Eu juro que se você der mais um passo eu vou jogar o tio Guinho pela janela. - o garoto de cabelos castanhos e olhos azuis correu pra janela do meu quarto, ameaçando jogar o meu ursinho favorito pela minha janela.
- Peter kavinsky se você jogar o meu urso pela janela eu te juro que você não vai ter filhos futuramente. - ele sabia que aquele bicho era importante para mim, então era óbvio que ele iria me chantagear até conseguir o que queria.
- Você sabe a condição Emy, ou vai nesse show comigo, ou o tio Guinho vai voar. - ele sorriu, e é claro acabou comigo, o que ele não me pedia sorrindo que eu não fazia chorando.
- Que saco Peter Você sabe que eu odeio esse tipo de coisa eu odeio ficar em multidões. - disse me sentando na cama fazendo birra.
- A Emy não é o fim do mundo, e nem vai tanta gente vai ser legal eu prometo. - ele se aproximou de mim se ajoelhando na minha frente me encarando com aquela cara de coelho terrorista que ele tem.
- Da última vez que você disse isso a gente foi parar na delegacia, porque você resolveu bater num cara que queria me beijar.
- Primeiro, ele mereceu, segundo ele mereceu, e terceiro, já disse que ele mereceu? - sorriu descaradamente.
- Você realmente não tem vergonha na fuça né garoto? - bati na sua testa o fazendo cair para trás, mas o mesmo me puxou e caímos juntos no chão, acabei ficando por cima dele.
- Por favor vamos, eu não tenho ninguém pra ir comigo Emy! - fez cara de criança pedindo doce antes do jantar.
- Ah não, e os 400 contatos de garotas no seu celular são de enfeite? - eu gargalhei junto com ele.
- Okay você tem um ponto, mas eu também tenho um.
- Diga. - o encarei séria quase morrendo de rir, ele nunca fala sério.
- Eu tenho 400 contatos? Tenho, mas quem precisa delas quando eu tenho uma melhor amiga que tem um urso fofo chamado tio Guinho? Isso é tipo a oitava MARAVILHA Do mundo.
- Vai a merda Peter - eu ri e bati na sua cabeça. - Tira o tio Guinho da história, ele não tem nada a ver com o seu joguinho sujo.
- Isso é um sim? - sorriu descaradamente e esperançoso.
- Tá eu vou, infeliz mas vou. - disse saindo de cima dele e o ajudando a se levantar.
- Okay, você tem 1h pra se arrumar, eu vou pra casa fazer o mesmo e te pego as 19:00 garotinha. - disse dando um beijo em minha testa e saindo do meu quarto.
Bom acho que já deu pra perceber o quanto nos damos bem, tirando as chantagens emocionais desse imenso filho da mãe.
Já ia me esquecendo, eu sou a Emy, Emy Russel tenho 16 anos, como Peter também tem, moro com minha mãe, solteira aliás se alguém tiver interesse (não pelo amor de Deus é brincadeira) eu e Peter moramos um do lado do outro meu vizinho de janela, meu melhor amigo desde quando ele jogou uma bola de basquete na minha cara e depois de duas horas rindo, me pediu desculpas, ele é uma peste.
Eu sou uma pessoa desprovida de beleza, diferente dele que é incrivelmente atraente e um belo galinha, as vezes eu me pergunto por que um cara desses anda com uma "coisa" como eu, mas acredite se ele me ouvisse dizendo isso arrancaria minhas vísceras.
Mas é claro que tenho meus pontos fortes, eu sou uma bela nerd que provavelmente vai desenvolver um jogo muito legal no futuro, então me aguardem, vocês irão ouvir falar sobre mim.
Okay talvez eu tenha viajado, mas nem tanto.
Sai do mundo da lua com barulho de uma mensagem vindo do meu celular.
Msg.
