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Tudo Que Eu Precisava ( Em Revisão)

Prologo

Me chamo Cristina, mas pode me chamar Cris. Tenho 25 anos e trabalho em uma clínica médica há dois anos, foi lá que o vi pela primeira vez Dr. André... Alto, com sorriso ‘sexy’, olhos verdes, voz marcante e gostoso muito gostoso... Mesmo com aquelas roupas sociais, dava para ver aquele corpo definido. Porém, ele é um médico que jamais olharia para mim, ainda mais com aquele uniforme ridículo que nos obrigam a usar na clínica

Mas, para vocês entenderem a minha história, preciso voltar a dez anos atrás, quando eu tinha 15 anos e conheci o Nel, meu melhor amigo da vida. Preciso pedir para você separar um lencinho pois o início dessa história não é tão bonito e se você for sensível vai derramar algumas lágrimas, eu já estou com um nó na garganta só relembra...

Nel, tinha dezessete anos era alegre, inteligente e mesmo sendo tão novo era a pessoa mais madura que eu já conheci, ele era dono de uma voz marcante adorava cantar e sabia tocar diversos instrumentos, tinha muitos talentos, estava sempre com os primos Daniel, conhecido como Ferrugem e Otávio conhecido por Bebê, (não me perguntem o porquê desses apelidos, nem eles conseguiam lembra como surgiram) eles eram inseparáveis, cada um tinha sua namorada. Ferrugem namorava a Maia, Bebê namorava Mônica, e Nel ainda estava à procura de seu grande amor.

Eles tinham uma vida muito diferente da minha, eu morava em uma casa de quatro cômodos com os meus pais na periferia de São Paulo e eles moravam em um condomínio de luxo no Morumbi. Nós nos conhecemos em um parque em São Paulo. Meu parque predileto é o parque da Água Branca, como não tinha amigos eu sempre ia até ao parque para ler, amo aquele lugar, aquele casarão antigo, o lago com as carpas, e principalmente os quiosques de livros. No dia que eu os conheci eles estavam em um canto com violões tocando e cantando e eu estava a um metro de distância lendo um livro, tentando ler na verdade, a música era tão linda e a voz de Nel rouca me prendeu, até pensei em sair para ler em outro lugar mas, não consegui, até que Nel me chamou, puxou assunto comigo e mesmo morrendo de vergonha eu me aproximei, nós ficamos a tarde toda conversando aquele foi um encontro de almas, parecia que a gente se conhecia de uma vida toda, é indescritível dizer como foi maravilhoso conhecer à todos, as meninas foram tão gentis comigo, dei tanta risadas com eles, até me arrisquei a cantar algumas músicas com eles eu não sabia, mas, a partir naquele dia minha vida nunca mais foi a mesma pois eu conheci meus melhores amigos

Trocamos telefones e nunca mais nos separamos, eu ia para casa deles quase todo final de semana e com o tempo nossa amizade foi crescendo e se transformando em algo surpreendente que nunca imaginei que viveria. Mas, eu não posso negar, a minha maior ligação era com Nel, não consigo encontrar palavras para dizer tudo que cresceu dentro de nós, era... Para vocês terem ideia de como nossa ligação era forte todas as vezes que um chegava o outro já sabia, era uma coisa muito louca, as vezes eu estava de costas distraída com alguma coisa e quando ele chegava eu sentia, não era cheiro de perfume ou qualquer outra coisa do tipo eu simplesmente sabia que ele estava ali e ele sentia a mesma coisa, no começo até pensamos que estava rolando algo há mais entre nós mas, descobrimos sermos como irmãos, ele era tão maravilhoso, me ensinou a tocar violão, piano e principalmente a cantar. A família do Nel não era Brasileira eles eram americanos, o avô do Nel foi coronel do exército nos Estados Unidos e morreu em batalha, recebeu todas as honras que o país poderia dar à um coronel e o sonho do meu amigo era servir ao exercício americano como seu avô, ele queria cumprir uma promessa que tinha feito em seu leito de morte

Só de pensar nele servindo o exército dos Estados Unidos eu ficava louca esse assunto me revirava o estômago, mas era o sonho do Nel honrar o avô que ele tanto amava, eu evitava tocar no assunto, pensava que em algum momento ele iria esquecer essa ideia de estapafúrdia, no meu coração depois de toda a ligação que nós tínhamos ele não ia me deixar para fazer aquela loucura, fazia diversas orações em pensamentos para ele esquecer aquilo de verdade

