⚠️ EDITADO (2024):

Olá, leitor! Venho dizer que reconheci meus erros ao escrever esta novela, mas não vou excluí-la (Vou trabalhar na revisão dos capítulos). Atualmente, dedico muito carinho e cautela às palavras e às cenas que coloco em meus livros. Portanto, se quiser experimentar ler algum livro mais recente, fique à vontade! Esta novela tem muitos comentários negativos sobre ela, então, prepare-se.

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Nathalia é uma garota de 19 anos, muito linda, responsável e carinhosa. Ela adora sair para se divertir. Seu namorado, Luan, tem vinte e dois anos, é bonito e não muito fiel, mas sempre esteve ao seu lado.

Após uma curta meia hora no trânsito congestionado de Nova York, Nathalia finalmente chegou ao trabalho.

— Bom dia, Gabi! — disse Nathalia com animação para sua colega de trabalho, tirando o casaco e pendurando-o no cabide.

— Bom dia, Na — respondeu Gabi, terminando de secar o chão do salão.

— Nossa, quanto desânimo! — Nathalia comentou, arqueando as sobrancelhas.

— Toda segunda-feira é chata e deprimente — suspirou Gabi, apoiando o corpo sobre o pequeno rodo, com as duas mãos no topo.

— Segunda-feira da semana que vem vai ser bem animada, não acha? — perguntou Nathalia, com um sorriso maroto.

— Por qual motivo? — Gabi ergueu uma sobrancelha.

— Ué, meu aniversário é daqui a uma semana — disse Nathalia, fingindo indignação.

— Ah, é mesmo! Desculpa, eu tinha me esquecido — respondeu Gabi, sem graça, passando a mão pelo cabelo.

— Se eu fosse você, pegaria o uniforme logo, temos muitas clientes hoje — destacou Gabi, apontando para a fila que se formava na recepção.

Nathalia trabalhava em um salão como manicure e pedicure. Morando sozinha, seu salário de mil e trezentos reais por mês era suficiente para se sustentar. Ela pagava as contas, fazia uma compra básica e usava o restante com coisas pessoais ou saídas.

— Como vai seu relacionamento? — perguntou Gabi, lançando um olhar curioso para Nathalia, enquanto se sentava na cadeira de atendimento.

— Vai bem, cada dia que passa fico mais apaixonada. Vamos fazer dois anos juntos no dia 29 deste mês — respondeu Nathalia, com um brilho nos olhos.

— Que bom, amiga! Dois dias depois do seu aniversário. Quantas datas legais em uma só semana, né? — sorriu Gabi.

— Nem me fale! Estou ansiosíssima! — disse Nathalia, ajeitando o avental e se preparando para atender a primeira cliente do dia.

Nathalia colocou o avental e começou os trabalhos do dia. Terminava uma unha e já passava para outra. O salão era muito movimentado, um dos melhores da cidade, talvez do estado, bem recomendado e conhecido. Após um dia cansativo, Nathalia decidiu passar na casa de Luan. Lá, encontrou duas mulheres sentadas ao lado dele e três rapazes sentados no chão, todos conversando e rindo. Luan se levantou, foi até ela, pegou em sua cintura e lhe deu um beijo.

— Oi, meu amor, como foi seu dia? — disse ele sorridente, acariciando o rosto dela.

— Oi, anjo, foi bom. E o seu? Posso me juntar a vocês? — perguntou Nathalia, olhando para o grupo com um sorriso tímido.

— Foi bom também. Pode sim, estamos só conversando e bebendo um pouco — respondeu Luan, puxando-a pela mão em direção à sala.

— Vou pegar um vinho, não sou muito fã dessas bebidas — disse Nathalia, soltando a mão de Luan e indo até a cozinha.

— Vou com você, já volto, amigos — Luan disse ao grupo, seguindo Nathalia até a cozinha.

Olhando a bagunça em volta da cozinha, contando com as louças sujas, Nathalia foi até a geladeira, pegou o vinho e o despejou numa taça.

— Quem são elas? — perguntou Nathalia, tentando parecer casual.

— Elas quem? — Luan franziu a testa.

— As garotas que estavam sentadas ao seu lado — Nathalia insistiu, cruzando os braços.

— Emilly e Jordana. Por quê? — Luan respondeu, coçando a cabeça.

