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Como Não Conquistar Um Duque.

é para isso que as madrastas servem.

entrei no escritório e lá estava Eleonor. ela estava séria olhando pra uma pilha de papéis. aposto que eram notícias do advogado. o senhor Flits.

- notícias boas?

- depende do ponto de vista.

- acharam?

- sim. é o que parece.

- hmmm....e?

- segundo o senhor Flits, ele é primo neto de terceiro grau do seu pai.nem. sabia que existia esse parentesco.

- hã? ele é primo neto?

- é o que está escrito aqui. você lembra do seu tio avó George?

- hmmm...não tenho certeza. ele era mais velho que o meu avô?.

- nao. era mais novo, mas morreu jovem. mas não antes de deixar uma filha. parece que a menina foi para as colônias. e casou por lá. teve um filho que também se casou por lá depois que ficou viúvo, trouxe o filho de volta para Londres.

- ou seja, o novo Duque de Beaufort é americano?

- não. pelo o que diz aqui ele é inglês, nasceu aqui em Londres mas cresceu na América.

- isso é um absurdo!

- calma Mary Any.

- não me chame de Mary Any. você sabe que odeio esse nome.

- muito bem. Any. não adianta ficar com raiva. você jamais assumiria o título mesmo.

- você como sempre falando coisas que eu não quero ouvir, Eleonor.

- é para isso que as madrastas servem.

revirei os olhos. porque ainda aguentava aquela megera era um mistério pra mim.

- bem. acreditava que você daria ao menos um filho para meu pai. não achei que esse dia maldito chegaria de fato.

- não foi por falta de tentativas Any. eu visitava sei pai quase todo dia...

- oh pelo santo Graal. não me dê detalhes Eleonor. não me faça ter pesadelos, mulher!

apesar do meu comentário de mal gosto, Eleonor nos cinco anos de casamento perdeu duas gravidez. olhei para ela e ela estava séria olhando para os papéis novamente.

- me perdoe pelo meu comentário infeliz.

- nao me importo. já não dói mais. isso não importa. o fato é: vamos ter que deixar a casa.

- mas já? eu cresci nessa casa! não quero deixa-la.

- sinto em lhe informar o óbvio Any. a casa está vinculada ao título, logo essa casa não é mais sua e muito menos minha. é do novo duque. que a propósito se chama....deixa eu vê aqui... Cristopher Jonhson. médico solteiro.

- médico? oh céus! um morto de fome.

- não seja tão eletista. médicos não são tão mal vistos assim.

- depende de quem você medica.

aquilo não estava acontecendo. já não bastava perder meu pai tão rápido, ainda iria ter que ir embora da minha casa, minhas lembranças, minhas alegrias, tudo estava aqui. meu pai amava essa casa.

- há um jeito. um que já deve ter passado pela sua cabeça.

- não termine a frase Eleonor.

- você como mulher jamais herdaria o título de duquesa de Beaufort. você sabe disso. mas há uma forma de você consegui-lo.

- por que não você? afinal você foi a duquesa de Beaufort por cinco anos?

- sim. já tive meu momento. além do mais não sou nenhuma jovenzinha. e quem tem apego emocional a essa casa é você, não eu.

- jamais me rebaixaria a esse nível. sou uma mulher rica. não preciso de um título pra continuar sendo respeitada.

- você é uma mulher rica mas sem ter onde morar. você não tem um único imóvel no seu nome, porque mulheres não podem ter casas em seu nome, e assim que o novo Duque chegar, você ficará na rua.

- e você?

- meus pais estão vivos Any. tenho uma família grande e além do mais seu pai me deixou rica. não estou desamparada.

- então porque cargas d'água ainda está aqui?

aquela altivez de Eleonor estava me irritando. era óbvio que as mulheres eram obrigadas a estarem com um homem para ter segurança. essa sociedade de merda garantia a dependência da mulher!.

- por sua causa.

por essa eu não esperava. nunca fomos amigas, apenas nos toleramos. e ela ficou por mim? para não me deixar sozinha na casa.?

