* Sther narrando *
Me chamo Sther Castilho tenho 20 anos, e a três anos trabalho como garota de programa.
Era mais uma noite comum de sábado e a casa estava cheia como sempre. Vejo entrar pela porta um homem que me chamou bastante atenção, ele era alto forte cabelos lisos jogados para o lado bem na régua, o homem usava uma camisa de manga comprida azul bebe e uma calças social. Ele entrou sozinho o que era uma novidade, geralmente os homens sempre chegavam ali acompanhado por amigos, nunca sozinho. O homem sentou-se no bar pediu uma uma bebida e ficou reparando em todos os cantos, não demorou muito pra ele ser cercado pelas outras meninas que estavam ali esperando clientes, mas ele rejeitou a todas, elas não insistiram pois logo chegaram outros clientes ali, fiquei olhando para o homem depois fui ate o bar onde ele estava sentado tomando sua bebida.
Sther — Não está afim de companhia essa noite? — Falei me sentando em uma das suas pernas, mas fui afastada por ele.
XX — Eu apenas quero beber em paz. — Falou dando um gole no seu copo de uísque.
Sther — Tudo bem. Posso te acompanhar? — Falei pedido uma bebida para o garçom.
XX — Não perca seu tempo comigo. — Esse parece estar bem amargurado.
Sther — Eu não sou mulher de perder tempo. — Lanço um olhar malicioso sobre ele, e começo a dançar bem sexi chamando a sua atenção, o homem fica me olhando, percebo o desejo em seus olhos, tiro a minha blusa e ele mira seus olhos em meus seios, me aproximo dele pego a sua mão esquerda e coloco em um dos meus seios pequenos e firmes, olho para baixo e vejo um volume, ele dá mais um gole no seu copo com uísque.
XX — Qual é o seu nome? — Me perguntou olhando para o seu copo de bebida.
Sther — Hoje eu sou o que você quiser. — Falei passando a mão em seu peitoral e te olhando com malícia.
XX — Quero saber o seu nome.
Que insistência em querer saber o meu nome já estou perdendo a paciência.
Sther — Eu já falei, eu sou o que você quiser, você pode me chamar do que você quiser. — Me aproximo e beijo o seu pescoço. Ele permanece sem encostar a mão em mim, dando atenção apenas para seu copo com uísque.
XX — Você tem cara de... Marcela. — Falou ainda olhando para o copo, que estava recebendo mais atenção do que eu.
Sther — Se você deseja assim será, me chame de Marcela. — Decido ser mais ousada desço minha mão até sua coxa, ouço um suspiro disfarçado, nesse momento chega por trás dele a vagabunda da Rita, essa gosta de roubar os meus clientes. Ela o agarra pelo pescoço.
Rita — Oi gostoso não está gostando desta carne de segunda, a picanha chegou. — Ela consegue se sentar no colo dele.
Sther — Vai tentar roubar meu cliente mesmo na cara dura Rita? — Falei tirando ela do colo dele, ele permanece calado.
Rita— Amor já faz meia hora que você tá aqui se oferecendo, se toca ele não gostou de você, o coitado tá com dó de te dispensar.
Nesse momento o homem se levanta da cadeira e segura a minha mão, eu lanço uma risadinha para Rita que me olha com os olhos revirando. Seguimos para o quarto, já no quarto eu tiro toda a minha roupa, ele senta na cama, me abaixo e fico de joelhos abro o zíper da sua calça e em seguida o botão, quando tirei o seu mastro para fazer o serviço ele me parou, me levantou olhou meu corpo inteiro e colocou a sua mão esquerda em um dos meus seios massageando, a outra mão ele levou até a minha cona, foi massageando meu clitóris devagar, fui ficando excitada, coisa que não acontecia nunca, em poucos minutos eu já estava extremamente molhanda, ele parou e me olhou com desejo, em seguida chupou os meus seios indo comigo lentamente até a cama, se deitou por cima de mim desceu a sua mão novamente até o meu clitóris, continuou chupando meus seios. Depois ele me olhou e me beijou, fiquei olhando para ele me beijando, não por muito tempo, o beijo estava tão bom que segundos depois eu fechei os meus olhos e fiquei viajando naquele prazer que ele estava me dando, ninguém nunca tinha agido assim comigo, ninguém nunca tinha me dado tanto prazer. Aquilo foi ficando cada vez melhor, eu estava me sentindo estranha e ao mesmo tempo bem, meus gemidos foram ficando cada vez mais altos, enquanto ele ia fazendo movimentos circulares no meu clitóris eu sentia as minhas pernas tremerem cada vez mais, apertei ele forte sobre o meu corpo e dei aquele último gemido que fez meu corpo inteiro se tremer, assim que soltei o homem, ele se levantou de cima de mim, e ainda vestido pegou uma camisinha, desceu um pouco a sua calça tirou o seu mastro para fora e colocou, se aproximou de mim, ficamos na posição papai e mamãe, o homem foi dando estocadas fortes na minha cona, depois me colocou de quatro me deu alguns tapinhas no meu bumbum, e minutos depois ele alcançou o seu ápice.
