Observação:
Esse capítulo contém cenas de violência extrema .
Dirigia feito uma louca em direção ao hospital. Minhas roupas estavam cobertas de sangue, não era o meu sangue, mas sim o do meu maior inimigo, Daniel, que acabei de matar.
Minha intenção não era matá-lo de primeira, mas é capturado e torturá-lo até sua morte, mas depois de ele ferir o homem que amo, não pude suportar...
|•flashback on •|
Havia declarado guerra a máfia inimiga dois dias, estava apenas esperando eles atacarem, depois de muita espera, finalmente podemos ver ele se movimentando. Daniel não passaria de hoje. Todos estavam prontos e dispostos aos meus comandos.
Aos meus 24 anos já era maior mafiosa do mundo estava noiva do segundo maior mafioso, Kristian, de 25 anos. Crescemos juntos por plano de nossas famílias, para que pudéssemos nos acostumar com nosso "brilhante" futuro.
Kris é um playboy, vive sempre com várias garotas à sua volta. Fazemos um acordo aos meus 15 anos, que éramos livres para ter os relacionamentos que quisermos, até o dia de nosso casamento.
E dentre isso, namorei Daniel, que é obcecado por mim e já me machucou muitas vezes. Terminei meu relacionamento com ele quando soube que ele era, mas não revelei minha identidade.Ele deve estar à minha procura como um louco obcecado e hoje eu iria acabar com isso de uma vez.
[...]
Daniel estava próximo, dou ordens para que todos se posicionem e vou para meu lugar, até que Kristian vem até mim.
__ Você tem certeza que quer participar disto ? Eu poderia acabar com ele facilmente sem envolver você.
__ Eu já disse que quero vê-lo cara a cara pra ele ver com quem foi se meter. _ digo firme.
Vejo Kristian se afastar , ele estava estranho nos últimos dias ,desde que declarei guerra, parecia preocupado ou talvez seja coisa da minha cabeça.
Kristian é um playboy , nunca se importaria comigo ,mesmo estando noivos ,o máximo que já tivemos foram casos de uma noite . Saio dos meus pensamentos com os barulhos de tiros . Começou ! Agora não tem como voltar atrás .
[...]
Estávamos lutando à horas , já deveriam ser sete da noite, eu já estava um pouco ferida, mas nada que me abalasse muito , tirando um tiro que havia levado no braço e que teimava em sangrar, mas nada tão desesperador , pois não sentia dor alguma em nenhum dos ferimentos .
Na verdade fui treinada para isso , para que mesmo estando ferida , nada me abalasse e eu pudesse continuar lutando.Nao só eu fui treinada dessa forma , mas como todo meu "exército".
Do nada é ouvido um assovio e os inimigos param de lutar na hora e ficam como estátuas , e eu não perco meu tempo e mato três que me cercavam . Quando me viro para tentar descobrir de onde veio o assovio , ouço a voz de Daniel.
__ Onde está a vossa rainha ? _ frio .
Olho mais a minha frente e vejo Gui de joelhos ao chão, com sua perna sangrando e Daniel o segurando pelo pescoço. O que Daniel fez com meu irmão? Velho Guilherme cair ao chão inconsciente e Daniel pegar uma faca...
Observação:
Esse capítulo contém cenas de violência extrema .
Antes que Daniel o matasse, enfio na frente da faca e fecho meus olhos, não deixaria que meu irmão morresse, ele é novo demais para isso, e então eu morreria em seu lugar.
Mas para minha surpresa nada me perfurou, então abro meus olhos e vejo Kristian cair ao chão, com duas roupas se encharcando em sangue.
Corro até ele e o chamo, mas ele não me responde, Gui já estava sendo retirado dali e sendo levado para um hospital, chamo novamente por ele, por meu rosto já escorriam lágrimas, e então ele leva suas mãos ao meu rosto e o acaricia.
— Eu te amo Mary!
Ele diz isso e desmaia, o que me deixa mais desesperada. Ele me amava? Por que nunca tinha dito isso antes? Em um ato de desespero me levanto do chão e vou até Daniel.
— Eu te odeio! — digo rispida.
— Marynha?!
