Eu me chamo Bárbara Dibiásk e tenho tenho uma irmã gêmea que se chama Beatriz, nós temos 25 anos. E um irmãos chamado Théo, que tem 29 anos.

(Eu sou a da direita)

(esse é o Théo)

Moravamos em New Jersey desde que nascemos, eramos conhecidas como "as princesas Dibiásk". Papai era bem sucedido em seu trabalho e eramos uma família muito respeitada e temida em todo o país.

(nossa casa)

(pai - Dimitri Dibiásk)

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20 anos atrás...

Quando minha irmã e eu tínhamos 5 anos, nossa mãe precisou fazer uma viagem de urgência, por motivos de trabalho, porém o avião que ela estava, simplesmente sumiu do radar, e alguns dias depois, foram achados destroços do avião, e assim soubemos que nossa mãe morreu.

(Mãe - Laura Dibiásk)

Meu pai procurou o corpo dela em todos os lugares, colocou detetives para investigar o acidente e o paradeiro dela, mas não teve resultados. Parecia que ela simplesmente tinha sumido.

A polícia encerrou as buscas e as investigações, diziam que o corpo provavelmente foi carbonizado com a explosão da queda do avião, nem a caixa preta foi encontrada, mas meu pai parecia não acreditar na versão da polícia.

Nossa família nunca mais foi a mesma. todos pareciam estar em constante luto, menos o papai que por algum motivo, não acreditava na morte dela. Para nós, os filhos, ele consolava e dizia que a mamãe estava num lugar melhor. Porém, ouvi diversas vezes(ouvi escondido) ele conversando com alguns parceiros de trabalho, dizendo que sabia que ela não tinha morrido, e que "ele" iria pagar pelo que esta fazendo a nossa familia.

E disse que era pra vigiar todos os passos "dele".

"ele"? quem é "ele"?

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10 anos atrás...

Nós estudavamos numa ótima escola particular, que somente filhos de milionários estudavam. Todos eram filhinhos de papai, mimados.

(nós com 10 anos)

Porém, mesmo nós estudando numa escola exclusiva, não tínhamos muitos amigos. Muitas crianças tinham medo de chegar perto de nós, não sabíamos o porquê.

Apenas 4 crianças falam conosco. A Luana, a Letícia e o Noah eram nossos amigos.

Porém tinha uma que só falava contos para implicar, a Daniele. Ela tinha como alvo a Beatriz.

levamos um bom tempo para a gente se recuperar depois da morte da mamãe, mas finalmente aprendemos a conviver com a dor da perda, alem do mais, tínhamos nosso pai e irmão e principalmente tínhamos uma a outra. Minha irmã voltou a ser Feliz e falante, porém também era muito sensível e a Daniele sabia disso e por isso ela adorava faze-la chorar.

(Luana)

(Letícia)

(Noah)

(Daniele)

Mas eu era bem diferente da Bea(Beatriz). Eu não falava muito. Gostava muito de ficar com a Bea ou senão, sozinha. Observava tudo e todos a minha volta. Geralmente eu ficava com fones de ouvidos, e todos pensavam que eu estava ouvindo música, mas os fones ficavam desligados. Assim todos falavam o que queria pensando que eu não estava ouvindo. Mesmo em casa eu os usava.

E foi assim, que um dia eu descobri o segredo da minha família...

Meu pai era a terceira geração Dibiásk no ramo de diamantes e jóias preciosas, porém quando meu pai assumiu os negócios da família, ele expandiu para outras áreas, como redes hoteleiras e restaurantes de luxo. o nome *Dibiásk Company Group* Era conhecido por todos.

Como já falei, nós morávamos em Jersey, porém o papai trabalhava em New York, então ele só podia estar em casa nos fins de semana. Isso quando ele vinha, vez ou outra ele tinha que ficar lá por causa do trabalho.

Nós sempre reclamavamos por que não o víamos com freqüência e pediamos para ele nos levar para morar com ele em New York, mas ele sempre dizia: "é mais seguro vocês ficarem aqui".

Eu nunca entendi o motivo! ou melhor, eu ainda não entendia. Porém, naquela noite eu estava na varanda do meu quarto, olhando para o céu estrelado, quando ouço vozes alteradas vindo do escritório do papai.