Sther — Se você queria porque estava se fazendo de difícil? — Falei me vestido.
XX — Na verdade eu só queria beber mesmo. Mas não consegui resistir à você. — Falou tirando a camisinha do seu mastro jogando ela no lixo em seguida.
Sther — Eu sei que sou irresistível. — Falei sorrindo.
XX — Eu me chamo Kaique, me fala o seu nome? — Ele perguntou se aproximando de mim.
Sther — Eu me chamo Marcela. — Falei com ironia.
Kaique — Vai, me fala o seu nome? — Ele fez uma carinha de cachorro sem dono.
Sther — Me chamo Sther. — Ele me olhou e sorriu.
Kaique — Prazer Sther, e que prazer em, minha nossa! — Falou fazendo cara de safado. Ele pega o seu celular e mexe. — Qual o preço do programa?
Sther — Faz o pagamento lá na recepção com a Sara. — Respondo me olhando no espelho e arrumando o meu cabelo.
Kaique — Eu não posso pagar para você? — Falou me agarrando por trás.
Sther — Claro! Se você quiser que eu desapareça. — Me virei para ele que me olhou assustado. — É brincadeira, nós não podemos receber o pagamento diretamente dos clientes.
Kaique — Tá certo, vou la então. — Ele vai saindo, para na porta e fica me olhando. —Tchau Sther.
Sther — Tchau Kaique.
Ele virou as costas e sumiu das minhas vistas.
Já se passaram três semanas que tive aquela noite maravilhosa com o Kaique, três semanas sem tirar ele da minha mente, como eu queria vê-lo de novo, mas depois daquela noite ele nunca mais voltou a boate, para a minha tristeza. Talvez se eu tivesse uma vida normal poderia ser mais fácil vê-lo novamente, as vezes sinto falta de ser apenas uma garota normal, eu sou filha única e a minha mãe também era filha única, então não tenho tios muito menos primos, meu pai tinha apenas uma irmã que morreu de câncer aos 30 anos, ela não tinha filhos, então vivo sozinha nessa vida, só tenho a minha mãe, mas nunca me dei bem com ela, para mim ela nunca foi uma mãe, só tenho saudades do meu pai ele sim me amou incondicionalmente. Vou explicar melhor porque eu e a minha mãe não nos damos bem.
* Lembranças on *
Eu tinha 17 anos, morava em uma cidadezinha do interior de São Paulo com a minha mãe Regina e o meu pai Fernando, eu era uma menina estudiosa estava no 1 ano do ensino médio, tinha alguns amigos, em especial a Suzana, que eu achava que era a minha amiga de verdade, e que jaja vocês vão entender o porque. Numa segunda-feira ao voltar da escola encontrei o meu pai na sala de malas prontas, ele estava saindo de casa porque tinha descoberto que a minha mãe estava o traindo, eu fiquei triste, pois sempre era o meu pai que me dava carinho e atenção, a minha mãe não se importava muito comigo, parecia até que ela não gostava de mim, meu pai se despediu de mim e partiu. Uma semana depois que o meu pai foi embora de casa recebi a triste notícia de que ele havia sofrido um acidente de carro e não tinha resistido, quase morri de tanta dor, foi horrível. Um mês depois da morte do meu pai a minha mãe colocou o amante dentro de casa, o nojento do Luan, ele me olhava diferente. Certo dia a noite, eu vi ele abrir a porta do meu quarto e ficar me olhando dormir, fiquei com tanto medo. Depois desse dia eu só dormia com a porta do quarto trancada. Um certo dia cheguei da escola e ele estava em casa sozinho sentado no sofá da sala, fui até o meu quarto tranquei a porta e comecei a tirar o meu uniforme, der repente escuto um barulho de chave na porta e não acreditei quando vi ele ali na porta me olhando, eu estava apenas de sutiã e calcinha, fiquei paralisada.
Luan — Como você é linda nifeta. — Me olhou com olhar de maldade e eu senti um nojo imenso dele, ele se aproximou de mim.
Sther — Sai do meu quarto! — Gritei tentando me esconder com minhas mãos.
Luan — Não precisa ficar com medo, não vou te machucar eu sei que você também quer. — Ele levou a mão para tocar em mim e recebeu um tapa.
