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Reabilitando Mark

conhecendo a enfermeira

Mark

Meu nome é Mark e tenho 34 anos. Sou dono de uma empresa.

Vivia minha vida do jeito que queria, sem muito compromisso. Usava muita drøga,bebia todos os dias e estava sempre em festas.

Até que um dia voltando de uma dessas festas sofri um acidente e a mulher que tava comigo mørreu.

Eu só fiquei sabendo disso depois, porque tive que passar por algumas cirurgias na perna direita e também levei vinte pontos no braço esquerdo, mas pelo menos o braço não quebrou.

Quando acordei minha mãe estava ao lado na minha cama de hospital.

No início não entendi a gravidade, depois fiquei sabendo que fiquei 4 dias desacordado ali e também que a moça que até então eu nem lembrava o nome tinha morrido. Era Sabrina o nome dela, minha mãe disse.

Foi então que minha ficha caiu depois de longas conversas com minha mãe no hospital.

Ou eu me tratava e mudava de vida, ou da próxima vez pode ser que eu não tivesse tanta sorte, como foi o caso da Sabrina.

Então quando recebi alta do hospital e fui para minha casa, minha mãe contratou uma enfermeira, embora ela ainda iria estar sempre ali, mas tinha a vida dela e também ela trabalhava na minha empresa, desde que me acidentei ela quem cuidou de tudo.

Estou em casa tem dois dias e hoje a enfermeira começa e cuidar de mim, embora eu ache um exagero, eu não preciso de babá. Mas minha mãe insistiu e disse que ela ficaria mais tranquila então aceitei.

Estou na sala sentado com a perna para cima e Beth minha governanta, anuncia que a enfermeira chegou.

- Mark a Senhorita Nathaly chegou!

- ok Beth, diz para ela vir até aqui!

Logo a mulher entra, está vestindo uma camisa branca comprida, calça jeans e tênis branco. Seu cabelo está preso. Ela é loira de olhos verdes. Deve ter no máximo 1,55m de altura.

Graças a Deus que ela não é nada atraente, não faz nenhum pouco meu tipo.

- boa tarde senhor Mark, como vai? / ela fala tranquila e sorri gentilmente

- oi Nathaly, vou bem e você? / falo

Ela se aproxima e aperta minha mão.

- estou ótima, empolgada em começar meu trabalho com o senhor.

- ah não por favor, apenas Mark. Devo ser poucos anos mais velho que você Nathaly.

- ok então Mark. Tem algo que eu precise saber sobre você? / ela fala sorrindo novamente, nossa que coisa irritante ficar sorrindo por nada.

- não, acredito que minha mãe tenha passado uma lista com meus defeitos para você. Então não tenho nada a acrescentar, apenas que tudo que ela disse é verdade, eu realmente não presto! / falo sério.

- ah não não, sua mãe não falou isso de você, ao contrário disse que você é homem doce e gentil, apenas se perdeu no caminho, após alguns imprevistos.

- não sei porque minha mãe diria algo assim, mas tudo bem... olha não preciso de babá, pode apenas me alcançar meus remédios e coisas para eu beber e comer ok?

- tudo bem... se é disso que precisa, é isso que farei / aí Deus, a mulher chega a ser chata de tão gentil. Não gostei nada dela.

consulta na clínica

Nathaly

A primeira impressão que tive do Mark é que ele é uma amarga. Com certeza passou por alguma situação difícil.

Me formei em enfermagem e agora estou no segundo ano de psicologia. Tenho 24 anos e vou fazer 25 daqui uns meses.

Quem sabe eu não consigo entender ele e até mesmo ajudá-lo, claro isso se ele quiser.

Me sento com ele que está vendo TV sentado no sofá. Não conheço o programa que tá passando, mas parece engraçado, Mark sorri a todo momento com as piadas que fazem.

Após uma hora e meia mais ou menos, eu olho na agenda do meu celular e está na hora dos remédios dele.

Vou até a cozinha onde sua mãe me disse que estariam os remédios. Pego um de cada e um copo de água e levo até ele.

- Mark está na hora dos remédios / falo sorrindo e entrego a ele com o copo

- prefiro com suco de laranja, troca por favor!

- infelizmente não posso, os remédios tem que ser tomados apenas com água!

- aí Deus... / ele fala e suspira

Mas toma os remédios com a água.

O dia passa tranquilo até, ele é grosso em vários momentos. Porém não me abalo, ele passou por muita coisa.

Na hora de ir embora me despeço dele e vou para meu apartamento em um bairro longe dali. Meu apartamento não é muito grande, tem um quarto sala e cozinha e um banheiro. Nada comparado a mansão luxuosa do Mark, aquilo é um sonho... a casa é gigante, cheia de cômodos, tem tudo que se possa imaginar. E mesmo com tudo isso sinto que ele é vazio...

