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Minha Mãe É A CEO

Jogo de Azar

Meu nome? Helena Sanchez Puzzo, mas minha família me chama apenas de Lena, daqui a três meses vou dar à luz a uma coisinha pequenininha que tomou conta do coração de todos na minha família, minha mãe está muito animada, meu pai não gostou muito de eu ter engravidado aos 20 anos, óbvio, mas ele está vindo passar os últimos dois meses conosco, apesar do nosso pouco contato ele nunca deixou de cumprir com as responsabilidades paterna, não sei muito da vida dele fora o fato que ele tem muito dinheiro e é apaixonado pela minha mãe, aquele amor platônico, minha mãe sempre foi teimosa e aventureira, tem alma e espírito livre sempre levou tudo na melhor perspectiva, eu acredito que puxei minha personalidade de lado paterno do meu sangue, meu pai sempre foi mais frio e indiferente até mesmo comigo, mas agora vamos ter uma coisa pequena nas nossas vidas, eu tenho um irmão mais velho por parte de pai e nos damos super bem, apesar de estar sempre  distante do meu pai ele incentivou que nos relacionássemos bem, meu irmão sempre vinha em períodos de férias para o Brasil, nunca tive muitos amigos, mas sempre mantive contato com Vittorio meu irmão, nós cresmos e cada um decidiu seguir seu caminho, Vitto fez administração para genrenciar as coisas da familia e eu estudo medicina em uma universidade federal no Brasil a dois anos, apesar de uma gravidez surpresa estou muito feliz, sempre fui apaixonada pela maternidade.

__Filhota como está nossa criança?

__Está excelente, tem chutes bem fortes acredite.

Minha mãe estava iluminada de felicidade desde que descobriu que vai ser avó, apesar de ter sofrido muito quando soube da história decidimos esquecer isso, apesar de tudo eu escolhi ter a criança, meu pai disse que se eu não quisesse passar por isso eu poderia abortar e ele cuidaria de tudo para ir em um lugar legalizado e seguro, mas eu decidi que eu teria meu filho, mesmo não sabendo quem é o pai, acredito que posso cuidar dessa criança sozinha, sei que minha família não vai me abandonar nesse momento critico e apesar da chegada do meu pai me sinto triste por meu irmão não poder passar por esse momento comigo, sempre estivemos juntos em situações de grande proporção, precisava da segurança dele me dizendo que ia ficar tudo bem.

__Seu pai chega amanhã, você está bem meu amor?

__Sim mãe, só tô cansada esse semestre com a faculdade trancada vai ser bem difícil vou ficar entediada, Vitto não vem mesmo?

__Oh meu amor fica assim, você pode ficar na floricultura um pouco se sentir tédio, quanto ao seu irmão ele apenas disse que infelizmente tem assuntos serios da empresa para resolver e pediu de desculpas, mas você sabe que ele não está feliz com tudo isso .

__Vou pensar no seu caso de ficar na floricultura, bom acredito que ele possa me perdoar ainda sei que ele só quer meu bem, mas tem feridas que são melhores deixar cicatrizar.

Nos conversamos mais um pouco e descemos para o jantar, amanhã seria um dia tenso nunca sei como reagir perto do meu pai, queria que meu irmão mais velho estivesse junto, apesar de não ter uma relação muito sólida com meu pai eu tenho um irmão maravilhoso, mas infelizmente ele não ia poder vir antes devido ao trabalho, nós duas jantamos e fomos dormir, minha mãe deitou na minha cama alisando a minha barriga enquanto eu assistia e acabou pegando no sono primeiro, eu não queria que ela acordasse então eu acabei dormindo também.

Acordei com o sol no meu rosto, minha mãe já estava acordada e eu sentia o cheiro de assado vindo da cozinha, levantei e fiz minha higiene, desci as escadas e fui direto para cozinha, uma torta de frutas acabara de ser tirada do forno, não aguentando acabei tirando uma fatia quente mesmo.