— Eu que te pergunto por que elas estão sentadas ao seu lado — Nathalia disse, com um olhar penetrante.

— São minhas amigas, estamos todos bebendo — Luan respondeu, tentando manter a calma.

— Meu amor, você sabe que eu não gosto dessas mulheres que você chama para essas festinhas — disse Nathalia, dando um passo à frente.

— Ah, amor, aqui não tem nada demais, somos apenas amigos — Luan tentou tranquilizá-la, colocando as mãos nos ombros dela — Você sabe que eu só gosto de você, do seu corpo, dessa boca, do jeito que você me trata. Ninguém chega aos seus pés — disse Luan, beijando-a com as mãos em seu bumbum, descendo até o pescoço.

— Amor, aqui não é lugar — Nathalia murmurou, empurrando-o levemente.

— Quantas vezes já fizemos aqui, meu amor — Luan sorriu.

— Mas éramos só nós dois no apartamento — Nathalia respondeu, olhando ao redor.

— Ah, tá bom, amor. Vamos voltar — disse Luan, pegando na mão dela novamente.

Eles voltaram para a sala. Todos bebiam, riam e conversavam normalmente. Nathalia se sentia desconfortável e agoniada com as mulheres muito próximas dela e de Luan. Elas usavam vestidos curtos e com decotes. Nathalia tomou o último gole do vinho, secando a garrafa por inteiro.

— Acho que não é bom você beber mais, tem passado muito mal esses últimos dias. Esses seus enjoos por qualquer coisa que você bebe ou come — disse Luan, pegando a taça da mão dela.

— Vou para casa, estou muito cansada hoje — respondeu Nathalia, levantando-se e ajustando a roupa.

— Tá bom, amor — disse Luan, com um olhar preocupado — Toma cuidado na estrada. Você está bêbada!

Ela saiu do apartamento sem dar um beijo em Luan. Aquilo não estava cheirando bem, ou talvez fosse só ciúmes mesmo.

Continua...

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Revisado 🌷

Quando chegou à porta de sua casa, Nathalia recebeu uma ligação de Eric. Antes mesmo de atender, notou que ele estava parado bem em frente à sua casa.

Eric era um amigo de infância dela. Os dois cresceram praticamente juntos, apesar da grande diferença de idade — ele tinha 28 anos, enquanto Nathalia tinha apenas 19. Suas mães, por outro lado, eram amigas inseparáveis desde os 17 anos e mantiveram essa amizade até os 78.

Nathalia: — Oi, Eric.

Eric: — Ah... Onde você estava? — Perguntou com a testa franzida, tirando as mãos dos bolsos enquanto analisava o semblante dela.

Nathalia: — Passei na casa do Luan.

Eric: — Por que não avisou? — O tom dele era mais de preocupação do que de cobrança, e ele cruzou os braços, como se esperasse uma explicação mais elaborada.

Nathalia: — Eu não sabia que você estaria aqui. Vou guardar o carro, pode entrar. — Ela desviou o olhar rapidamente e caminhou até o carro com passos apressados, evitando prolongar a conversa.

Eric assentiu e entrou na casa, observando cada detalhe como se buscasse algo para comentar.

Nathalia parecia estressada, angustiada ou presa nos próprios pensamentos. Ela deixou a bolsa em cima de uma mesinha no canto da porta e se aproximou do amigo.

Nathalia: — Você se importa se eu tomar um banho antes da gente começar com as conversas infinitas? — Disse, apontando para a direção do banheiro com um sorriso leve.

Eric: — Claro que não, pode ir lá. — Respondeu com um sorriso de canto, já caminhando em direção à cozinha.

Nathalia: — Olha... Tem comida na geladeira, inclusive uma das suas favoritas. O videogame também está aí, é só ligar.

Eric: — Tá bom, meu anjo.

Nathalia: — Já pedi para não me chamar assim, Eric. — Tentou manter um tom amigável.

Eric: — Desculpa. É o costume. — Sorriu.

Ela sorriu novamente e subiu para o quarto, os passos ecoando no silêncio da casa. Lá, separou uma roupa confortável e casual, enquanto ouvia os sons do controle na sala.

Durante o banho, sentiu-se mais relaxada, deixando a água quente levar embora o peso do dia. Ao terminar, soltou o cabelo, agora levemente ondulado, e desceu as escadas, encontrando Eric com uma expressão entediada, apertando os botões do controle sem muita empolgação.

