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A OBSESSÃO DO CEO/Imagine Jensen Ackles

Capítulo 1

Júlia Gomes~

Já tem alguns meses que viajei aqui para o Texas (EUA), para fazer intercâmbio. Sou brasileira e carioca também. Porém, sempre quis viajar, conhecer lugares novos e cá estou eu! Estou a procura de um trabalho, só que fica cada vez mais difícil, pois não tenho um Inglês tão fluente, e sempre tive muita dificuldade para aprender outras línguas, Mais antes de chegar até aqui, vou contar, como tudo isso aconteceu....

Passado on:

Havia acabado de completar os meus tão sonhado "18 ANOS." Morava só eu e minha mãe, meu pai? nunca soube dele... minha mãe trabalhava o dia inteiro para nunca deixar de faltar nada para eu! Eu sempre fui uma menina muito estudiosa e focada, queria vencer na vida e recompensar minha mãe por tudo que ela fez e faz por mim! Não sou de sair muito, e não tenho nem muitas amizades, sempre gostei de ficar muito no meu canto, com minha imaginação fértil.

Assim que terminei o ensino médio, resolvi tentar ganhar uma bolsa para fazer intercâmbio, isso sempre foi meu sonho. Então estudei muito para passar em uma prova muito concorrida, onde ninguém dava nada por mim.. afinal, faço parte da minoria e as minorias tem que se esforçar duas vezes mais para conseguir no final de tudo a metade, agora coloca uma mulher negra? E ter conseguido essa bolsa, foi uma vitória e um tapa na cara desse sistema que nunca gostou de pessoas negras e pobres ocupando espaços privelegiados, onde só a elite pode está. E confesso, que demorou para eu acreditar quando eu fui aprovada para fazer a faculdade fora do Brasil, ainda mais no curso que eu queria, História!! agora uma nova etapa está se iniciando na minha vida......

Dias atuais...

Uffa, já se passaram dois meses que estou aqui no Texas. No começo foi difícil eu me adaptar, ainda estou no primeiro semestre do meu curso de História e confesso que estou amando. Sempre foi o meu sonho desde criança, contudo não imaginava que seria fora do Brasil.

Bom, como eu faço intercâmbio, eu fico no alojamento aqui da faculdade, é um quarto simples com uma suite pequena e eu divido com a louca da keith, a minha colega de quarto. No início foi difícil entender as coisas que ela falava, já que ela falava muito rápido, mais aos poucos com esse jeito engraçado dela de ser, me ganhou. Penso que se não fosse pela Keith me ajudando em algumas palavras que não fazia idéia do que era, já estaria perdida, por isso que sou grata a ela.

E hoje decidir ir procurar um emprego, tenho que me sustentar também né, se era difícil fazer dinheiro cair no céu lá no Brasil, imagina num país que eu nem conheço direito... Apesar que as coisas aqui são muito mais barata

Keith: -Você já está indo procurar um emprego sua vaca?

Eu: - Já sim! Mais não sei por onde começar ainda...

Keith: -Eu fiquei sabendo que tem uma cervejaria aqui perto, que por sinal é muito popular, se chama Family Business, É daquele Deus grego, Jensen Ackles!

Eu - Hã? Que Jensen é esse??

Falo flutuando..

Keith - Como assim? Você não sabe msm quem é o Jensen Ackles. Sério mesmo?

Eu - Se eu soubesse não estaria perguntando né Keith?

com a testa franzida respondi.

Keith:-Fala sério, as vezes acho que você não é desse mundo, Júlia! Bom respondendo a sua pergunta, o Jensen é um dos protagonistas da melhor série do mundo todinhoooo, vulgo Supernatural. Eu realmente não acredito que nunca tenha visto pelo menos um episódio dessa série Júlia!!

Eu - Não, Keith. Eu realmente não tive quase tempo para ver seriados de TV!Mas, de qualquer forma, agora fiquei curiosa. Afinal quem é ele??

Keith-Bom, sobre isso, a cervejaria dele está contratando uma garçonete, foi o que eu fiquei sabendo. Porém, não sei se a vaga ainda foi preenchida, assim que saiu a notícia, estourou e várias fãs fizeram uma fila enorme.

Eu- Ah! Keith, já desisto! Olha para mim? Você acha mesmo que eu uma imigrante iria mesmo conseguir esse emprego? E para ser sincera a vaga já até foi preenchida!