Faço meu jantar, como rápido tomo um banho e durmo, pois amanhã pego cedo e é quase uma hora de distância até lá.

Levanto e faço minha rotina de banho, café, colocar uma roupa e sair.

Hoje decido ir de cabelo solto, quando chegar lá eu prendo. Está meio friozinho, por causa do vento então coloco um casaco preto com detalhes em ródio para ir.

Tenho um carro popular da volkswagen. Não é grande coisa, mas é meu, eu trabalhei e conquistei, assim como meu apartamento. Agora ganhando um pouco melhor como enfermeira cuidadora, acho que vou trocar de carro.

Assim que chego a mãe dele está saindo.

- ah Nathaly, como vai querida?

- vou bem e a Senhora?

- ótima, espero que esteja tudo indo bem com o você e o Mark!?

- sim. O dia passou tranquilo ontem e tenho certeza que hoje também. / falo sorrindo

- ah querida, eu amo seu otimismo, foi isso que me fez te contratar!

- kkk obrigada senhora!

- Nathaly eu preciso ir, mas você vai me ver aqui praticamente sempre, então se precisar de algo ou tiver alguma dúvida, não exite em perguntar! / a senhora Mary fala

- ok, fique tranquila. Até mais senhora Mary!

Ela sai rapidamente, pois devia estar atrasada já pela sua expressão corporal.

Entro pela sala e novamente Mark está no mesmo lugar, assistindo o mesmo programa.

- bom dia! / falo animada

- bom dia Nathaly / ele responde e mal me olha

- sabe que dia é hoje? / pergunto ainda animada

- dia de morrer, por favor Deus... / ele fala zombando de mim claramente

- kkk não, mas adorei a piada! Hoje é dia de ver seu gesso na clínica! quem sabe não temos boas notícias e em poucos dias você pode tirá-lo?

- só se lá fizerem um milagre, pois vou ter que ficar no mínimo 4 meses ou 6! Então não vejo porque toda essa alegria, apenas por uma consulta! / ele diz

- ah Mark, se anime! A vida é para se aproveitar!

- foi aproveitando a vida que quase perdi a perna e o braço!

- mas porque você tava aproveitando do jeito errado! agora vamos, pelo visto você está pronto!

- sim, minha mãe veio aqui só para isso, vocês duas tem que parar de me tratar com criança, já tenho 34 anos!

- tudo bem, anotado!

Me aproximo dele, o ajudo a levantar e dou as bengalas.

Hoje estacionei na garagem para irmos no meu carro até a clínica.

Quando chegamos a garagem e eu destravo o alarme ele olha para ao carro e depois para mim.

- não está pensando que vamos no seu carro né? Eu mal vou conseguir entrar nessa lata de sardinha Nathaly! Estou com a perna quebrada, preciso de espaço. Vamos em um dos meus carros.

- tudo bem kkk você tem razão! Qual carro vamos!

- qualquer um, só pega a chave ali naquele painel e pronto.

Olho para o painel que tem 5 chaves, não entendo nada então simplesmente pego uma e pronto. Aperto o botão do alarme e destrava uma Land Rover preta enorme, comparado ao meu carro, isso parece uma nave de outro mundo.

Ajudo ele a entrar, o que não é fácil pois ele é bem forte. Fico tão perto que sinto o cheiro do seu perfume... amadeirado, muito bom...

Faço a volta e entro no banco do motorista.

Eu olho aquele painel enorme, o carro é super alto e eu super baixinha, fico olhando tudo e não entendo nada, tá faltando um pedal ali, então deve ser automático, Deus me ajuda esse carro não tem embreagem...

Estou completamente perdida e depois de alguns minutos ou segundos, não sei, Mark diz:

- pelo visto nunca dirigiu um carro automático?

- na verdade não kkkk

- só gira a chave e aperta no botão ré ali, e acelera como se tivesse num carro com embreagem / ele diz meio sem paciência

Faço o que ele diz e o carro da um tranco para trás e apaga.

- meu Deus mulher, abre a garagem, ele tem sensor graças a Deus que ele freia sozinho ou tínhamos batido...

- desculpe, agora vai!

Ele cruza os braços e fica me olhando sério, o quem deixa um pouco nervosa, eu nunca dirigi um carro tão grande e muito menos automático.

crise de abstinência

Mark

O caminho de casa até a clínica, foi adrenalina pura. A Nathaly deixou o carro apagar várias vezes. Levamos várias buzinadas de outras pessoas, ela quase bateu num pedestre, pois não tem noção de espaço com esse carro, sinceramente, foi demais kkkk. Valeu a pena ter saído de casa e ver ela suando frio de nervosa, pelo menos ela perdeu aquele sorriso bobo que ela não tira da cara.