Chatice de kavinsky
- Da pra senhorita ir se arrumar? -_-
18:25
^^^- Tem como você parar de me espionar? -_-^^^
^^^18:26^^^
Chatice de kavinsky
- Mas é pra isso que eu tenho uma janela de frente pra sua. ;)
18:27
^^^- Te odeio -_-^^^
^^^18:28^^^
Chatice de kavinsky
- Tô nem aí pra você Emy ;)
18:29
Msg off.
Já que não tenho outra opção, joguei meu celular em cima da cama e fui tomar um banho de uns 5 minutos.
Saindo do banheiro fechei minha janela porque eu tenho um amigo muito imbecil, não duvido nada que me espiaria nesse momento.
Fui até meu guarda-roupa, e peguei um jeans escuro com uma camisa xadrez preta e branca, e meu AllStar branco de cano curto, mas cá entre nós, branco é uma palavra muito forte.
Sequei meu cabelo de bruxa e enrolei as pontas, sou feia mas pelo menos meu cabelo é apresentável, cabelo bonito autoestima nas alturas. Borrifei meu perfume doce que nem as formigas gostam, mas que amo muito. Passei um rímel e tá bom tá ótimo.
Quando estava prestes a abrir a porta alguém abriu primeiro.
- Cheguei garotinha como é que eu tô? - disse Peter invadindo meu quarto dando uma voltinha exibindo seu look bad boy (sim calça jeans e jaqueta de couro)
- Você está, digamos que lamentável. - disse pegando meu celular em cima da cama. - Vamos, antes que eu me arrependa, e acredite não falta pouco pra isso acontecer.
- Você é um ser desprezível Emy. - Me encarou indignado.
Descemos até o andar de baixo e minha mãe estava lendo um livro sentada na sua poltrona, ou enchendo a cara com uma taça de vinho na mão, mas entendam como quiserem.
- Mãe eu vou sair com o Peter, não volto tarde okay? - disse lhe dando um beijo na testa.
- Peter Parker? - ela sorriu.
- Kavinsky. - eu sorri olhando pra ele.
- A esse Peter. - ela olhou pra ele gargalhando junto comigo.
- Ei, eu sou muito melhor que ele tá. - disse ele passando a mão no cabelo.
- Da próxima eu saio com o Peter certo, por hora vou sair com esse errado aqui mesmo. - disse me despedindo dela mais uma vez e saindo com Peter para fora.
- Vocês não me respeitam mesmo né? - disse ele abrindo a porta do carro pra mim, e em seguida entrando.
- A gente faz essa piada a anos, você não se acostumou ainda? - eu disse rindo e o encarando.
- Lamentável Emy, lamentável. - disse ele balançando a cabeça negativamente e ligando o carro.
- Você nem me disse quem vai cantar nesse show.
- Surpresa baby. - ele deu uma piscadela e começou a dirigir.
- Okay Peter que não é Parker, faça seu mistério vou fingir que estou curiosa. - Eu segurei o riso.
- Emy Russel, você acaba de entrar pro meu Death note.
- O seu nome está no meu há muito tempo garotinho.
Alguns minutos depois chegamos no tal show, era em barzinho bem tranquilo, logo avistamos algumas pessoas do nosso convívio.
- E ai Men - Peter comprimentou uns caras que eu sei que são do colégio, mas que não são meus amigos.
- Oi gente. - eu disse envergonhada, eu odeio me comunicar com pessoas que me julgam apenas com o olhar.
E é claro que fui completamente ignorada!
- Oi Peter - uma loira com um vestido agarrado quase aparecendo o útero se jogou em cima do Peter.
Aquilo tava tão apertado que eu nem consigo entender como é que ela estava respirando.
Peter olhou pra mim e rapidamente viu o meu desconforto.
- Hey Emy, o Cameron e Nash também estão aqui vamos falar com eles. - ele me puxou pela mão.
*Aleluia Deus*
Fomos até a mesa onde estavam Cameron e Nash.
