P.V.O ANA
Me olho mais uma vez no espelho, Hoje Meus cabelos ruivo resolveu colaborar. Olho meu celular respondendo a mensagem da minha melhor amiga Anahí sobre o nosso encontro em sua casa hoje a tarde. Ela é casada com o governador de água Azul Manoel Velasco. Esse homem sinceramente não me agrada nem um pouco, mas não me atrevo à questiona-la. Uma pessoa entra sem ser convidada nome meu quarto. ele toma a frente do espelho onde me arrumo.
Vitor: bom dia irmãzinha. - meu irmão deita na minha cama - papai tá te chamando - pega minha bolsa. Puxo minha bolsa de sua mãos
Ana: já Deu o recado , Vitor. VAZA!! - Vou até a porta a abrindo. Espero o mesmo sair - por favor - ele levanta saindo rapidamente.
Vitor: calma irmãzinha, você está muito irritada heim. Ah, deve ser pelo noivado que você acabou de romper né? - vai rindo, mas eu seguro seu braço
Ana: não se atreva! - puxo ele o colocando contra a parede do corredor. - não fale nada.
Vitor: calma, Dulce... se depender de mim a mamãe não vai saber. Mas eu quero 300 dólares! - coloca a sua mão na minha frente. Lhe entrego a quantia - muito bom fazer negócios com você maninha... - sai me deixando sozinha ali. Vou andando em direção a escada. Meu pai está na sala junto com minha mãe. Não vejo sinal do meu irmão, e deduzo que o mesmo saiu com seu melhor amigo Adolfo. Assim que ele me ver da um sorriso amarelo. Minha mãe mal olha no meu rosto. Nos últimos dias minha mãe desaparece do nada, nem meu irmão sabe onde ela se enfia.
Fernando: minha princesa - tenta levantar - você está tão linda - antes que ele se levante vou até ele dando um beijo em seu rosto.
Ana: pai, vou na casa da Anahí - sem esperar minha mãe levantar e me encher o saco, sai de lá.
PAULO ALMONTE
Acabei de terminar meu trabalho no estábulo. Assim que chego na cozinha todos os empregados estão me olhando curiosos. Pego uma maçã ignorando os olhares de todos. Belinda vem em minha direção hesitante. Ela é minha melhor amiga desde que éramos crianças.
Belinda: o patrão está chamando, Paulo- fico surpreso. Sem solta nenhuma palavra me dirijo a seu quarto, Respiro fundo e abro a porta do quarto dele. O lugar não tem um raio de luz, as paredes são escura, a cama três vezes maior que a minha. Mesmo não sendo um homem bom eu não aguento o ver dessa maneira. Seu olhar cansado me encara enquanto eu entro no seu quarto. Me aproximo e ele segura minha mão.
Víctor: meu... filho... - uma tosse cansada toma conta dele. - chegue mais perto - fala com dificuldade
Paulo: Quer me dar algumas instruções? - sento na cadeira ao lado de sua cama.
Víctor: acabei de mudar meu testamento. Acabei de te nomea meu herdeiro universal. - ainda em choque pergunto:
Paulo: a mim? Por quê? -suas mãos acariciam meu rosto
Victor: porque... vo... você é meu filho. Lágrimas brotam em meus olhos.
Paulo: patrão, o senhor está delirando.- me afasto ficando de pé
Victor: não Paulo, Não. Não estou delirando - a falta de ar nele aumenta - você é, sangue do meu sangue. balanço a cabeça me negando a acreditar nas palavras dele. - Meu único filho - o silêncio se torna insuportável naquele quarto.
Paulo: patrão? Seu Víctor? NÃO! NÃO! NÃO MORRA. Não pode ser... Não posso ser o seu filho.
Assim que fecho seus olhos, o padre João entra no quarto. Minha cabeça está a mil. Ele olha para mim esperando alguma reação minha. Nem eu sei o que acabou de acontecer nesse quarto.