- Hhmmmm ..obrigada Eleonor. muito digno da sua parte.

- não me agradeça. você pode não acreditar, mas eu amei seu pai, muito. e é por esse amor que estou aqui. não é por você. você já é adulta, na verdade, mulheres na sua idade já deveriam estar casadas e com filhos.

- não pretendo me.casar. não deixarei nenhum homem me subjugar.

- muito bem. você quem sabe. devemos arrumar nossos baús?

aquilo estava me destroçando. mas Eleonor estava certa. não podia ficar aqui depois que o novo Duque chegasse. o dinheiro ele não teria, mas o título e a casa, sim. não era justo. apenas porque não nasci homem não podia herdar o título do meu pai. que foi do meu avô e do pai dele. que mundo cruel.

- anime-se você e eu ficamos com tudo.

- mas perdi meu título.

- você pode conseguir outro de forma muito simples. já sabe como.

- já disse não me casarei. nem com esse médico morto de fome nem com nenhum outro!

- as vezes eu acredito que seu pai a mimou demasiadamente. acredito que umas boas palmadas seriam bom pra você.

- me poupe Eleonor. você nasceu burguesa, nunca seu pai levantou a mão pra você. sua hipocrisia me irrita.

não era a primeira vez que me chamavam de mimada. sim, admito eu o era. mas não me importava em um nada com isso. sou filha de um Duque, as pessoas esperam de mim um certo desdém comum a minha posição. seria hipócrita em achar que minha posição não me dá certos benefícios por se só.

Eleonor respirou fundo e mudou de assunto.

- mandei uma carta para o senhor Flits. peço nela que ele nos avise sobre a chegada do novo Duque. não é bom sermos pega de surpresa.

- sim, de fato.

saímos da biblioteca juntas. por um momento senti muita falta do meu pai. nessas horas ele saberia o que fazer. ele sempre sabia. ele era o homem mais sábio que eu conhecia. abaixei a cabeça, esses pensamentos fizeram meus olhos ficarem marejados. não queria que Eleonor me visse chorando.

- venham Any. precisamos nos organizar.

- sim sim.

essa raiz irá sair na base do ódio!

a casa era enorme. nunca tinha visto casa mais bonita. como alguém teria tanto dinheiro a ponto de manter uma casa dessas? eu estava nervoso. nunca quis esse título. na verdade meu pai uma vez me disse que tínhamos parentes distantes na nobreza mas nunca pensei que seria um duque, e ainda por cima o ducado de Beaufort. ele era um título antigo e poderoso de Londres. era muita responsabilidade para alguém e ainda mais um Zé ninguém que viveu sua vida inteira na América. eu não queria esse título. ele iria me amarrar em Londres. eu não estava disposto a ficar aqui mais que o nescessário. na verdade eu já tinha dito ao advogado Flits que eu não iria assinar papel algum. mas ele insistiu em pelo menos eu da uma olhada na casa. vê o que eu estava abrindo mão. ela era surpreendente. eu tinha que admitir. você não vê uma mansão dessas em New York.

de todos os ângulos era um palácio. era muito tentador. mas eu não podia ficar ali por muito tempo. eu tinha minha vida e não iria desistir do meu sonho por um ducado que eu nunca desejei.

estava admirando os jardins quando sentir uma presença atrás de mim. me virei e dei de cara com uma criada. ela parecia ser jovem e estava segurando ....uma pá?

- posso ajudá-lo mister?

- hã...na verdade estou só olhando.

- me perdoe mister mas essa é uma propriedade privada do duque de Beaufort. o senhor está invadindo.

- sim eu sei. é....como posso dizer...

- Emily! Emily!

a criada olhou para trás e ficou nervosa. alguém estava chamando e pela voz parecia com raiva.

- onde está essa maldita pá, Emily? onde está você afinal de contas? porque demônios demora tanto!???

nossa! nunca tinha visto alguém falar tantos impropérios em uma única fala.