- Não acredito! Como você tirou a Emy de casa? Você tá doente Emy?. - Cameron botou a mão na minha testa na tentativa de me ver com febre.
- Aí para, eu fui completamente Obrigada a vir. - disse me juntando a eles na mesa.
- Ele ameaçou jogar o tio Guinho de novo né? - Nash me encarou.
- Ele sempre faz isso, eu tenho certeza de que esse cara não é meu amigo de verdade. - aproveitei o momento pra fazer meu drama.
- Eu também acho!
- Bom o show já vai começar, eu tenho que ir galera. - Peter saiu andando sem mais nem menos.
- Pra onde ele vai? - eu encarei os meninos que também estavam se fazendo a mesma pergunta.
Nesse momento as luzes do palco se apagaram tinha um microfone, e uma cadeira com um violão. Alguém chegou e se sentou na cadeira e nesse momento os holofotes estavam para Peter Kavinsky.
Ele olhou pra mim e piscou seu olho direito.
E alí eu entendi o porquê dele insistir tanto pra eu vir, ele queria meu apoio.
- Bom eu ainda estou compondo algumas músicas, mas como eu sou novato nisso que tal cantar algo que já conhecem, Love yourself.
E então ele começou a cantar, e era lindo como da primeira vez que o vi cantar. Estavam achando que eu não sabia não é? E como poderia? Peter passava noites em claro praticando no violão, e eu sempre ouvia a melodia que saía da casa ao lado. Tudo bem que tinham noites em que eu queria matá-lo porém, vendo hoje ele alí valeu a pena.
Peter cantou mais umas três músicas, e logo veio para nossa mesa, ou minha, porque Cameron e Nash me abandonaram pra ir atrás de umas garotas.
- E aí? Curtiu? - se sentou ao meu lado animado.
- Foi incrível Petinho - eu o abracei.
- Eu achei que você já tinha esquecido desse apelido. - ele sorriu.
- Seria a mesma coisa que esquecer de você. - eu o encarei.
- Eu odeio quando você fica fofa desse jeito Amy.
- E eu odeio que meu apelido fofo é apenas uma letra trocada. - lhe dei um leve soco no braço.
- Melhor que seu nome. - ele segurou o riso.
- Eeei - lhe dei outro soco no braço rindo junto com ele. - Mas que surpresa em, você deveria ter me contado sabia? E se eu não viesse?
- Não teria show sem você Amy. - me encarou sério e meu coração gelou.
- Como assim? Claro que teria, você é incrível demais pra não arrasar sem mim - tentei quebrar o clima.
- Foi o meu primeiro show, você sempre me apoiou nisso se não estivesse aqui, eu não teria coragem de enfrentar todas essas pessoas me encarando.
- Okay Boo, eu te prometo que estarei em todos os seus shows a partir de hoje. - lhe dei o mindinho e ele retribuiu.
- Olha lá em, promessa de dedinho é coisa séria. - me encarou.
- E quando foi que eu quebrei minhas promessas de dedinho Kavinsky? - o encarei de volta.
- É, você sempre cumpriu todas.
- Okay já podem me trazer o troféu da garota das promessas jamais quebradas. - fiz cara de modelo jogando meu cabelo pro lado.
- Amy, já deu de show vai. - ele sorriu junto comigo.
Depois disso ficamos algumas horas conversando com Nash e Cameron, quando no relógio deu meia-noite eu já estava deitada no ombro do Peter quase desmaiando de sono.
- Amy, vamos pra casa. - ele se levantou me ajudando a levantar.
- Tchau meninos vejo vocês na escola amanhã. - dei um tchau de longe pros dois enquanto Peter me levava pro carro.
Entramos no carro e fomos para casa.
- Está entregue Cinderela. - ele me abraçou na porta de casa.
- Você sabe que a Cinderela tem que ir embora antes da meia-noite né? - eu disse com meu rosto em seu peito.
