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És Meu Verdadeiro Amor, Mas Meu Coração Não É Só Seu

Onde tudo começou?

O café já estava aberto a meia hora e Maiteh não saia do banheiro, Barbara já estava preocupada afinal Aiteh estava mais machucada que o normal e então voltou a bater na porta.

Aiteh você está bem? precisa que eu á ajude em algo?

Do outro lado Aiteh se olhava no espelho limpando suas lágrimas que escorriam pela milésima vez em seu rosto o qual passava um corretivo com base pra tapar as marcas da surra que Eduwhan havia lhe dado na noite passada.

Não Bah estou terminando, você sabe como é, não se preocupe.

Abra a porta Aiteh, anda . Abrindo a porta Aiteh não se conteve e abraçou a amiga, aos prantos.

OK, pare de chorar tá você é forte e ele um idiota que eu queria matar, Aiteh sorriu. Não entendo como esse homem te espanca, te violenta, além de todas as outras barbaridades que fez até hoje ainda diz que te ama.

Esquece Bah temos que começar a trabalhar, daqui a pouco Henry chega e vai reclamar.

Aiteh sabe que reclamar ele vai ao ver esses roxos em seus braços, graças a Deus você conseguiu disfarçar no rosto e o resto do corpo a roupa tapa.

As duas começaram a terminar a arrumação para os clientes que logo chegariam, afinal o café sempre tinha mais movimento no horário da manhã .

Enquanto isso no carro a caminho estava Jack, Marco e Robi ( Roberto) que discutiam sobre a despedida de solteiro de Jack e o porque que ainda insistia em se casar, se não amava Lui (Louise) como deveria.

Vocês sabem que isso foi uma decisão nossa, que se chegasse a um momento de nossas vidas e se não conseguíamos dizer que estavamos apaixonados de verdade por alguém casariamos, afinal somos melhores amigos, já namoramos e Lui me conhece como ninguém.

Nós sabemos disse Marco, mas achamos que é uma loucura cara, Lui namora o Júlio e vai fazer o quê com ele?

Jack ficou mudo, nem ele sabia.

Olhem tem um Café no outro lado da rua

disse Robi

Jack estacionou e assim desceram para ir ao café.

Ao entrarem Bah reparou neles, viu que não eram clientes conhecidos e chamavam atenção pela elegância e suas belezas.

Jack um homem com seus 25 anos com um metro e oitenta e cinco, corpo esbelto, loiro, cabelo curto, olhos castanhos.

Marco tinha a mesma idade e o mesmo tamanho de Jack, seus cabelos também eram curto e preto, possuia um corpo mais atlético que Jack pois às vezes frequentava academia, mais nada bombado.

Robi era mais baixo com seus 24 anos, com um metro e setenta e cinco, olhos azuis, seu cabelo preto tinha um corte não muito curto apenas mais baixo dos lados a frente repartia- se ao lado e caia aos olhos seu corpo era ótimo , esbelto e pouco atlético henfim, era o mais conquistador e não levava ninguém à sério.

Aiteh foi á mesa dos três amigos que estavam ainda a descutir a mesma conversa no carro.

Bom dia, posso anotar seus pedidos? Jack estava de costas nem percebeu a moça que os atendia.

Bom dia, disse Marco, gostariamos de dois cafés e duas torradas por favor, ele e Robi sempre tomavam o mesmo dejejum e você Jack?

Nesse momento Jack vira e vê Aiteh, uma mulata clara, que por seus cabelos negros amarrados que iam a cintura bem lisos e negros, seu corpo apesar do uniforme e o avental viasse o quanto era como um violão com suas curvas , perfeito.

Jack ficou mudo e sem reação, vendo a mulher linda em sua frente, foi quando dizendo oi tocou em seu braço e no mesmo instante Aiteh recuou, o homem havia tocado em seu braço onde Eduwan havia machucado.

Me perdoe, não a conheço eu a machuquei?

Não, tudo bem o que o senhor deseja?

suco de laranja e torrada, por favor.

Aiteh se afastou, fez o pedido a Bah e disse que não serviria mais a mesa, pois um deles havia tocado nela e como estava dolorida iria ao banheiro ver seu braço.

Vocês viram? perguntou Jack, que mulher linda. Que isso Jack , a moça está toda machucada, se aquete estamos a descutir seu casamento lembra então pare.

