..."Os lábios de Diana tocam finalmente os seus, fazendo seus corpos ficarem arrepiados de prazer, seu toque a faz viajar e o tempo para e tudo se torna aquele momento."...
...*toc... toc...(Batida na porta)*...
"logo agora, que estava tão bom..."
Selina: O que foi?
Mari: Amiga, tá achando que o banheiro é só seu? Anda, sai logo daí.
"Você pode ser minha melhor amiga, mas agora esse momento é meu, claro da Diana também... Seis meses morando juntas e um banheiro só na casa, fica difícil"
Selina: Mari, tô na banheira espera um pouco por favor.
-Ela se ajeita na banheira e voltar abrir seu livro.
Mari: Não...
-Ela se assusta, dando um pulo dentro da banheira com a invasão.
Selina: Ei, estou pelada aqui.
-Em choque ela fala ao tentar se proteger, colocando as mãos nos seios.
Mari: Sério amiga? Achei que tomava banho vestida.
-Seu sorriso era sarcástico, ela levanta a tampa do assento e senta se aliviando, sem nenhuma vergonha.
Selina: Engraçadinha, já estava saindo.
-Ela se move, colocando suas mãos na lateral da banheira.
"Como vou curtir um bom banho de banheira e meu livro com uma doida, que invadi a qualquer momento"
Selina: Outra, não tinha como saber, que você queria usar o banheiro.
Mari: Foi o que pensei, vinte minutos atrás.
Selina: Ahh, Faz pouco tempo que entrei então.
Mari: Amiga, faz mais de quarenta minutos que você tá aqui, lendo esse seu livro de romance.
-Ela fala apontando para o livro, que já está em cima do móvel ao lado da banheira.
Selina: Ler faz bem pra mente, no meu caso pro coração.
Mari: Mas ele, não faz outras coisas tipo... te levar pra sair ou até mesmo, te trazer algum prazer sabe?
-Ela falava mexendo os braços, em forma de círculo no seus seios, seu rosto era uma tentativa frustada de parecer sexy.
"hã... que horror.
Selina: Para com isso... não preciso ficar saindo com todo cara que me aparece, como fosse uma necessidade...
Mari: Você se isola, vive romances falsos na sua imaginação e tem um mundo inteiro te esperando lá fora amiga!
Selina: Aqui estou segura...
Mari: Ok... era apenas uma leitura, na banheira que você estava fazendo?
-Ela ria sem parar do seu comentário, envergonhada ela puxa a cortina e se levanta enrolando-se na toalha as pressas.
Selina: Mari, guarde pra você seus pensamentos sujos, perdi a vontade de ficar aqui...
"Minha casa e não consigo ter um pouco de privacidade, fazer perguntas íntimas assim? nessa situação..."
-Ela sai com seu livro.
Mari: O que foi? Vai dizer que nunca fez isso...
Selina: Não vou te responder... Na próxima tranco a porta.
-Arrumando sua toalha ela sai batendo os pés brava.
Mari: Amiga não fica assim, que tal sairmos pra você começar seu próprio romance, o que acha?
Selina: Tenho uma entrevista de emprego amanhã... não posso parecer lá cansada.
*prah (bater de porta)*
-Ela sai do banheiro a deixando sozinha.
Mari: Desse jeito, não vai conseguir nunca um namorado...
Selina: Estou te ouvindo... paredes finas o que eu preciso agora é de um emprego e um banheiro só meu...
-Mari fica ali dando risada, enquanto tampava a boca com a mão.
"faz sete meses que não fico com ninguém, não é tanto tempo assim e correr o risco de me apaixonar de novo, nem pensar... Amor só trouxe tristeza na minha vida até agora"
Selina: Um bom descanso vai garantir minha vaga naquela empresa.
-Ela entra em seu quarto e se prepara para dormir, coloca seu baby doll salmão sua cor favorita e por um tempo ficou parada, refletindo em frente ao espelho com lembranças a consumindo, fazendo em seu rosto escorrer lágrimas.
"Confiei na única pessoa que amei... Ele não ficou ao meu lado quando mais precisei"
...*Lembranças*...
Garoto: Você estava incrível na peça ontem, colhi pra você...
-Entregando um pequeno buquê, ele a olhava apaixonado.
Selina: Obrigada Vincent.
Garoto: Espera.
-Ele pegou uma flor do buquê e arrumou nos cabelos dela.
Selina: Faz cócegas...
-Selina corava com o toque de suas mãos, deixando transparecer toda sua beleza.
