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O Melhor Papai Do Universo.

Nosso dia

Meu nome é Felipe Smith Atualmente tenho 26 anos, faz um ano que perdi Jessy minha esposa, ela estava em trabalho de parto e seus pais estavam a levando para o hospital e eu estava indo em outro pois estava trabalhando na hora, infelizmente eles bateram de frente a um caminhão, Jessy saiu com vida porém ao chegar no hospital só conseguiram salvar Felipa nossa pequena guerreira.

Ser pai solteiro e dono de um restaurante não é nada fácil, os primeiros meses com Felipa e Arthur foram terríveis queria ajuda da minha mãe porém ela mora em outro país e eu não poderia vir para cá, agora um ano depois Felipa já está em uma idade que consegue dormir a maior parte da noite e já se alimenta bem, Arthur entrou no primeiro ano da escola e seus amiguinhos perguntam todos os dias por que ele não tem mãe e isso está muito complicado.

- Papai! papai! ( Arthur me chama)

- Sim? ( largo meu notebook e olho para ele)

- Está na hora de ir para escola... ( ele suspira e eu o pego no colo)

- Sabe que precisa ir né meu garotinho? ( sorrio para ele)

- Eu sei papai! um dia vou ser como o senhor, bem forte! ( Ele sorri orgulhoso para mim)

- Você já é pequeno! ( o coloco no chão e vou em direção ao quarto onde Felipa chora)

- O que aconteceu pingo? ( A pego no colo e a acalmo)

- Papai papai! ( ela me abraça)

- Outro pesadelo é? ( suspiro agoniado com seu sono)

Levo Arthur para a escola, como é sexta feira prometi a ele que vamos comer pizza hoje a noite.

Já Felipa tive que levar para o restaurante comigo.

- Boa tarde como estão as coisas? ( digo aí entrar no restaurante)

- Tudo certo chefe! só precisa fazer as compras do mês pois a despensa está pequena! ( Pedro um dos chefes da cozinha me responde em quanto corre preparando os pratos)

- O que a pequena Lili vai querer para comer hoje? ( Maria pergunta, ela era uma mulher mais de idade que me ajuda muito e trabalha para mim)

- Pule! ( Felipa responde)

- Pode fazer purê de batata com frango, vou ir para minha sala qualquer coisa me avisem! ( respondo e levo Felipa para meu escritório, a coloco no tapete com seus brinquedos)

Começo a trabalhar e fazer a compra online para a despensa, algum tempo depois resolvo sair para buscar o almoço de Felipa.

- Papai já volta não sai daí! ( respondo e vou em direção a cozinha)

- Moço me desculpa mas eu realmente preciso voltar a trabalhar em meia hora! ( uma voz chama minha atenção no lado de fora)

- O que está acontecendo? ( Saio da cozinha com o meu prato e de Felipa e vou em direção a uma moça nervosa na frente de Gabriel um garçom)

- Essa moça quer furar a fila pois está com presa! ( Gabriel explica calmamente)

- Eu sou médica e só tenho meia hora para me alimentar hoje devido a um atraso no trabalho, por favor! vou puxar o turno noturno hoje eu preciso comer! ( Uma bela moça me implora e algo toca em mim)

- Libere minha mesa nos fundos do restaurante para ela, vou almoçar no escritório! ( Digo a Gabriel e saio de lá)

Vou para o escritório e me sento para alimentar Felipa, que sentimento foi aquele por uma mulher? eu não estou interessado em ter algo agora, estou muito focado no trabalho e as crianças.

Termino nossos almoços e vou buscar Arthur na escola e voltar para cá onde o mesmo almoça e esperamos o horário de fechar.

As 18h resolvo sair do restaurante e vamos para casa encomendar nossa pizza.

Felipe Smith.

Vitória Souza 24 anos.

Felipa Smith 1 ano

Arthur Smith 6 anos.

Felipa.

Chegamos em casa e dei banho nos dois, depois coloquei ambos para assistir e corri tomar um banho também, vesti roupas confortáveis e pedi pizza e refrigerante.