Que isso Marco, Jack tem razão ela é linda.

Bah levou o pedido á mesa, Jack perguntou a ela qual seria o nome da moça anterior ao atendimento, Bah disse quer era Tina.

Jack agradeceu e começaram a comer.

Jack já planejamos sua despedida de solteiro para amanhã disse Marco,

Mesmo se eu falasse que eu não quero

sei que nem se importam então tudo bem. Ah cara para com isso, vai ser legal.

Já disse tudo bem Robi, não precisa começar a falar te conheço.

Melhor irmos, Marco chamou Bah pediu a conta e pagou. Jack um pouco triste por não ter visto a moça com o nome de Tina ficou triste e mas sentiu em seu coração que ainda à veria, e assim se foram.

Aiteh estava fazendo um corativo quando Bah surgiu na porta do banheiro falando que o moço loiro havia pedido seu nome, e como sabia que Aiteh não gosta havia dado o que ela usava no outro emprego Tina.

Melhor assim, eles já foram?

sim Bah respondeu. O que mais me irrita é ter que ir a boate depois de cada surra.

Aiteh pelo menos lá todas sabem do bosta de homem que Eduwan é, sem falar que assim ele não aparece, Carlos disse que o quebraria se eu voltasse assim.

O dia não teve muito movimento, pra Aiteh era ótimo. afinal quando fosse pra boate à noite não sofreria muito após cada dança ou cliente.

Você disse que hoje se encontra com o seu cliente preferido né? Verdade, tinha esquecido. Marvin é ótimo, nunca tocou em mim apenas conversamos, samos confidentes e viramos amigos com o tempo. O ruim são alguns, nojentos e ainda sou obrigada ao sexo.

Bah olhou com tristeza a amiga, nunca a julgou conhecia sua história, sabia tudo que passou e que ainda passava e mulher nenhuma merecia o que Aiteh vivia e já sentiu em sua vida.

Tenho que ir Bah, Aiteh abraçou a amiga e sorriu, Bah a olhou com ternura passou a mão em seu rosto e retribuiu o sorriso.

Aiteh foi em rumo ao seu segundo emprego, aquele que estava a menos tempo que o Café , aquele que odiava, aquele o qual era obrigada a fazer e que nunca teve orgulho.

Ao chegar Aiteh se deparou com Carlos que foi logo perguntando o porque dos machucados.

Pensa que engana com maquiagem Aiteh, não acredito que aquele desgraçado ousou fazer de novo.

Carlos esquece tá, preciso me preparar. Aiteh adora Carlos, ele era o segurança da boate um homem grande de meter medo mas que basta olhar as meninas que se submetiam a uma vida daquelas seus grandes olhos verdes que sabia mostrar ódio por elas se via piedade.

Aiteh o beijou no rosto e entrou foi direto ao camarim, queria se maquiar logo quando veio Livien reclamando

Aiteh por que você demorou? já estava preocupada. Foi só Aiteh virar para vê-lá que Livien viu o motivo.

Aquele desgraçado, eu falei quando tivemos chance deviamos tê-lo matado.

E estariamos você , Bah e eu presas. Livi

deixa pra lá, já estou acostumada, venha me ajude.

E você está linda hoje.

Livi era uma loira com seus olhos verdes que pareciam uma esmeralda de tão lindos , seu corpo era esbelto com uma cintura fina e cabelos que iam às costas andolado, ao invés de Aiteh que era baixa com um metro e cinquenta e seis ela tinha quase um metro e setenta.

Acho você mais, é uma mulata pequena e delicada.

Você e Bah são lindas loiras, altas e eu nanica.

Bom, chega de conversa meninas, Raul mandou você irem, depois de Carla é você Livi, depois Aiteh disse Lúcia umas das meninas da casa.

Liv foi ao lado do palco se arrumar e Aiteh foi chamada por Raul.

Maiteh amanhã você tem uma despedida de solteiro, e já digo que o dinheiro foi bom, foi paga pra noite toda, deve estar lá às onze e ficará até às quatro da manhã.

OK, mas já sabe levo Carlos comigo, algo que me intimida o chamo e saio na hora.

Raul, concordou e saiu.

Aiteh se apresentou dançando com a música de Selena Gomez Hands to myself, ela sempre dançava esta música quando estava com a alma destruída após às barbaridades de Eduwan, era uma música que fazia ela se soltar com o rítmo, botava sua parte sensual pra fora.

