CONHECENDO OS PERSONAGENS.
Esperanza Lima
Sou Esperanza, tenho 17 anos, estudo no ensino médio e sonho em fazer faculdade de arquitetura e me casar com meu namorado Henry, nos dois namoramos desde de a sétima série. Assim que completar dezoito anos, iremos nos casar, e mudarmos de cidade. Tenho um irmão de seis anos, o pequeno Noah, ele é um amor de menino e ele que me dá forças para suportar meu pai viciado em jogos e bebida e minha mãe drogada que aparece uma vez no mês para bater na gente. Mas quando for morar com Henry irei levar Noah comigo, não posso deixá-lo nessa vida.
Henry Alcântara.
Sou Henry, herdeiro dos Alcântara, tenho 18 anos e estudo no ensino médio, meu pai quer que eu vá para a faculdade em Londres, namoro Esperanza, ela é de família pobre e meus pais não aprovam nosso relacionamento, ela é meiga e doce, ela é bolsista no meu colégio, a amo de verdade e até combinamos de fugir, mas não sei se consigo viver em meio a pobreza, sem todos os meus privilégios, mas também não posso abandonar Esperanza, ela conta comigo, para salvá-la de seu pai.
Dominnic Valente
Sou Dominnic Valente, tenho 28 anos, sou um homem rico e poderoso, no meço esforços para conseguir o que quero, no mundo dos negócios me chamam de coração de gelo, pois não tenho piedade de ninguém, sempre alcanço meus objetivos. Desde pequeno aprendi a ganhar, sou competitivo e esperto, não aceito ser passado para trás, fiquei sabendo que meu gerente de obras está me desfalcando, e está na hora dele aprender meu jeito de lidar com ladrões.
Leonardo Lima
Sou Leonardo Lima, tenho 50 anos e dois filhos, não sou um homem bem sucedido e sou viciado em jogos e bebidas, a um tempo entrei em um esquema de corrupção na empresa que trabalho, precisava de dinheiro e comecei desfalcar a empresa, por enquanto ninguém desconfia e espero que continue assim.
Bárbara Lima
Sou Bárbara Lima, tenho 40 anos, e sou viciada em drogas, tenho dois filhos que detesto, toda vez que os vejo tenho vontade de matá-los, eles moram com o pai, mas quem eu odeio mesmo é Esperanza, ela é patética e sonhadora, seus sonhos são ridículos.
Noah Lima.
Sou o Noah, tenho 6 anos, e sou criado pela minha irmã, papai e mamãe não me amam, se não fosse por Esperanza eles já teriam me matado, ela sempre diz que vai me dar uma vida melhor, amo demais minha irmã.
Henrique Alcântara
Sou Henrique, tenho 55 anos e um filho que é meu orgulho, a única coisa que me chateia é ele está namorando uma pobre coitada, mas irei mandá-lo para Londres assim que concluir o ensino médio, não tenho filho para casar com pobre.
Júlia Alcântara
Sou Júlia e tenho 38 anos, tenho um filho lindo que amo, ele é apaixonado por uma jovem linda e cheia de sonhos, mas meu marido não apoia o relacionamento por ela ser pobre e infelizmente não posso ajudar meu filho, queria poder fazer algo, mas tenho que ser completamente obediente a ele, sua palavra é lei em nossa casa.
Como sempre acordei cedo, arrumei Noah o levei para escola e fui para o colégio, cheguei lá e encontrei a razão dos meus sonhos e minha felicidade me esperando na porta.
_ Oi amor, falou Henry dando um beijo em Esperanza.
_ Oi amorzinho, estou atrasada né, falou Esperanza, vermelha de vergonha, pois toda vez que ele lhe beijava ela ficava envergonhada.
_ Não amor, chegou rapidinho, vamos pois a primeira aula é de matemática.
A manhã passou rápido, depois da escola, ela almoçou com Henry e depois foram juntos buscar Noah na escola, dentro de dois meses seria a formatura, e seu aniversário de 18 anos, e o dia que iriam fugir juntos, ela estava super animada, teria sua liberdade.
Depois de pegar Noah na escola, Henry os levou até em casa e foi embora.
_ Te amo Esperanza, falou Henry se despedindo.
_ Também te amo Henry. Falou ela o beijando.
Esperanza achou estranho ao entrar em casa e encontrar seu pai, ele estava fazendo as malas.
_ Vai viajar papai? Perguntou ela.
_ Sim, para sempre, falou ele pegando um dinheiro que Esperanza havia escondido para emergências.