— Não me chame assim seu desgr@çado ! Você só sabe destruir a minha vida.
Ele começa a rir descontroladamente, o que me enche de fúria.
— Hahaha, como eu amo ver você sofrer! Você tem que entender que é minha e não pertence a mais ninguém se não a mim! — frio.
Nessa hora o ódio toma conta de mim e eu arranco um punhal da minha cintura e enfio em seu peito e ele cai de joelhos ao chão.
— Filha da put@!
Dou um tiro sua cabeça apenas para terminar o serviço e ele cai morto. Quando te cobro minha consciência todos os inimigos estavam mortos.
Kristian já não estava mais ali, nem Guilherme. Biah e Víctor vem em minha direção com uma expressão de preocupação.
— Você está bem? — diz Biah.
— Sim. Onde está Kristian?
— Foi levado para o hospital, junto com Gui — Victor diz cabisbaixo.
Vou até Victor e o abraço, não contendo minhas lágrimas.
— Eu odeio Daniel! Odeio! E-ele destruiu minha vida! Olha como Kristian e Guilherme estão!
Vou até Beatriz e a abraço também.
— Eu vou vê-los!
— Dessa forma? — diz Biah.
— Sim! — digo firme.
— Mary, suas roupas estão ensanguentadas e você está ferida. Deveria se cuidar antes!
— Pouco me importa como estou! Eu quero vê-los, e vou, ponto final.
Saio dali correndo e vou até meu carro, arrancando com ele em direção ao hospital, Victor e Beatriz também...
...|• flashback off •|...
Chego ao hospital e estacionou, saindo correndo em direção à recepção, seguida por Biah e Victor logo atrás. Pergunto a recepcionista pelos nomes de Kristian e Guilherme, e a mulher diz que não pode fornecer informações a não ser à família. E o que eu sou deles?
Quando já estava quase perdendo a paciência que nem tenho com a mulher, Victor diz quem sou e mostra meus documentos, nem me lembrava dessa merd@ , e a mulher se desculpa e nos dirige até a sala de espera, pois os dois estavam em centro cirúrgico.
— Mary você não acha que enquanto espera, não deveria tirar essa bala do seu braço antes que isso piore? — Beatriz diz num tomara de preocupação.
— Não! Eu quero esperar.
— Vá, Mary! Qualquer coisa se você não houver chegado na hora que o médico vir, eu ligo pra Biah, para que vocês venham, e peço que ele espere.
Concordo e saio com Biah à procura de uma enfermeira , que nos direciona até uma sala, mas quando ela vem até mim para fazer à retirada eu digo pegando o objeto de sua mão.
— Eu posso fazer isso! — gentilmente.
À garota tenta dizer algo, mas Beatriz é quem fala.
— Ela sabe fazer isto! Não se preocupe!
À garota apenas concorda e fica observando.
[ ... ]
Observação : este capítulo pode conter cenas de violência física e/ou mental extremas .
Havia acabado de chegar na sala de espera novamente depois de cuidar dos meus ferimentos. Acabei tendo um enjôo lá, mas a enfermeira disse que poderia ser o forte cheiro de sangue, então lembrei que não havia trocado minhas roupas que estavam ensanguentadas, então apenas concordei.
Saio dos meus pensamentos com o barulho de passos pelo corredor,então nos levantamos e vamos em direção ao médico, que vinha calmamente em nossa direção, mas me parecia um pouco apreensivo.
— Família de Guilherme Bennett e Kristian Stewart? — diz o médico e apenas concordamos.
— Como eles está? — digo relutante.
— Sr. Guilherme está muito bem e fora de riscos, só precisa de repouso.
— Quando ele terá alta? — interroga Biah.
— Amanhã de manhã se ele continuar no estado em que se encontra.
— E Kristian? — pergunta Victor.
O médico fica em silêncio por um momento, parecendo buscar as palavras certas para dizer algo, o que faz com que eu comece a ficar desesperada.
— Nós tentamos de tudo mas...
— Não vai me dizer que ele morrëu? — digo já recuando com os olhos cheios de lágrimas.
— Não Sra.! Mas infelizmente ele entrou em estado de coma!
