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Amigos e Rivais

A viagem programada

Capítulo 1 A viagem programada

Aquele fim de semana programado entre os cinco amigos, era pra ser o mais divertido e emocionante, tudo estava a mil maravilhas,

tudo pronto para a viagem, e o que eles não imaginavam era que essa viagem guardava muitas surpresas e descobertas amorosas, amores mal resolvidos e traições de amigos.

Victor verificava o GPS constantemente do carro, ainda estavam na metade do caminho para o sítio. Ele seguia no jipe com seu melhor amigo Rivery e Juliana, logo atrás deles Jack e Mariane em outro jipe, como Jack não conhecia o lugar ele seguia o carro de Victor.

Algumas horas depois, eles fizeram uma parada em um estacionamento, de uma pequena pousada de beira de estrada, já era

noite e precisavam descansar e comer alguma coisa.

- Pelo amor de Deus, me diga que vamos parar aqui pra descansar e comer, eu não aguento mais ficar dentro desse carro. - disse Juliana muito irritada.

- Podemos jantar e depois seguir em frente, só falta 1 hora de viagem, aí a gente chega na cabana. - disse Victor rindo e se divertindo

da irritação de Juliana.

- Você ficou maluco? estou cansada, com fome, com sede, com calor e suada, eu preciso de um banho e pra já.

- Eu concordo com ela. - Interferiu Rivery.

- Viu. não sou a única a pensar assim.

- Vamos ver o que Jack acha. - disse Victor já abrindo a porta do carro e saindo junto de Juliana e Rivery.

Jack fez o mesmo, parou o carro e saiu pra saber o que havia acontecido, foi em direção aos outros, parou próximo de Victor com a

mão esquerda no bolso da calça jeans e perguntou.

- O que aconteceu? Problema com o carro? perguntou se redirecionando a pergunta a Juliana.

- Não. temos que parar um pouco pra descansar, comer e tomar um banho. - disse ela toda chorosa pra ele, fazendo com que Victor e Rivery se entre olhasse.

- Pelo menos estamos perto da cabana Victor? - perguntou Jack com um meio sorriso de lado.

- Sim. estamos a uma hora de chegarmos no sítio. - Confirmou Victor. - Más as meninas devem estar muito cansadas, é melhor

dormirmos por aqui mesmo, eu também preciso descansar um pouco, e já está escuro pra dirigir no meio da mata.

- Gente estamos na estrada Há oito horas, eu não quero nem saber se nós estamos perto da cabana ou não, eu preciso de um banho agora mesmo e comer alguma coisa bem quente. - disse Mariane extremamente irritada, cansada e com fome, seus cabelos longos e cacheados estavam bagunçados pelo vento.

- Bom, parece que vocês venceram, então vamos ver se tem quarto pra todos, meu amor pegue alguma roupa pra gente, nós

vamos entrar e reservar os quartos pra gente. - disse Jack.

-Tudo bem meu amor vai lá, vou pegar minha bolsa. - Respondeu ela e lhe deu um beijo na boca.

Jack ouviu Victor o chamando e segurando na mão de Juliana, a levou junto deixando Rivery sozinho com Mariane, deu apenas uma piscada rápida e discreta pro seu amigo, em seguida saiu todo sorridente.

Rivery fechou a porta do carro e ficou parado a observando, Mariane podia sentir seu olhar penetrando sua pele, seu olhar agora era tão penetrante quanto no passado. ela começava a sentir um arrepio no meio das costas, seu coração acelerar e sua mão suar.

O clima estava tão tenso entre os dois que poderia até tocar no ar, Mariane e Rivery tiveram uma história linda no passado, estudaram na mesma faculdade onde se conheceram a primeira vez, ela estava passando pelo corredor às pressas, pois estava atrasada para a aula, e ele estava saindo da sala de aula.

Ela não teve tempo de parar e se chocou nele, seus livros caíram todos no chão, rapidamente ela se abaixou para pegá-los e o xingava bastante por dentro, não poderia dizer tais palavras altas, sua educação não permitiria, ele fez o mesmo, baixou e a ajudou a pegar os livros.

- Me desculpe, a culpa foi minha. - disse ele sem olhar.