Keith - Como você sabe? É aí que você se engana, mesmo você sendo imigrante não vai contar muito, você vai ser só uma garçonete e vai trabalhar por hora, não custa tentar Júlia, meu Deus. As vezes você é muito cabeça Dura, já desiste no primeiro obstáculo, Euhem!

Eu - Não é questão disso Keith, eu só sou realista e é assim que a maioria das coisas termina! E esse Jensen deve ser todo fresquinho.

Keith - Você está falando asneiras. Para começo de conversa, depois da morte da mulher dele, o Jensen simplesmente se fechou para tudo. É muito raro agora ele aparecer na cervejaria que era dele e da mulher e, além disso, ele ainda tem 3 filhos para criar, não está sendo nada fácil para ele! Nós fãs criamos sites e tudo para ele, todos os dias mandamos varias mensagens para ele no Instagram! porém, ele não responde, na verdade, acredito que ele até

desativou todas as redes sociais dele.

Olho para Keith que está com o semblante triste, oh meu Deus, sério mesmo que ela está assim por um cara que nunca viu na vida?

Eu - Não me leva mal Keith, mais é típico de famosos fazerem isso né! Eles nunca respondem.

Keith- Chega desse enrolo, já era para você ter chegado até lá e quem sabe já com um trabalho?

Eu - Não...

Nessa hora a Keith simplesmente jogou-me a toalha e me empurrou para o banheiro

-Quer saber, tô nem aí, não custa nada tentar né? Embora eu não gosto nada disso, porém a coisa mais difícil é contradizer a Keith!

Keith - Anda logo, você tem dez minutos para acabar, já que vou para o meu trabalho, vai dar para te levar de carro, mas não se acostuma, que não é todo o dia que você terá esse privilégio de andar no meu baby.

Keith fala como se eu realmente estivesse trabalhando já. Não vou molhar o meu cabelo, pois já lavei no dia seguinte e também quando molho, além de ficar com uma testa enorme, fico parecendo um boi lambeu, ter cabelo cacheado as vezes não é fácil.

Já de banho tomado, escolho uma calça (jeans) surrada e uma blusinha Toda Branca de mangas, e o meu Velhinho tênis do All Star. Solto a minha juba e passo um glos labial, não sou muito fã de usar maquiagem, então por isso eu não tenho quase nada.

Keith - Já está pronta? Vai assim??

Eu - Sim, algum problema? Que eu saiba estou indo para uma entrevista de emprego de garçonete, não para uma empresa!

Keith - Aff, chega Júlia, vamos! Depois eu te ensino um pouco sobre moda.

Já no carro, Keith coloca uma música estranha, mas o som até que era legal.

Keith - Carry on my wayward son...

Solto uma risada com a Keith cantando tagaleramente, e acabo-me juntando nessa música também, o celular da Keith começa a tocar e ela abaixa o som e atende. Quando a ligação encerra Keith olha para mim e fala.

Keith - Meu chefe acabou de me ligar, mandando eu ir urgente para a empresa, vai acontecer uma reunião surpresa. Keith olha pelo retrovisor do carro.

Keith - Não está muito longe do bar, vou-te deixar aqui mesmo, é só seguir aquela rua ali direto e virar a esquerda que vai dar de frente para o bar e se você tiver dúvida é só perguntar para alguém. Desculpa Júlia, mas Preciso ir agora mesmo!

Eu - Mais keith... E se eu não souber chegar lá...

Desço do carro. E quando eu vou perguntar o nome do bar que eu tinha esquecido, keith já foi embora. Pronto agora estou aqui sozinha, numa rua esquisita que eu nem conheço. Keith você me paga, Ah se paga!

KEITH SULLIVAN⬇️

Capítulo 2

Julia Gomes~

...

Quando olho para frente, vejo uma rua enorme, bufo.

Sigo direto como a Keith falou, depois do que parecia uma eternidade chego ao final da rua, e viro para uma outra rua, e não encontro nenhum bar.

Devo me assustar? Claro, óbvio? Não faz nem três meses que estou neste país e já estou perdida. Essas coisas só acontecem comigo mesmo! Olho para rua movimentada de gente desconhecidas, carros com as suas buzinas e praticamente sem sinais e faixas de pedestres.. É.. não é nada diferente do Rio de Janeiro.

Já impaciente, vou tentar pedir ajuda para alguém, mais droga, eu não faço ideia do nome do bar, só sei que é Buziness e alguma coisa, mas seja o que Deus quiser!