Garoto: Você é linda...
...*Fim"...
"Tinha quinze anos e ele dezessete quando nós conhecemos, naquele dia me apaixonei era filho do diretor chefe da empresa do papai, namorávamos escondido ele foi meu primeiro e único amor"
Selina: Até porque, romances só existem nos livros....
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Mari: "Selina está precisando sair um pouco, antes a única coisa que fazia era estudar e agora que terminou os estudos, só sai pra procurar emprego"
Mari: Que boa amiga sou eu, que não a levo pro mal caminho...
-Abrindo a porta do quarto ela a encontra chorando, em seu rosto apenas tristeza não é a primeira vez que a encontra assim, seus traumas a fazem ter pesadelos terríveis.
...*Lembranças*...
Selina: Não... não me toque!
*ah...ah...(gritos de desespero)*
Selina: Por favor não...
-Invadindo seu quarto Mari corre até a cama dela.
Mari: Selina... você está tendo outro pesadelo.
Selina: VINCENT... volta por favor.
Mari: Selina, acorda....
-Assustada ela acorda chorando entre soluços.
Selina: Por que ele fez isso comigo?
Mari: Já acabou amiga, ele nunca mais vai te machucar, acabou!
...*Fim*...
-Por um tempo na sua adolescência esses pesadelos eram frequentes, mas quando se tornou mulher uma vez ou outra ainda ocorre a deixando inconsolável.
Mari: Amiga, o que aconteceu?
-Passando as mãos em seus olhos e limpando as lágrimas ela se vira para Mari.
Selina: Não é nada.
-Ela anda em sua direção e a abraça.
Mari: Foi o que eu disse?
Selina: Não foi isso, não é nada...
Mari: Não devia ter falado aquilo, me desculpa!
-Com um sorriso forçado ela tentar trazer em suas palavras conforto para Mari, que não tem culpa de seu choro e sim suas lembranças.
Selina: Não é por isso... fiquei triste por não poder sair hoje com você.
"não gosto de chorar na frente dela, sua preocupação já é de mais comigo, quando minha mãe morreu ela se tornou muito protetora, ela é minha única família"
-Ela se afasta limpando o rosto e senta na beira da cama.
Mari: Bom se esse é o problema vamos resolver... tenho uma idéia a gente vai e voltamos mais cedo, o que acha?
Selina: Melhor não...
"sempre sabe como se aproveitar das
situações, me pegou nessa agora"
Mari: Por que não? prometo que vai se divertir e eu cuido de você lá.
-Selina a olha percebendo sua preocupação.
Selina: Não se preocupa, vou ficar bem aqui.
"O que to causando nela, não consigo ser uma pessoa normal e tô arrastando minha melhor amiga junto"
Mari: Você não vai ficar bem...sabe disso.
-Ela anda e se ajoelha do lado da cama, colocando suas mãos em forma de súplica em frente ao seu rosto.
Mari: Por favor! Amiga, tô precisando muito sair pra dar uma mexida no esqueleto... quando foi há última vez que você saiu?
Selina: Você sabe que não dá, tenho há entrevista amanhã.
"Última vez que sai foi no cinema com o Léo... parei de ficar com ele quando me pediu em namoro e faz sete meses já"
Mari: E quem vai te levar amanhã?
-Com cara de sínica e um olhar de "te peguei" ela há encarava.
Selina: Você...
-Ela fala revirando os olhos.
"não acredito Mari, tá tentando me chantagear"
Mari: Agora imagina assim... se eu sair sozinha provavelmente não me controle e acabe bebendo demais e talvez não chegue a tempo...
Selina: Sério e eu vou te impedir?
Mari: Amiga eu acredito no seu potencial aquele emprego já é seu!
Selina: Obrigada, mas preciso estar pronta.
Mari: Mas você não vai conseguir chegar lá sem mim... então se apressa aí.
"Preciso comprar um carro urgente"
-Ela batia palmas toda eufórica, enquanto corria para seu quarto.
Mari: Você vai se divertir prometo.
Selina: Nada de bebidas hoje.
Mari: Não tô te ouvindo, tô quase pronta.
"O que estou fazendo... não vou mentir que estou animada"
Selina: Não faz mal sair um pouquinho, pode até me ajudar a relaxar pra amanhã.
-Encostando as mãos nos joelhos ela se levanta entre suspiros.
Selina: Faz tempo também que não fico com ninguém...
-Ela fica vermelha pensando nas possibilidades da noite.