- Não precisa se culpar, a culpa foi minha, se eu não tivesse chegado atrasada nada disso teria acontecido. - disse ela aparentando

estar furiosa com a situação.

Quando ambos apanharam até o último livro Rivery se pôs de pé e lhe ofereceu a mão para ajudá-la a ficar de pé, ela aceitou de imediato, quando já estava de pé olhou para ele na intenção de agradecer pela ajuda, mas quando os seus olhos entre olharam, tudo ficou em câmera lenta, o homem que estava na sua frente era alto, forte, cabelos loiros com luzes claras, olhos verdes claros, pele clara, vestia uma calça jeans rasgada nos joelhos, camiseta preta com jaqueta por cima.

Sim ainda estava irritada, mas aquele homem era bonito demais pra ignorar, ela não sabia ao certo o que acabou de ver, seus olhos brilhavam ao olhá-la, e um largo sorriso estava estampado no seu rosto. Rivery só queria ser gentil com a moça que o atropelou, já que era uma donzela, se fosse um homem ele teria o espancado na mesma hora, ele era conhecido por brigão, mas o que ele não previa, era se deparar com uma jovem tão adorável e meiga.

Ela tinha uma beleza diferente das outras garotas que ele já conheceu, e que já passaram por suas mãos, ela tinha pele morena clara, cabelos longos, escuros e cacheados, seus olhos eram castanho mel, altura média de 1,60 e magra, não pode deixar de percorrer seus olhos no corpo dela, estava usando um vestido na altura dos joelhos, parecia um blusão só que com um cinto na cintura, deixava seus quadris bem visíveis, salto alto, preto na cor do vestido, e tinha umas pernas de dar inveja a qualquer uma, elas eram grossas e sexy, como de alguém que vai a cadeia á anos.

Rivery nunca se sentiu tão abalado emocionalmente por uma mulher,quem era essa garota que acaba de virar seu mundo de pernas pro ar? nunca nenhuma mulher fez seu coração bater tão descompensada dessa maneira. Ouviram uma voz de desaprovação no corredor, na qual dizia que eles estavam em apuros, o diretor os advertiu para entrar na sala de aula, eles passaram a se conhecer melhor, e depois de algumas semanas o inevitável aconteceu, eles se entregaram a essa paixão devastadora.

Tudo era perfeito mas ambos viram que nem tanto, Mariane adorava estudar e estava sempre ocupada com os estudos, já Rivery não se dedicava tanto, e ele vivia sendo acedido por outras mulheres, mulheres no qual ele já havia se envolvido antes de começar a namorar a Mariane.

Ele era muito conhecido entre as mulheres, seu nome fazia justo a sua fama de mulherengo, mas desde que se envolveu com Mariane, ele havia mudado, claro que a carne é fraca e ele caia em tentação as vezes, o que ele não esperava era ser pego no flagra por sua namorada.

No último dia de aula ela estava a sua procura, não o encontrava em lugar nenhum, até que viu duas garotas que vinha em sua direção no pátio, e elas riam bastante, ela às perguntou se o tinha visto, elas se entre olharam e a disse que fosse atrás do ginásio que o encontraria.

Aquelas palavras estavam cheias de maldades, e antes de perguntar o que ele estava fazendo lá, ela se havia ido embora o mais rápido possível. Algo estava errado, podia sentir seu coração apertar de medo, mas por quê esse sentimento? não tem motivos pra isso, então ela foi até o lugar indicado, e o que viu a chocou com completamente, havia um rapaz aos beijos com uma morena, ela estava com as pernas entre lançadas na cintura do rapaz, e ele a segurava nos braços mantendo-a presa na parede, e a fodia com muita rapidez, aquela cena a deixou completamente nocauteada quando viu que o rapaz ali no fundo era Rivery.

Sua cabeça girou e ela estava perplexa com o que acabou de ver, seus olhos se encheram de lágrimas, e a raiva que a consumia a fazia trincar os dentes, ela pensava que ele havia mudado, que realmente a amava, mas depois daquela cena, não havia mais dúvida nenhuma.

