cubro os meus pés gelados, que nem as grossas meias conseguem aquecer.

-Você precisa se decidir... o que não dá é pra ficar recusando as propostas que te são feitas, o sr Yong, até que está sendo paciente com você. Comigo , ele não foi tanto. Acredite.Ele me fez passar maus bocados.

Ela revira os olhos.

- Mais eu não consigo, não dá... quando eu penso em ficar a sós com um daqueles  homens que frequentam a boate, eu tenho até náuseas.Não sei como consegue...Sem querer ofender amiga.

- Eu também me sentia assim, mas com o tempo você se acostuma, e afinal, é só sexo e, é o que tem pagado nossas contas.

Ela enfatiza.E tem razão.

-Pois, o que ganho servindo mesas não dá para ajudar a minha família no Texas.

Trabalho com Kate numa boate de estripe,no centro, uma das mais famosas de Manhatam. Eu faço o show de abertura com poli dance, e modéstia parte, faço muito bem. Me chamam de -haired do poli ou a ruiva do poli, sou brasileira , e meu gingado e sensualidade enlouquece os homens que me assistem.

Mas nosso patrão , lucra quando um dos clientes podres de rico, querem a companhia de uma dançarina, mas comigo é diferente, eu nunca aceitei nenhum deles.

E ele vive me pressionando.

Esse foi o único emprego que consegui,  a um ano quando cheguei aqui. Preciso de dinheiro, e muito, para custear o tratamento de minha mãe no Rio de Janeiro. Se não fosse isso, jamais aceitaria me submeter a esse tipo de vida. Ela nem sonha que faço isso pra sobreviver. Mas guardo seus ensinamentos e princípios, por isso me recuso a sair com eles. Mesmo que tenham oferecido uma pequena fortuna, pra dormir comigo. Não me agrada nada ser objeto de prazer de um homem qualquer. E naquela noite,em  especial o sr  Yong me humilhou muito, disse, que se eu não aceitasse que comessasse a procurar um novo emprego.  E é o que eu tenho feito.

Isso... a 1 ano...

Me reviro na cama e tento dormir um pouco, amanhã será um longo dia.

+++

Passo o dia na rua em busca de algo, mais o máximo que consegui foi de garçonete , meio período.

Eu preciso de algo que me dê mais do que alguns dólares por dia , sento-me chateada no banco do metrô, em direção á boate.

Maldita hora que larguei os meus estudos, mais tive que fazer.

O meu pai, um falido e viciado em jogo, perdeu parte das nossas economias de anos e, depois fugiu com uma mulher mais nova, deixando eu, minha mãe doente e meus dois irmãos pequenos, mergulhados nas dívidas e miséria total. Tive que cair no campo, e foi assim, que vim parar aqui, Manhatam, uma proposta falsa de emprego, porém, não suporto mais.Só de pensar que aqueles idiotas ricos e com certeza casados, fiquem olhando para mim  daquele jeito..., Porém, no momento é só o que tenho.

Desço e caminho rápido, e logo um carrão vem na minha direção, e ele freia muito, ficando a alguns centímetros das minhas  pernas,-

O meu  Deus!- grito  alto , quase fui atropelada.O meu peito saltou, e olho em direção ao motorista e ele nem sequer abriu o vidro para ver se eu estava bem, o vidro era todo escuro, mais eu ainda pude xinga-lo, e se não  for surdo, com certeza ouviu-me, na contramão e ainda , mal-educado, que mundo é esse...

Yong , o patrão

🌶🌶🌶Gosto muito de ler comentarios. Se comecou a ler. Vai ate o fim. Garanto que vai gostar. A interação com o leitor nos ajuda a continuar buscando inspiração. Comente. Me inspire. bjos a todos.

NA BOATE

Entro na boate e já estou atrasada ,meu show é sempre o primeiro.

Visto meu microshort e camiseta rasgada , solto meus cabelos ruivos e ponho uma maquiagem pesada.

A ruiva do Poli.

Yong chega e me olha de cima a baixo.

- Ta linda como sempre, espero que hoje tome juízo e arranque uma boa grana daqueles caras lá fora , o salão tá cheio.

Eu sorrio sem graça pra  ele, Yong é um chinês carrancudo e mal humorado, mais em se tratando de dinheiro , é bem animadinho.

A boate é daquelas bem chiques , que não entra qualquer um, todos ali tem muito dinheiro, dá pra ver pelas gorjetas gordas que as vezes ganhamos , e que mal podemos desfrutar, Yong fica com parte delas.

Os homens que vão ali, a maioria só gosta de olhar, mesmo porque para tocar numa garota, só tendo uma dança privada , o que é muito cara, ou pagando pra sair com alguém, que é mais caro ainda, a maioria só quer apreciar, mas , sempre aparece um ou outro interessado numa noite de prazer, com uma das garotas do Yong. Manhatam é um lugar onde o índice de prostituição é alto, então é fácil ter sexo muito mais barato, em qualquer esquina.

