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Minha Obsessão: O Que Não Sabia Amar. (EM REVISÃO)

Cap 01 Na toca do lobo ( cap piloto)

...Samanta Antonelli ...

Chego em casa e vejo meus pais chorando com várias contas sobre  a mesa, porém a que tem tirado nosso sono é a hipoteca  da casa que vence amanhã, e se não for paga seremos despejados. Olho para o meu irmão que assiste TV na sala, meu irmão tem 06 anos e ainda não tem muita percepção  das coisas o que me deixa um pouco tranquila.

Quando eles me notam tentam disfarçar.

— Boa noite filha, quer comer algo?—minha mãe  pergunta.

— Não, obrigada já comi no trabalho.— Dou um beijo neles e vou para o meu quarto.

Pego o cartão do assistente do homem que ofereceu quitar a hipoteca da nossa casa em troca de passar uma noite com ele. Aperto o cartão na mão com força e choro, não  vejo outra saída, resolvo ligar para ele.

O homem atende no segundo que.

— Alô... — o homem atende prontamente.

— Senhor  aqui é a Samanta…— falo um pouco nervosa.

— Pode falar estou ouvindo.— Ele fala frio do outro lado da linha.

— Eu… eu... aceito  a proposta  do seu patrão.— Falo e ouço um suspiro do outro lado da linha.

— Certo senhorita, em 1 hora um motorista irá buscá-la para trazê-la até o local onde meu chefe irá te encontrar.

— Tudo bem.— Falo encerrando a ligação.

Eu tomo um banho e escolho uma roupa para ir até o homem a quem estou vendendo os meus sonhos de encontrar um amor e me casar virgem, e ser igual aos meus pais que são únicos um para o outro.

Desço e todos já estão dormindo.

Fico aguardando na janela e logo vejo o carro se aproximar, saio fecho a porta, um homem com uns 40 anos sai e abre a porta para que eu entre.

Entro me sentando no banco de trás e vamos calados todo o caminho.

Percebo que ele olha às vezes pelo retrovisor do carro, eu estou esfregando minhas mãos uma na outra, meu corpo treme, estou com medo, eu nunca fiquei com um homem e se ele não  for gentil...

— Chegamos senhorita. O senhor lhe aguarda no vigésimo primeiro andar quarto 101. — Ele fala sem virar para trás e me olhar

— Certo. Obrigada. — Falo saindo do carro

Pego o elevador vou até o andar indicado e bato na porta do quarto 101.

— A porta esta aberta pode entrar. — Uma voz forte e fria responde do outro lado.

Eu entro, o homem está de costas observando a rua de uma imensa janela, ele se vira de frente, ele é um homem alto e bem forte, ele vem se aproximado de mim e minhas pernas tremem, quando está bem perto não consigo segurar a lagrima que sai dos meus olhos. Eu  queria poder vê-lo melhor, porém a escuridão do local me impedem de ver o seu rosto com clareza e sem falar no quanto estou nervosa e mal consigo o encarar.

— Beba isso. — Ele fala ríspido me entregando um copo de bebida.

— Eu... eu não bebo senhor...— Falo baixo

— Beba logo isso estou mandando.— Ele fala alto.

Eu me assunto e obedeço  de imediato tomando tudo de uma vez. Tusso algumas vezes, pois a bebida é bem forte.

— Boa menina.— Ele passa a mão na minha cabeça.

— Porque está tão nervosa? Não  pretendo machucar você, pelo contrário.

Ele levanta meu rosto e ele passa o dedo polegar para enxugar uma lagrima que escorrer dos meus olhos.

— Vem cá, vou te ajudar a relaxar.

Ele tira minha roupa com delicadeza, ele avalia cada parte do meu corpo e me da um beijo na boca, é o meu primeiro beijo.

— Tão  inocente minha menina. — Ele fala enquanto passa a mão pelo meu corpo

Me deita na cama abre minhas pernas e abaixa até minha intimidade, devo confessar ser  uma sensação  boa, solto um gemido* temido,  ele sorrir visivelmente satisfeito.

Ele então  sobe em mim e começa a me penetraram de vagar eu grito de dor quando ele toca minha virgindade, mas logo a dor vai dando lugar a uma sensação boa e outro gemid escapada da minha boca e ouço o seu gemid  também, um gemid* rouco e bafado. E logo sinto todo meu corpo tremer e uma sensação relaxante toma todo meu corpo. Ele me olha e fala:

— Agora e minha vez. — Ele fala e sinto o membro dele pulsar dentro de mim. —Você é muito gostosa.— Ele fala em gemido*.