João: ele conseguiu dizer alguma coisa? - espera ansioso por minha resposta
Paulo: pois é. Eu sou o herdeiro universal dele padre. Ele me disse que eu sou o filho dele, O único filho. mas isso não é verdade, né padre? - ele passa a mão pelos cabelos grisalhos - isso não é possível. - sento na cadeira - como que eu posso ser filho dele?
João: sim Paulo, sim. Víctor Almonte era seu pai. - levo minhas mão a cabeça.Sem perder tempo corro até o estábulo, pegando, agora meu! Um cavalo. Subo nele e saio em disparada. Sem rumo eu escuto a voz de Belinda atrás de mim. Desço do cavalo me afastando dali. Meus gritos poderá ser ouvido em toda a fazenda.
Belinda: o que houve, Paulo? - corre em minha direção - por que está gritando assim? Eu nunca pensei que iria se abalar tanto com a morte do patrão.
Paulo: esse homem não era só meu patrão, Belinda. Eu sou o filho dele. seu Víctor era meu pai. - lágrimas teimosas escorre pelo meu rosto - esse homem que eu só respeitava por ser meu patrão, e que eu tanto criticava pela forma de tratar os empregados, É MEU PAI. Eu não sinto esse sangue nas minha veia. Como pode ser verdade? - coloco a mão em seu ombro
Belinda: calma! As coisas são assim, e você tem que aceita. Me preocupa ver você assim - se aproxima demais de mim- desabafa comigo
Paulo: eu quero ficar sozinho Belinda. dessa vez não me siga. - subo no cavalo novamente indo em direção a praia.
P.V.O ANA
O meu encontro com Anahí foi ótimo. Tomamos chá, falamos de seu casamento que foi a algumas semanas atrás, da sua lua de mel nas Maldivas. Fazia tempo que não nos encontrávamos. Assim entro no meu quarto, minha mãe entra que nem um furacão.
Blanca: imagina a minha surpresa quando o seu noivo Luiz, me ligou dizendo que você terminou com ele. EM UM DIA VOCÊ ACABOU OQUE EU PLANEJEI DURANTE UM ANO, ANA! EU TE EXPLIQUEI O QUE ESSE CASAMENTO SIGNIFICA PRA NOSSA FAMÍLIA, PARA OS NEGÓCIOS DO SEU PAI. - ela me segura pelo braço - vá fazer suas malas. Amanhã mesmo nós vamos para Londres pra conserta essa burrada que você fez. Queira você ou não, Você vai casar com o Luiz - segura meu braço com força
Ana: não mamãe, eu não vou com você para Londres e com certeza não vou me casar com o luiz - me solto dela indo em direção a minha cama - não vou me casar com um homem que eu não amo. - se aproxima de mim
Blanca: ISSO NÓS VAMOS VER! É MELHOR QUE NÃO ME TENTE. VOCÊ ME CONHECE PERFEITAMENTE BEM, E SABE QUE MINHAS DECISÕES NÃO SE DISCUTEM.
ANA: AS MINHAS TAMBÉM NÃO SE DISCUTEM. A MUITO TEMPO DEIXEI DE SER UMA MENINA, E VOCÊ NÃO PODE SE METER NA MINHA VIDA DESSE JEITO. Olha, Eu te respeito muito mamãe, mas eu já não me importo mais com o que você pensa. Eu sempre soube que você não ia concordar, mas eu tenho sorte e sei que posso contar com o apoio do meu pai, e ele SIM! Vai ficar do meu lado nessa decisão. - ando rápido em direção ao corredor - PAPAI!