— Senhora, com licença, poderia-me informar onde fica um tal de bar, chamado Buziness…

Senhora — oras minha filha, se for o bar que eu estou a pensar que tem esse nome, fica logo ali naquela faixada.

Ela aponta e eu me viro, e leio a placa escrita “Bar Family Buziness" e nossa, nessa hora, eu sinto um alívio quando vejo que é esse nome mesmo! E eu agradeço a senhora que foi bem gentil comigo, e vou na direção daquele bar… meu Deus! sério mesmo que fiquei mais de meia hora procurando esse bar sendo que estava logo na minha frente? Vai ter que valer a pena, as minhas pernas já estão doendo de tanto andar e ainda estou com fome. E olha que não trouxe nada comigo, só o dinheiro para pegar um táxi, ninguém merece.

Cansada, paro em frente ao bar, de perto é bem maior do que eu pensava, ainda com os vidros todos escuro, dá para ver o luxo que é esse bar ou cervejaria, aff, não sei ao certo! E soa até como engraçado para mim.. Pois lá no meu país, principalmente no meu Rio, os bares não chega a ser assim, na verdade são até chamados de botequim.

Chegando na entrada principal, deparo-me com tudo fechado. Ah, não! Não acredito que me esforcei tanto para chegar aqui e encontrá-lo fechado? Olho para o outro lado e vejo dois carros, muito chiques, e suspiro fundo com um pouco de esperança. Perai Júlia, calma nem tudo está perdido, com certeza deve ter alguém aí dentro. Então, com coragem, eu empurro a maçaneta da porta que é de vidro, assim como as demais janelas do local, e para a minha felicidade ela abre, entro pela recepção, e não vejo ninguém, e eu estranho ainda mais.. Porém, ainda continuo a andar, até que ouço algumas vozes vindo de uma porta entreaberta.

— Dane-se Arthur, eu não quero nenhuma fã minha como a garçonete deste lugar, você sabe como que é! E primeiramente não era nem para ter saído essa notícia!

De repente me sinto arrepiada pela voz grossa desse homem que acabou de falar…

— Calma, Jensen. Já resolvemos esse assunto, e realmente eu não sabia da repercussão que isso iria tomar. Porém, ainda não contratei ninguém.

Quando ouço esse nome Jensen, tomo um susto pois sei que é o homem que a Keith me falou..e nervosa, ao me movimentar-se, eu acabo derrubando um vaso, e o barulho soa alto como um estrondo ecoando pelo ambiente..droga.

Jensen — Quem está aí?

Escuto passos vindo na minha direção, até que me deparo com o homem.. Uau, mais lindo que já vi em toda a minha vida e não, sei que sou a rainha do drama, mais dessa vez não estou exagerando. E logo atrás vem um outro cara que ele estava discutindo.. Assim eu presumo né.. E quando os meus olhos se encontram com esse tal Jensen, eu me perco neles, como se eu não estivesse mais naquele lugar… Meu Deus.. nunca vi os olhos tão bonitos e tão esverdeados assim.

Jensen — Quem é você?

Eu simplesmente não ouço o que ele falou, pois, estou fascinada com a beleza dele, meu pai amado, ele também me olha dos pés à cabeça, esperando uma resposta.

Jensen — Você é surda garota, eu lhe fiz uma pergunta.

Assustada com o jeito nada simpático que ele falou, recomponho-me, e respondo.

— Eeeu viii..

falo gaguejando, parece que as palavras sumiram da minha boca e eu fico bem envergonhada. Nunca fui assim de gaguejar e ficar sem palavras na frente de ninguém..

Jensen — Além de surda é gaga.

Nessa hora ele olha para o mesmo homem que saiu junto com ele dessa porta.

Arthur — Senhorita, em que posso ajudar? O Bar só abre as Sete horas da noite. No momento está fechado, você não viu a plaquinha?

Desvio o olhar do Jensen e olho para o Arthur.

— Senhor, me desculpa.. É que eu só vim para a vaga de garçonete, falaram-me que estava precisando de uma.

Falo ainda me sentindo bem constrangida..

Jensen — Ah! era só o que me faltava, desculpa, mas se você for uma fã minha, não esta contratada!

— Hã? Mais do que o senhor está falando? 

Olho para ele com a testa franzida, só porque o cara é o Deus grego, acha que todo mundo é uma grande “Fã” número um dele? Fala sério!