- Droga, falhei miseravelmente a sua mãe vai me matar. - nós rimos.
- Ela gosta mais de você do que de mim, ela não vai matar você, não essa noite. - eu sorri.
- Bom, boa noite Amy! - disse beijando a minha testa. - Te pego às 07:00 amanhã, não se atrase.
- Boa noite Petinho - lhe dei um beijo na bochecha e entrei em casa.
Subi pro meu quarto tomei um banho coloquei meu pijama. Logo recebi uma mensagem.
Chatice de Kavinsky
- Boa noite Amy, Obrigada pelo apoio, e por ter trazido uma pequena parte da nossa amizade nessa noite, fazia um tempo que não me chamava daquele jeito. -_-
01:22
^^^- Petinho? Vai dizer que sentiu saudades?^^^
^^^01:22^^^
Chatice de kavinsky
- Na verdade achei que já tinha se esquecido, fiquei feliz quando ouvi. ;)
01:23
^^^- Isso não significa que eu te perdoei pelo tio Guinho okay?^^^
^^^01:24^^^
Chatice de kavinsky
- Tô começando a achar que terei que me livrar parar sempre daquele urso horroroso.
01:25
^^^- Se você quiser perder a vida, vá em frente. ;)^^^
^^^01:26^^^
Alguns minutos depois eu adormeci, com o celular jogado de lado, e naquela noite eu pude dormir muito bem.
O despertador tocou naquela manhã, meus olhos cheios de olheiras mostravam claramente a noite mal dormida que tive.
Me vi obrigada a levantar-me.
Fui ao banheiro e fiz minha higiene matinal, me dirigi até meu guarda-roupa e vesti o primeiro moletom que vi pela frente, provavelmente aquele que derrubei café na semana passada.
Calcei meu tênis, e desci pra cozinha pra tomar meu café.
- Bom dia mãmis. - dei um beijo em minha mãe.
- Bom dia filha, dormiu bem?
Nesse momento a campainha tocou, fui até a porta e abri.
- Bom dia Amy. - Peter me abraçou forte ainda do lado de fora. - O café está pronto? - disse me soltando imediatamente, e entrando pra dentro de sentando no balcão da cozinha.
- Você não tem comida em casa não? Peste. - disse fechando a porta me sentando ao seu lado no balcão.
Ele é bem folgado.
- Nossa Emy - Disse ele atacando o prato de panquecas a sua frente. - E isso aqui não é de graça não okay? É simplesmente a gasolina que eu gasto te levando e trazendo da escola.
- Peter, eu achei que fossemos amigos, e que suas caronas eram favores. - disse fazendo meu drama de sempre.
- Ei, quem paga a comida dessa casa sou eu, e eu não estou reclamando de nada. - disse minha mãe dando um tapa em nossas cabeças.
Nós terminamos o café em silêncio, mas segurando o riso.
Quando saímos pela porta da frente, nós rimos juntos até perder o ar.
- Você é tão ridículo, que papo da gasolina foi aquele? - disse entrando no carro e Peter fez o mesmo.
- Você acabou com a minha raça na frente da sua mãe, me senti um morto de fome, não ia deixar barato. - disse ele ligando o carro.
- Ela ficou mesmo irritada. - eu ri
- É culpa sua.
Peter arrancou com o carro e fomos pra escola.
Entramos no colégio assim que chegamos, como sempre todos os olhares estavam para nós dois.
Como eu disse no começo Peter é bem atraente, é um dos garotos mais cobiçados por todas as garotas da escola, e eu sou só a nerd estranha que é melhor amiga dele.
Enquanto andávamos pelos corredores Peter comprimentava cada ser humano daquele lugar, e eu só estava procurando por Cameron e Nash.
Assim que os avistei, fui em direção à eles, que estavam mexendo em seus armários.
- E aí mens - dei um abraço nos dois ao mesmo tempo.