Minha música começa, respiro fundo e entro, aplausos geral, gritos e assovios, e de repente um silêncio .

É hora do Show.

Faço a minha performance.

Como estou chateada, ponho mais força em cada giro, no ar, meus cabelos esvoaçantes parecem fios vermelhos elétricos em contraste com a luz, rolo no palco, e faço um pequeno show a parte, pra um cara lindo que está bem na frente, ele não é um garotinho, parece ter entre 35 ou 40 anos, mais é um gato.

Nunca o tinha visto ali, mais algo nele me chamou a atenção, os olhos verdes pequenos e intensos, a barba ralinha, o meu tipo de cara... brinco um pouco com ele ,e percebo um brilho de interesse em seus olhos, aí já complica, pois quando isso acontece geralmente recebo uma proposta, ao pensar nisso, me afasto rápido, essa é a ultima coisa que quero no momento.

Termino meu show e o dinheiro voa no palco, pena que nem tudo é pra mim.

Volto pro camarim, e não consigo tirar ele do pensamento.

E só me chateio quando lá vem Yong, e a cara dele não está nada  boa pra mim.

-Tem uma dança privada pra você.

-Yong!

Reclamo...

-Nada de Yong, ele pagou bem caro, e você vai lá.

- E porque eu?

Pergunto amuada.

-Ele quer você, mais tem uma exigência.

- E qual é , não é sair comigo é?

Arqueia a sobrancelha.

- Ele vai estar no escuro, não quer ser visto.

-Deve ser mesmo muito feio...

Tento brincar.

Ele me olha chato como sempre.

- Desculpa...

-Troca de roupa , eu vou mandar preparar a sala.

A dança privada , exige uma roupa muito mais sensual, uma vez que o cliente tem que sair satisfeito, só em olhar, muitos deles até se tocam, é muito bizarro, mas , é meu ganha pão.

NO OLHO DA RUA

Chego na sala.

E uma música suave toca, ele está lá, sentado no fundo da sala, e se ajeita na cadeira ao me ver, mas eu não consigo  identificar nada dele. Começo meu show , mais não posso me aproximar muito, para não vê-lo, não sei porque , mais sinto algo diferente naquele homem, ouço apenas um leve sussurro , ele se levanta e sai, deixando algo sobre a mesa, corro para pegar é um lenço com algo escrito, mais porque ele saiu antes de terminar? Escondo em minha roupa ao ver Yong entrar revoltado comigo, ele grita e me expulsa da sala como se eu tivesse feito algo errado.

Chego no camarim, sentindo meu rosto queimar de raiva, e logo em seguida lá vem ele de novo.

Kate e algumas das garotas tentam acalma-lo, ele xinga-me em chinês, eu nem sei direito do que me chamou, e ele avança pra mim, ao ver que não me intimidei, mesmo chorando.

-Você sabe quem é aquele cara, tem ideia do que fez? ele pagaria uma fortuna por você mais e boa de mais não é?

-Sim eu sou, boa de mais , sabe desde o início que eu não saio com clientes...

- Acha que é a única brasileira ruiva da cidade? posso achar outra ruiva do Poli, sua vadia, saia da minha boate agora mesmo.

- Vadia é a sua mã... seu chinês maldito...

-Some daqui, ou te ponho pra fora, e esquece o pagamento da semana , vai ficar aqui pra compensar o prejuízo que me deu esta noite.

- Não Yong , por favor , não me manda embora, eu não tenho outro lugar pra trabalhar.

- Sinto muito, minha boate , minhas regras., ou sai com eles ou cai fora.

Ele me olhou com ira nos olhos achando que me intimidaria,  eu só peguei meu casaco e minha bolsa e saí de lá, quase correndo. Kate me alcançou nos fundos da boate, havia alguns carros estacionados ali, de clientes que não gostam de ser vistos num lugar como aqueles; Me  misturo a eles.

- Espera Luiza.

Me virei, o rosto vermelho e a maquiagem borrada.

-O que foi Kate?-

Falo revoltada.

- Ei... Calma, só quero falar com você.

Ela me deu um lenço umedecido e limpei um pouco da maquiagem.

- Amiga o que foi aquilo?

- Eu não sei, não fiz nada, que culpa eu tenho se o otário saiu antes de terminar a dança...

-Será que ele não pagou?

-Talvez, só isso explica a raiva do Yong...

-Mais e agora Luiza? o que vai fazer?

- Não sei, mais eu vou dar um jeito. kate me abraçou e enfiou a mão na  blusa ,me deu alguns dólares.

-Pra voltar pra casa , vai de taxi, tá muito tarde  pra ir sozinha de metrô e  eu só saio as 5.

-Obrigada, em casa a gente conversa tá?

Ela  me abraçou de novo e eu  caminhei em direção a saída da rua lateral da boate, e percebi que um farol alto me iluminou, apressei o passo, a ultima coisa que quero agora é ser atacada por um pervertido qualquer, mais graças a Deus o carro passou por mim e virou a esquina. Tomei o taxi e voltei pra casa.

Kate

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