_ O senhor não pode pegar esse dinheiro, é meu é de Noah, falou ela ao ver seu pai guardar o dinheiro nos bolsos.
_ Então me impeça sua vagabunda, falou ele lhe dando um tapa na cara e puxando seus cabelos.
_ Que bonito em senhor Leonardo, além de ladrão também bate em moças indefesas, falou um homem entrando na sala com mais cinco homens.
_ Senhor Valente, falou Leonardo o olhando quase pálido.
_ Sim, não esperava me ver, pelo jeito estava indo viajar, falou Dominnic, com ironia.
_ Eu estava indo levar seu dinheiro, falou Leonardo gaguejando.
_ E mesmo, então o senhor tem quinhentos mil dólares, pois foi essa a quantia que desviou. Falou Dominnic.
_ Não senhor, mas eu vou conseguir, falou Leonardo tremendo.
_ Pois bem, você tem um mês para me arrumar o dinheiro, se não haverá sérias consequências, esses três homens ficaram aqui para vigiar seus passos e de seus filhos, acho bom não tentar nenhuma gracinha, falou Dominnic o olhando com ódio.
_ Sim senhor, respondeu Leonardo.
Esperanza estava confusa e não sabia p que estava acontecendo, ao escutar aquel homem chamar seu pai de ladrão, soube que sua família chegou ao fundo do poço.
Depois daquele dia sempre haviam homens lhe seguindo e seu pai também, já faziam quase dois meses, e nunca mais viu Dominnic, ele era bonito e muito misterioso, ela ficou intrigada com sua beleza.
Mas provavelmente não o veria novamente, pois iria fugir com Henry no sábado, iria dizer que ia ao baile, mas na verdade iria fugir para o Brasil junto com seu amado e seu irmãozinho.
No sábado Esperanza estava arrumando para ir ao baile, pegou suas coisas e escondeu sua mochila no jardim, assim que saiu a pegou.
_ Está preparado para ter uma vida melhor? Perguntou ela a Noah.
_ Sim, vamos ser felizes e chega de apanhar do papai e da mamãe, falou Noah sorrindo a lhe dar as mãos.
Os dois foram para o parque, onde haviam marcado o encontro com Henry.
Eles chegaram lá as dez horas como foi combinado. Mas Henry não apareceu. Então ela esperou até meia-noite e nada dele aparecer, ela ligou para ele, mas caiu na caixa postal, ela esperou até as três da manhã mas Henry não apareceu.
_ Amorzinho, vamos para casa, falou ela acordando seu irmão.
_ Mas nós não vamos embora? Perguntou ele.
_ Infelizmente não, o Henry não pode vir, vamos pra casa.
Os dois voltaram para casa, Esperanza, foi por o irmão para dormir e deitou-se, mas não conseguiu pregar o olho. Então levantou-se cedo e correu para a casa de Henry, antes que seu pai a visse.
Ela chegou na casa dele e tocou a campainha, uma empregada a atendeu.
_ No que posso ajudá-la senhorita? Perguntou Maria.
_ Gostaria de falar com Henry, falou ela.
_ Infelizmente ele não está, o menino viajou ontem para Londres.
Esperanza ficou em choque, como ele viajou e não falou nada com ela.
_ Ok. obrigada, falou ela indo embora.
No caminho ela chorou muito, pegou seu celular e ligou para Henry novamente, dessa vez p celular chamou ate alguém atender.
_ Henry meu amor, onde você está? Perguntou Esperanza.
_ Aqui não é o Henry, para de ligar para meu filho ele nunca ficará com uma morta de fome, falou Henrique.
_ O Henry me ama, ele jamais me abandonaria falou ela chorando.
_ Meu filho é um menino inteligente, preferiu sua herança a uma namorada morta de fome, agora o deixe em paz, falou Henrique desligando o celular.
Esperanza voltou para casa arrasada era seu aniversário e não tinha motivos para comemorar, mas, mal ela sabia que seu dia iria ficar pior.
Esperanza chegou em casa com os olhos inchados de tanto chorar, foi para cozinha e preparou o café, depois subiu tomou um banho e vestiu uma roupa confortável.
Ela estava dando café a seu irmão, quando seu pai chegou quebrando tudo, ele estava completamente bêbado e pelo jeito havia passado a noite na jogatina.
Dois seguranças foi até ela e pegaram em seu braço.
_ Senhorita precisamos que nos acompanhe, falou um dos homens.
_ Para onde? Perguntou ela.
