A terra de Orbelles era conhecida por ter varias espécies vivendo em grande harmonia , porém um dia , o Sol apenas desapareceu ao olhar dos seus habitantes, o céu ficou em um tom vermelho marsala aterrorizante e cinco grandes dragões negros apareceram , logo acima desses dragões , estava um dragão vermelho ainda maior , montado nele , havia um soldado , vestindo armadura negra , e esse soldado dos altos céus bradou .
:- se curvem à imagem do grande Lorde Negro ,o grande soldado infernal , quem realmente deve ter respeito e admiração , contemplem a imagem do rei dos Etanos.
Todos estavam em choque as crianças assustadas se escondiam atrás de suas mães.
:-o que está acontecendo aqui?.- perguntou Orfeu .
O soldado negro olhou para baixo e deu ordem para seus dragões descerem . então disse .
:- orfeu meu querido .
Orfeu sentiu um arrepio na espinha , e imediatamente levantou sua espada .
:- Eliard como ousa dar as caras em Orbelles depois de ser expulso ? Oque veio fazer em terras que nao são suas ?
Eliard deu passos à frente , e caminhando disse.
:- Meu caro Orfeu , essa terra é minha , na verdade , nao só sua pequena província mais como toda a terra que vocês chamam de Orbelles.
:- Você nao tem nada aqui Eliard , sugiro que vá embora antes das forças militares o derrubarem novamente .
Soldados elficos se colocaram ao lado de Orfeu .
:- calma pequeno elfo , eu já estou indo , so queria ver como meu bem mais precioso estava - Eliard deu pequenos passos à frente olhando para os habitantes .- sabe eu amo essa gente , todos amedrontados , o sabor deles é maravilhoso , mais enfim .
Eliard montou no enorme dragão vermelho e deu ordem para um de seus soldados dizer . então , abrindo um pergaminho o mensageiro disse .
:- A mando do grande lorde Eliard Arsnad, Está declarada guerra contra todas as quatorze províncias de Orbelles . em reivindicação de Seus bens e sua terra tomada pela atual dinastia Elfica , Hestia Balion, Elimei Balion e Elizafã Balion.
Orfeu foi atingido com aquelas palavras , e assistiu paralisado Eliard ir embora .
Orfeu entrou no salão central atordoado , com a mente à mil e o coração dolorido .
'' Eliard não viria a nos atacar se não tivesse uma boa guarda e bons soldados'' pensou ele .
Ao entrar na sala do rei , ele deparou com um grande número de embaixadores em reunião.
:- Meu senhor , Eliard declarou guerra contra nosso reino .- disse Orfeu reverenciando ao rei .
:- Eu fiquei sabendo Orfeu , reuni os embaixadores das províncias para esse reunião , porque isso é um grande problema . - disse o rei
:-Oque faremos senhor Elimei ?- Perguntou um dos embaixadores .
O rei abaixou a cabeça , e todos o copiaram e começaram a debater sobre .
:-podemos usar as minas dos anões para chegar ao monte fervente .- disse o embaixador troll .
:- claro que não - disse o embaixador anão - não podem entrar em uma mina anã , nosso senhor mataria todos vocês , principalmente esses trolls todos encaroçados .
Orfeu disse então .
:- podemos ir por Atuna , no leste , o monte é logo no extremo leste fora de Orbelles , cercamos com nossas tropas oficiais no norte e no sul , as tropas humanas e trolls vão pelo oeste levando os armamentos e reabastecimento .
O embaixador dos humanos então se levantou e disse cruzando os braços.
:- Não vamos receber ordens de um Elfo cintilante , depois oque faremos ? Vamos nos render e viver brilhando ao lado de Eliard ? , não , devemos pedir ajuda aos gigantes de Olerron .
O embaixador dos elfos da floresta então se levantou e começou a falar .
:- A imprudência vinda da parte de Freymi , o embaixador humano me assusta , como vamos simplesmente chamar um povo desconhecido para batalhar por nós ? , e sobre a estratégia de Orfeu , tem furos , a julgar sobre os povos que Eliard conseguir reunir , ele tem um exército de dragões maior que todo o meu esquadrão esquadrão , ele reuniu os humanos de fora de Orbeles à seu favor, devemos usar de nossas habilidades . ofereço os patrulheiros de meu povo para ir na linha de frente .
:-eu ofereço os armamentos trollanos , vamos fábricar os armamentos juntamente com os híbridos construtores da vila de condor .- disse o embaixador troll.
Orfeu continuou .