__Sua favorita, coma bem, seu pai chega para o almoço esteja preparada.

__Eu vou estar, não se preocupe.

__Então estou indo trabalhar, volto mais cedo hoje.

__Ok, beijos se cuida.

Minha mãe pegou sua bolsa, as chaves do carro e saiu, fiquei sozinha devorando minha torta, já eram umas oito horas da manhã, quando terminei lavei os pratos e subi pra me arrumar, me arrumei e fui pra sala, fiquei assistindo até pegar no sono, quando acordei senti o cheiro de lasanha e me deu água na boca, alguém tinha posto uma coberta em mim enquanto dormia, calçando as pantufas fui direto para a cozinha, quase chorei de surpresa quando vi quem era, meu irmão estava com o avental rosa da minha mãe cozinhando, não aguentei quando vi aquilo e comecei a chorar, ultimamente fiquei bem emotiva, ele veio me abraçar.

__Vem cá minha garotinha.

Eu abracei ele com força enquanto chorava desde que tudo aconteceu essa foi a primeira vez que permiti que me vissem chorando, apesar de estar super bravo meu irmão não me abandonou.

__Vitto seu mentiroso você disse que não podia vir.

__Esse foi o castigo por você ter escondido uma coisa importante de mim.

Ele disse com o sotaque italiano carregado enquanto sorria e limpava minhas lágrimas.

__Cadê o pai?

__Montado um berço lá em cima, acho que tem algo de errado com ele, ele tava sorrindo enquanto fazia.

Eu achei aquilo muito estranho e então franzindo a testa me virei e fui ver o que estava acontecendo, escutei um assobio melódico enquanto atravessava o corredor, quando cheguei na porta vi meu pai montando orgulhosamente um berço, limpei a garganta e isso chamou atenção dele que logo ficou confuso e deu um sorriso fraco.

__Vem cá criança.

Ele disse enquanto me chamava para dentro e me deu um beijo na testa, esse foi o gesto mais chocante, de repente ele soltou uma lagrima.

__ Lena, você e seu irmão são as coisas mais importantes para mim, eu sinto muito pelo que aconteceu, pensei que você ficaria protegida longe e não funcionou, mas estamos aqui minha pequena.

Eu abracei meu pai, mesmo sempre distante e frio ele era um bom pai, minha mãe chegou logo depois e fomos almoçar,  rimos muito, meu irmão e meu pai informou que passariam os próximos meses conosco, fiquei muito feliz com isso, minha família ainda estava comigo e eu sabia que ficaria tudo bem.

Encrenca

Cinco anos depois...

__Senhorita Puzzo sinto muito por incomodar nesse horário, mas seu filho entra em muitas brigas, hoje ele quase quebrou o nariz de um colega de turma.

Eu suspirei fundo enquanto a diretora falava, nesses momentos gostaria de não saber a língua italiana e fingir que não estou escutando.

__Enrico Puzzo porque você  se meteu na quinta briga essa semana? E nós ainda estamos na quarta-feira.

__Bom um imbecil disse que iria dar um beijo em Donatella, eu não quero que qualquer verme purulento encoste na minha irmã.

Enrico e Donatella são as coisas mais preciosas da minha vida, são gêmeos fraternos então não se parecem e são de gêneros diferentes, na minha gravidez quis manter o segredo do que seria e acabou por vir duas bênçãos, apesar de serem gêmeos e possuir a mesma idade e mãe é aí que as semelhanças acabam, Donatella é fria e distante, sempre estudando, não tem muitos amigos e os aspectos físicos não parecem comigo, tirando os lábios, Enrico tem alguns traços meus como os olhos verdes esmeralda como o meu, Donatella tem olhos azuis capazes de congelar, Enrico parece com o avô em muitos aspectos físicos, personalidade totalmente contrária a de Donatella, ele é impulsivo e adorava brigas, mas não gostava de se relacionar com pessoas não estavam em seu convívio, ambos retraídos e detestava pessoas que não conheciam e tentavam aproximação.