- Arthur? em quanto a pizza não chega vamos fazer sua atividade! ( Me sento na mesa e olho a atividade do dia de Arthur, por enquanto ele está em uma idade que as atividades são fáceis e eu agradeço rsrsrsrs)

- Papai... ( Arthur fala em quanto realizamos a atividade)

- O que foi? ( digo ao terminar de explicar a ele)

- Posso faltar escola na semana de dia das mães? ( ele suspira)

- Por que? ( acaricio sua cabeça)

- Estamos ensaiando uma música e apresentação para mãe e eu não tenho...( ele funga o nariz em sinal que vai chorar)

- Até lá vamos ver, a pizza chegou! ( respiro frustrado em não saber o que fazer porém o entregador da pizza me salvou)

- Pizza! ( Felipa vem correndo atrás de mim)

- Só um pedacinho para a senhora! ( sorrio e lhe entrego um pedaço e nos sentamos para jantar)

Sai da mesa para atender minha mãe qual liga para perguntar das crianças, quando volto vejo que Felipa bebeu metade do meu copo de refrigerante e já está em um segundo pedaço de pizza.

- Droga! ( digo nervoso) - Tomara que você não passe mal pequena!

- Por que passar mal papai? ( Arthur pergunta curioso)

- Sua irmã ainda não está na idade de comer algumas coisas ( falo e voltamos a comer)

Depois de jantarmos, escovei o dente de todos e coloquei eles na cama e depois fui para a minha, achando que iria dormir uma noite toda, iludido, não era meia noite quando Felipa me acordou aos berros.

- Febre e vômito? ótimo! ( Digo nervoso tentando a acalmar)

- Papai o que eu faço? ( Arthur diz nervoso)

- Vista seu tênis e un casaco, vamos para o hospital! ( suspiro e arrumo a bolsa de Felipa e visto meu calçado também)

- Pronto papai! ( Arthur vem o mais rápido possível com a cara de sono)

- Desculpa por isso filho! ( digo baixinho em quanto coloco eles no carro, tão pequeno e já tem que enfrentar tanta coisa)

Vou o mais rápido possível para o hospital e logo uma enfermeira leva Felipa para fazer exames, eu e Arthur entramos em uma sala e ficamos esperando.

- Responsável por Felipa Smith? ( A médica chama e nos encaramos quando chego perto dela)

- Sua filha está com uma intoxicação alimentar mas passa bem, me acompanhe por favor! ( ela balança a cabeça e me guia até o quarto onde Felipa dorme direto anjo )

- Ela precisa passar a noite em observação... sua esposa está a caminho? seu filho não pode ficar aqui...( ela fala olhando Arthur que boceja a cada segundo)

- Minha esposa já é falecida e infelizmente não tenho onde deixar ele... ( Digo e pego ele no colo )

- Sinto muito por sua esposa...( ela suspira e me olha) - Eu conheço de algum lugar...

- Foi no meu restaurante hoje cedo... ( respondo ela)

- Há sim... meu nome é Vitória... e o seu? ( ela sorri para mim)

- Felipe Smith! ( retorno o sorriso)

- O meu é Arthur! ( Arthur fala com sono e começamos a rir)

- Bem infelizmente Arthur não pode ficar com você, meu turno vai acabar e outro médico vai entrar aqui, e ele não pode estar aqui ... ( ela mexe nos papéis)

- Não tem nenhum jeito? ( digo aflito)

- Olha eu nem te conheço, mas se quiser posso levar ele para meu apartamento e amanhã de manhã você o pega lá! ( ela diz insegura)

- Por que me ajudaria? ( pergunto desconfiado)

- Meus pais me ensinaram que sempre devemos ajudar o próximo do jeito que der, foi por isso que escolhi ser médica e meu coração diz para te ajudar...( ela sorri e eu acredito em suas palavras)

Ajuda.