Ele deita ao meu lado ofegante\, começa a acariciar meus seio*\, sinto prazer no seu toque\, e coloca em sua boca e minha mente fica entorpecida\, nunca senti isso antes. Ele abre minhas pernas leva a mão até minha intimidade aperto o lençol de tanto praze* ele coloca de joelhos na cama com o tronco inclinado para frente\, segura meus cabelos e entra em mim novamente.

— Você vai pagar por ter me deixado louco... — Ele fala colocando mais força nos movimentos até que chegamos ao orgasm* juntos.

Me deito e sinto meu corpo doer ele me pega nos braços  me leva até a banheira e me dar um banho, ele estava sendo doce o avesso do que pensei que séria. Me entrega uma toalha e minhas roupas depois quando já estou vestida ele vai até abre a gaveta pega  uma folha de papel e joga na cama.

— Esta aí seu pagamento. Pode sair agora o motorista vai te levar para casa. E ele volta a ser o homem frio igual quando entrei o quarto.

Ele se vira de costas, pega uma bebida e volta a olha a imensa janela.

...continua.

cap 2 Conhecendo a presa.

Alguns dias antes do encontro no hotel...

...Leonardo Milani...

Sou Leonardo  Milani  dono de uma rede de bancos.

Sou conhecido  no mundo corporativo como o homem de gelo, pois não  costumo demonstrar  qualquer sentimento e muito menos ter piedade de quem cruza meu caminho.

Sou órfão. Fui abandonado com dias de vida, morei em um Orfanato, fui adotado 3 vezes em 2 fui devolvido e na terceira tinha 10 anos quando um casal me adotou e aos 16 eu fugi de lá.

Meus pais adotivos tiveram um filho e passaram a me bater e me trancar em um quarto escuro e muitas vezes me esqueciam lá por dias sem água  e comida, hoje a escuridão é parte de mim.

Vivi na rua disputando comida com os cachorros dormindo nos becos da cidade.

Aos 18 anos comecei a trabalha na limpeza de uma empresa de investimentos, foi lá onde aprendi tudo que precisava para ganhar meu primeiro milhão aos 19 anos.

Tornei-me sócio da empresa e logo depois abri minha própria  empresa.

Eu descobri o meu dom  para fazer o dinheiro  se multiplicar.

Comprei ações de um banco e hoje sou dono de uma rede de bancos com agências espalhadas pelo mundo.

"Tudo que eu quero eu tenho e o que não tenho eu compro" e isso vale de objetos a pessoas não importa o que seja eu compro.

Nesta noite sai da empresa e pretendia ir a uma boate, sex* sem burocracia ou qualquer conversa, chego como, pago e vou embora simples.

Mas neste dia meu motorista freou bruscamente por conta de um animal que cruza o nosso caminho e foi nesse exato momento que eu vi uma beleza rara, uma garota de uns 19 anos cabelos castanhos, pele branca, um corpo esculpido, porém ela tinha um ar doce e inocente senti algo diferente que ia além de desejo, mas até então eu desconhecia que sentimento era esse.

— siga aquela garota. — Falo para o motorista que prontamente obedece.

Ela entra em um café que já estava fechado, não demora muito, ela sai e continuo a segui-la, ela pega um ônibus que nos levou até o subúrbio, ela entra em uma casa eté arrumada para o local, uma casa média com primeiro andar.

— Já constatei o suficiente.— Falo ao motorista.

— De a volta, estou indo para casa. Ele me olha pelo retrovisor  como se não entendesse já que diariamente eu ia a clubes e ‘boates’.

Chego em casa e só  penso nela, preciso tê-la. Ligo para meu advogado e peço que me dê detalhes sobre a garota passando as informações  que eu já tenho para ele.

— Quero amanhã na minha mesa. — Falo ríspido

No dia seguinte chego a empresa cedo como todos os dias pego o elevador particular que dar na minha sala.

Eram 9 horas da manhã  quando meu advogado  entra e me entrega as informações que eu pedi, eu sabia que ele conseguiria rápido, o banco de dados de um banco tem muitas informações e quelquer detetive faria o resto.

...- Samanta Antonelli, 19 anos, estudante de contabilidade, trabalha em um café  de meio-dia às oito da noite...

... Tem um irmão de 6 anos, a mãe Não trabalha, o pai é servente em um dos meus bancos, (Interessante) ele tem a casa hipotecada no mesmo banco em que trabalha. E o que me deixou ainda mais satisfeito ela nunca teve namorado. Provavelmente  ainda é virgem. Por isso tem todo aquele ar doce e inocente…

Sinto meu corpo esquentar só de pensar nela. Eu precisava tê-la  e já sabia por onde eu iria atacar, conseguir o que eu quero da forma convencional é cansativo e chato.

— Veja como está a divida da hipoteca  e as datas de vencimento, pode sair agora. — Falo voltando minha atenção para os documentos que tenho na mesa.