__Donatella disse algo sobre isso?

__Sim ela disse para ele não chegar perto dela, mas ele não ouviu então eu bati nele.

__Ok.

A diretora parecia um pouco apreensiva e entendo o fato dela estar assim, se meu pai soubesse que as crianças causaram encrenca ele estaria agora aqui querendo saber quem abusou delas, ele se tornou super protetor depois que os dois nasceram, eu vim embora para Itália para poder terminar a faculdade e poder ficarmos mais perto uns dos outros, minha mãe não aguentou e veio embora também atrás dos netos, ela se casou com meu pai dois anos depois que as crianças nasceram e agora estamos todos na Itália, meu pai e meu irmão são um dos maiores empresários do continente, meu pai também tem negócios na máfia italiana, mas minha mãe e as crianças não sabem disso, eu descobri por acaso e acabei me metendo no meio disso tudo, foi necessário eu faria qualquer coisa para defender os meus filhos e sei que minha família também.

__Nesse caso diretora eu não tenho o que dizer, minha filha é uma garota que sabe se defender, mas primeiro ensinei o irmão a cuidar dela, se eu brigar com o meu filho por ele fazer isso vou ser hipócrita na educação deles, infelizmente só posso cuidar de pagar os danos do tratamento da outra criança, mas não vou corrigir meu filho dizendo que está errado.

A diretora suspirou em derrota como se tivesse uma bomba em cima dela.

__Algum problema diretora?

__É que os pais da outra criança não estão muito satisfeitos e pediram que o  Sr. Enrico se desculpem com o filho deles.

__Bom passe meu contato pra eles, meu filho não vai se desculpar com ninguém, se alguém tiver algum problema com isso venha resolver comigo, a senhora sabe o endereço da minha empresa.

Me levantei estressada e fiz sinal para Rico pegar suas coisas para sairmos, ensinei os conceitos de moralidade para meus filhos e não vou revoga-los principalmente para um garoto malcriado querendo tocar minha filha, mas antes de chegar na porta a diretora me chamou de novo.

__Srta. Puzzo por favor, não pode ceder apenas dessa vez? A outra  criança é afilhado do senhor Ricci.

__Eu não me importo quem seja, meu filho não vai se desculpar.

Me virei e saí dando de cara com um casal extremamente furioso, de classe média alta, a mulher era bonita e elegante, mas aparentemente um pouco arrogante, o homem parecia um pouco irritado, a mulher veio pisando duro na minha direção.

__Você é a mãe do garoto que bateu no meu filho?

__Sim se foi o seu filho que tentou agarrar minha filha e levou um soco na fuça  então sim!

A mulher me olhou como se não acreditasse no que eu disse, o homem apenas me olhou de relance surpreso com o que eu disse, a diretora saiu apressadamente e ficou no meio de nós duas.

__Srta. Puzzo por favor se acalme, senhora  Rosetti por favor vamos resolver isso com calma certo.

Não respondi à diretora, apenas me abaixei com calma e fiquei frente a frente com meu filho.

__Rico meu querido, deve estar quase no fim da aula que tal você buscar sua irmã para irmos para casa?

Concordando meu filho se virou com imponência e o olhar agressivo para a mulher na minha frente e foi embora.

__Senhora Rosseti certo? Meu filho não vai pedir desculpas para ninguém espero que entenda, diretora estou calma, espero que fique bem claro.

_Puzzo?

O marido da mulher que até agora não disse nada perguntou.

__Sim Helena Puzzo.

__Entendi Srta. Puzzo seu filho bateu no meu filho e eu detesto em quem bate no meu filho sem motivos.

__Não foi sem motivo, caso queiram que eu banque o tratamento pode me ligar aqui este é meu número.

Eu disse jogando meu cartão no ar.

__Você é só uma megera de uma mãe solteira que não sabe educar os filhos.

Eu parei no lugar e  me virei para encarar a mulher.

__Sim sou uma mãe solteira que educou bem meus filhos para não agarrar garotinhas na escola sem sua permissão, guarde sua língua na boca se gosta de viver.

Me virei para sair, mas vi um relance de cabelos loiros voando ao meu lado e passando diretamente por mim, me virei ao tempo de ver Donatella, dando um soco no estômago da mulher e por incrível que parece minha filha estava falando.