A família dos meus amigos não gostava muito de mim, ainda mais por eu ter uma vida financeira tão diferente da deles, mas, com tempo eu consegui provar que minha amizade era sincera sem interesses, acabei conquistando o coração da avó do Nel; Dona Márcia, ela sempre me tratou como uma neta, com muito amor e carinho e o sentimento era recíproco, ela amava ver eu com o Nel juntos, sempre dizia que nossa amizade ultrapassava o universo nós riamos quando ela falava isso, mas no fundo eu acreditava

No aniversário de dezoito anos do Nel eu conheci o Leandro, ele era alto, todo malhado e muito divertido, ficou a festa toda me encarando eu como sempre morria de vergonha. Aquela festa foi incrível, nunca me diverti tanto como naquele dia.

Maluco como era, Nel fazia de seu aniversário um grande evento durante o mês todo, ele fazia o que chamava de pré-festa e no dia fazia algo gigantesco. No final da festa eu tomei coragem e chamei meu amigo, perguntei para ele quem era o moço bonito que não parava de me olhar, muito espertinho ele nos apresentou. Leandro era um amigo de infância do Nel tinha dezoito anos e estava para iniciar o curso de Direito em uma das melhores faculdades de São Paulo, depois de muito conversamos ele me roubou um beijo, meu primeiro beijo e foi incrível, magico como eu sempre sonhei, nós trocamos telefones e com o passar do tempo, ele também começou a fazer parte da nossa turma. Nel, Ferrugem, Bebê, Leo, Maia, Mônica e eu amigos inseparáveis.

Capítulo 1 - Leo

Leo me pediu namoro depois de quase um mês que estávamos ficando, não foi nada grandioso eu confesso que queria um pedido lindo como aqueles que via nas novelas, mas...

A família dele odiou principalmente o pai, um homem arrogante que se achava superior a todos por ser um advogado renomado de muito prestígio fora do país, conhecido por nunca perder um caso. Sua mãe, Amélia uma dondoca que só vivia a custas do marido me olhava dos pés à cabeça com sorrisinho, nunca tentou disfarçar o quanto não gostava da minha presença, dizia para o marido não se preocupar porque era apenas um romance de adolescência, que quando Leo entrasse para faculdade tudo mudaria, pois, ele iria conhecer mulheres da mesma classe social que ele, bonitas e elegante ( tudo que segundo ela eu não tinha) Eles só não me expulsaram da casa deles e me atiravam de lá a ponta pés, por causa de Dona Márcia, avó do Nel que sempre me defendia ou falava coisas boas a meu respeito.

Léo era um namorado perfeito eu me sentia a mulher mais especial do mundo a seu lado, vivia fazendo juras de amor e planos para o nosso futuro, eu tente não me apaixonar, tentei ficar com os meus pés colados no chão, mas todas as vezes que ele aparecia eu ficava fora de mim, ele me encantava só com o olhar, o sorriso e em pouco tempo eu estava completamente apaixonada

— Amor, eu preparei uma surpresa especial para gente hoje, será um dia inesquecível nas nossas vidas — diz Leo sorrindo

— Como assim Leo, vai me levar para onde? — Pergunto ansiosa

- Já disse que é uma surpresa, fala para seus pais que vai dormir na casa do Nel, já combinei tudo com ele, confia em mim – diz Leo sorrindo fazendo carinho no rosto de Cristina

Leo me levou para Campos do Jordão, uma cidade linda, encantadora, e muito romântica. Chegamos a um chalé muito lindo, todo rústico com detalhes em branco e uma hidromassagem de frente para a paisagem mais linda que eu já vi. Fiquei muito nervosa, quando entrei no quarto e vi apenas uma cama de casal, soube na hora que ele queria elevar o nível do nosso namoro, mas eu ainda era virgem e não sabia se estava preparada para perder minha virgindade, para ser bem sincera eu tinha certeza que não estava preparada me sentia muito nova e o nosso relacionamento estava muito no início.