Ao final da dança tudo se acalmou em seu coração, ela avistou Rui, e sabia que sua noite seria calma.

Coisas do destino

Aiteh saiu da boate às cinco da manhã, era pouco descanso ao sair, afinal pegava às oito mas tinha que chegar às sete e meia no Café.

Chegando ficou a observar o prédio na frente, lembrou quando foi a primeira vez lá para vê- lo estava feliz, estava com Dilan seu namorado de escola. Iriam alugar para se mudarem assim que terminassem o ensino médio, e fariam suas vidas num novo começo, num lugar novo ,tudo sonho.

A realidade era o agora subir e encarar Eduwan e o que estaria por vir.

Ao chegar no terceiro andar abriu a porta estava tudo quieto sentiu um calafrio, botou a bolsa no sofá foi à cozinha se deparando com Eduwan a sua espera sentado com flores à mão e com cara de coitado como sempre.

Desculpe amor, você sabe que eu ti amo nunca te machuco por intenção, é uma coisa que acontece sem eu perceber sai pra fora é como se fosse dois em mim.

Tudo bem Eduwan, eu sei. Aiteh disse aquilo com o pouco que existia dos cacos de seu coração movido a ódio mas sabia que não podia fazer nada.

Eduwan levantou a abraçou e começou a beijar seu rosto, aos poucos passando as mãos por seu corpo e chegando com ardor em seus lábios os beijando com paixão e toda loucura que sentia por Aiteh.

A beijava e mordia seus lábios , acariciando com mais loucura seu corpo e despindoa virou seu corpo contra a mesa virandoa de costas para si a empurrou fazendo-a deitar o tronco sobre a mesa se empinando onde Eduwan abrindo suas pernas acariciando seu clitóris beijava suas costas e se esfregava em suas nádegas ficando cada vez mais duro.

Aiteh só conseguia ficar em silêncio, odiava cada toque mais aguentava.

Eduwan numa puxada a levantou e a virou de frente e a beijou acariciando seus seios com uma mão e a outra voltando a seu clitóris bem divagar ia beijando seu pescoço e descendo beijando e mordendo.

A colocou sentada á mesa abrindo suas pernas a deixando na beirada a fez deitar, foi beijando sua barriga e descendo a sua parte íntima onde começou fazendo carinho em seu clitóris

colocando a boca foi passando a língua com delicadeza nele fazendo círculos e assim lambendo junto, entroduziu dois dedos em sua entrada e ali com movimentos de vai e vem foi chupando com lambendo com força e delicadeza até sentir Aiteh explodir em sua boca.

Aiteh nessas horas não sentia só ódio de Eduwan, mas de si repugnância, desprezo pois mesmo o deyestando, o odiando seu corpo sentia o prazer, sentia tesão e se perdia e se entregava ao orgasmo ao seu toque por mais que queria matá-lo ela não controlava seu corpo, só sua mente.

Eduwan ao sentir o orgasmo de Aiteh se reergueu e a beijou abrindo sua calça

a penetrou para agora se conter a seu prazer, que só por suas vontades nem se importava a reação e às lágrimas que escorriam ao rosto de Aiteh.

Era seis horas quando o despertador de Jack o despertou, por mais sendo um majoritário da empresa sempre era o primeiro a chegar.

Levantava às seis pra sair. às seis e meia, Mônica a secretaria de seu pai e dele chegava às sete e meia e com ela no mesmo horário seu pai.

Jack levantou, foi ao banheiro e foi lavar seu rosto ao despertar olhou se ao espelho e lembrou de Aiteh, a linda mulher que conheceu no dia anterior mas que Bah lhe deu o nome de Tina.

Deus não paro de pensar nela, ontem o dia não foi o mesmo com ela em meus pensamentos. Hoje é minha despedida de solteiro, claro nosso casamento é daqui duas semanas mas Marco e Robi adoram se adiantar.

. Jack tomou seu banho e foi pro escritório, mais um dia pela frente afinal saia às oito e meia da noite quase todo seu dia era no escritório.

Aiteh acordou às sete como sempre no automático, ela sempre ficava assim após as noites de desculpas após os ataques de Eduwan.

tomou seu banho onde sempre desperta totalmente e sempre acaba caindo no choro onde se esfrega como louca na ilusão de tirar qualquer tipo de rastro dele de seu corpo e de sua alma.