__Seu filho é malcriado e todos detestam conviver com ele, agora vejo que é por os pais serem desprezíveis também, meu nome é Donatella Puzzo e se você maltratar minha mãe novamente eu irei te caçar e fazer você pagar.

Fiquei chocada com aquilo, Donatella voltou e segurou minha mão novamente me olhando com olhos fofos.

__Mamãe quero ir embora podemos tomar sorvete?

Concordei com a cabeça e segui pelo corredor segurando a mão dos meus filhos, na saída dei de frente com um homem muito bonito com olhar congelante.

__Perdão, com licença.

O homem ficou me encarando e depois desviou os olhos para meus filhos primeiro em Rico e depois em Tella ele ficou olhando e encarando Tella fixamente e ela olhando de volta, Tella desviou o olhar primeiro e me puxou para ir embora.

Donatella não gosta de garotos.

Saímos do colégio e fomos direto para mansão Puzzo, antes de descer do carro encarei às duas crianças que brincavam a minha frente.

__Não contém ao avô de vocês sobre hoje entendido?

__Ele já sabe mamãe avisei antes que a senhora chegasse na escola.

Respirei fundo com a resposta de Rico, Donatella parecia imperturbável com a situação enquanto brincava de quebra-cabeça com o irmão.

__Tella aquele garoto te machucou?

__Não mamãe eu teria batido nele se Rico não tivesse ido à frente, não deixaria ninguém nojento me tocar.

Respirei fundo novamente, talvez eu tivesse criado dois monstrinhos mimados e agora estou provando o gosto amargo disso.

__Ok então vamos.

Descemos do carro e entramos na mansão, meu pai e minha mãe estavam na sala e as crianças correram para se sentar em seus colos e brincar, eu me joguei no outro sofá e fechei os olhos, estava exausta o dia foi cansativo, enquanto as crianças conversavam com meus pais fiquei ali alguns minutos parada e quieta, até escutar a porta se abrir e Vitto meu irmão entrar, ele veio em nossa direção e deu um beijo nas criança e se jogou ao meu lado no sofá, coloquei a cabeça em seu colo enquanto ele acariciava meus cabelos.

__Deu muito trabalho na escola hoje?

__Então você já sabe?

__Claro Tella disse que se você ficasse brava o irmão estaria em apuros então me pediu para ajudar Rico.

Eu não pude deixar de rir, meu pai olhou-nos com uma carranca, Tella e Rico diferiam, mas se amavam e se protegiam Rico poderia destroçar todo mundo por Tella, mas para Tella seu mundo era Rico, eu amava saber que meus filhos se amavam, eu e Vitto somos exatamente iguais.

__Não podem brigar com meu neto se ele estiver com razão, ele deveria ter batido mais naquele pirralho nojento, quem ele pensa ser para encostar na minha princesinha Tella?

Meu pai disse fazendo uma careta e abraçando minha filha enquanto ela se acomodava em seu colo confortavelmente resolvendo o cubo mágico em suas mãos, todos mimavam essas crianças assustadoramente.

__Exatamente vovô eu sou o homem da família preciso proteger minha irmãzinha.

Tella apenas olhou para o irmão indignada por pensa que ela não era capaz de se defender, mas não disse nada e continuou resolvendo o cubo mágico, Vitto colocou a mão no peito fazendo drama.

__E eu seu pobre tio o que serei se não o homem da família?

__Serei seu sucessor tio!

__Bom de qualquer forma eu não culpo Rico por defender a irmã, aparentemente ele bateu no afilhado de um tal de senhor Ricci, mas eu não dou a mínima.

Eu disse para que todos ouvissem, meu pai me olho orgulhosamente e meu irmão soltou uma risada debochada que me deixou curiosa.

__Por quê?

__Por que o quê?

__Essa risadinha de deboche.

__Ah conheço esse senhor Ricci, não se preocupe é um velho amigo do exército.

Olhei pro meu irmão um pouco desconfiada pensando se acreditava ou não nele, mas minha atenção foi tirada quando meu pai e Tella começaram a conversar.