- já estou indo mylady! senhor por favor se retire, se não vou ter que chamar os guardas.

olhei por trás da criada chamada Emily e a única coisa que vi foi um traseiro apontado para o céu. a mulher em questão estava de joelhos a uma distância de uns vinte passos.

nada mal o traseiro, mas não estava lá pra vê isso.

- senhorita eu sou Cristopher Jonhson, eu estou aqui....

- Emily! maldição! essa raiz irá sair na base do ódio!

- Jesus, ela nunca tem paciência para nada!

Emily sussurrou alto o suficiente apenas para eu escutar, devia está falando da lady em questão. muito provavelmente a filha do falecido duque.

de longe ouvimos ambos um grito, e aquele traseiro simplesmente caiu sentada com bastante força no chão.

- consegui! raiz maldita! eu venci! agora você irá queimar no fogo do inferno!

de longe ouvia-se uma risada maquiavélica ao ponto da histeria. a mulher era louca!

nessa hora ela olhou em nossa direção. apesar de está com um vestido simples e sujo de terra, os cabelos totalmente revoltosos por baixo do chapéu de palha e com uma macha de terra na bochecha era sem dúvida a mulher mais bonita e atraente que eu já tinha visto. não conseguia vê seus olhos pela distância mas isso não importava. suas bochechas estavam rosadas e sua cara de felicidade a deixava cheia de vida.

- Emily sua inútil! se eu estivesse esperando por você até agora essa raiz maldita teria ganhando!

mas apenas até ela abrir a boca e falar impropérios que toda sua beleza virava água.

ela se levantou com a raiz na mão e veio em nossa direção.

- você está parada coqueteano com a pá na mão! apesar dessa casa não ser mais minha eu ainda pago seu salário!

ela era arrogante, mal educada e prepotente. sempre odiei patrões que humilhavam seus funcionários. e pelo visto ela era dessas nobres mimadas e mesquinhas com os criados.

- me perdoe lady Any. eu não estava coqueteano. estava apenas ajudando esse moço que se perdeu.

ela se aproximou o suficiente para eu poder finalmente vê seus olhos. era cor âmbar. cor de mel. eram lindos!

- não estava coqueteano? porque não?

aquilo me pegou desprevenido. eu rir da ironia do momento.

-o moço é de boa aparência e parece ter todos os dentes.

ela me achava bonito? não, ela disse boa aparência, mas não era a mesma coisa?

- me perdoe lady Any.

a criada fez uma mesura ficou toda amuada.

- agora não importa mais. e o senhor, quem é? porque está invadindo as minhas terras? não abrimos pra visitação!

ela falava com tanta altivez e prepotência que minha vontade foi responder : suas terras? senhor Flits me dê esses papéis que eu assino agora.! pronto são minhas terras agora!

mas eu não ia fazer isso.

- estou apenas olhando. o senhor Flits disse que era uma linda mansão e ele tinha razão.

ela abriu os dois olhos surpresa. ao falar no nome do senhor Flits fez ela entender no mesmo momento quem era a minha pessoa.

- hmmm....

ela olhou pra Emily e falou muito a contra gosto.

- Emily limpe essa raiz. ela vai servir pra aquecer minha lareira por essa noite. agora!

a criada pegou a raiz, que era realmente grande e saiu. nesse momento olhei pra suas mãos e estavam sujas de terra, e suas unhas estavam pretas. uma dama não fazia esse tipo de trabalho. jamais se mostravam nessas condições para ninguém.

-hmmm então o senhor....hummmm...o senhor é....?

- encantado em conhecê-la lady Any. sou Cristopher Jonhson, seu criado.

fiz uma reverência por educação. ela continuou me olhando de surpresa seu rosto ia para raiva, depois triste, e depois surpresa de novo. seu rosto era bem expressivo. ela era muito bonita. como alguém pode nascer tão linda e tão arrogante e orgulhoso uma única vez?

- prazer senhor Jonhson. muito gosto. sou Any Collins.

- lady Any, muito gosto.