_ Não faça perguntas e venha conosco, falou o outro homem sério.
_ Eu não posso deixar meu irmão aqui, gritou ela desesperada agarrando as mãos de Noah.
_ Espere só um minuto, vamos ligar para o chefe e ver o que podemos fazer, falou o homem pegando seu celular.
Depois de um tempo ele voltou e falou que Noah podia ir com ela, então Esperanza se acalmou um pouco e foi com eles, ela não sabia para onde iria, mas não podia deixar seu irmão sozinho com seu pai alterado daquele jeito.
Ela e Noah foram colocados em um carro luxuoso e levados para uma linda mansão, era o lugar mais bonito que ela já havia visto, nem a casa de seu namorado era assim.
_ Senhorita chegamos, falou o segurança abrindo a porta do carro.
_ Onde estamos? Perguntou ela ao descer do carro e pegar na mão de Noah.
_ Estamos na propriedade do senhor Valente. Falou o segurança.
_ Mas esse é o chefe do papai, o que estamos fazendo aqui? Perguntou Esperanza confusa.
_ Senhorita sem mais perguntas, respondeu o segurança de maneira séria.
Então ela é seu irmão acompanharam o segurança até dentro da luxuosa mansão.
_ Essa é Josefa, a governanta, falou o segurança.
_ Prazer Josefa eu sou Esperanza e esse é meu irmão Noah.
_ Prazer em conhecê-la Senhorita. Falou Josefa com um sorriso.
_ Josefa leva o menino para tomar um suco e comer um pedaço de bolo, falou o segurança.
_ Eu não quero bolo, quero ficar com minha irmã, falou Noah chorando.
_ Amorzinho vai lá comer o bolo, que eu já vou lá, tá bom, guarda um pedacinho pra mim, falou Esperanza dando um beijo na testa de seu irmão.
Noah deu um sorriso fraco e foi com Josefa para a cozinha e Esperanza foi com o segurança, mas ela não sabia para onde, então simplesmente deixou-se ser guiada por ele.
Ao chegarem em uma grande porta, o segurança bateu e uma voz lá de dentro mandou entrar.
O segurança abriu a porta para ela, Esperanza entrou na sala e o segurança fechou a porta a deixando completamente sozinha.
Seu coração batia acelerado, suas mãos suavam frio, pois ninguém falou nada do que estava acontecendo e ela se sentia completamente perdida. Só sabia e tinha certeza de uma coisa precisava ser forte pelo bem do seu irmãozinho, pois os dois estavam sozinhos no mundo, até Henry que lhe prometeu amor eterno havia lhe abandonado, preferiu uma vida de luxos a ela.
Esperanza estava pálida e agoniada, aquel homem a olhava com um olhar penetrante e nada dizia até que ela resolveu falar.
_ O que o senhor quer? Por qual motivo me trouxe até aqui? Perguntou ela.
Ele a olhou de cima em baixo e finalmente respondeu.
_ Pois sou seu dono e você me pertence, respondeu ele de maneira fria.
_ Você ficou louco, sou livre, agora maior de idade e não pertenço a ninguém, falou ela empinando o queixo.
_ Aí que você se engana minha cara, seu pai me deu você em troca de suas dívidas, falou ele levantando-se da cadeira e indo até ela.
_ O senhor só pode estar louco, falou ela dando uma gargalhada, pois estava rindo de nervoso
_ Nunca estive tão lúcido minha cara, respondeu ele tocando em seu rosto.
Esperanza estremeceu com aquele toque suave, as mãos dele eram macias e quentes, ela sentiu seu coração dar um salto dentro de seu peito.
_ Diz que isso é uma brincadeira, implorou ela.
_ Não, não é uma brincadeira, seu pai me deve um milhão de dólares e negociou você em perdão da dívida, mas claro que você não vale tudo isso. Falou ele se afastando.
_ Se eu não sou tão valiosa por qual motivo aceitou? Perguntou ela.
_ Boa perguntou, mas no momento não tenho resposta. Falou ele voltando para sua mesa.
_ O que você vai fazer comigo? Perguntou ela.
_ Já te falaram que você pergunta demais, está dispensada, João vai te levar até a cozinha, Josefa vai te falar tudo que precisa saber. Falou ele.
Depois de falar isso ele não mais a olhou, simplesmente voltou para seus negócios e a ignorou completamente, não lhe restando mais nada a fazer, Esperanza saiu do escritório e acompanhou João até a cozinha. Ela pensava em como aquele homem era estranho.
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