:-Precisamos de quatro linhas de frente com armamentos de corte , logo após na retaguarda , teremos catapultas e ao noroeste e sudoeste de esquadrão do norte e sul teremos os arqueiros de elite da província humana de Amball, logo ao oeste , teremos os elfos negros de Alast e elfos da luz de Edary que nos ajudaram com seus grandes magos , isso resolverá o conflito com qualquer magia branca ou negra que seja usada pelo inimigo .
:-Orfeu , como vamos prever os ataques e Eliard ? . ele pode nos driblar facilmente já que está trabalhando com outros reinos . - disse Freymi .
Orfeu passou alguns segundos em silêncio até que a porta da sala de reuniões foi aberta por um pequeno prum mensageiro de Atuna.
:- Senhor , as tropas de Eliard acabou de atacar Atuna , pouco menos de cinquenta pruns restaram .apenas a família da embaixada um pequeno grupo de serviçais .
.
Endiro estava abaixo de uma macieira , o dia estava azul ,os patos no riacho brincavam e as crianças pulavam pelos campos de Atuna . tudo estava bem .
Até que um rugido alto foi ouvido ao longe e um grito foi ouvido .
:-Dragão .
As cornetas foram tocadas e as forças de bombardeio foram acionadas , porém nada pode ser feito , eram dezenas de dragões que dizimaram os campos a cidade e a vasta plantação .
Endiro apenas pensou em sua família . então rapidamente correu até o castelo prum , correu como nunca em sua vida inteira não pensou em mais nada além de salvar a vida de quem ainda estava lá .
Entrando no castelo , se deparou com o lugar vazio , ele não sabia oque acontecia , quem armaria algo assim .
Ele bebeu um pouco da água que estava em seu cantil .
E raciocinou .
''Pra onde iriam '' pensou ele .
Mais que imediatamente lembrou de uma série de túneis de ligava cada uma das províncias de Orbeles , com sorte , alguns elfos e pruns teriam escapado por ali .
Ao passar pela porta da abertura secreta , encontrou a duquesa e sua família com um grupo de serviçais .
:- Lorde Endiro , Os dragões destruíram toda à Atuna , o que faremos? . - perguntou o mensageiro .
Endiro olhou para os rostos pálidos e amedrontados e então deu a ordem .
:- Vão para Ceustalia , o rei e seu filho , Lorde Orfeu os ajudaram com comida e abrigo , eu voltarei e tentarei encontrar sobreviventes .
Todos viram Endiro sair destemido e então prosseguiram o caminho .
Endiro olhou para sua cidade , sua amada Atuna a qual prometeu honrar até os dias de sua morte , estava tudo acabado em labaredas de fogo , os corpos carbonizados estavam por todo o lugar . o ataque havia acabado , e junto com ele , todas as lembranças dessa cidade feliz.
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:- Senhor Orfeu , salvamos poucos de nós , nao temos onde ficar .
A jovem duquesa de Atuna estava trémula , seus olhos estavam em um tom violeta irreconhecível . seus cabelos vermelhos caiam em cascata em seus ombros .
:-Fique calma Duguesa , vocês vão ficar em Ceustalia até restituírmos essa bagunça .- Disse Orfeu procurando a acalmar .
Ele deu passos em direção ao seu pai e aos embaixadores presentes .
:- a situação está fora de controle , meu pai , me de ordem para avançar levarei os arqueiros humanos para suporte . devemos proteger as pequenas províncias .
:-concordo com Orfeu , Meu rei , Eliard está se movendo rápido e tudo indica que seu próximo ataque será Zelislun , a capital dos serafins ancestrais . - Disse Freymi .
Uma discussão foi aberta , e todos entraram em debate .
O debate percorreu sólido por alguns minutos ,até que .
:-Silencio , darei minha palavra .-Disse o rei .
A sala ficou em silencio .
O rei se levantou , e então falou .
:- Eu vou ir até Eliard , nao colocarei mais ninguém em perigo , muito menos o meu amado povo .
:- mais pai .
:- Já está decido orfeu , Eu sou o rei desse povo e sou o único capaz de mandar Eliard direto para as profundezas de Aeternum .
Todos ficaram em silêncio , Orfeu abaixou a cabeça e então se ajoelhou.
:- Não posso perder-lo meu pai , Como vou ficar ? Como vou prosseguir sem um grande rei me guiando ? .
Orfeu logo começou a chorar , todos ficaram comovidos com a cena , pois mesmo que o rei fosse o mais forte entre todas as raças , mesmo que fosse filho do grande titã da luz , mesmo com toda a sua ira . Eliard estava mais forte , e esse era o medo de Orfeu .