Sai da empresa mais cedo do que de costume, e fui dirigindo pessoalmente  até o café.

Ao chegar lá me sento em uma mesa que me dar uma visão total do local, e lá está ela, put que pari ela é muito gostosa. Mesmo na farda que ela usa ela consegue ser linda.

Percebo que não sou o único a observá-la outros a secam com fome. Mas ela será minha, se eu quero eu tenho.

...Samanta Antonelli...

— Na noite passada tive sensação de estar sendo seguida. — Falo para Gabi minha amiga que trabalha comigo no café.

— Sério? Você  precisa tomar cuidado, melhor não ir de ônibus para casa hoje. — Ela fala preocupada

— Não posso pegar um táxi o dinheiro  está contando, meu pai esta juntando tudo que ganhar para pagar a hipoteca  da casa. — Falo e ela revisa os olhos.

— Amiga, ainda não resolveram essa questão? — Ela questiona suspirando

— Não e o pior é que se não resolver preciso trancar a faculdade, para ajudá-lo mais. — Falo infeliz.

— Você  vai encontrar uma saída, se eu tivesse esse dinheiro  eu te daria. — Ela fala com bico.

— Eu sei amiga darei um jeito.— Falo sem acreditar em minha palavras.

— Aqui é ‘club’ de encontro? Vamos trabalhar, xô  xô, vamos. Fala Jean o gerente.  Mesa 4 , 6 e 7 para pegar o pedido vamos, vamos. — Ele fala nos empurrando lentamente.

Sigo até a mesa 4 e um homem lindo, porém de semblante  escuro está sentado.

— Boa  noite Senhor o que vai pedir?— Abro um sorriso, porém ele não tem nenhuma expressão. Ele está vestindo preto da cabeça aos pés  é de dar arrepios.

— Um expresso por favor.— Ele fala com uma voz forte.

— Trago em um minuto.— Falo virando as costas.

— Você  viu que homem estranho?— Falo mostrando a Gabi

— Ele é ‘sexy’ isso sim. — Ela fala com o dedo na boca.

— Você  não tem jeito.— Falo sorrindo.

— Deixa que eu levo o café para ele. — Ela diz sorrindo também.

— Faça  como quiser. — Entrego a bandeja aliviada. A forma que ele me olha me dar arrepios.

Fico de longe espiando a Gabi levar o café

— Aqui está o café  senhor. Algo mais? — Ela passa suas mãos na dele e ele a olha com desdem.

— Só  isso, pode se retirar.

Os olhos dele encontram o meu e eu me escondo rapidamente.

Ele tomou o café rapidamente, pagou e saiu.

— Que gato, deve ser muito rico, se um homem desse se interessa por mim... aiiiii adeus pobreza, adeus café — Fala Gabi sonhando acordada.

— Para de sonhar vamos limpar tudo logo, preciso ir para casa.

Quando estamos fechando Davi nosso amigo aparece.

Davi era filho de uma família rica e faz faculdade comigo, nos aproximamos e hoje somos amigos bons amigos.

Ele nos ajuda a fechar a loja e me oferece uma carona a Gabi mora a uma quadra do café  então ela sempre volta a pé.

— Vamos Samanta. — Ele fala abrindo a porta do carro, vou sentada ao lado dele. Paramos em uma barraca de rua compramos algumas guloseimas e voltamos para carro. Davi me deixa em casa e segue seu destino.

Entro em casa e meus pais falam baixinho algo sobre a hipoteca. Aproximo-me  e ouço  minha mãe  falar espantada:

Dez parcelas? Como você  deixou chegar a esse ponto?? E agora como vamos ter dinheiro para pagar, é muito dinheiro.

Entro no quarto eles nem me percebem.

Fico pensando no que fazer para conseguir dinheiro. Não podemos ficar sem casa ainda mais sendo essa casa herança dos meus avós.

Deito na minha cama  chorando e logo adormeço.

...continua.

Cap 3 Encurralando a presa.

...Leonardo Milani...

Após passar pelo café onde a Samanta trabalha, fui até uma ‘boate’ aliviar toda a tensão que passa pelo meu corpo.

Mas que porr* é essa. Eu sinto vontade de vê-la o tempo todo.

Já em casa...

Preciso resolver isso logo, estou ficando louco. Ligo para meu advogado que me informa a situação da hipoteca. Muitas parcelas atrasadas e uma dívida  impagável para um simples assalariado.

— Mande uma carta de cobrança  com ordem de despejo para daqui a dois dias.— Ordeno

— Por que está sendo tão cruel  com essa família?— Ele pergunta sentido do outro lado da linha.

— Não que eu precise te responder, mas a resposta é muito simples...

Cruzar o meu caminho é de fato muito perigoso, exceto se for feito sem que eu os note. E nesse caso eu não  só notei eu estou muito incomodado. Satisfeito?— Falo ríspido.