E pensar que ela o amava tanto, se entregou a ele de corpo e alma e depois ele a traiu dessa maneira, sabe se lá quantas outras vezes mais, com certeza ela era a piada da faculdade, a garota que estava sendo traída com metade das mulheres da faculdade, ela não o perdoaria. Juntou a sua dignidade e deu meia volta, e quando estava bem longe Rivery a avistou, seu mundo caiu naquele mesmo instante.

Ela pegou suas coisas e foi embora, ele tentou várias vezes falar com ela, mas foi em vão, no dia seguinte ela saiu bem cedo em viagem pra casa de sua tia no sítio, e ficou incomunicável o mês todo, sua única amiga sabia o que havia acontecido e tratou de apresentá-la a um amigo assim que voltou de viagem.

Ela ainda não havia esquecido Rivery, sua alegria já não era mais o mesmo, mas resolveu seguir em frente e se dar uma nova chance, então deixou sua amiga Juliana á apresentar ao tal rapaz, Jack de fato era muito bonito, tinha a pele clara, cabelos negros e brilhoso, olhos escuros, com covinhas na bochecha quando sorria, média 1,68 e muito másculo.

Jack ficou muito encantado com Mariane, e depois de alguns dias começaram a sair, ele era tão gentil e meigo que foi fácil gostar

dele, como Jack vive ocupado na empresa com seu pai, resolveu tirar uns dias de folga para ficar com os amigos de Mariane e Juliane.

Paixão a flor da pele

Capítulo 2 Paixão à flor da pele no estacionamento

O clima estava tenso entre eles dois, mas logo foi quebrado com a chegada de uma hóspede, ela para o carro ao lado do jipe de Rivery, ela sai logo em seguida e lhe dar uma olhada dos pés à cabeça, isso deixa Mariane bem brava, logo que percebe as intenções da moça ela fecha a cara, mas a mesma nem repara, está concentrada demais em Rivery.

A jovem lhe lança um sorriso bem saliente, coloca o dedo indicador dentro da boca, com bastante saliência e significativa, na qual Rivery entendeu muito bem o recado, já estava acostumado com esse tipo de atitude em relação a ele, e para um bom entendedor, meias palavras basta, sabia exatamente o que ela queria dizer com aquele jeito safado e pervertido, ele engole em seco, respira fundo e volta ao controle, então ela lhe fala.

- Olá boa noite! - disse a moça alta, magra e loira, que estava vestindo uma saia jeans tão minúscula que mal cobria o necessário, e uma camiseta preta com um V na frente, era tão grande que seus seios ficavam a amostra.

- Boa noite! espero que realmente a noite seja boa. - disse Rivery com um sorriso sarcástico, de meia boca, aquele sorriso sempre encantava Mariane, e a deixou com tanta raiva que ele podia sentir seu olhar o perfurando.

- Bem isso só vai depender de você, não acha? - disse a loira

deslizando o dedo indicador no carro de Rivery. - A propósito me chamo Charlotte.

- Charlotte? que nome bonito, para uma mulher bonita como você, eu sou o Rivery, o prazer é todo meu. - disse ele estendendo a mão para pegar a dela, que em seguida dar-lhe um beijo agradável.

- Vai se hospedar aqui essa noite? - perguntou ela ainda sem tirar os olhos dele.

- Sim! Meus amigos e eu estamos de passagem.

- Quem sabe a gente acaba se esbarrando mais tarde. - disse ela, se atirando pra cima dele.

- Quem sabe.

Ele dá uma rápida olhada de soslaio para Mariane, e ela ainda parada em frente ao carro, com a bolsa no ombro, o olhava com raiva e indignação, ou ela estava com muito ciúmes daquela mulher, que em nenhum momento percebeu a sua presença ali, isso era inacreditável, será que ela nem se quer por um momento pensou que a mulher no estacionamento poderia ser sua namorada ou qualquer

outra coisa? não podia deixar essa conversa ir mais adiante.

- Creio que não será possível, minha namorada é muito brava, e ela tem um gênio do cão, na verdade se ela nos vê aqui juntos, acho que não vou me responsabilizar pelo o que ela é capaz de fazer.