Sther — Sai daqui! — Gritei mais alto, ele partiu para cima de mim me empurrando com tudo para cima da cama, em seguida ja foi tapando a minha boca com umas de suas mãos, com a outra ele segurou as minhas mãos me deixando sem defesa, o desgraçado começou a beijar o meu pescoço e os meus seios, eu conseguia sentir o seu mastro roçar em mim, e chorava sem parar, ele só parou quando percebeu que a minha mãe tinha chegado, se levantou de cima de mim rápido, minha mãe apontou na porta do quarto e me viu ali seme nua com ele no meu quarto.
Regina — O que significa isso? — Ela me olhou com ódio.
Sther — Mãe ele tentou abusar de mim. — Falei indo até ela desesperada, e recebo dela um tapa no rosto.
Regina — Sua sonsa! Que vergonha eu sinto de você. — Ela me lançou um olhar de desprezo, fiquei apenas olhando para ela com a mão no lado do rosto onde recebi o tapa. — Me explica Luan o que você tá fazendo aqui?
Luan — Eu tava passando no corredor quando vi ela se trocando com a porta aberta, foi sua filha que me provocou, eu sou homem Regina.
Regina — Sai daqui Luan!. — Ela gritou, e ele saiu do quarto levando alguns tapas dela. — E você sua putinha, presta bem atenção, eu já te dou teto, comida e roupa lavada, como você tem coragem de querer abrir as pernas pro meu macho. — Ela falou puxando os meus cabelos e em seguida me empurrou sobre a cama, fiquei ali totalmente devastada, que monstro era aquele que eu chamava de mãe? Como ela pode acreditar naquele homem e não em mim sua filha? Na noite daquele dia eu dormi preocupada, mas ele não foi no meu quarto, e seguiu assim por alguns dias, minha mãe estava no pé dele para minha sorte, mas ela não estava fazendo isso por mim e sim por ela, as vezes eu também ia dormir na casa da Suzana o único lugar que eu conseguia dormir em paz e tranquila. Mesmo com a minha mãe no seu pé o nojento do Luan faltava me comer com os olhos, então comecei a planejar sair daquela casa o quanto antes só não sabia como.
Agora vem a parte que eu descubro que a Suzana não era tão minha amiga assim. Eu já havia falado com ela sobre tudo que estava acontecendo comigo e ela queria denunciar o Luan mas não deixei, eu me sentia mal e achava que a culpa era minha, me sentia envergonhada e só contei para a Suzana porque a considerava como uma irmã. Teve um dia que a minha mãe acabou sendo atropelada quando estava indo para o serviço, eu estava na escola quando recebi uma ligação do hospital me avisando que ela teria que passar a noite lá, assim que desliguei fiquei desesperada, o meu corpo começou a tremer e as minhas mãos a suar, eu não podia passar a noite sozinha naquela casa com aquele homem asqueroso. Falei com a Suzana se poderia passar a noite na sua casa.
Suzana — Amiga não vai dar, hoje vai ser a minha noite especial com o Victor, esqueceu?
Sther — Amiga não me abandona por favor? — Eu súplico para ela.
Suzana — Amiga você sabe que isso é importante para mim, e você mesma falou que o Luan nunca mais tentou nada, fica tranquila.
Me calei, e percebi que estava sozinha, a única pessoa que eu achava que estava do meu lado me deixou na mão por causa de um garoto.
Cheguei da escola e entrei pela porta torcendo para o infeliz do Luan estar no hospital com a minha mãe, mas ao entrar la estava ele sentado no sofá da sala, passei rápido para o meu quarto e tranquei a porta, mesmo sabendo que ele tinha a chave me sentia um pouco mais segura fazendo isso, fiquei no meu quarto por umas duas horas, sai para tomar um banho, terminei o banho me enrolei na tolha, abri a porta do banheiro com cuidado e fui para o meu quarto, eu paraliso quando vejo o Luan sentado na minha cama.
Sther — Sai do meu quarto! — Gritei ja com medo.
Luan — Calma sem gritos. — Nesse momento ele mostra uma arma me fazendo calar na mesma hora, Luan se aproxima de mim e passa o cano da arma pelo meu rosto.
Sther — Por favor não faz nada comigo? —Falei chorando.