— Certo senhor, entendo e farei o que mandou agora mesmo.— Ele fala visivelmente com pena da família.

Encerro a ligação  sigo para meu quarto.

Minha casa está sempre vazia, não tenho empregados dormindo na propriedade ele vem fazem o que tem que fazer sem precisarem ficar.

Não quero ter o desprazer de presenças na minha casa me perturbando com algum ruído. O silêncio  e a escuro  são  coisas que eu preso, então eu sempre saio antes deles chegarem e volto depois que vão embora.

...Samanta Antonelli...

Acordo cedo para ir à faculdade, desço e encontro meus pais chorando.

— O que aconteceu? — Pergunto preocupada

— Recebemos uma ordem de despejo filha se não pagarmos a hipoteca  até amanhã não teremos mais casa. — Minha mãe fala aflita.

Sento-me sem reação.

— Vou dar um jeito, eu vou tentar conseguir o dinheiro, não sei pedindo pedir emprestado ao Davi quem sabe ele tenha. — Falo rápido sem respirar.

— Filha, você vai incomodar seus amigos? — Minha mãe fala.

Meu pai não fala nada ele está  no limite e eu posso ver.

— Tchau! Preciso ir para não me atrasar para a aula.— Falo saindo rápido.

Saio sem tomar café que, aliás comida tem sido luxo na minha casa, eu sempre como no café que eu trabalho só assim meu irmão terá mais para comer em casa.

Não consigo me concentrar na aula e Davi percebe.

— Você  está com algum problema?— Ele pergunta tocando no meu braço.

— Podemos conversar depois da aula? — Peço.

— Claro, te levo para comer e nós conversamo. Você  ta com cara que não come a três dias. — Ele fala

Dou um sorriso sem graça  ele nem faz ideia de que realmente não tenho me alimentado direito esses dias.

Saímos da aula fomos a uma lanchonete no campus.

— E aí, o que tem te preocupado?— Ele pergunta dando um gole no refrigerante.

— É.... então.... — Hesito em falar

— Fala loco você está me deixando nervoso. — Ele fala em um tom aflito.

— Você  teria quinhentos mil para me emprestar ainda hoje eu juroooo, jurooo que te pago com juros.— Falo e ele cospe o líquido da boca.

— Não tenho todo esse dinheiro Samanta. E se eu pedisse a meus pais certamente não me dariam. Por que precisa de tanto dinheiro?

— Meu pai hipotecou a casa que herdamos dos meus avós. Ele não tem conseguido pagar as parcelas e vamos ser despes pejados amanhã. — Falo aflita.

— Eu posso te dar o que eu tenho na poupança  uns 150 mil posso vender meu carro que custa uns 200 você teria que consegui o resto.

— Não precisa, sei que você faria isso por mim e agradeço sua amizade darei um jeito de conseguir sem que você tenha que vender as suas coisas. — Falo levantando da mesa.

— Eu te levo para o trabalho.

Chego no trabalho troco de roupa e começo  a organizar a mesa sem perceber que alguém havia entrado, esbarro em um homem, o mesmo que estava aqui outro dia, e ele me dar medo.

— Desculpe senhor eu não o vi.— Ele dar um passo para trás como se o meu toque o incomodasse, e senta em uma mesa. Seu olhar faz com que eu me sinta nua.

E do nada ele fala

— Está sozinha? — Ele pergunta com um sorriso sombrio.

— Si..sim estou. Mas, logo os outros funcionários vão chegar.— Falo para que ele não tente fazer nada comigo.

Ele dar uma gargalhada, e eu mostro uma cara empurrada.

— O que quer? — Pergunto irritada

— Sente medo de mim? — Ele pergunta enquanto seus dedos brincam com os objetos na mesa e volta rir.

— Pareço  piada para você?— Pergunto carrancuda.

Seu semblante muda de levemente divertido para escuro novamente. Levanta anda em minha direção, dou passos para trás tentando fugir até que me encontro com o balcão.

Ele encosta todo corpo no meu me fazendo sentir seu peso evito o contato com seus olhos, ele puxa meu rosto nossos olhos se encaram, ele está tão perto que posso sentir seu halito que mais parece menta.

Tento me esquivar para lado e ele impede apoiado suas duas mão no balcão impedindo que eu me mova.

— Piada? Foi isso que eu fiz parecer?— Ele sorri e torna a falar. — Eu não brinco com minhas presas.

— Ele chega bem perto do meu ouvido e sussurra: E as devoro.

Fico imóvel  na parede, ele me solta virando as costas e vai embora. Minhas pernas perdem a força  e eu caio sentada me arrastando pela parede.

O que esse homem quer de mim?

...continua.

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