- não sou mais uma lady.

ela retrucou de forma seca. é claro que eu esperava um certo ódio, talvez até uns insultos. mas mesmo assim me deixou mal. não queria ser o objeto do ódio dela.

-hmmm... vejo que ainda não conversou com o senhor Flits.

- ele ficou de vim amanhã . como também ficou de me avisar sobrar sua chegada. não esperávamos o senhor até pelo menos semana que vem.

- sim. seria minha visita oficial.

- então essa é o que? uma visita espiã?

ela era uma mulher orgulhosa e ao mesmo tempo sem rédeas na língua. ela era altiva. foi educada pra isso. afinal ela era filha de um Duque. não precisava se preocupar com o que as outras pessoas iriam pensar dela, porque ela tinha status, dinheiro, posição social e títulos.

- bem, não seria educado da minha parte deixá-lo conversando debaixo do sol. além do que, minha cútis já sofreu demais com esse jardim maldito. me acompanhe por favor, senhor Jonhson.

então eu segui ela pelo jardim. me forçando para não olhar seu traseiro sujo de terra. mas infelizmente meu esforço foi em vão.

homens [...] cheiravam a charutos e wisky.

por que ele estava ali? não era pra ele está aqui. não hoje. eu só esperava a sua chegada semana que vem. ainda tinha muitas coisas para arrumar.

ele estava me seguindo de perto. e isso estava me deixando nervosa. não esperava por alguém como ele. e isso me pegou de surpresa. na verdade eu odiava surpresas. ele era diferente do que eu achei. ele era bonito. e eu fiz o favor de dizer isso na cara dele. 🤦 o que eu não deveria ter feito. existiam poucos nobres jovens e por cima bonitos. ele estará em alta quando for apresentado a sociedade. vai ser um baita reboliço. mas isso não me importava. isso não é só porque ele era alto e bonito.

- por aqui, por favor. fique a vontade. eu irei me assear. mandarei trazer biscoitos e chá.

- eu prefiro café, obrigado.

- café?

não conseguir resistir e fiz um som de deboche.

-puff... café...típico de um americano.

já tinha ouvido falar que americanos gostavam de café. era uma bebida horrorosa. amarga e preta. mas como estava na moda, Eleonor tinha comprado um saco.

- muito bem. pedirei a Emily para trazer seu café.

fui até a cozinha e falei pra levarem café e biscoitos para a ele. depois subi as escadas até o meu quarto e deixei ele na sala azul de visitas. entrei no meu banheiro e me olhei no espelho. Jesus Cristo! eu estava horrorosa! meu rosto! aí meu pai. ele me viu assim?? eu estava suja. olhei para minhas mãos e fiquei chocada! ai que vergonha.

depois de limpa e vestida desci as escadas. não gostava de me sentir insegura. aquele homem me fazia me sentir assim. insegura.

- me perdoe a demora.

ele se levantou na mesma hora que entrei na sala. Eleonor estava lá conversando com ele. ela estava só sorrisos. agora ela mudaria de ideia em casar novamente?

- Any, estava conversando com o senhor Jonhson sobre seu trabalho. fabuloso! ele é pediatra.

- crianças?

- sim. adoro crianças.

hmmm isso fazia dele um futuro pai. ele não teria problemas em ter filhos atrás de filhos. um terror para alguém que não queria ter filhos como eu.

- hummm. que bom. o ducado vai precisar de herdeiros.

- Any!

Eleanor me olhou com repreensão.

- o que? acaso falei alguma coisa errada? não irá mesmo? já que o meu pai falhou em conseguir, pelo menos o senhor Jonhson é jovem e pode ter muitos filhos.

- senhor Jonhson, perdoe a lady Any. ela não possui filtros.

- não por isso lady Eleonor.

- oh por favor. pare de nos chamar de lady. perdemos o título a partir do momento que meu pai se foi.

- Any!

- chamo por respeito e cortesia lady Any.

- Any, o senhor Jonhson estava me dizendo que não irá aceitar o ducado.