Nathalia: — Cheguei, senhor do ânimo.

Eric: — É tedioso jogar videogame sozinho em uma casa que nem é minha. — Ele largou o controle no sofá e se recostou, cruzando as pernas.

Nathalia: — E as mulheres, como estão indo? — Ela se sentou ao lado dele, cruzando as pernas e lançando um olhar curioso.

Eric: — Tudo mal vo... — Interrompido.

Nathalia: — Tá, mas eu quero saber das ficantes. — Interrompeu, arqueando uma sobrancelha enquanto brincava com uma mecha do cabelo.

Eric: — Você sabe que eu não sou do tipo de ter várias, Nath.

Nathalia: — É, eu sei. Mas vai que, né...

Eric: — Sou gostoso, charmoso, atraente e estou na flor da idade, mas serei só de uma algum dia. — Ele sorriu com falsa modéstia, arrancando uma risada dela.

Nathalia: — Hum, além de convencido, ele é certinho. — Brincou.

Eric: — Mas e você e o Luan? Como está indo o relacionamento? — Ele inclinou o corpo levemente para frente, a expressão mais séria agora.

Nathalia: — Ah... Sei lá. Fui na casa dele hoje, e lá estavam duas mulheres ao lado dele, com vestidos curtos e decotados. Elas estavam bem grudadas, e ele sorria como se nada estivesse acontecendo.

Eric: — Deu pra notar que você estava bem pensativa ou chateada.

Eric: — Acho que isso é ciúmes, Nath. — Ele riu baixinho, mas o tom tinha um toque de ironia.

Nathalia: — Vou pegar alguma coisa para a gente comer.

Eric: — Tudo bem, meu anjo.

Nathalia o encarou.

Eric colocou as mãos em rendimento e ela deu um sorriso de canto, apenas aceitando.

Ela foi até a cozinha, tomou um copo d’água e abriu a geladeira, pegando as fatias de pizza que restaram da noite anterior. Após esquentá-las no micro-ondas, voltou para a sala com as pizzas e duas latas de refrigerante.

Eric: — Nossa, que delícia. — Falou, animado e inclinando o corpo, parecendo uma criança.

Nathalia: — Como eu sei que você ama pizza, trouxe pra gente. — Ela sorriu satisfeita ao vê-lo pegar uma fatia sem hesitar.

Eric: — Você não erra, pequena.

Nathalia: — Vamos dar uma pausa na conversa para comer.

Enquanto comiam, Nathalia de repente colocou a mão na boca e correu para o banheiro. Eric, surpreso, largou a pizza e a seguiu imediatamente. Ao chegar, encontrou-a ajoelhada sobre o vaso sanitário, segurando o cabelo para trás enquanto vomitava.

Eric: — Meu anjo, você está bem? — Ele se ajoelhou ao lado dela, preocupado. Colocou uma das mãos nas costas dela, acariciando levemente.

Nathalia: — Estou bem, não precisa se preocupar. Foi só um enjoo.

Eric: — Lave a boca. Já passou? — Perguntou enquanto a ajudava a se levantar.

Nathalia: — Já, foi só ânsia de vômito.

Após lavar a boca e escovar os dentes, Nathalia voltou para a sala, mas agora parecia mais cansada. Eric a observava fixamente, com a expressão séria, como se avaliasse algo.

Nathalia: — O que foi, Eric? — Estranhou o amigo.

Eric: — Você está grávida, não está?

Nathalia: — Não! É claro que não! — Respondeu de imediato, surpresa pela pergunta.

Eric: — Não usaram preservativo, não é?

Nathalia: — Realmente não usamos da última vez, mas eu já fiz um teste de farmácia e deu negativo.

Eric: — Quero que você faça um exame de sangue amanhã, pode ser?

Nathalia: — Pra que tudo isso, Eric?

Eric: — De qualquer forma, você precisa descobrir o motivo desses enjôos e tonturas.

Nathalia: — Tudo bem. Só vou fazer para você ver que não tem nada demais.

Eric sorriu, mas dessa vez seu olhar era mais suave.

Eric: — Eu te amo tanto. Me preocupo com você e quero ter certeza de que está bem. — Passou uma das mãos nas costas dela, acariciando novamente.