Jensen — Não se faça de desentendida. É claro que você veio para o emprego porque sabia que eu era o dono do bar!

— Me desculpa senhor, de fato conheço o senhor, porque a minha amiga é uma grande fã sua, e foi ela que me recomendou este bar.

Jensen — Chega, até sei da peça, já que a amiga não conseguiu o emprego aqui, mandou a outra.

— Que? Não sei do que você está falando, e mais uma vez não sou uma grande Fã sua, nem sabia da sua existência, na verdade, eu nem sou deste país!

E ele me olha torto nessa hora.

Jensen — Primeiramente se refere a mim como “Senhor” e não como “Você." E era só o que me faltava uma imigrante querendo um emprego na minha cervejaria! E saia logo do meu bar! A parti de hoje, não irei contratar nenhuma garçonete.

Indignada e pronto para rebater esse ogro preconceituoso e xenofóbico, o Athur se pronuncia primeiro.

Arthur — Calma, Jensen! Por que não contata ela? Dá para perceber que ela realmente não é uma fã sua! E vai trabalhar por hora, como uma garçonete, não vejo nada de mais nisso, de que país você é Senhorita..?

— Júlia, o meu nome é Júlia Gomes de Araújo. E eu sou do Brasil senhor, vi para cá faz três meses, faço intercâmbio na faculdade.

Nessa hora, o Jensen olha na minha direção, com aquele olhar penetrante, como se quisesse desvendar-me, e eu juro que se tivesse um potinho me enfiaria nele neste exato momento.

Arthur — Perfeito!

Jensen — Que perfeito o que Arthur, você confia em qualquer uma que vem nesse lugar, sem ao menos conhece-la? Quem garante que essa daí está falando a verdade.

Eu realmente estou-me segurando para não ir em cima desse ogro prepotente, só porque é É lindo desse jeito, não tem direito de agir assim comigo!

Eu — Mais é claro que estou falando a verdade, senhor, eu posso comprovar, não vejo o motivo do senhor não confiar em mim! Só porquê não sou uma nativa do seu país?

Encarei ele de cabeça levantada. Não vou ficar abaixando a minha cabeça pra macho nenhum. E dane-Se, se ele for o Jensen Ackles! A minha dignidade sempre vira em primeiro lugar.

Jensen — hahaha, pode ter certeza que não ouço coisas muito positivas do seu país.

 A minha raiva desapareceu assim quando ele abriu aquele sorriso lindo de fazer todos os pelos do seu corpo arrepiar. Meu Deus, como pode o homem ser tão lindo assim, isso é um pecado, só acho!

Arthur — Chega Jensen! É melhor

contratar ela, já estamos meses sem uma garçonete e a Lana não está dando conta sozinha!

Jensen — Chega Arthur, eu sou o dono daqui, Você é só o gerente, e a palavra final é minha.

Arthur — Sou o gerente, mais graças a mim que esse bar ainda funciona, pois, desda morte da…

Jensen — Não se atreva!

Nessa hora Jensen olha para mim e diz:

— Pois, não, venha até o meu escritório, temos algumas regras para esclarecer.

Nessa hora abrir um sorriso enorme, então o emprego é meu? Jensen percebendo a minha alegria se pronuncia.

Jensen — Não vai pensando que já está contratada.

 O meu sorriso desmanchou na hora! Que cara estúpido. Se eu realmente não estivesse precisando de um emprego urgente, eu já teria ido há muito tempo embora daqui!

Arthur- Ué! você mesmo que vai entrevistar ela? Geralmente sou eu que faço essa função né.

Jensen — Estou aqui, não estou? portanto, sou eu que vou entrevista essa daí. 

Sinto o seu olhar de desdém sobre mim. Aff, Deus me daí paciência, pois se me desse uma pedra agora, eu juro que tacaria na cabeça desse ogro, por mais charmoso e lindo que fosse!!

Jensen — Como eu falei, não confio nessa gente estrangeira.

Sem deixar eu me pronunciar, virou as costas para mim, e seguiu para o corredor que dava para o seu escritório.

Arthur — É melhor você ir, digamos que o Jensen não é um cara muito paciente. 

Olho para o Arthur, que foi o único que me tratou com dignidade e não com superioridade, como fez o seu chefe!

— Obrigada senhor Arthur, já vou indo!

Arthur Baker⬇

Capítulo 3

Encontro a porta do escritório desse ogro fechada já, eu poderia simplesmente entrar mais não quero alimentar o ego dele que já é altíssimo, e com uma opinião totalmente negativa sobre o meu país. Decido bater educadamente na porta quando..