Como você está Aiteh, perguntou Bah já sabendo das pós noites dela com as loucuras de Eduwan.

Como sempre com ódio de mim e nojo. Não consigo entender eu tento me desligar como quando acontece ao me bater, ficar catatônica mas não consigo meu corpo responde aos seus toques mesmo eu não querendo e acabo me odiando por isso.

Não fique assim, não se Culpe venha vamos fazer algo assim VC esquece um pouco.

Hoje tenho uma despedida de solteiro pra ir só sei que é em bairro burguês, espero que não seja com almofadinhas chatos.

Ah Aiteh não pense assim, talvez não seje. É você tem razão Bah, vamos trabalhar.

Era onze da manhã Mônica entra no escritório de Jack para deixar alguns papeis para ele assinar o olha

Jack vai almoçar hoje né ? você tem se alimentado muito pouco, espero que eu não tenha que avisar a seu pai.

Não vou sair Mônica, traga um sanduiche pra mim com suco por favor. Mônica olhou pra ele resmungou rosnando feito louca e saiu, tirando um sorriso do Jack.

Jack pegou o telefone e ligou pra Lui. Alô Lui, oi querido por que me ligando essa hora?

Me aconteceu algo foi incrível, conheci alguém , quero dizer nem foi conhecer direito, foi num Café ela estava trabalhando.

E o que rolou, falou com ela?

Não, quero dizer só o suficiente fiz o pedido. Mas foi o suficiente pra me encantar não tem idéia da sua beleza, seu jeito, seu olhar, fiquei fascinado.

Bom você já se envolveu com várias garotas Jack, não dá pra sair dando cabeçadas sempre e nossa dsta tá marcada pra duas semanas viu, se desistir que seja com muita certeza.

Bom me dê uma semana e juri que terei respostas, vou encontrar ela de qualquer jeito, apenas me deseje sorte.

Isso sempre vou desejar a você eu te amo e sua felicidade é tudo pra mim.

Bom terei que desligar preciso marcar direito a noite com Marco, beijo e te amo Loui.

Era oito horas e Aiteh recebeu mensagem de Carlos dizendo que a pegaria em casa às dez e quinze, elas já estavam se preparando para fechar o Café.

Aiteh não demorou à chegar em seu apartamento por morar perto e aproveitou que ainda era cedo e foi dormir um pouco, Eduwan não estava então era a glória para ela.

Jack chegou à despedida um pouco depois das oito e quinze, havia muitos conhecidos, mas a verdade que em sua vida mesmo sempre quem estavam era Marco e Robi então o resto ali era apenas para não ficar apenas os três.

Até que enfim disse Marco que veio sorrindo e abraçou o amigo.

Onde está Robi, Marco? Está no quarto ao lado preparando as bebidas.

Espero que goste, às onze tenho uma surpresa pra você.

Espero que não saia nenhuma mulher nua em um bolo Marco.

Não se preocupe não terá, agora se espalhe é sua festa.

Marco o que você aprontou? Nada cara você e Jack pelo amor de Deus hein, ok vou falar a você, eu contratei a melhor dançarina de uma boate que me indicaram.

Mas ela virá às onze, e só fará o show à parte para o Jack, o colocaremos no quarto de trás que eu já arrumei diremos que ele se foi acabaremos com a festa e o deixaremos livre até a hora da menina ir.

Então está bem.

A festa estava boa Jack já estava alto, e já estava quase na hora marcada da dançarina aparecer, Marco resolveu ir se desfazendo aos ouos dos convidados.

Aiteh entra num carro à frente de seu prédio, estava com uma mala de rodas pequenas onde estava seus pertences para noite. Vestia um blazer longo preto, com botas de salro agulha. Seus cabelos estavam soltos e sua maquiagem impecável com batom vermelho.

Você sempre na hora né Carlos?

Minha querida quando o assunto são vocês sempre serei.

Sabe algo sobre os almofadinhas da despedida? Não. Dali seguiram em silêncio .

Ao chegar Aiteh e Carlos após se identificarem seguiram ao quinto andar, quando Aiteh ia apertar a campainha Marco surge abrindo a porta e a fechando por trás, o porteiro havia avisado da chegada deles, na hora Carlos nem viu o rosto de Aiteh apenas puxando a porta.