- como não? o senhor é falho do juízo?

como alguém pode recusar um ducado??? ninguém recusa! não há essa possibilidade!

- não lady Any. não sou falho do juízo. apenas não está nos meus planos ficar preso na Inglaterra por um título.

- é claro, seria péssimo ter no seu cartão de visita Duque Beaufort, médico pediatra.!!

falei com a voz carregada de ironia.

a quem ele estava tentando enganar? ele receberia muitos pacientes da alta nobreza. como também muito dinheiro.!!! ele seria muito cogitado e teria uma fileira de mães querendo ele consultando seus filhos apenas para ficar olhando pra ele! que tipo de absurdo ele estava falando?

- hmm..bem..tivemos educações diferentes lady Any, e por isso temos pensamentos diferentes.

ele estava dando um de superior? na minha frente? quem ele achava que era? como ele podia se achar melhor do que eu?

- o senhor não me engana com esse seu sotaque americano. está escondendo algo.

- já chega Any. seu pai não lhe criou para ser tão mal educada.

- bem. eu vim apenas para conhecer a casa. meu tempo é curto e preciso ir. foi um prazer Lady Eleonor. lady Any.

ele se levantou da cadeira e fez uma reverência para nós duas.

- Any acompanhe o senhor Jonhson.

como? eu era uma empregada para acompanhá-lo até a porta?. Eleonor estava fora do seu limite. ela iria me escutar depois.

- claro. por aqui senhor Jonhson.

eu fui na frente e ele estava logo atrás de mim. estávamos em silêncio. não confiava nele. como médico era óbvio que ele não tinha muito dinheiro. suas roupas não era de fina qualidade. apesar de estar bem vestido. chegamos ao hall e parei. me virei pra ele com rapidez. ele estava muito perto e quando virei ficamos a alguns centímetros de distância. ele cheirava muito bem. o que era de estranhar. homens geralmente cheiravam a charutos e wisky.

- hã? lady Any?

ele estava surpreso. ótimo pegar ele desprevenido era o que eu queria.

- o senhor não vai aceitar o título? por acaso o senhor está com medo?

ele não se afastou. um cavaleiro teria dado dois passos para trás, no mínimo.

- tenho mais medo do que a senhora pode fazer comigo do que o título de duque no meu cartão de visita.

ele estava sendo irônico?

- não confio no senhor. e não pense que só porque é bonito que pode me enganar. sou mais sagaz do que pensa!

ele sorriu pra mim. jamais iria admitir que eu achava seu sorriso lindo e cheio de charme.

- a senhora nunca disse que eu era bonito.

- hã?

eu não tinha dito? oh meu Deus eu não tinha dito!!! senti meu rosto pegar fogo no mesmo momento e a vergonha me deixou muda.

ele deu um passo a mais na minha direção e agora estavamos muito, muito perto. isso era totalmente fora do decoro. eu sentia seu hálito na minha testa.. tive que levantar o rosto para poder olhar nos seus olhos.

- mas agradeço pela sinceridade. a propósito, a senhora, com todo respeito, chamou a minha atenção. seus olhos são... impressionantes.

ele falou com um voz macia e suave. quase um sussurro. senti de certa forma, como uma carícia no meu rosto. ninguém nunca tinha me elogiado tão abertamente. eu nunca tinha dado espaços ou liberdades para isso. e não dei a ele também. ou seja ele era atrevido.

- ooo....senhor....

eu não sabia o que fazer. ele tinha me pegado de surpresa de novo. maldito. ele riu da minha confusão e dessa vez deu dois passos para trás.

- eu realmente preciso ir. foi um enorme prazer conhece-la lady Any. pena que provavelmente nunca mais nos veremos. mas jamais esquecerei da senhora.

ele fez um mesura e saiu. e eu fiquei lá plantada e parada no meio do hall. só nesse momento percebi que tinham dois lacaios na porta e que viram tudo. aquilo foi humilhante. sai do hall e fui direto pro meu quarto com o rosto vermelho. a partir desse momento eu odiava o senhor Cristopher Jonhson oficialmente.

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