__Tella o que o garoto quis fazer com você querida?

__Ele apertou meu braço para me obrigar a dar um beijo nele vovô.

Minha mãe que até então estava brincando com Rico, olhou para Tella e levantou a manga de sua blusa onde havia uma mancha roxa, minha mãe era emotiva e derramou algumas lágrimas.

__Oh meu Deus machucaram minha garotinha.

Meu pai ficou atordoado com as lagrimas da minha mãe e não soube o que fazer além de abraçar as crianças e ela. Rico olhava furioso para o braço da irmã, eu e Vitto levantamos e nós aproximamos para ver melhor, Tella tinha pele muito clara por isso a marca ficou muito evidente, aquilo me deixou com sangue nos olhos, como eles ousam me desacatar tanto enquanto minha filha estava machucada, minha filha foi a primeira a quebrar o silêncio.

__Donatella não gosta de garotos que machucam pessoas, só gosto do meu irmão.

Olhei para minha filha e também derramei algumas lágrimas, minha filhinha foi machucada e eu mal a defendi, me levantei na hora pedindo licença e corri escadas acima, no meio do caminho escutei a campainha tocar, mas nem me dei o trabalho de virar para ver quem era corri para o meu quarto, eu poderia aceitar qualquer coisa que me dissessem, ou fizessem comigo, mas se permiti que toquem se quer um dedo nos meus filhos vão pensar que sou fácil de intimidar, entrei no meu quarto e abri a porta fundo falso no meu closet, vesti calça e blusa preta, pendurei armas no meu coldre e meu coturno preto, joguei um sobretudo preto também para esconder as armas, fechei a porta do arsenal e corri de volta para a sala o mais rápido possível, desci as escadas com agilidade, quando sai na sala e estava chegando na porta Vitto me chamou.

__Lena por favor venha aqui.

Eu caminhei e vi ter um homem sentado de frente para meu pai, meu irmão estava em outra poltrona me encarou surpreso porque sabia para onde eu estava indo, era raro eu me prontificar a fazer algo por conta, mas eu ia, pelos meus filhos eu iria castigar torturar os pais da criança que fez aquilo com minha filha, fui bem treinada, era excelente no meu trabalho como cientista e dona de um dos maiores laboratórios do continente, eu era uma médica geneticista excelente e tinha consciência da minha habilidade, meu irmão fez sinal para me sentar no braço de sua poltrona, o homem de frente para meu pai me encarou e não tirou os olhos de mim por um momento.

__Lena este é Enzo Ricci, padrinho do garotinho que Rico bateu.

__Hum.

Respondi secamente e então finalmente encarei aquele homem, eu tive uma sensação de conhecer aquele homem de algum lugar.

__Meu filho não vai pedir desculpas ao seu afilhado.

Eu disse antes que ele pudesse dizer algo sobre o assunto.

__Srta. Helena Puzzo, eu vim me desculpar diretamente com sua filha e com você pela grosseria de Filipo.

__Nesse caso se minha filha quiser ele estará perdoado, quem teve marca do ataque dele foi ela.

Ele olhou para o braço de Tella que estava com marca roxa e fechou a cara na hora como se algo tivesse atingido ele ferozmente, Vitto limpou a garganta e chamou Tella.

__Tella meu amor venha aqui no tio.

Minha filha caminhou até o colo do tio e sentou-se elegantemente como uma princesa.

_Sim, o que gostaria titio?

__Seu braço dói minha princesa?

__Apenas um pequeno incomodo.

Ela respondeu com confiança, meu irmão balançava a cabeça insinuando compreender minha filha.

__Aquele senhor quer saber se você está disposta a perdoar o que fizeram com você ou você tem algum outro pensamento sobre isso?

Minha filha não disse nada apenas se levantou do colo do tio e parou enfrente de Enzo Ricci.

__Senhor Ricci, me chamo Donatella Puzzo  e não me importo com meu braço machucado, mas aquela mulher malcriada terá que pedir desculpas por desacatar a educação que minha mãe deu a mim e meu irmão se quiser meu perdão, diga a senhora Rosetti que não perdoarei seu desacato.

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