Ele percebeu que fiquei um pouco nervosa ao ver apenas uma cama, me abraçou e deu vários beijos na minha bochecha passando muito tranquilidade para mim

— Linda, não precisa ficar nervosa.... Vou sair para você poder se arrumar. Fique mais linda do que você já é, nós vamos jantar em um restaurante bem legal que tem aqui, lembre-se que está frio então se agasalhe – diz Leo dando um beijo na testa de Cristina

Depois que Leo saiu eu fiquei um tempo parada olhando para o quarto, resolvi colocar o meu medo de lado e confiar que ele iria me entender, abri minha mala, mala essa que foi feita por Maia e Mônica, levei um choque quando vi a quantidade de lingerie ‘sexy’ que elas compraram, fiquei morta de vergonha, nunca usei nada daquilo em toda a minha vida e não teria coragem de usar aquelas peças, eu era muito tímida. Quis matar minhas amigas! Como elas puderam fazer isso comigo? Resolvi me acalmar e tomei um banho demorado e relaxante a água estava quentinha e deliciosa, terminei meu banho, respirei e cheia de coragem coloquei uma ‘lingerie’ preta com detalhes em renda me olhei no espelho e fiquei assustada em me ver com peças dão pequenas e provocativas. Coloquei uma roupa confortável e sentei na cama esperando por Leo. Depois de um tempo escutei o som de alguém batendo na porta, falei para entrar e ele apareceu sorrindo, me elogiou dizendo que estava muito linda, pediu licença e foi se arrumar. Resolvi sair do quarto para lhe dar privacidade, fui até o saguão do chalé. Estava uma noite muito agradável e o lugar era de tirar o fôlego, fiquei perdida olhando para aquela imensidão, estava feliz por estar ali eu que nunca tive condições de viajar para lugar nenhum estava no paraíso com o meu príncipe, senti Leo me abraçando por trás e sorri o olhando

— Já disse que está simplesmente linda essa noite? – Diz Leo sorrindo

- Sim! - Respondo sem graça

- Você fica linda com essas bochechas rosadas, vamos porque hoje quero te proporcionar uma noite inesquecível – Diz Leo dando um beijo rápido nos lábios de Cristina

Senti meu corpo inteiro se arrepiar com suas palavras, respirei fundo e sorri, ele pegou minha mão e nós fomos andando de mãos dadas até o carro, durante o trajeto ele colocou uma música muito animada e foi cantando me fazendo rir por ter uma voz desafinada, chegamos no centro cidade que ficava um pouco afastada do chalé. Jantamos em um restaurante muito chique, me senti um pouco deslocada no lugar, dava para ver que ele queria muito me impressionar, fez o pedido e eu fiquei horrorizada com os valores dos pratos, por muita insistência dele eu tomei duas taças de vinho e quando terminamos o jantar eu já estava bem alegre e mais solta.

Nós voltamos para o chalé, eu estava me sentindo um pouco tonta por conta do vinho. Quando entramos no quarto ele estava todo decorado, cheio de pétalas de rosas vermelhas e vários corações o que me deixou muito nervosa, realmente não estava preparada para a minha primeira vez eu queria esperar mais um pouco, mas uma parte de mim não queria decepcioná-lo já que ele estava sendo tão atencioso, fiquei pensando em quais palavras poderia usar para explicar que ainda não estava preparada. Mas, não consegui falar uma palavra se quer, pois ele foi mais rápido, me abraçou por trás e começou a beijar meu pescoço, puxando meu cabelo de leve e passando sua mão por todo meu corpo. Virou-me de frente para ele e começou com muita pressa tirar cada peça de roupa que eu estava usando, elogiando meu corpo com palavras que ele nunca tinha falado antes, o que me assustou bastante, tentei por diversas vezes pedir calma e argumentar que ele estava muito afobado, mas por mais que eu pedisse calma, mais louco ele ficava. Quando ele me viu só de ‘lingerie’ ficou maluco me jogou na cama com se eu fosse um saco de batatas, rasgou minha calcinha com muita violência, e eu ficava a cada minuto eu ficava mais apavorada, não foi assim que imaginei que seria a minha primeira vez, não foi isso que vi nos filmes ou lia nos meus livros.