Como se uma luz tivesse surgido, ela entendeu o recado, apenas deu uma piscadela, sorriu e saiu em seguida para dentro da pousada. Aquilo era incomum, Rivery descartou uma mulher que deu em cima dele com tudo, isso não era comum, mas para o novo Rivery sim. Ele estava decidido a mudar, parar com as aventuras, e se dedicar e pertencer somente a uma mulher, mulher no qual estava ali na sua frente, tentando entender o que aconteceu.

Seus olhos se enchem de emoção, vendo Mariane vindo em sua direção até ele, e ele fica atônito quando ela estende sua mão e alcança seu rosto, será que ela agora acredita em suas palavras? ela coloca a mão no seu queixo e para sua surpresa ela não o beija, pelo contrário, ela fecha a boca dele.

- Feche a boca pra não entrar mosquito, quer um lenço? - ela pergunta furiosa com ele.

- Pra quê meu amor? - ele pergunta, rindo de sua fúria, quando ele pronunciou a palavra "amor".

- Para limpar a baba, limpe aqui oh! está todo babado. - disse ela sarcástica enquanto passava a ponta do dedão no canto da boca dele.

Rivery riu com a sua audácia, ela devia estar muito furiosa mesmo com ele pra dizer isso, foi quase cômico a situação. Ele olhou bem nos seus olhos, e encontrou o seu olhar, quando Mariane encontrou os seus olhos nos seus, imediatamente retirou a mão dos lábios de Rivery.

Más antes que pudesse tirar a mão e se afastar dele, foi pega de surpresa quando ele agarrou seu punho com força, ela tentou se soltar más ele não permitiu, ele a segurou forte impedindo que ela se afastasse dele. Era como uma gata selvagem que precisasse ser domada, tudo foi muito rápido, num instante ele estava segurando seu punho com a mão esquerda, e em outro segundo muito rápido, ele passa o braço direito em volta de sua cintura, se afasta do jipe e a gira, mantendo-a presa contra o carro onde ele se encontrava.

Ele a manteve presa contra o carro com seu corpo, soltou seu pulso e pôs a mão por trás da nuca dela, fazendo com que ela ficasse com a cabeça levantada para olha-lo nos olhos. Seus rostos estavam

muito próximos um do outro, ele podia sentir a respiração rápida e quente dela, aquele olhar ainda dizia que ela o pertencia, e não vai perder a chance de provar do seu beijo outra vez.

Era fácil manter qualquer contato físico com Rivery, embora eles trabalhassem juntos sempre manteve distância dele, nunca permitia ter qualquer contato visual por muitos segundos com ele, a raiva e a dor da traição ainda era visível, mas o amor por ele ainda existia, de todas as maneiras tentou amar Jack da mesma forma, mas não conseguiu.

Era fácil mentir pra ele e pra todos que já não o ama mais, desde que não tivessem nenhum contato físico ou visual, mas agora era diferente, ela estava olhando em seus lindos e belos olhos verdes sedutores, seus corpos estavam colados, sua respiração ofegante e precisa estava em seu rosto.

Mariane sentia suas pernas mole como gelatina, podia senti-las tremer,seu coração estava tão acelerado que parecia querer pular para fora do seu peito, sua respiração estava ofegante, e tudo parou em sua volta quando ele sussurrou em seu ouvido.

- Eu ainda te amo. - Após essas palavras e ela nada disse, ele tomou a iniciativa e a beijou.

Sua cabeça começava a girar com aquelas palavras, e todo o seu corpo reagiu aquelas palavras, cada parte do seu corpo gritava, o queria urgentemente mas não admitiria, para a sua surpresa ele a beijou, e ela gostou não o impediu. E por uma fração de segundo ela passou os braços em torno de seu pescoço e o puxando ainda mais pra perto.

Por algum motivo pensou em Jack em como ele se sentiria se os vissem aos beijos no estacionamento, e recobrando a consciência buscou forças para mantê-lo afastado de seu corpo.

- O que você está fazendo? Ficou maluco?

- Não estou fazendo nada demais, eu á amo e você não pode negar que também me ama. - disse ele tentando segurar seu rosto.