Nathalia: — Eu também te amo, Eric.

Eric: — Bem, acho melhor você descansar. — Pegou mais um pedaço de pizza — Vou indo para casa.

Nathalia: — Obrigada pela visita. Venha mais vezes.

Eric: — Claro, amanhã às 7h30 estarei aqui para te levar ao consultório.

Nathalia: — Meu irmão mais velho é muito preocupado, credo. — Ela riu, tentando descontrair o clima.

Ele se levantou, puxou-a para um abraço apertado e, antes de sair, deu-lhe um beijo na testa.

Eric: — Até amanhã de manhã.

Nathalia: — Até.

Com um último sorriso, ele saiu, deixando Nathalia refletindo sobre tudo o que havia acontecido.

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Revisado 🌷

No dia seguinte...

06:00 AM

Nathalia levantou cedo, abriu as janelas para deixar o ar fresco entrar, organizou a casa rapidamente, tomou um banho revigorante e lavou o cabelo, sentindo-se mais desperta. Escolheu uma roupa confortável e casual, penteou os cabelos ainda úmidos e, ao olhar no relógio, percebeu que já estava quase na hora de Eric chegar.

Pontualmente às 07:30, ouviu o som de batidas na porta.

Eric: — Bom dia, anjo. — Disse com um sorriso caloroso, inclinando levemente a cabeça.

Nathalia: — Bom dia, Eric.

Eric: — Pronta? — Ele perguntou, examinando o semblante dela.

Nathalia: — Sim, vamos?

Eric: — Vamos.

Eric abriu a porta do carro para ela, que entrou e se ajeitou no banco, enquanto ele dava partida e dirigia até o consultório. Durante o trajeto, o silêncio era confortável, preenchido apenas pelo som da música suave que tocava no rádio.

💭: — Pensando bem, até o Eric fica mais comigo do que o meu próprio namorado.

Nathalia se perdeu nos próprios pensamentos enquanto olhava a cidade pelo vidro do carro.

Chegando ao consultório, Nathalia foi até a recepção, deu seus dados e explicou o motivo da visita. Após um tempo de espera que parecia interminável, foi chamada para a sala. O médico realizou o teste e informou que o resultado ficaria pronto no dia seguinte.

De volta ao carro, Eric sugeriu passarem em uma panificadora próxima.

Eric: — Satisfeito, Sr. Certinho? — Disse Nathalia com um sorriso provocador ao se sentarem.

Eric: — Agora estou satisfeito, pequena. Quer apostar que está grávida?

Nathalia: — Não, tô quebrada ultimamente. — Ela revirou os olhos, fingindo despreocupação.

Eric: — Mais um motivo, Nath. Grávida fica quebrada mesmo.

Eric: — Vou ser o novo titio do ano.

Nathalia: — Vai ser tio e padrinho. Cadê a namorada nessas horas, né?

Eric: — O que quis dizer com isso?

Nathalia: — Daí seria um casal: madrinha e padrinho.

Eric: — Ah... Prefiro solo mesmo.

Nathalia: — Então tá bom.

O restante do caminho foi preenchido com risadas e conversas suaves até a padaria.

A garçonete se aproximou, carregando um bloco de notas e um sorriso acolhedor.

Garçonete: — Bom dia, senhores. O que vão querer?

Eric: — Eu quero uma fatia de pizza e um salgado de presunto, por favor.

Garçonete: — Tudo bem. E a moça, o que deseja?

Nathalia: — Eu não vou querer nada, muito obrigada.

Eric: — Come pelo menos um pão de queijo. — Pediu.

O olhei com cara de "só você mesmo, viu."

Nathalia: — Moça, me trás um donnut com cobertura de morango, por favor.

Garçonete: — Certinho. — Falou ao terminar de anotar.

Garçonete: — Fiquem à vontade. Vocês são um casal lindo!

Eric: — Ah, obrigado, mas somos só amigos.

Nathalia: — Sim, moça, eu sou comprometida.

Garçonete: — Me desculpem, já trago o pedido de vocês. — Ela saiu, sem graça.

O restante do dia, Luan sumiu. Não fez questão de enviar uma mensagem se quer para Nathalia. A jovem fica cada vez mais calejada com esse relacionamento.

NO DIA SEGUINTE...