Eu fui me esgueirando pelo para peito da varanda do meu quarto. Pulei para a varanda do escritório e fiquei ouvindo. tive sorte da porta estar aberto no momento.

ouvindo a conversa~~

Pai: Como ele descobriu quem eu sou?

homem 1: Não sabemos Senhor, certamente ele mandou alguém nos espiar desde o ultimo negócio fechado na Rússia.

Bam (ouço meu pai batendo forte na mesa com o punho)

com uma voz fria e rouca que exalava ódio, ouço meu pai falar:

Pai: não quero mais saber como ou quando, o fato é que ele sabe quem eu sou. ele agora esta me chantageados e ameaçando tocar nos meus filho se não fecharmos aliança com sua máfia. E mandou inlusive fotos das meninas na escola.

pensando: " máfia? como assim fechar aliança com um mafioso"?

homem 1: Senhor, ele disse que sua identidade será preservada se o sr. aceitar casar uma de suas filhas com o filho dele no futuro.

ouço barulhos de coisas sendo quebradas e meu pai gritando de ódio, nunca vi meu pai assim, ele sempre foi calmo, sereno e tranquilo.

Pai: Filho da M@e! Ele quer assegurar que eu não toque em sua máfia, querem a segurança do nome da "Mafia das Sombras".

pensando: " Máfia das sombras? O nome da empresa do papai é outro, será que papai esta envolvido com alguma máfia?"

Pai: se ele pensa que eu vou ceder as chantagens dele, está muito enganado! se eu ceder agora onde isso vai parar? é melhor a gente se preparar e na primeira o oportunidade, matamos ele e toda aquela corja que ele chama de família. não podemos deixar ponta solta. ele sabem quem eu sou, mas ele se esquece que eu também sei exatamente quem eles são.

pensando: "matar? papai vai matar uma família inteira? será esse o motivo do papai nunca deixar a gente sair, porque tem pessoas querendo nos matar!?"

Papai começa a dar ordens a seu assistente...

Pai: Erick reforce a segurança das meninas e a partir de hoje elas irão estudar exclusivamente em casa, então, contrate os melhores professores. providencie também para que as aulas de defesa pessoal dos meus filhos sejam mais intensas. Quero eles saibam se defender de alguma forma se for preciso.

Erick: como quiser chefe.

Pai: diga a babá das meninas para não sair com elas sem pelos ter 4 seguranças para escolta-las. E elas só podem ficar nos limites da mansão.

Erick: Senhor, como o Senhor sabe daqui a duas semanas é o aniversário de suas filhas, o senhor vai querer mantes a festa como planejado ou devo cancelar?

pai: (Gritando)maldição!!! como vou explicar para as meninas que não podemos fazer a festa de aniversário delas, senão elas correm o risco de serem sequestradas e até mortas!?

Couço ele sentando em sua cadeira e soltando ar como se estivesse muito cansado...

Pai: fiquem de olhos abertos, não quero mais surpresas. Se alguma coisa acontecer com meus filhos, já sabem o que acontece! estão dispensados.

os dois homens dizem em uníssono: "sim chefe" e saem da sala.

ouço barulho de mais coisas quebrando...

Théo: pai... e-eu estou com medo!

finamente soltando o choro, fala meu irmão, que só agora percebo que ele estava presente.

Pai: calma, já tenho tudo sobre controle. Ele não vai chegar perto de vocês, eu prometo! tudo o que eu faço é para o bem e proteção de nossa família!!

Théo: ta certo!

Pai: agora enxugue essas lágrimas e seja forte, as meninas precisam que a gente seja forte por elas. vá procurar suas irmãs e diga que eu estou esperando elas na sala.

Théo: esta bem!

ouço a porta do escritório abrir, então saio o mais rápido que posso da sacada do escritório para a varanda do meu quarto, assim que estou pulando a varanda tropeço num vaso de plantas e Machuco meu joelho esquerdo.

bem nesse momento, ouço duas batidas na porta e a voz do Théo che chamando: " Baby, posso entrar". era assim que todos me chamavam

Eu: pode!

Théo: como você está?

Nesse momento ele percebe que eu estou sentada no chão alisando meu joelho. com cara de preocupado ele vem para perto de mim e me ajuda a sentar na cama.

Théo: você está machucada! como isso aconteceu?