- Não, pare. Fique longe de mim, eu não o amo e vou me casar com Jack.

- Não, você não vai. - disse ele contendo a sua fúria, e sua mandíbula se contraí.

- Não é você quem decide, eu aceitei o pedido dele, agora sai da minha frente e me deixe passar.

- Você é tão cega assim? está tão desesperada pra casar que nem sequer consegue enxergar quem ele realmente é?

- Eu sei quem ele é. Ele é o homem que esteve ao meu lado quando mais precisei, quando você me deixou só os cacos.

- Eu entendo. Más casar com um cara que finge ser uma pessoa e é outra?

- Do que você está falando, Rivery?

- Você vai descobrir logo, logo. então abra seus olhos, ele não é quem você pensa que ele é, ele não é tão diferente assim de mim. Sem querer prorrogar a discussão ela o empurra de lado e vai em direção a pousada.

Na pousada

   Mariane se sentia fraca e sem chão com tudo que acabara de acontecer, durante meses evitou qualquer contato físico com Rivery, não podia admitir pra ele que ainda o amava mais do que qualquer coisa. A dor vinha preencher seu coração, e aquele vento frio de Inverno do interior esfriava ainda mais seu coração.

   Não importa o que ele disseste ou o que sente por ele, tinha um compromisso com Jack, e ela jamais faria isso com ele, no momento mais difícil, foi ele e Victor que estiveram ao seu lado dando-lhe forças para suportar o fim do relacionamento deles.

  Para Victor era ainda mais difícil, ele tinha que vê as duas pessoas que ele mais amava sofrendo, Mariane tinha saído pro Interior e não queria falar com ninguém, e depois que voltou de viagem, não lhe dava oportunidade para falar do quanto seu amigo sofreu com fim do relacionamento deles.

  Ela não tinha ideia do quanto ele sofreu com sua ausência, os dias em que Rivery bebia e chorava de arrependimento, toda a dor do seu amigo ele sentiu junto, ela nunca quis saber o que ele sentiu no rompimento, más não queria que Jack sofresse o mesmo que ela sofreu no passado.

  Uma voz gritava no seu interior, era como se aquelas palavras de Rivery tivesse apertado um gatilho, um sexto sentido, alguma coisa lhe dizia que havia algo de errado, mesmo que tenha sido palavras soltas ao vento, ou sem sentido algum, por alguma razão elas estavam ecoando na sua cabeça, o quê aquilo significava? será alguma premonição? ou só alguma maneira que Rivery encontrou para deixar lá com dúvidas em relação ao carácter de Jack? não. tinha alguma coisa acontecendo que ela não estava vendo claramente.

  A menos de um mês Jack a convidou para um passeio, depois foram a um restaurante jantar juntos e inesperadamente ele a pediu em casamento, foi inesperado, más vê-lo alí de joelhos na frente de todos tirando o anel do bolso, abrindo a caixa em sua frente, ele disse as palavras mais bonitas que ela não esperava.

- Mariane minha linda e bela namorada, desde que ti conheci eu tive a certeza que você era a mulher da minha vida, e em nenhum momento eu tive dúvida disso, e esperei o tempo suficiente até você me amar como eu amo você.

  Nesse momento Mariane já estava tão emocionada que não conteve as lágrimas, elas já começaram a rolar em seu rosto, ela sabia o que aquilo significava, ela pôs as mãos no rosto tentando esconder as lágrimas que não paravam de jorrar como uma cascata.

- Eu quero ti fazer a minha mulher, e ti fazer a mulher mais feliz desse mundo. Mariane meu amor, você aceita se casar comigo?

- Jack! meu amor é claro que eu aceito, sim eu aceito me casar com você meu amor.

  Todas as pessoas que estavam no restaurante ficaram todas emocionadas, e quando Jack colocou o anel no dedo de Mariane, todos começaram a aplaudir, e eles se puseram de pé e se beijaram com muito amor naquele momento.

  Não é possível que ele esteja brincando com os sentimentos dela assim, seria demais pra ela suportar tudo isso. Ela rezava pra que aquelas palavras não fossem verdades, se ele realmente estiver á enganando ela não suportaria passar por tudo aquilo novamente.