:-orfeu , Levante , vamos . obedeça .
Orfeu prosseguiu ajoelhado com os olhos lagrimejando.
:-Orfeu , Obedeça ao seu rei .
A sala ficou escura aos olhos de Orfeu , todas as coisas e pessoas ali nao estavam mais . a única coisa visível , era seu pai , que brilhava em meio a escuridão .
:-Orfeu , Esqueceu quem sou eu .? Filho meu , esqueceu quem o seu pai é ? .
:-pai , eu nao posso , não consigo aguentar perder mais alguém , ele matou minha mãe , tenho medo .
Então o rei deu um grito veemente .
:-EU SOU UM DEUS .
o som da voz de seu pai começou a ecoar e se espalhava como um trovão , até que tudo ficou escuro novamente .
Orfeu se levantou e viu todos voltarem as suas posições , ele olhou para seu pai , e ele estava sentado em seu trono , com todos ajoelhados a sua presença .
:- Amanhã ao primeiro raiar , sairei em busca da cabeça de Eliard .
Eliard estava pensando em onde atacar , onde seria sua próxima conquista .
Olhando para um pequeno modelo de Orbelles em maquete .
Arrastou um pequeno boneco seu em Atuna , outro em Olerron . mas lhe faltava algo , lhe faltava poder para avançar , lhe faltava magia .
Sem hesitar , deixou a maquete para depois e montou em seu dragão vermelho .deixando seus domínios fora de Orbeles , para atracar em novas terras .
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Orfeu estava preparando o cavalo de seu pai , estava preocupado , tenso e extremamente concentrado , tanto que nao percebeu a aproximação de Andalia , a jovem duquesa prum de Atuna .
:-Esta fazendo errado . -Disse ela se aproximando mais e ajeitando o cabresto do cavalo .- tem que deixar o cavalo a vontade para nao machucar os dentes , um bom cavalo deve sempre ter bons dentes .
Orfeu olhou para Andalia e perguntou .
:- E oque uma jovem da realeza sabe sobre montaria ?
Andalia se afastou , seu olhar se entristeceu e seu cabelo se tornou escuro .
:-Eu , costumava cavalgar pelos bosques de Atuna com meu Louan .
:-Louan ? .- perguntou Orfeu .
:- Sim - ela disse com um pouco de dor em sua fala -era meu cavalo , o melhor da província .
Os cabelos de Andalia se encheram de um tom vivido de vermelho enquanto ela continuava a falar .
:- eu amava os bosques , correr na grama verde , brincar com os patos no riacho , era tudo perfeito .-ela fez uma pausa enquanto olhava para o céu branco de ceustalia -Mas isso foi antes de todos virarem , carvão .
Orfeu se sensibilizou com as palavras de Andalia , os sentimentos e a forma magníficas de como eles se mostravam , com certeza havia magia ancestral em todo aquele fogo das cascatas cacheadas de seus cabelos .
:-Orfeu . vocês tem algum riacho ou lago aqui em ceustalia ? .
Orfeu fez que sim com a cabeça e disse .
:- temos um lago entre os montes de reis . gostaria de ir ? .
Andalia ficou animada e então sairam .
Ao chegarem ao lago , Andalia achou o lugar sem vida , sem patos brincando no lago ou sem macieiras em torno .
:-Esse é o lago ? - perguntou ela .
:- Bom , sim , nao é de seu agrado ?
Andalia o olhou com a cabeça meio para o lado .
:- Precisa de vida , de criaturas e macieiras , grandes macieiras cheias de maçãs vermelhas e suculentas .
Derrepente , seus olhos se encheram se um vermelho intenso , sua pele se tornou em brasas e seus cabelos em grandes cascatas de cachos ainda maiores que antes .
O vento soprou forte , e grandes árvores surgiram , as aguas ficaram tremolas , e oque antes era um lago sem vida , agora era um espelho d'água de aguas cristalinas e brilhantes .
Orfeu olhou para Andalia assustado .
:- como vc fez isso ? .
Andalia se encolheu com vergonha e disse .
:- Eu nao sei de onde esse poder vem , mais veja , o lago agora está perfeito .
Ela abriu um longo sorriso convidativo e então começou a tirar seu vestido , ficando apenas com alguma anágua em seu corpo .
:- Vamos ?- Disse ela
Orfeu estava paralisado , poderia ele seguir ela ? .
Então , Andalia correu até o lago gritando.
:-O ultimo a pular e um troll encaroçado.
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