- Sai de mim Emy, você passou aquele perfume doce horrível de novo? - Disse Cameron me empurrando gentilmente.
- Vem cá Emy eu gosto dele. - Nash me abraçou mostrando a língua pro Cameron.
- Dá licença, dá licença - Peter entrou no meio de nós. - Dá para soltar minha melhor amiga? muito obrigada. - Peter encarou Nash na brincadeira, mas nós sabemos que não era brincadeira.
- A gente tem aula do quê mesmo hoje? - Cameron disse coçando a nuca.
- A gente tem matemática, física, e biologia. - eu disse enquanto pegava as apostilas no meu armário.
- Okay, se a gente sair andando agora sem olhar para trás, dá tempo da gente não ter mais nenhum tipo de contato com essa garota. - Peter disse pros dois que seguraram o riso.
- Ok Peter, eu vou fingir que eu não ouvi isso pelo bem dos seus órgãos genitais. - Sorri.
O sinal bateu e fomos pra nossa aula.
(...)
- Bate logo sinal, bate logo. - Peter disse enquanto encarava o relógio.
- Você sabe que encarar o relógio desse jeito não vai fazer o tempo passar mais rápido né? - eu o encarei ainda copiando a matéria em meu caderno.
- Não me diga Amy! - ele me encarou me mostrando o óbvio.
No meio da aula meu celular e o celular de Peter apitaram ao mesmo tempo.
Assim que abrimos a notificação entendemos o que era.
...Você foi adicionada a um Novo grupo. ...
...Cameron alterou o nome do grupo para:...
...Três caras gatos, e Emy. ...
Cameron.
- ;)
07:45
Nash.
- Se eu fosse a Emy te matava Cam. ;)
07:46
Chatice de kavinsky
- E quem disse que vocês dois são gatos?
07:47
^^^- Cameron, saiba que se algum dia você estiver pegando fogo, e eu tiver uma jarra de água, vou fazer um suco vou tomar de canudinho, vendo você queimar.^^^
^^^07:48 ^^^
Chatice de kavinsky
- Aliás, se algum dia esse acidente do fogo acontecer saibam que fui eu que botei fogo nele.
07:49
Nash
- Eu não tenho nada a ver com a treta, mas eu posso ajudar com a gasolina se precisar Kavinsky.
07:50
Cameron.
- Quem precisa de inimigos quando tem vocês dois como amigos.
07:51
^^^- Eu realmente não estou vendo nenhum gato neste grupo. ;)^^^
^^^07:52 ^^^
Chatice de kavinsky.
- Mudança de planos pessoal, fogo na Emy. ;)
07:53
Nash
- É Fogo na Emy. -_-
07:54
Cameron
- Muito Fogo na Emy.
07:55
...Emy alterou o nome deste grupo para:...
...Nenhum gato e uma Emy. ...
^^^- Tenham um ótimo dia rapazes. ;)^^^
^^^ 07:56^^^
Os meninos se entreolharam e eu segurei o riso, passamos o resto da aula copiando a matéria do quadro. E depois de 2 horas bem entediantes o sinal de intervalo bateu.
- Aleluia Deus! - Peter se levantou dizendo isso aos céus.
Os meninos saíram antes da gente, Peter ficou pacientemente esperando eu arrumar minhas coisas. Assim que terminei nós saímos para ir para cantina comprar alguma coisa para comermos.
- E aí Amy, como é que tá o projeto do seu jogo? - disse dando uma mordida no seu lanche.
- Sinceramente eu estou bem desanimada com isso Boo, tá praticamente impossível fazer a história daquele treco. - suspirei frustrada.
- Calma, você é boa nisso, vai conseguir. - deu uma piscadela.
- Mas que saco hein garota você não desgruda dele mesmo né? - Melanie apareceu dando seu chilique.