  Os outros já estavam dentro da pousada e não tinham idéia do que estava acontecendo entre eles no estacionamento, pior do que a dúvida era aquele sentimento por Rivery atormentando sua mente. como seu corpo o queria e ele estava ao seu alcance, o suficiente para tocar-lo e beija-lo, más não daria o prazer a ele de dizer que ele tinha razão, ela o ama mais do que tudo, e a saudade á está matando.

- Victor vá pegar algumas bebidas pra gente, e peça pra eles trazerem o cardápio se tiver alguma, já vai logo avisando que estamos morrendo de fome. - disse Jack, enquanto se sentava em uma das cadeiras que estava próximo a mesa.

- Está bem. vou pedir gelo também. - Victor deu uma rápida olhada nele e em Juliana, eles pareciam desconfortáveis com sua presença e saiu sem mais nada a dizer.

- Juliana nós precisamos conversar, e tem que ser rápido.

- Claro, do que se trata?

- Ju, eu gosto muito de você. - disse-lhe segurando sua mão e a fazendo se sentar ao seu lado. - E agente tem se divertido muito, más agora é hora de pararmos com isso.

- Por quê? o que está acontecendo?

- Está acontecendo que não dá mais. Eu amo a Mariane mais do que tudo, e não estou me sentindo confortável com essa relação a três, você é a melhor amiga dela, não devia ter continuado com isso. - Ele faz uma pausa tentando encontrar as palavras certas para serem ditas, aquela situação já havia passado dos limites, e era hora de dar um basta. - Ela não merece o que estamos fazendo com ela, e eu realmente á amo, e eu não posso perder lá por causa de uma atração física.

- Então eu sou só isso pra você? uma atração física? por que não é melhor dizer, um passa tempo?

- Você sempre soube disso, eu nunca menti pra você, eu sempre ti disse que á amava, e mesmo assim quis levar adiante essa relação, mesmo depois de nos juntar um ao outro.

- Eu não acreditava que você estava apaixonado por ela, eu pensei que fosse alguma coisa passageira, e tudo iria continuar como antes.

- Agora que já sabe que não é, vamos dá um basta nisso tudo.

- E como você quer que eu me afaste assim de você, assim do nada, do dia pra noite? - Perguntou ela segurando agora as duas mãos dele, quase o implorando pra não á deixar.

- Não precisa se afastar, só quero ti deixar bem claro, que não vamos mais nos encontrar as escondidas, e não vamos mais ter nenhum envolvimento amoroso, de agora em diante.

- Tem certeza que é o que você quer? - Perguntou ela olhando bem em seus olhos.

- Sim! Eu já havia tomado essa decisão, e não foi de agora, eu só estava adiando, más tem coisas que não pode adiar por muito tempo.

- Concordo, e essa é uma delas não é?

- Sim!

- Desde quando você decidiu isso?

- No dia em que pedi a Mariane em casamento, por isso mim afastei um pouco de você.

- Eu percebi, e não quis ti impressionar, eu concordo com você, eu vou ti deixar em paz, você vai ser feliz com quem realmente ama.

- Obrigado por me compreender.

- Não precisa me agradecer, só quero ti pedir uma única coisa.

- Claro, peça.

- Quero que seja meu uma única vez, e prometo que será a última, considere como uma despedida de solteiro antecipada.

- Você jura que será só uma única vez?

- Eu prometo.

- Tudo bem. veremos como vai ser.

Mariane entra na pousada com a cabeça a mil, e de repente se depara com uma cena nada agradável aos seus olhos. Jack estava com os dedos entre laçados com os de Juliana, ela parecia estar seduzindo ele.

Já os tinha vistos juntos varias vezes, eram amigos a muito tempo, até mesmo antes dela conhecer Jack, más dessa vez havia alguma coisa diferente naquela conversa, ela podia sentir quando foi em direção a eles.

Passando pela mesa que estava na sua frente olhou em volta e avistou Victor, com varias bebidas em mãos, ao vê-la ele parou e a observou, ele estava preocupado com algumas coisa, " será que ele sabe de alguma coisa? " pensou ela, então seguiu seu caminho.