Jensen- ENTRA!

Quando ouço essa voz grossa, um arrepio sobe sobre mim em todas as partes do corpo. Se recomponha Júlia! penso mentalmente.

Entro no escritório, e a cada passo que dou sinto minhas pernas bambas, oh Deus...  Jensen está de costa olhando para uma janela enorme que cobre uma parede da sala inteira com a paisagem maravilhosa da cidade movimentada dos Texas. Agora eu  consigo perceber o corpo musculoso que esse homem tem. Ele fica ainda mais lindo com essa roupa toda casual! Uma blusa pólo azul, marcando o seu peitoral maravilhoso e uma calça escura. Jensen não é muito alto, e nem tão baixo assim.. Mais se bem que eu consigo ser mais baixa do que ele e todo mundo.

Em meu devaneio, admirando o porte físico desse homem, nem notei quando ele se virou e falou alguma coisa

Jensen- Vai ficar parada aí? Senta logo! tenho mais o que fazer!

Eu também tenho né querido? Ou você acha que só a sua vida é importante?? Falo em pensamentos e irritada, sento em uma poltrona de coro chique, virada para a mesa dele.

Jensen- Bom, primeiramente você sabe que o estabelecimento daqui, abre as Sete horas da noite e fecha só de madrugada! Creio que você estuda no turno da manhã? Certo.

Jensen olha diretamente nos meus olhos, tentando me intimidar e fazer eu desitir do trabalho. Porém, boa sorte com isso querido! pois não vai conseguir.

Eu -Jensen, desculpa. Senhor Jensen, creio que não será um problema para mim! E em relação ao meu curso, não precisa se preocupar, para tudo tem um jeito né senhor?

Falo olhando diretamente para ele. Se ele acha que eu vou me sentir intimidada por ele, está muito enganado!

Jensen- Creio que sim, vocês brasileiras tem uma fama...

Eu- O que você quer dizer com isso?

Nessa hora eu cruzo os meus braços nervosa e o olhar dele caí direto sobre o meu decote! Mais que safado! Percebendo que foi pego no flaga, desvia o olhar e olha para mim.

Jensen- É melhor deixar para lá, você não vai querer saber.

Já pronta para responder esse ogro, ele simplesmente me ignora e começa a falar.

Jensen- Chega de enrolação, agora vou falar minhas regras básicas! — 1- Não chega atrasada em hipótese nenhuma! Se chegar será descontado do seu pagamento por hora!

2- Você receberará 4 dólares por horas e mais as gorjetas que o cliente pode dar para você, é claro.

---Então quer dizer que o emprego já é meu senhor?

Falo animada.

Jensen- Dá próxima vez que me interromper quando eu estiver falando, pode ter certeza que você não vai ter emprego nenhum mais.

E engulo seco com a resposta dele. Aff, que cara chato, tenho pena de quem é fã desse cara.

Jensen-- Três, não der em cima dos meus clientes! se quer namorar, namore fora do meu estabelecimento.

Ah não, agora ele passou de todos os limites, o que ele pensa que eu sou? Uma qualquer, que vai dar em cima desses bêbados velhos que frequenta esse bar? Minha vontade é de pular em cima dele e acabar com esse idiota, porém, me recomponho, não vou dar esse gostinho para ele! Eu sei que ele está fazendo isso para me provocar, só para poder me mandar embora! Mas não vou me abalar com isso.

Percebendo que eu não vou falar nada. consigo sentir sua frustação daqui! Haha, ponto para mim.

Jensen-  Por hoje é só. Você começa amanhã! No horário que combinamos.

Nao me aguentei e começei a pular de felicidade.

Jensen- Você não está contratada definitivamente! Essa semana, será uma semana de teste.

Aff, sério isso?

--- Senhor, mais como vai ser só de teste, se pelo que eu ouvi, o senhor quase nem vem aqui.

Não me aguentei e falei e o Jensen Arqueia uma das sobrancelhas para mim.

Jensen- Já te falaram o quão atrevida você é Júlia?

Meu Deus, senti um arrepio quando meu nome vociferou da voz dele, é como se fosse música para os meus ouvidos

Jensen- Perdeu a voz Júlia? diz em um tom sarcástico.

Com certeza ele percebeu o que causa em mim, e por isso está fazendo esse jogo comigo, aff odeio ele!