Eu: eu estava deitada na espreguiçadeira na varanda, olhando as estrelas, quando fui me levantar tropeçei num vaso de plantas e caí, machucando meu joelho.

pensando: "o que eu falei não foi totalmente mentira... rsrsrs"

Théo: Certo! vamos para a sala, o papai quer falar conosco. Eu vou te ajudar a descer as escadas.

Eu: não precisa! eu posso descer sozinha, mas é melhor fazer um curativo antes.

Théo: Eu vou pedir para a Vanessa trazer o Kit de primeiros socorros para fazer um curativo nesse joelho.

O Théo foi chamar a Vanessa, que era nossa babá desde que ele nasceu. E depois de deixar ela no meu quarto, ele foi chamar a Bea.

Vanessa limpou o ferimento e fez um curativo. logo depois eu fui para a sala onde o papai nos esperava.

(Vanessa - Babá)

Quando cheguei na sala só estava o papai, andando de um lado para o outro. Eu perguntei se estava tudo bem(fingindo não saber de nada) pois ele parecia preocupado.

Pai: Esta tudo bem, princesa! estou apenas um pouco estressado por causa do trabalho.

Eu: Posso ajudar de alga forma?

Ele me olha com os olhos cheios de carinho e sorrindo, mas posso ver que ele esta tentando esconder a preocupação e o medo. Então finalmente fala, enquanto se aproxima de mim e me abraça...

Pai: Você me lembra muito sua mãe, ela também estava sempre querendo me ajudar de algum forma. Você me trás segurança e amor em suas palavras, assim como ela fazia.

Eu: Sinto falta dela! (digo já com os olhos cheios de lagrimas)

Pai: Eu também, princesa!

Já descendo as escadas, ouço a Bea falando...

Bea: O que está acontecendo? Por que você esta chorando Baby?

Eu: Nada! só sinto falta da mamãe!

Bea: Eu também sinto!

Eu: Mas como eu sempre digo: "ainda temos uns aos outros e ela vai estar sempre em nossos corações!"

Pai: É verdade! mas chega de choro rsrs. Meninas nós precisamos conversar.

ele fala sério. Porém a Bea o interrompe, toda animada.

Bea: Verdade! precisamos conversar e decidir nossas roupas para nossa festa de aniversário. Eu sei que o Senhor disse que a gente não precisava se preocupar, porque o sr. iria providenciar tudo, mas eu quero uma roupa sob medida, feita exclusivamente para nós! Quero que aquela lambisgóia da Daniele morra de inveja por sermos as mais linda e belas de todas!

ela fala batendo palminhas e toda sorridente, mas o papai então diz:...

Pai: Meninas o que eu quero falar com vocês é justamente sobre a festa de aniversário de vocês. Não iremos mais fazer uma festa grande, como você queria Bea.

Bea: Mas pai, porque? já está tudo pronto, se for por causa das roupas o senhor mesmo pode escolher para nós, não é Baby?

Eu fico em silêncio, apenas afirmo com a cabeça.

Bea: O Senhor vai mesmo nos deixar sem nossa festa de aniversário? isso não é justo! nós não fizemos nada para merecer isso, ou fizemos?

fala a Bea, emburrada e chorando desconsolada.

Pai: Não! vocês não fizeram nada! Mas o papai precisa pensar na segurança de vocês. Tem pessoas ruins que trabalham com o papai, querendo machucar nossa família, e eu não posso permite isso.

A Bea estava chorando e não queria ouvir mais nada, ela estava muito anciosa por causa da festa. As vezes ela era muito infantil, fútil e caprichosa. tudo bem, nós tínhamos apenas 10 anos, mas ela as vezes parecia ter 5 anos. Nós só tínhamos 3 amigos, então eu não entendia porque fazer uma festa tão grande, para 300 pessoas se somente 3 eram nossos amigos. As outras pessoas que vinham eram sócios, parceiros de trabalhos, modelos, disigner de jóias, alguns empresários e políticos bajuladores.

Eu: Calma Bea. Tudo o que o papai faz é para "O bem e a segurança da família".

Papai e Théo me olharam surpresos e com os olhos arregalados, depois de eu falar as mesmas palavras que ele falou no escritório. Ficam alternando os olhares para mim e depois um para o outro. mas eu agi como sempre, mostrando ser doce e inocente. Mesmo eu tendo 10 anos, sempre fui muito madura para minha idade. Enquanto a Bea as vezes parecia ter 5 anos a menos, eu parecia ter 5 anos a mais.