Ligação...

Eric: — E aí, meu anjo. Está pronta? Já tô saindo daqui de casa.

Nathalia: — Estou sim, Eric, tô te esperando.

Eric: — Tudo bem, até daqui a pouco.

Nathalia: — Até.

 Ligação off

Quando Eric chegou, Nathalia já estava esperando do lado de fora, com um sorriso discreto, mas nervoso. Entrou no carro, e os dois repetiram o mesmo procedimento do dia anterior. Dessa vez, pegaram o resultado e decidiram ir para a casa de Eric.

Eric: — Tô tão ansioso para esfregar na sua cara que vou ser tio. — Ele disse com um sorriso largo, quase triunfante.

Nathalia: — Quer abrir? — Ofereceu, irônica.

Eric: — Abra você mesma.

Nathalia: — Por favor, eu insisto que você abra.

Nathalia: — Está mais ansioso e confiante do que eu. — Provocou com sarcasmo.

Relutante, ela entregou o envelope para ele, que o abriu cuidadosamente, retirando o papel.

Eric: — Pronto, eu já vi. Agora é sua vez. — Ele estendeu o resultado para ela, mantendo um tom calmo.

Nathalia, com as mãos tremendo, pegou o envelope da mão do amigo e leu o resultado.

Nathalia: — Não pode ser... Eu não acredito. — Seus olhos se encheram de lágrimas, e suas mãos tremeram mais ainda.

Eric: — Vem, é melhor se sentar. — Ele a guiou até o sofá, preocupado com sua reação.

Nathalia: — Fui tão irresponsável ao ponto de engravidar com 19 anos de idade. — O desespero tomou conta da mesma.

Eric: — Calma, é uma linda criança. Você vai ser mãe, eu vou ser tio, e o Luan vai ser pai. Olha que incrível, não acha? — Continuou, tentando acalmar a amiga.

Nathalia: — Eu... Eu não quero ter um filho com essa idade. — Permanecia com os olhos fixos mais à frente, o papel entre meio as pernas e as mãos juntas.

Eric: — Ei! — Chamou, sentando ao lado da mesma e encostando no ombro dela — Você é uma mulher incrível, responsável, carinhosa, gentil, e com certeza vai ser a melhor mãe do mundo! — Sorriu, tentando encorajar Nathalia.

Ela começou a chorar, tocada pelas palavras dele, mas ao mesmo tempo sentindo um peso enorme no peito.

Nathalia: — Muito obrigada. — Ela disse entre lágrimas e sorrisos.

Eric: — Talvez não seja tão ruim ter um filho assim. — Ele brincou, tentando aliviar o clima.

Nathalia: — Temos que contar para o pai.

Eric: — Pode ser agora? Você quer que eu te leve lá?

Nathalia: — Claro que eu quero.

Os dois saíram e dirigiram até o apartamento de Luan. Nathalia estava nervosa, mas, ao mesmo tempo, animada com a ideia de ser mãe.

Nathalia: — Meu amo...!! — Sua voz parou no meio da frase quando viu a cena diante dela.

O apartamento estava uma bagunça, e Luan estava na cama com outra mulher.

Luan: — Nathalia?! — Levantou, assustado. — O que faz aqui a essa hora?

Nathalia: — Luan, o que é isso? O que significa isso?! — Estourou no primeiro instante, muito magoada com o que estava vendo.

Luan: — É uma amiga minha. Ela foi expulsa de casa pelos pais, então veio dormir aqui essa noite. — Explicou enquanto gesticulava com as mãos.

Nathalia: — Hah! E ela tem que dormir na sua cama? Junto com você?! — Questionou com um tom de sarcasmo.

Luan: — Calma, Nathalia. Não é o que você está pensando. — Colocou as mãos para frente, pedindo que a noiva se mantesse calma.

Nathalia: — Ah, então você quer que eu acredite em você? — Perguntou sem acreditar, com as mãos na cintura.

Luan: — Quero. Por favor, meu amor. — Juntou as mãos e implorou.

Depois de um surto de ciúmes, Nathalia acabou acreditando. A mulher foi tirada pelos cabelos de dentro do apartamento durante a briga, mas depois ficou tudo bem entre o casal.

Nathalia só não esperava que o pior estava por vim.

Continua...

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Revisado 🌷