Bem então vou aceitar sua ajuda, algo me diz que é verdadeira! ( Me acalmo e converso com Arthur)

- Você vai dormir na casa da tia Vitória, ela vai cuidar de você em quanto eu estiver no hospital com a mana, depois vou te buscar ok? ( Acaricio sua cabeça)

- Tudo bem papai! ( ele boceja )

- Obedeça ela e saiba que te amo muito muito! ( beijo sua bochecha e Vitória pega ele no colo)

- Obrigada, aqui meu número para passar o endereço! ( dou a ela um papel com o número do meu celular)

- Assim que chegar já te mando mensagem! ( ela se retira e eu me sento ao lado de minha pequena)

- Vitória é uma mulher interessante! ( suspiro e acaricio o rosto de Filipa)

- Água papai! ( Felipa me chama aí acordar)

- Aqui meu anjo! ( lhe entrego uma mamadeira com água )

Depois ela dorme e eu viro a noite ao seu lado, Vitória passou seu endereço que é aqui perto e avisou que Arthur já dormia, porém não consegui fechar meus olhos até ter meus filhos comigo em casa.

- Felipe Smith? sua filha está de alta, porém deve seguir uma boa dieta alimentar até melhorar! ( um médico me entrega a alta e se retira da sala)

Não penso duas vezes, pego as coisas de Filipa e vou em direção ao apartamento de Vitória, quando apertei a campainha foi que me toquei, ainda era 6h da manhã.

- Quem é o idiot@ que está interrompendo meu soninho da beleza? ( Vitória abre a porta com um tapa olho pendurado na testa e um roupão meio amarrado em seu corpo)

- Desculpa o horário! vim buscar Arthur! ( não aguento e começo a rir)

- A pobre criança tá dormindo, essa no seu colo também, se aconchega aqui e vai mais tarde pois da pra ver na sua cara que precisa de ajuda! ( ela me encara ainda com cara de sono e eu entro em sua casa)

- Obrigada Vitória mas não precisa se encomodar mais! ( Eu digo ao entrar )

- Olha sua cara de acabado, nem eu que trabalho em hospital e não tenho uma noite de sono tô acabada igual você! ( ela diz sarcástica e vai para um corredor)

Seu apartamento era grande, todo em lilás, um sofá em L cinza com várias almofadas peludas, uma cozinha cinza com branca ligada a sala e um corredor que provavelmente leva para os quartos.

- Arthur está no quarto de hóspedes, me siga! ( ela volta com um cobertor e travesseiro e me guia até uma das portas do corredor)

- Banheiro é no final do corredor! qualquer coisa me chama no quarto da frente! ( ela sorri para mim e se retira do quarto)

Por que eu estou na casa de uma estranha? e por que ela está me ajudando? resolvo descansar e me deito ao lado de Arthur junto com Felipa e adormeço.

- Seu papai é preguiçoso em! pelo menos trouxe sua mamadeira e o leitinho! vamos preparar uma mama gostoso para você? ( Escuto vocês no quarto)

- Tem que por 4 colheres de pó ela gosta assim! ( escuto Arthur falando animado e a porta se fechando)

Me levanto e vou ao banheiro, lavo meu rosto e me ajeito um pouco, depois sigo as vozes que vem da cozinha.

- Papai faz a melhor macarronada você tem que ver! ( Arthur diz bebendo café)

- Bom dia! ( Digo ao entrar na cozinha)

- Bom dia papai! ( Arthur diz animado)

- Bom dia Felipe! ( Vitória me cumprimenta com um lindo sorriso junto com Felipa no colo bebendo leite)

- O que eu te dou em troca por ter me ajudado? ( Digo envergonhado por ontem e me servindo de café com bolo de laranja)

- Eu fiz de bom coração e vou continuar te ajudando se precisar... mas se quiser podia liberar aquela mesa sempre que eu for no seu restaurante né! ( ela diz animada e eu começo a rir)

- Sabia que queria algo! ( começo a rir)

- Só gostei, além de ser afastada eu me sinto chique! ( ela da um beijo no ar e começa a rir)

- Libero ela só pra você pois é minha! quando chegar lá só falar seu nome que eles te levam até ela! ( digo admirando ela)

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