Quando se vira e a olha sua reação foi de sspanto.

Nossa o mundo é pequeno, mas quem diria jamais imaginaria que fosse você, e que mudança.

Obrigada se for um elogio, podemos entrar? Claro, quero que entre pelo outro lado venha, você dançará apenas para o Jack, é dele a despedida.

Marco abriu a outra porta que seria de outro apartamento se eles não fossem unidos.

O reencontro

seu amigo vai entrar? - Não, ele ficará do lado de fora é apenas precaução qualquer coisa ele entra.

Marco conduziu Aiteh até um quarto, lá tinha uma mesa com bebidas,alguns salgados e algumas cadeiras.

-Você pode se preparar aquí, vou terminar de despachar o que sobrou dos convidados e trarei Jack. Você pode comer ou beber algo nem se preocupe tá.

Aiteh ficou pensativa, quais dos amigos dele era o tal de Jack, será que era o que perguntiu seu nome à Bah?

Aiteh sacudiu a cabeça expulsando esses pensamentos e começou a preparar tudo para sua apresentação.

Do outro lado Marco puxou Robi pelo braço e pediu para que o ajudasse à tirar os convidados porque a dançarina já estava à espera.

Enquanto Robi ia tirando os convidados Marco chamou Jack dizendo que já estava tudo pronto para sua surpresa, Jack estava mais alto do que antes, abraçou o amigo e só sabia repetir que tudo que queria era a morena.

-Venha Jack, você vai gostar da surpresa, lhe garanto.

Ao bater na porta do quarto que estava Aiteh ela atendeu e pediu para Marco levar Jack até à cadeira ao centro e coloca-lo sentado.

Marco conduzindo o amigo percebeu que tudo no quarto estava diferente.

Aiteh havia baixado as janelas pela metade e colocado um tipo de cortina escura em cada uma, as cadeiras num canto uma ao lado da outra as luzes do quarto estavam apagadas mas havia um jogo de luzes pequenas que estavam ao redor de todo quarto, algumas claras outras coloridas.

Jack se sentou observando o quarto e admirando a mudança, Marco aproveitou e saiu sem o amigo perceber.

Jack nem naquele momento ainda havia percebido que quem estava à sua frente era Aiteh.

Aiteh estava com uma máscara que deixava somente os olhos e a cima da boca para baixo descoberta, ajudava um pouco a não ser reconhecida.

Aiteh mexeu no celular e ligou a caixa de música, naquele instante começou a tocar

Mad de Neyo, Aiteh adorava essa música por isso sempre a escolhia como primeira.

Com o tocar da música Aiteh foi tirando o blaser devagar requebrando e mexendo os quadris rebolando sensualmente, ao tirar mostrou que estava com um macacão curtinho de couro preta estilo lingerie, tomara que caia bem a formato justinho ao corpo, com suas botas bem justas de couro cano alto dava mais sensualidade ao cenário.

Jack que ficou petrificado olhava nem sabia como conseguia respirar.

Aiteh jogou o blaser e começou a dançar, ela fechava os olhos e ia se requebrando a cada passo, mexia em seus cabelos e des ia ao chão rebolando e subia passando as mãos ao corpo.

Ao chegar perto de Jack abriu suas pernas e entrou entre as deles que ainda sentado a encarava quieto e sério. Aiteh colocou uma mão em seu ombro e com a outra acariciava seu corpo e rebolava em sua perna.

Naquele instante o corpo de Jack reagiu sumindo todo gole de álcool que restava, um calor insuportável o tomou a sua reação foi de dar um impulso à frente e beijar, tomar aquela mulher em seus braços

Aiteh saiu daquela posição e continuou sua dança, ela fazia passos sensuais onde misturava muitos ritmos entre saltos e pulos, Jack ficou pasmo.

Aiteh tirou a bota devagar e a máscara, Jack se assustou na hora quando a viu.

Como era a mesma mulher? Como ele não percebeu? Como ele sentiu atração pela mesma mulher em ocasiões e visuais diferentes sem ele almenos perceber que era a mesma? O que ele estava sentindo naquele momento?

Aiteh foi chegando bem perto com passos lentos, olhando em seus olhos sem desviu. Jack levantou, ela colocou uma mão em seu ombro outra na cintura dele.