Ah é, esqueci de apresentar a cobra da ex do Peter. Talvez ela me culpe um pouco por eu ter mostrado quem realmente ela era, depois dela ter me batido muito no banheiro por eu simplesmente ter dormido na casa dele em um dia que eu fiquei sozinha.
- Ai garota é sério? - É realmente lamentável que você ainda não tenha superarado o término de vocês. - disse bebendo meu suco.
- Quem você pensa que é pra falar assim comigo? - ela disse erguendo sua mão para me dar um tapa, mas eu me levantei segurando a sua mão.
- Eu? Não sou ninguém, Mas quem disse que você é alguém aqui?, Da próxima vez que você tentar me bater eu não vou ter tanta paciência assim, e eu juro que vou arrancar fio por fio desse teu cabelo oleoso aí. - disse soltando sua mão rudemente, a deixando para trás.
Peter veio atrás de mim, ele sabia que eu estava nervosa pois eu nunca tinha tido uma atitude assim na vida.
-Amy, ei vem cá. - ele me abraçou.
- Desculpa Boo, eu não sei o que deu em mim. - sorri fraco.
- Não se desculpe Amy, ela mereceu. - sorriu
Era realmente incrível como Peter me acalmava apenas com um sorriso, eu realmente não sei porque essa ligação entre nós é tão forte assim.
O sinal bateu e todos voltamos para sala de aula.
(...)
Depois de algumas horas a gente finalmente saiu do colégio.
- E aí gente, animam uma festinha na casa do Peter hoje? - Cameron disse se apoiando no ombro de Peter.
- E quem disse que eu convidei você pra uma festa na minha casa Cameron? - Peter o encarou indignado.
- Bom, a escola inteira já está sabendo, então não tem como voltar atrás amigão. - Cameron deu um tapa de leve na barriga de Peter e saiu andando.
- Mas que filho da puta. - Peter disse fechando os punhos.
Eu e Nash rimos da situação, era realmente engraçado vai.
Nos despedimos de Nash e entramos no carro para podermos ir embora.
- E aí gatinha, vai colar na minha festa hoje? - disse ligando o carro.
- Nem que o bangtan estivesse presente. - disse botando o cinto.
- Aff você é tão chata Emy. - revirou os olhos.
- Eu sou chata? Ou seus amigos que são idiotas? - o encarei séria. - Ninguém que vai, gosta de mim.
- Eu gosto de você. - Me deu um beijo no nariz.
- E daí? - o encarei
- É motivo suficiente pra você ir. - Disse arrancando com o carro.
- Eu preciso estudar!
- Mentira.
- Tá eu tenho que programar meu jogo.
- Tá mentindo de novo. - sorriu
- Okay, eu vou dar banho no meu peixe.
-Ai tá vendo, essa desculpa foi excepcionalmente convincente. - nós rimos juntos. - Por favor Amy, sem você não tem festa.
- Eu sei eu sei. - Joguei meu cabelo pro lado.
- Okay okay, eu sei quando tenho que parar de insistir, mas eu vou te atormentar a noite toda.
- E quando é que você não me atormenta? - nós rimos juntos.
Peter me deixou em casa e logo foi para casa dele para preparar as coisas para a sua festa.
Entrei em casa e me joguei no sofá, minha mãe estava trabalhando então eu estava completamente sozinha.
- Finalmente paz!
Talvez eu tenha dormindo por umas 2 horas, quando acordei pude ouvir um barulho de música vindo da casa do meu querido vizinho Peter kavinsky.
Meu celular tocou e era meu tormento.
- Você não deveria estar aproveitando a sua festa? - eu disse assim que atendi.
- Eu aposto $10 que você estava dormindo. - Ele riu do outro lado da linha.
- Me lembre de te pagar amanhã de manhã.
- Qual é Emy, você vai mesmo me desapontar assim? - Disse fazendo manha.
- Peter, volta pra sua festa, que eu vou maratonar meus animes.
Desliguei a ligação. E em seguida recebi um SMS.