Blanca: ANA! - vem atrás de mim. tem horas que minha mãe simplismente enche o meu saco. sempre quer mandar nas minhas escolhas, não respeita minhas amigas, acha que eu tenho obrigação de sustentar essa casa. o que irá acontecer quando tia Angel ir embora? sobraria tudo pra mim. meu pai não está mais servido no exército. sua aposentadoria não dava pra pagar os luxos estravagantes da minha mãe, as dúvidas de Vitor com jogos. eu aceitei a muito tempo a vontade dela, mas eu não amava o Luiz e não me casaria com ele nem que ele fosse o último homem da terra. essa é minha decisão e eu tenho o direito de ser feliz. Entro no escritório do meu pai feito um furacão e ele se assusta com a maneira que eu entro.
Fernando: calma minha princesa. - me abraça - que gritaria é essa Blanca?
Ana: PAPAI, EU NÃO QUERO ME CASAR. EU JURO QUE NÃO QUERO ME CASAR COM O LUIZ - ele me solta com o olhar confuso.
Fernando: que? Me explica direito filha. O que houve? - sua voz e mansa
Ana: me ajuda papai, Por favor me ajuda. Minha mãe quer me obrigar a fazer uma coisa que eu não quero fazer papai. Se for pra fazer isso eu vou sair dessa casa - eles começam a se encarar.
Fernando: retire-se Blanca, por favor - a expressão dela é de surpresa - me deixe sozinho com Ana
Blanca: eu não posso deixa que você permita... - ele a interrompe
Fernando: eu quero que saia agora - sem esperar duas vezes ela sai dali. - meu amor, se você não quer se casar eu não vou lhe obrigar. - o abraço - esse casamento está cancelado - ele segura minha mão indo em direção da sala - suba pro Seu quarto filha. Tente se acalmar e mais tarde nos falamos. - da um beijo na minha testa. Vou em direção ao meu quarto enquanto encaro minha mãe. Assim que entro no meu quarto, ligo para meu namorado Willian. Ele tenta me acalmar de várias maneiras enquanto eu conto a terrível discussão com minha mãe.
Willian: seu pai disse isso? - pergunta - ele é bem melhor que sua mãe, meu amor. Mas não se abale com isso. me conta o resto?
Ana: aí meu amor, prefiro que a gente converse pessoalmente. Me encontra na praia. - desligo o celular .
Com os pés descalços, sinto a areia macia. Meu vestido balança contra o vento, meus cabelos formam ondas com sua força. Me aproximo dele o abraçando por trás. Assim que nossos corpos se colam sinto uma eletricidade. Mesmo com a camisa consigo sentir seus músculos se contraírem. Nesse momento eu me dou conta que não é Willian. Ele pega minha mão ainda em volta do seu rosto e lentamente os afasta de seu peito. Seus olhos penetram os meus, seu cheiro, sua boca, seu corpo... Ana! Pare com isso. seus cabelos balançam com toda a intensidade. Não sei o que está acontecendo nesse momento. Eu me sinto tão diferente.
Ana: me perdoa, me desculpa. - um sorriso involuntário brota em meu rosto - Nossa que coisa eu acabei te confundindo com outra pessoa. Me desculpa mesmo. - viro de Costa para ele é vou andando - sua voz me faz congelar.
Xxx: espera!- viro o encarando- Você não devia tá na praia a essa hora. Se você me permitir eu posso lhe fazer companhia. Só até chegar a tal pessoa. - não posso fazer isso. Não posso ceder. esse homem... eu não o conhecida mas eu sentir uma conexão amado nos tocamos
Ana: não, obrigado. Prefiro ficar sozinha. - suas palavras me surpreendem
Xxx: nisso nos parecemos. Tem alguns momentos que eu também quero ficar sozinho - uma curiosidade brota em meu rosto. Admiro seu corpo, enquanto ele olha para o mar calmo.
Ana: então é só você ficar- respondo o óbvio tentando não parecer grosseira, mas falhando miseravelmente.
Xxx: você é sempre um doce? - me pergunta com um sorriso travesso - Boa noite - o observo se afastar com um sorriso no rosto. Quem é esse homem? E por que eu me sinto tão idiota?
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