Eu: Nós podemos fazer uma festa só nós e nossos amigos. Não tem problema, não é pai?

Pai: Essa é uma ótima ideia, princesa! chamem seus amigos e podem fazer uma festa somente para vocês. O Erick vai providenciar tudo como vocês pedirem. podem fazer festa na piscina e tudo mais, mas somente eles podem vir.

Bea parecia um pouco relutante, mas teve que aceitar, mas ela pediu vários presentes, já que não fariam mais uma festa grande de princesa como ela queria.

Pai: Vocês podem pedir o que quiserem de presente. não importa o que for, eu vou trazer!

os olhos de Bea brilharam ao ouvir o que o papai falou e se apressou em dizer:...

Bea: Pai, já que não podemos ter nossa festa de princesa como nós queríamos, então eu quero os últimos lançamentos de bolsas, sapatos e roupas das melhores marcas e por último quero um carro.

eu não pude evitar de rir e de revirar os olhos nessa hora, ela é muito mimada...

Pai: Para que você quer um carro? você tem apenas 10 anos!

Bea: Eu sei! mas quando eu for sair, o motorista pode nos levar no meu carro(falou com orgulho).

Pai: ah já estava esquecendo! Por falar em sair, a partir de amanhã vocês vão estudar em casa! e só poderão ficar nos limites da mansão. Só podem sair comigo, e se for realmente necessário sair de casa sem a minha presença, vão levar 4 seguranças com vocês!

Bea:(gritando) como assim? vamos ser prisioneiras na nossa própria casa? e de que me serve pedir todos esses presentes se não tenho para quem mostrar? E você Baby não vai falar nada? parece que não se importa de ser prisioneira(fala chorando novamente).

Eu: Calma Bea, é para nosso bem! tenho certeza que não sera por muito tempo, não é pai? Logo você poderá desfilar por aí e mostrar suas ultimas aquisições em presentes(falo abraçando e consolando ela).

Pai: Exatamente! isso é temporário. certo, tudo bem! Bea, faça uma lista de tudo e vou providenciar, mas você só vai receber na manhã do seu aniversário.

ela estava chateada, mas se consolaria em seus presentes rsrsrs. depois saiu para seu quarto.

Papai voltou sua atenção para mim e perguntou...

Pai: E você Baby o que vai querer de presente?

Eu olhei para as escadas para ter certeza que a Bea já tinha saído, mesmo assim falei baixo...

Eu: Pai, eu não faço questão de festa, só aceitei fazer a festa de princesa por causa da Bea, então não se preocupe comigo.

Ele me olhou sorrindo e satisfeito, mas logo depois seu rosto mudou, quando ouviu meu pedido.

Eu: Mas já que o senhor disse que podemos escolher qualquer coisa, e-eu quero aprender... a atirar, e nas aulas de defesa pessoal, quero aprender não somente a me defender, mas quero aulas completas de artes marciais.

Papai e o Théo me olharam surpresos

Pai: Mas que novidade é essa? porque quer aprender a atirar?

Eu: Quero aprender a cuidar de mim mesma, se for necessário! não posso depender apenas da proteção dos outros.

Ele me olha com a cara confusa e diz...

Pai: Mas essa é justamente a função dos seguranças. proteger vocês!

Eu: O senhor disse que podíamos pedir qualquer coisa! Isso é o que eu quero! e se não for pedir muito, também quero uma bolsa... e ... um canivete suíço!

ele suspira pesado enquanto senta no sofá...

Pai: Para que você quer um canivete suíço?

Eu: Nunca se sabe se e quando eu vou precisar. Mas, não se preocupe, não vou brincar com ele.

Pai: Está bem! Segurança e prevenção nunca é demais.

vou até ele com um sorriso doce e lhe dou um abraço e um beijo no rosto! e ele retribui. Em seguida volto para meu quarto, tomo meu banho e faço minha higiene pessoal, coloco meu pijama e me deito na minha cama. Fico pensando em todas as coisas que eu ouvi esta noite. Até que sou vencida pelo cansaço e durmo...

(o carro que a Bea pediu)

além do canivete suíço, papai pediu para o melhor diginer desenhar e fazer uma pequena adaga para mim. ela era linda, tinha umas pedras de rubís. o melhor de tudo é que ela cabia perfeitamente na minha bolsa rsrsrs.