Na consulta como esperado, a médica disse que está tudo bem com minha perna e que vou ter que ficar no mínimo os 4 meses que me disseram no hospital.

A volta para casa foi mais tranquila, embora ainda sim ela tenha deixado apagar o carro algumas vezes.

Assim que entramos na garagem e ela estaciona. Nathaly se vira para mim e diz

- não pense que não vi você se divertindo as custas do meu sofrimento!

- kkkkk foi mal, mas foi muito engraçado te ver apavorada! / não lê controlo e fico rindo na frente dela

- kkkk tudo bem, pelo menos seu humor tá melhor

Rapidamente desfaço eu sorriso.

- vamos entrar então? / falo abrindo minha porta

Ela me ajuda a descer e me leva para a sala. Hoje Nathaly veio de cabelos solto. O que a deixou mais bonita, óbvio que não faz nem um pouco meu tipo, ela é simples, básica, muito magra e muito baixa, eu adoro as gostosas peitudas... ou adorava...

Enfim, ela devia usar esse cabelo solto e não como ontem e agora que chegou prendeu, envelhece ela em uns 10 anos. Mas que se dane, não é da minha conta.

Passo o dia assistindo tv como de costume. No meio da tarde peço para Nathaly me levar ao meu quarto pois vou dormir um pouco, estou bem cansado.

Algum tempo depois, acordo suando muito, minha boca está seca demais, meu corpo inteiro treme, minha cabeça dói e gira ao mesmo tempo. Não sei o que pode ser, mas ligo para minha mãe, pois não tenho ainda o número da Nathaly para pedir ajuda.

Uns minutos depois que liguei, Nathaly entra correndo em meu quarto e injeta algo eu meu braço.

Eu adormeço novamente, mas sem nenhuma sensação ruim, como estava segundos atrás.

Acordo e quando abro os olhos está escuro lá fora, a cortina tá aberta e tem um abajur ligado ao lado de uma poltrona. Ela tá ali lendo e quando vê que eu acordei, levanta e vem até mim.

- como se sente agora Mark?

- bem... não sei o que foi aquilo, nunca passei nada assim antes / falo já sentado na cama e Nathaly em pé no lado da cama

- você estava tendo uma crise de abstinência, faz pelo menos 20 dias que você não bebe nem usa drøgas. Seu corpo está sentindo falta / ela me explica.

- então vou ter outras vezes isso?

- infelizmente sim. Pode ser que em pouco tempo passe, assim como pode levar alguns meses. Seu corpo tem que se acostumar a viver sem essas toxinas que antes vivem aí dentro. Se você for forte e não tiver recaídas, rapidamente não terá mais essas crises de abstinência.

- minha decisão foi tomada a dias! Não irei mais consumir nada dessas coisas! / falo sério

- que bom, eu fico feliz e muito orgulhosa!

- você já deveria ter ido embora não é? / pergunto

- não, sua mãe me pediu para ficar aqui com você essa noite. Pois ela tinha um jantar com um investidor da empresa e não poderia vir.

- ok. O quarto de hóspedes do fim do corredor está sempre limpo, pode ficar lá.

- kkk ah não! Vou ficar aqui com você, sua mãe pediu! / ela diz sorrindo

- não tem necessidade disso e além do mais onde vão dormir ?

- na cama com você kkk / ela diz

...

- precisava ver sua cara Mark kkkk. Vou trazer um colchão para cá e dormir no chão! Fique tranquilo não vou violar você!

- não pensei isso nem por um segundo, apenas achei estranho.

Nathaly trás minha janta aqui, para eu não precisar descer e depois subir. Depois da crise que tive, ela falou para eu não fazer muitos esforços. Então comi aqui.

Ela comeu lá em baixo. Depois subiu e trouxe um colchão para cá e arrumou com lençóis.

- bom, quer tomar banho Mark?

- o que? ... não!

- por que não? já vi muitos homens pelados... aliás , quero dizer neste trabalho de cuidadora e no tempo que trabalhei no hospital também, dei muitos banhos em homens.

- eu não precisava e nem queria saber disso, mas não quero que me de banho. Amanhã minha mãe vem e me ajuda.

- tudo bem então.

Ela me ajuda a tirar a camisa e fico só de bermuda, vejo o olhar dela percorrer meu corpo. Aquilo me causa um arrepio... e nada mais...

Ela pergunta se pode pegar uma blusa minha emprestada para dormir e eu deixo. Logo ela vem do meu closet com uma camiseta preta lisa... e mais nada.

Só pode ser piada, estou sentindo atração por essa garota? Qual é... já peguei tanta mulher muito mais bonita, isso sim é uma crise de abstinência, mas com mulheres...

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