---Naaao sennhor....

Que droga, mais uma vez gaguejando, eu não sei porque, mais as minhas palavras estão sumindo ao lado dele.

Jensen- Ué, cadê a sua língua afiada agora, Júlia?

Ele está rindo da minha cara, provavelmente se divertindo nessa situação que eu estou.

Assim que eu ia me pronunciar, ouço uma batida na porta.

Jensen- Entra.

Arthur- Desculpa interromper, Jensen.  porém a babá dos seus filhos ligou, digamos que furiosa, pois parece que mais uma vez eles aprontaram com ela

Arthur fala rindo.

Jensen- Droga. Ele olha para o celular dele. E responde -Tem várias ligações perdidas dela.

Arthur- Sim, ela ligou várias vezes para você, porém, como você não atendeu, decidiu ligar para o bar.

Jensen- Essas crianças estão passando do limite já, Arthur. Já é a terceira babá que eu contrato.

Olho para ele, sem saber o que fazer.

Nossos olhos se encontra e logo em seguida ele desvia para o Arthur.

Jensen- Arthur, arrume uma roupa de garçonete para a Senhorita Júlia.

Ele usou "Senhorita" como ironia, aff, que ranço desse ogro.

Arthur-Então a Senhorita Júlia já esta contratada?

  A felicidade do senhor Arthur ao saber isso, é totalmente genuíno, Já gostei dele de cara e com certeza vamos se dar muito bem.

Jensen- Ainda não Arthur, essa semana vai ser de teste para ela, se ela for bem, está contrada. Então nada de molezinha para ela. E pede a Lana para supervisionar ela, e ajudar no que for, nada mais além disso.

Jensen olha na minha cara nesse momento e logo em seguida passou por mim, deixando pelo ar, o seu perfume maravilhoso, meu Deus, juro que se ele me tocar agora, é capaz de eu derreter.

Arthur- Entendido Jensen, vai voltar essa semana? 

  Jensen já está quase saindo, quando ele para e vira para trás.

-Se for prudente sim .

Nessa hora respiro aliviada, não será nada fácil para mim, ter essa tentação ao meu lado, enquanto eu trabalho.

Jensen---Mas não pensa que é só porquê não venho aqui diariamente, que não sei de nada do que acontece por aqui. Estou sempre de olho, e qualquer falha já sabe..

Dito isso, ele me olha mais uma vez, como se a a indireta fosse para mim, e tenho certeza que foi! E assim ele desaparece pela porta.

Arthur---Venha comigo, senhorita Júlia. Vou lhe entregar o seu uniforme.

Dito isso, sigo o senhor Arthur.

Arthur--- Aqui está senhorita,  pego o uniforme que está embrulhado no plástico e agradeço.

---Obrigada senhor Arthur.

Arthur--' Bom, por hoje é só, descansa bem para amanhã você estiver disposta. Ah e não se preocupe com o Jensen, ele é turrão assim, mas é uma pessoa boa. E ele gostou de você.

Nessa hora eu ri, quando ele falou isso.

---Desculpa senhor Arthur, mas acho que o senhor está enganado, a verdade é que o senhor Jensen não foi com a minha cara e ainda foi muito preconceituoso com a minha origem.

Arthur---Tenha paciência com ele senhorita, o Jensen não era assim, mas depois que a esposa... ele para de falar nessa hora.

--- Morreu, né? Não se preocupa senhor Arthur, minha amiga tinha me falado sobre isso.

Arthur- Sim, eu nem deveria falar isso, na verdade ninguém. A morte da esposa dele afeta não só ele mais todos que estamos em sua volta.

--- Entendo senhor Arthur.

Arthur- Mais de qualquer maneira me admira, ele ter te entrevistado, ele nunca entrevista ninguém, sempre manda eu fazer isso. Você teve sorte senhorita de vir justo hoje, quando o Jensen estava aqui.

Ele disse sorrindo.

Meu Deus, ele chama isso de sorte? Já eu não posso dizer o mesmo.

Arthur- Não vou tomar mais o seu tempo. Já pode ir, senhorita e até amanhã! E por favor não se atrase, não falo por mim mais sim pelo Jensen, ele é muito rigoroso Quando se trata disso. E eu como gerente, Tenho que falar tudo que acontece por aqui.

---Eu sei como o meu "Chefe" é, senhor Arthur.

Percebendo a minha ironia, ele acaba rindo junto comigo.

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