Chatice de kavinsky.
- Você não me deixa outra escolha garotinha!
- Lido e ignorado garotinho!!.
Joguei meu celular na mesa de centro e liguei a TV pra assistir meu anime. Mas antes mesmo de começar a Campainha tocou.
Fui até a porta e a abri.
- Oi você poderia me dar um pouco de açúcar?. - Peter sorriu descaradamente me mostrando uma xícara.
- É sério? - eu o encarei sem reação, aquela cara de pato sabe? -_-
- Eu realmente estou sem açúcar vizinha. - continuou sorrindo, eu peguei a xícara da mão dele rudemente, indo até a cozinha pegar a merda do açúcar.
- Toma. - entreguei a xícara pra ele e antes que pudesse me dizer algo, fechei a porta na fuça dele.
10 minutos depois ele voltou.
- Emy, eu preciso muito de uma lâmpada, quebraram a do abajur favorito da minha mãe.
Fui até o armário da cozinha e peguei uma lâmpada, e mais uma vez, assim que entreguei fechei a porta na cara dele.
10 minutos depois ele voltou.
- Amy, será que você pode cuidar do Sasuke? (Cachorro dele) ele tá assustado com o barulho da festa. - Sorriu descaradamente.
Peguei o cachorro da mão dele e novamente, porta na cara.
Ele tá testando a minha paciência, eu disse que ele é uma peste quando quer ser.
10 minutos mais tarde.
- Amy, eu Esqueci de trazer a comida dele. - disse ele me entregando um pote com a ração do Sasuke.
E mais uma vez, porta na cara.
10 minutos depois.
- Mas não é possível, você está me atormentando a exatamente 40 minutos Kavinsky. - respirei fundo pra não socar a cara dele.
Ele riu, mas riu muito.
- Olha eu tenho que te dizer você até que aturou muito. - disse ainda rindo.
- Peter kavinsky, eu odeio você.
- Mas eu amo você. -me deu um beijo no nariz. - Eu disse que ia te atormentar a noite toda não disse?
- Você tem sérios problemas garoto, sua festa tá tão chata assim? - o encarei, eu sabia exatamente quando ele estava mentindo, ele arqueava a sobrancelha direita e fazia um biquinho fofo de lado antes de responder a qualquer pergunta. E foi exatamente o que ele fez.
- Que nada, tá super legal você que tá perdendo. - disse colocando as mãos no bolso.
- Mentindo pra mim Peter? Logo pra mim? - sorri cruzando os braços.
- A Emy, eu disse que sem você não seria festa! - fez bico entrando pra dentro.
- Tu vai ficar aqui é?
- Sim. - disse se jogando no meu sofá.
- E a sua festa? - disse fechando a porta.
- Não quero mais ficar nela. - resmungou com a cara enfiada no travesseiro, como é dramático meu Deus.
- Okay eu diria que estou me sentindo mal por você, mas você sabe que não é verdade. - disse verdadeiramente me sentando ao seu lado no sofá.
- Eu já disse que você é uma péssima amiga? - disse se ajeitando.
- Estou profundamente magoada. - eu ri
- Que saco, por que eu não consigo ficar longe de você infeliz?
- Porque eu sou incrível garoto, quem é que fica longe de uma cópia da Miss universo? Seja lá quem ela for. - Joguei meu cabelo pro lado.
- Você é inacreditável Emy. - ele me deu um beijo na testa.
- Okay Boo, agora é sério, volta pra sua festa eu meio que tô me sentindo mal por você querer estar aqui e não lá.
- Na verdade, eu tenho uma idéia melhor. - disse se levantando e indo pra fora.
- Mas o que é que ele vai fazer?
Alguns minutos depois aquela barulheira toda acabou e eu pude ver o pessoal indo embora pela janela.
*Ele acabou com a festa, só porque eu não quis ir?*
Para mais, baixe o APP de MangaToon!