Quando ele chegou bem perto e foi em direção de seus lábios Aiteh virou e sussurrou:

-Fique quieto, não se mecha, apenas sinta, não me toque. Jack ficou como uma estátua e Aiteh saiu e foi em direção a caixa pois a música havia acabado.

Quando Aiteh ia colocar outra música Jack se aproximou, ficou a analisá-la em seus movimentos.

-Por favor pare, e me olhe. Aiteh parou e respirou fundo e virou para encará-lo.

No quarto ao lado Marco contou tudo a Robi que ficou entrigado pela coincidência.

Robi foi até o lado de fora e chamou o amigo grandão da dançarina que por acaso era a moça que Jack estava encantado durante aqueles dias.

- Venha senhor, entre e não se preocupe sua amiga está dançando para nosso amigo e pelo jeito vão demorar, venha comer e beber algo.

Carlos aceitou, dali os três sentaram e começaram uma conversa.

-Tina esse é seu nome, certo? Você não tem idéia do quanto estou enlouquecendo por ter você em minha cabeça desde o dia que te vi naquele Café .

Aiteh não sabia o que dizer, quis sair e Jack fou puxar seu braço e ela não deixou.

Na hora ele pediu desculpas e disse que não á tocaria de novo.

- Vamos fazer assim, apenas vamos conversar. Venha vamos beber algo e conversar.

Aiteh não relutou e fez sinal positivo com a cabeça, Jack ofereceu uma cadeira e ela se sentou, ele pegou outra e sentou ao seu lado.

Jack a olhava e não acreditava no que o destino o presentiou, ter Aiteh aquela que achava que era Tina em sua frente após não tirá-la da cabeça.

Aiteh começou a comer enquanto Jack só a olhava.

- Você vai ficar só me olhando?

- Estou apaixonado por você.

Aiteh engasgou na hora, o que esse cara tem na cabeça.

- Olha, me desculpe mas é a verdade, você não me conhece e é por isso que digo o porque de não acreditar.

- Acho melhor eu voltar ao que fiz fazer, quer que eu dance quantas músicas ainda? - Já digo que sexo somente com camisinha.

- Ei calma, não precisa dançar mais até porque só serviu pra me excitar e sexo não faremos. Se isso acontecer será somente porque você quer.

.Aiteh caiu na gargalhada. Que cara impetulante, mas o admirou por isso.

- Você quer ir embora?

- Fui contratada pra ficar mais.

- Mas quem decide sou eu.

Aiteh sorriu, não acreditava nessa conversa, muito menos no fato que estava numa despedida de solteiro e o noivo dizendo que estava apaixonado por ela.

- Vou liberar você, e prometo que a verei logo, e melhor que estarei só pois vou acabar com meu noivado.

Aiteh não sabia o que dizer, ficou parada olhando aquele homem. Não entendia como um homem que nem a conhecia estava a dizer isso tão sério.

- Moço sou casada, confesso que não o amo e nem ligo pra ele, mas sou casada. Sem dizer que amo muito outra pessoa e ele me corresponde.

Jack ficou triste ao escutar isso, mas respondeu: - Tudo bem, mas já digo que apartir do momento que me separar de minha noiva entrarei na sua vida, sem me importar se existe alguém.

Só posso afirmar que quando quero consigo, nunca desisto pois se entro numa guerra é pra ganhar com certeza.

Aiteh se admirou de novo com o moço, mas se levantou pegou seu blaser e perguntou se poderia ir.

- Está livre, e peço que me espere pois logo a procurarei.

Aiteh pegou suas coisas e saiu, Jack a acompanhou. Chegaram no quarto ao lado onde os três homens comiam e riam.

Aiteh ficou feliz ao ver o amigo se divertindo o chamou e sairam sem nada a dizer.

Cara é surreal, disse Robi.

- Eu sei, e se visse o que vi, estou completamente apaixonado.

O que aconteceu lá dentro que fez você sair mais cedo, sem dizer uma palavra você e aquele cara Aiteh?

- Nada, simplesmente nada.

Aiteh seguiu o resto da viagem muda e pensativa.

Não me interessa o que ela disse vou falar com Loui, agora tenho total certeza eu estou perdidamente apaixonado e vou atrás do que quero.

Jack disse essas palavras aos amigos com a certeza de sua decisão, os dois apenas escutavam a loucura de Jack.

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