Leo estava surdo, pois não me ouvia, estava cada vez mais louco beijava cada parte do meu corpo com loucura, quanto mais eu pedia calma mais louco ele ficava e sem delicadeza nenhuma me penetrou, ele foi muito bruto, senti uma dor insuportável, lágrimas rolarem no meu rosto depois de muito tempo me penetrando como um louco e falando um monte de coisas que eu não conseguia entender, ele parou me olhou sorrindo e me elogiando, saiu de dentro de mim e simplesmente virou para lodo e dormiu rapidamente. Olhei para o meu corpo e me senti suja, usada, sai correndo em direção ao banheiro liguei o chuveiro e ali coloquei toda a minha tristeza para fora, chorei baixinho e esfreguei meu corpo com força na tentativa de me sentir limpa e digna novamente. Quando terminei meu banho, coloquei qualquer roupa, olhei para o Léo novamente dormindo profundamente naquela cama e chorei perguntando porque ele tinha feito aquilo, peguei meus pertences e saí do chalé, liguei para o Nel muito nervosa e pedi para ele pagar um táxi para eu poder ir embora. Preocupado como era ele fez várias perguntas, mas chorando eu pedi apenas para ele me ajudar a sair dali o quanto antes ele me pediu para ir direto para casa dele e falou para eu não me preocupar com o valor da corrida que se fosse necessário ele pagaria o dobro para o taxista, agradeci meu amigo, sequei as lágrimas e pedi para a recepcionista do local pedir um táxi com urgência.

capítulo 2 Nel, meu amigo de vida

Não foi fácil conseguir um táxi devido ao horário, ninguém queria aceitar uma corrida para São Paulo, só consegui um quando ofereci pagar o dobro do valor. Cheguei na casa de Nel por volta das três da manhã, estava com olho muito inchado de tanto que chorei durante o caminho, foi um trajeto longo e muito doloroso por estar sozinha, quando o táxi estacionou na porta da mansão, meu amigo estava parado, com uma expressão séria me esperando, quando o vi saí correndo e o abracei, em seus braços chorei como nunca tinha chorado na vida. Ele não perguntou nada, não falou nada, apenas ficou me abraçando bem forte, só me soltou quando eu consegui colocar tudo para fora. Depois de um tempo ele pediu desculpas ao taxista que ficou aquele tempo todo esperando, pagou a corrida e nós entramos.

- Está tudo bem agora, vamos, você vai tomar um banho relaxante e daqui a pouco estará se sentindo melhor – Diz Nel com carinho

Ele me levou para o quarto dele, abriu minha mala procurando alguma roupa confortável para eu poder dormir, mas ficou horrorizado com a quantidade de camisolas sensuais que tinha na mala, com isso ele entendeu tudo que aconteceu, desistiu de procurar algo na mala e pegou uma roupa dele mesmo, com muita gentileza me pediu para eu ir tomar um banho quente e vestir a roupa que estava na cama, saiu do quarto com a promessa de voltar logo

- Meu Deus não pode ser o que eu estou pensando! – Diz Nel coçando a cabeça saindo do quarto

Entrei no banheiro e tomei um banho bem demorado, estava com um pouco de dor nas minhas partes íntimas, chorei lembrando de tudo que aconteceu. Um pouco mais calma sai do banheiro, vesti a roupa que Nel deixou na cama, uma camiseta e uma calça de moletom. Me deitei e fiquei esperando ele voltar. Acabei adormecendo, fui acordada por Nel, ele me deu um remédio, disse que era uma pílula do dia seguinte para eu não correr o risco de ficar grávida e me deu outro remédio para dor. Tomei os dois remédios como ele pediu e olhei nos olhos dele e comecei a chorar novamente.

- Nel... Eu...

- Está tudo bem, eu estou aqui – Diz Nel abraçando Cristina - Você quer conversar um pouco ou quer dormir? – Pergunta a olhando com carinho

- Preciso colocar para fora tudo que aconteceu – Diz Cristina Chorando

Olhei para o meu amigo e me abri com ele, contei tudo, cada detalhe, a cada frase que eu falava via os olhos de Nel se encherem de raiva, mas ele fez de tudo para manter a calma.