"Quem sabe não encontro um galã de novela ou um boy que só esteja afim de uns amassos"
-Mari grita empolgada de seu quarto a tirando de seus pensamentos.
Mari: É isso aí amiga... vamos pra balada!
Selina: Vamos!
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Deixe seu curtir e comentem bastante. 🤍
-Selina começa procurar algo para usar, mas Mari já tinha tudo pronto.
Mari: Não, não amiga!
Selina: O que foi?
-Ela entrega um vestido e um salto fino preto com detalhes em camurça.
Mari: Hoje, você vai sair bem vestida!
Selina: Está dizendo que me visto mal?
"Apenas do valor ao confortável sempre, isso tá longe ser confortável"
-Saindo do quarto andando de costa para porta ela fala rindo.
Mari: Não é isso, apenas se veste... diferente!
Selina: Sai daqui...
"diferente agora significa confortável"
-Olhando o vestido ela fica surpresa em cetim, todo vermelho com uma fenda na perna esquerda é um pouco colado.
Selina: Nossa.. ele é Lindo.
-Ela se olhava no espelho colocando o vestido em sua frente.
Mari: Ele é maravilhoso e tenho certeza que vai ficar show em você!
Selina: Não sei se consigo usar algo assim..
"Ele com certeza não é confortável"
Mari: Algo assim como, bonito?
-Com um olhar de brava ela encara Mari e da um sorriso forçado.
Mari: Veste vai amiga, por favor.
Selina: Ok, tudo bem.
"não vou negar que me apaixonei nele, antes de tudo acontecer me vestia assim, gostava de me sentir a garota mais linda do lugar"
Mari: Ótimo, vou me arrumar e já volto..
-Já animada com o vestido ela decide colocar uma lingerie vermelha, para combinar e o veste.
Selina: Eu estou...
Mari: Um arraso... que isso mulher você vai mata muitos hoje do coração.
"Eu preciso começar trancar a porta"
-Selina sorri sem graça e se olha novamente no espelho, ela está realmente maravilhosa.
Selina: Se não for pra arrasar nem vou...
Mari: Essa é minha garota.
"Mari também está linda usando um vestido costa nua bege de veludo, realça muito sua pele negra e uma bota preta na altura da canela"
Mari: Agora vamos a maquiagem.
Selina: O que? não precisa...
Mari: Nem vem amiga, você tá toda poderosa e não fazer uma maquiagem...
"Já cheguei até aqui, por que não"
Mari: Hoje você apenas aceita a sua transformação, Cinderela.
-Elas riem e ela acena que sim com a cabeça.
"hoje vou aceitar tudo que vier de novo"
Selina: Ok, minha fada madrinha...
Alguns minutos depois...
Mari: E pronto.
Selina: Já, você é rápida.
-Ela se vira para olhar no espelho mas é impedida por Mari.
Marli: Ainda não... coloque o salto que te dei e deixa eu ver esse cabelo.
-Soltando os cabelos dela que são lisos com leves cachos se formando nas pontas, em um tom ruivo.
Mari: Não da pra acreditar que tem esse cabelo lindo escondido aqui, não precisa fazer nada está maravilhoso assim.
Selina: Não acha melhor ir com ele preso.
-Ela passa a mão em seus cabelos que são compridos trazendo para frente.
Mari: Que tal ir de coque ou uma trança, que nem as criancinhas vão pra creche?
-Ela a olha e percebendo seu tom de ironia.
Selina: Não, está ótimo assim na verdade!
"fada madrinha ou bruxa má"
-O entusiasmo de Mari era tão grande que não conseguia tirar o sorriso do rosto.
Mari: Agora Levanta e vai dar uma olhada.
-Selina anda até o espelho e quando se vê senti seu coração bater mais forte, uma mistura de sentimentos a invade.
Selina: Nossa Mari, estou muito linda.
-Parte do seu cabelo ainda estava em seu ombro a maquiagem era bem leve, realçou bem seus olhos que são verdes, na sua boca um batom vermelho em matte, estava deslumbrante.
Mari: Você ficou incrível.
Selina: Obrigada por não exagerar na maquiagem.
"Não é do meu costume mais andar muito arrumada, minha mãe achou que há melhor forma de evitar olhares, era deixando de ser vaidosa e me tornando outra pessoa"
Mari: Imagina eu nem precisei fazer muito, você é linda.
-Mesmo de maquiagem percebe-se que ela ficou corada.
Selina: Não vou negar que estou ansiosa pra sair .
"Faz tempo que não me sinto assim, hoje finalmente serei eu novamente... Sophia"
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