De fato eles nem haviam percebido sua chegada repentina, e foram surpreendidos com sua pergunta.

- Estou interrompendo alguma coisa? - A pergunta foi direcionada para Jack, que arregalou os olhos de surpresa.

Eles não esperavam aquela atitude dela, pela sua cara não tinha gostado de vê-los tão íntimos daquele jeito, ela estava bastante séria, com os braços cruzados e seu olhar era gélido. Jack no mesmo instante soltou as mãos de Juliana, se pôs de pés ao seu lado e a abraçou.

- Claro que não meu amor, que bobagem é essa? - disse com um sorriso, meio que sem jeito.

- Amiga sou eu, lembra? só estávamos conversando somente isso. - disse Juliana na defensiva.

- Desculpem eu estou cansada, com fome e com sono, preciso descansar.

- Então seus problemas acabaram, eu já pedi o jantar pra nós. - disse Victor colocando as bebidas sobre a mesa com a ajuda de Juliana.

- Ainda bem, você é um anjo é por isso que te amo. - disse Mariane apertando as bochechas dele.

- Onde está o Rivery? - perguntou Victor.

- Ficou no carro. - disse Mariane sem o olhar.

- Vou chamá-lo pra jantar todos juntos.

Rivery estava sentado dentro do carro, a cabeça apoiada no volante, Victor se aproxima abre a porta do carro e entra.

- O que aconteceu?

- Não foi nada, só estou pensando.

- Não precisa mentir pra me, eu conheço você melhor do que qualquer um.

- Não sei mais o que fazer, não consigo mais fazer isso. - disse ele agora levantando a cabeça para o encarar.

- Do que está falando Rivery?

- Estou falando de Mariane. Não posso mais ficar perto dela, e não quero me afastar, eu não posso deixar ela se casar com aquele babaca.

- Não faça nada precipitado, você vai acabar se arrependendo, e além do mais ela está decidida a casar-se com ele.

- Não ela não vai, eu não vou deixar, ainda mais depois de a poucos minutos atrás.

- O que aconteceu?

- Nós nos beijamos. - disse ele sorrindo pra Victor.

- Tá de brincadeira comigo não está? - perguntou Victor surpreso com a revelação.

- Não estou. nos beijamos, e eu não estava acreditando que ela ainda me ama, foi como nos beijamos a primeira vez, eu sabia que ela não tinha mim esquecido, más ainda está disposta a se casar com aquele idiota.

- Então o que vai fazer? o que você decidir pra mim está ótimo eu vou apoiar.

- Ainda não sei. vou pensar no que fazer, más por hora vamos comer alguma coisa.

- É por isso que estou aqui, vem vamos comer e descansar.

Sentados na mesa bebendo Victor lembra de algo.

- Já tinha me esquecido. Só tem dois quartos na pousada.

- O quê? como assim só tem dois quartos? nós estamos em cinco. - disse Mariane colocando o copo sobre a mesa.

- O dono da pousada disse que só tem dois quartos disponíveis, e são camas de casais bem grande, e um dos quartos tem um sofá, podemos nos dividir, dois em um e três em outro.

- Não acredito, ainda mais mais essa.

- Desculpe Mariane, mas é o que temos para hoje a noite, e se não confirmar agora não teremos nenhuma.

- O que acha meu amor?- perguntou ela a Jack.

- Melhor do que nada, como faremos a divisão?

- Eu já sei como. Rivery , Victor e eu, ficaremos em um dos quartos, e o casal fica no outro. - disse Juliana que desde então estava calada á alguns minutos atrás.

- Não, você e Mariane ficam em um dos quartos, os meninos e eu no outro, não é adequado uma mulher dormir em um quarto sozinha com dois homens. - disse Rivery á repreendendo.

- Então tudo bem pra me. - disse Juliana.

- Nós três dormir na mesma cama? como? - perguntou Jack arqueando uma sobrancelha.

- Ficamos com o quarto que tem um sofá, eu durmo no sofá sem nenhum problema.

- Se já resolvemos isso vou confirmar a hospedagem. - disse Victor se pondo de pé, afastou a cadeira e foi até a recepção confirmar a hospedagem.

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