- Nel eu amo o Leo, ele sempre me tratou com tanto carinho, não sei.... Talvez a gente tenha bebido demais e... Acho que ele não fez por mal... Mesmo assim, não foi desse jeito que eu sonhei que seria a minha primeira vez – diz Cristina Chorando

Nel me olhou bem sério, depois suavizou seu olhar, deu um pequeno sorriso e me fez deitar em sua cama, nós ficamos de frente um para outro e ele começou a falar:

- Minha pequena, não consigo encontrar palavras certas para poder te consolar eu sinto muito de verdade que sua primeira vez não foi como você sonhou, o sexo é algo muito bom principalmente quando é feito com amor, eu não sei como vai ficar as coisas entre você e o Leo, eu como homem e seu irmão prometo ter uma conversa muito séria com ele mas, vou deixar você tomar sua decisão com calma, eu não posso lhe dizer o que deve fazer então você terá que decidir se vai querer continuar esse relacionamento ou não, mais independente de tudo que aconteceu quero que você me prometa que não vai se fechar para o amor, pode não ser o Leo de repente, algum dia você vai encontrar alguém que tire seu coração do lugar, bagunce toda a sua vida e te faça sentir a pessoa mais especial do mundo. Então me prometa que você não vai ter medo de amar, promete?

Fiquei paralisada com tudo que eu ouvi do meu amigo, levantei e olhei para ele e praticamente gritei:

— Nelson me fala agora o nome dela!

Nel se levantou e me olhou sério, depois deu um pequeno sorriso, ficou andando no quarto de lado para outro coçando a cabeça e depois me olhou com um sorriso ridículo na cara

— Cris, nós estamos falando sobre você!

— Anda, Sr. Nelson desembucha

— Ela se chama Rebeca, e é linda Cris, eu nunca senti isso por ninguém, ela faz com que eu me sinta o cara mais bobo do mundo, ela me fez querer ser uma pessoa melhor, me incentiva e me dá força, estou completamente apaixonado por ela. Mas, vamos parar com esse assunto, nada de falar dessas coisas, estamos aqui para cuidar de você – diz Nel tentando ficar sério

— Nel... meu coração se enche de alegria por saber que você está amando, fico muito feliz por você compartilhar comigo sua alegria, mesmo que minha noite não tenha terminado de uma forma boa, sua alegria acalenta meu coração – diz Cristina sorrindo para o amigo

Abracei meu amigo porque realmente estava muito feliz por ele, conversamos um pouco mais e ele me contou como conheceu Rebeca.

- Levei minha avó na casa de uma amiga dela, eu não ia entrar, mas Rebeca veio junto com a avó com um sorriso lindo e eu mudei de ideia na hora, resolvi ficar com a desculpa de fazer companhia para a minha vó, nós conversamos praticamente o dia todo e foi... Sei lá... Nunca senti isso... Não conseguimos mais parar de conversar, estamos saindo já tem quase um mês e eu a pedi em namoro ontem – diz Nel sorrindo

- Você não me falou nada, durante esse tempo todo – diz Cristina cruzando os braços encarando o amigo

- Cris desde que você começou a namorar o Léo fica mais com ele do que aqui e... Há sei lá é tudo tão recente que eu fiquei com medo de ser apenas um sonho da minha cabeça, sabe? – Diz Nel com sinceridade

- Desculpa, eu fico cega quando o Léo aparece, acho que coloquei ele em lugar muito alto da minha vida – diz Cristina pensativa

- Então está na hora de você tirar, ainda dá tempo de você tomar as rédeas da sua vida pequena – diz Nel sério

- Estou com medo de perder ele – diz Cristina, confusa

- Meu único medo é você se perder de você mesma – diz Nel a olhando com carinho

- Estou confusa – diz Cristina triste

- Eu sei, quero que saiba que eu estou aqui, queria que você lesse os meus pensamentos, e seguisse o que eu estou te mandando fazer, mas eu não posso essa é a sua vida, você que tem que aprender a fazer suas escolhas – diz Nel com carinho

- Preferia que você me falasse logo – diz Cristina sorrindo

- Eu sei, mas não posso, não vou estar aqui sempre, você precisa andar sozinha – Diz Nel sério

- Estou com medo, muito medo – Diz Cristina encarando Nel

- Bom então ficar aqui, jogando conversa fora até todo esse medo ir embora – Diz Nel sorrindo

Nós vimos o dia amanhecer de tanto que conversamos, Nel me falou mais de Rebeca e como ela era doce, depois o cansaço nos ganhou e acabamos adormecendo

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