— Quando ele irá acordar? — pergunto tentando controlar o choro.
— Não sabemos. Pode levar dias, semanas, meses e até anos.
Nessa hora já não consigo sentir mais nada, meu corpo amolece e caio, batendo contra o chão, e tudo escurece. Então perco a consciência.
...|•Beatriz•|...
Estávamos lutando à horas, por sua grande teimosia e lutar, Guilherme também estava aqui, estávamos lado lado, pois Mary me pediu para não tirar os olhos dele para sua segurança.
Mas parece que todo esse cuidado não adiantou. Gui é atingido por algo que fere sua perna e antes que eu pudesse socorrê-lo , Daniel chega e o pega pelo pescoço perguntando onde estava nossa rainha .
Mas o garoto não tinha forças pra responder e perde a consciência e Daniel pega uma faca para matá-lo mas Mary entra na frente , mas antes que pudesse atingi-la, Kristian impede sendo ferido e cai ao chão.
Dou ordens para que socorram Guilherme, enquanto Mary vai até Kris, e ele diz algo à ela, e perde a consciência. Mas Mary se levanta do chão com fúria, parecia estar possuída, e isso era péssimo e bom ao mesmo tempo.
Péssimo por que ela poderia matar todos aqui sem um pingo de consciência do que estava fazendo. E bom, por que sua agilidade aumentava, e ela poderia derrotar qualquer um facilmente. Mas isso é muito raro de acontecer. Mary perder o controle...
É em um piscar de olhos, enquanto saia de meus pensamentos, todos os inimigos estavam mortos. Mary matará todos, em um piscar de olhos com suas próprias mãos e parecia ter redobrado a consciência, pois estava legívelmente confusa.
Eu e Victor vamos até ela preocupados, mas ela apenas diz que estava bem e pergunta por Kristian, nos abraça , pragueja Daniel por destruir sua vida e sai às pressas em direção ao hospital. Chegando lá, temos alguns problemas com a recepcionista, mas logo somos direcionados à sala de espera , e ao decorrer deste tempo, cuidamos dos ferimentos de Mary, mas antes que possamos voltar para o encontro de Victor, Mary sente um enjôo e corre para o banheiro.
Depois de passar o mal estar , à enfermeira à examina dizendo que não era nada demais, e que poderia ser o forte odor de sangue, já que as roupas de Mary estavam ensanguentadas. Em certa parte, concordo, mas em outra tinha minhas desconfianças. Ao voltar nos à sala de espera o médico vem até nós então nós dirigimos à ele.
— Família de Guilherme Bennett e Kristian Stewart? — o médico diz apenas concordamos .
— Como eles estão? — diz Mary com uma certa relutância.
— Guilherme está muito bem e fora de riscos, precisa apenas de repouso.
— Quando ele terá alta? — pergunto preocupada , pois foi eu quem não cuidou dele direito.
— Amanhã de manhã se ele continuar no estado em que se encontra.
— E Kristian?— pergunta Victor.
O médico fica em silêncio por um momento, e Mary demonstra um certo desespero, o que me faz ficar atenta à ela.
— Nós tentamos de tudo mas...
— Não vai me dizer que ele morreu...— Mary diz recuando com os olhos cheios de lágrimas.
— Não senhora! Mas infelizmente ele entrou em estado de coma.
— Quando ele irá acordar ? — Mary pergunta tentando controlar o choro.
— Não sabemos . Pode levar dias ,meses e até anos.
Mary cai ao chão desacordada e nós corremos até ela, Victor a pega e por ordem do médico leva para um quarto ali próximo e a examina.
— Ela teve um desmaio por conta das emoções terem sido muito fortes . Me parece que ela gosta muito daquele garoto — diz o médico ainda examinando-a.
— Foi somente por conta disto o desmaio? — pergunta Victor.
— Não! Ela também está bem cansada e sobrecarregada. Irei seda-la.
— Seda-la? — digo assustada.
— Não se preocupe garota ! Ela está bem! Mas precisa de descanso , então irei seda-la até amanhã para que não acorde e possa descansar.
Solto o ar aliviada , assim como Victor .
...|•Beatriz off•|...
Para mais, baixe o APP de MangaToon!