Luan — Eu só quero me divertir um pouquinho, prometo que você vai gostar. — Ele se aproximou ainda mais de mim, me jogou na cama com força depois segurou os meus braços para cima, tirou o seu mastro para fora e entrozudiu em mim, na hora eu senti uma dor horrível! Eu era virgem, as lágrimas escorreriam pelo meu rosto, foram alguns minutos que pareceram uma eternidade, Luan saiu de cima de mim e eu fiquei ali na cama por alguns segundos sentindo muita dor, passei a mão entre as minhas pernas e vi que tinha sangue, e também esperma dele em uma das minhas coxas. Me levantei e fui para o banheiro, passei mais de uma hora no chuveiro esfregando o meu corpo, que já ardia de tanto esfregar, eu ainda me sentia suja, saí do banho me troquei e deitei na minha cama, depois adormeci. Despertei no meio da noite com o Luan novamente no meu quarto puxando a coberta que estava por cima de mim, ele puxou com força meu short de dormir e me estrupou mais uma vez.
Luan — Olha aqui nada de abrir esse boca para sua mãe, e nem para ninguém, se você fizer isso eu mato ela e depois te mato. —Falou me ameaçando com a arma.
Eu esperei ele sair do quarto, me levantei coloquei algumas roupas em uma mochila, peguei os meus documentos e um dinheiro que eu vinha guardado, e sai pela Janela do meu quarto, eu não sabia pra onde ir, fiquei andando pelas ruas, parei em uma esquina e vi uma Van preta parada, nela estava entrando algumas mulheres, uma em especial de pele branca, cabelos lisos grisalhos usava roupas xiques,dava para perceber que ela que estava no comando, a mulher estava do lado de fora da van segurando um caderno, e a cada mulher que entrava ela riscava no mesmo, a mulher me avistou e se aproximou de mim.
XX — Oi? Você não vem? — Falou me chamando com a mão.
Sther — Sim eu vou. — Falei sem pensar, vi ela riscar mais uma vez algo no caderno, seguimos até a van, entrei e lá tinha mais umas 10 mulheres. Algumas horas depois pararmos em frente à uma grande boate, descemos da van e todas nós seguimos para um galpão que ficava ali do lado da boate, fomos colocadas em fila uma ao lado da outra, entrou em seguida um homem alto de pele branca e barba, ele aparentava ter uns 50 anos, se aproximou nos olhou e em seguida pegou o caderno da mãos da mulher.
XX — Quem é Isa? — Olhou para nós.
Isa — Eu. — Levantou a mão.
XX — Quem é Clara? — Olhou novamente para nós.
Clara — Eu. — Também levantou a mão.
Ele ia chamando uma por uma pelo nome, depois eram levadas dali, eu fiquei por último, e claro que o meu nome não estava ali naquele caderno.
XX — Juliana? — Se aproximou de mim.
Sther — Não. — Falei baixando a cabeça.
XX — Não? Como assim? Que porra tá acontecendo aqui Naiara? — Falou alterado jogando o caderno com tudo no chão.
Naiara — Não sei, eu achei que ela fosse a Juliana. — Falou nervosa pegando o caderno do chão.
XX — Quem porra é você!? — Perguntou me encarando.
Sther — Eu me chamo Sther. — Continuo de cabeça baixa.
XX — Caralho!. — Gritou sem paciência. — Quantos anos você tem?
Sther — Tenho 17.
XX — Naiara que porra é essa aqui? — Vai para perto da Naiara e lhe da um empurrão.
Naiara — Eu não sabia Jair, eu achava que ela fosse a Juliana.
Jair — Incompetente do Caralho! Essa merda que você fez vai dar b.o. — Fala apontando para a mulher.
Sther — Daqui a três semanas eu faço 18. — Falei olhando para eles.
Jair — Você sabe onde você está se metendo menina? — Ele me encarou. Ah aquela altura eu já sabia do que se tratava.
Sther — Sei sim. — Afirmei.
Jair — E a sua família?
Sther — Não tenho. — Ele riu alto.
Jair — Você não parece ser órfã.
Sther — Ninguém vai me procurar não.
Jair — Você tem certeza?
Sther — Sim. Ninguém procura por alguém que não se importa.
Jair — Se me arrumar b.o você vai se ver comigo em. — Falou segurando forte meu queixo.
Sther — Não vai ter b.o prometo.
Jair — Por enquanto você pode ficar na função da Sara, até completar seus 18 anos, mas que fique bem claro que aqui não é acampamento de férias, aqui você trabalha. — Assenti com a cabeça.
Até eu completar meus 18 anos tive que ficar ali na boate ajudando a receber o pagamento dos clientes, eu não ia ganhar nada por enquanto só comida, eu estava morando em uma casa que ficava ali próximo a boate que também pertencia ao Jair, o quarteirão inteiro era dele e ali morava apenas as garotas que trabalhavam na boate, eu dividia a casa com outras 3 meninas, elas pagavam mil reais de aluguel todo mês para o Jair, eu ia começar a pagar so quando iniciasse o meu trabalho na boate.
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