Schneider é uma mulher linda, mais o que ninguém imagina é que ela é uma militar implacável e destemida. Não acredita no amor, nunca teve um romance e muito menos se apaixonou.
Anos atrás ainda muito jovem foi enviada para uma escola militar onde aprendeu a lutar com a dor que existia dentro de si mesma, a dor de não se sentir importante para ninguém pois o seu irmão mudou-se para outro país deixando-a com uma mãe violenta e desequilibrada. Até que um dia ao voltar para casa no final do ano algo inesperado aconteceu, havia um homem branco de estatura mediana que apresentava ter mais de quarenta anos. Marinny Schneider nessa época tinha apanas doze anos estava apavorada sem saber o que aquele estranho estava fazendo ali, justamente no seu quarto. De repente veio uma voz próxima da janela, era Estella a mãe da Marinny Schneider, ela pensou que estavam tendo um encontro amoroso em seu quarto, não teve tempo nem de perguntar o que estava acontecendo, Estella olhou friamente para a filha e disse com um tom cruel e arrogante :
- Este é o Henry, ele é um amigo muito influente e dono dos melhores hotéis e restaurantes da cidade. Espero que você seja boa para ele, outra chance dessas não vai aparecer novamente.
Acontece que Estella sempre frequentava um dos restaurantes do Henry. Ela sempre amou a sensação de riqueza e poder e apesar de estar quase falida não abria mão de frequentar esses lugares onde exalava ostentação e glamour. Um dia esse tal de Henry apareceu, ela não o conhecia mais suspeitou de suas posses ao vê-lo num terno tão caro. Ela mesma
não possuía nenhuma peça daquela loja por mais que desejasse. Ao pensar nas dívidas que tinha e ao vê-lo admirar de uma forma estranha uma garota da idade da Marinny Schneider, uma idéia passou pela sua mente perturbada. Logo procurou aproximação com aquele homem e durante uma conversa ele falou que era o dono daquela linha de restaurantes e dos melhores hotéis da cidade. A mente doentia de Estella ficou maravilhada e com uma desculpa de que a filha adorava aquele restaurante mostrou uma foto da Schneider para ele. Os olhos do Henry ficaram paralisados diante de tanta beleza, era impossível descrever a foto, parecia ter sido tirada de uma princesa de conto de fadas pois ela era linda, seus cabelos longos e loiros, seus olhos eram tão azuis que pareciam ter sido lapidados com pedras preciosas e a sua pele parecia com a porcelana. Ao ver a expressão no rosto do Henry, Estella estava convencida de que todos os seus problemas estavam resolvidos. Marcaram alguns jantares onde Henry sempre pedia para ver fotos da garota e a cada dia Estella colocava o seu macabro plano em prática. Até o dia em que a pobre garota voltou da escola militar no final do ano sem saber que um acordo entre o Henry e a Estella já estava selado. Naquela noite em seu quarto, vendo aquele homem, ouvindo as palavras da sua mãe, Schneider ficou em choque, apesar de seus doze anos ela já sabia o que deveria acontecer naquele quarto. Mais o que eles não imaginavam, era que ela não ia aceitar aquela situação tão facilmente.
Marinny Schneider era apenas uma garota de doze anos de idade que após ser vendida pela sua mãe, agora estava sozinha com aquele homem a sua espreita no quarto. Ele pensou que fez um bom negócio, mais ao levantar-se da cama em direção a garota ela começou a gritar com sua voz fraca e trêmula:
- Saia já daqui seu monstro!
Henry ficou espantado com aquela reação, ele achou que ela era uma garota submissa a mãe e que faria qualquer coisa que ele desejasse. Mais vendo que a situação estava saindo do controle, apenas gritou com a garota:
- Acalme-se. Seja boazinha para mim que eu serei bom para você, posso te dar tudo o que você desejar...
Nessa hora a garota apenas disse:
- Eu desejo apenas que você vá embora.
- Não seja ingrata, posso levá-la pra morar comigo se quiser. Retrucou o Henry já frustrado.
- Eu não quero estar aqui com você, não te conheço e jamais iria morar com um estranho. Por favor vá embora, saia do meu quarto eu te imploro!
Nessa hora Henry ficou enfurecido, sempre conseguiu tudo o que queria nunca tinha ouvido um não antes. Ele partiu para cima da garota que não teve escolha a não ser se defender. O que Henry não sabia era que aquela garota não era apenas uma estudante de uma escola militar normal. Aquela escola além de proporcionar uma boa formação para os alunos também os treinavam para serem possíveis militares de alto escalão. Todos os dias praticavam todos os tipos de treinamentos para terem melhor resistência e condicionamento físico. Muitas vezes desde cedo recrutavam os alunos com melhores desempenhos para um treinamento intensivo para no futuro trabalharem como agentes. Marinny Schneider desde as primeiras semanas que entrou na escola militar foi notada pela sua competência e uma forma diferente de agir. Ela era calada e centrada em todas as atividades e o seu olhar era enigmático. A sua aparência era diferente da sua personalidade, ela era muito angelical, tinha uma beleza nunca vista antes naquela escola, porém tinha ao mesmo tempo um espírito livre, justo e era durona. Logo foi recrutada com apenas onze anos para treinamentos avançado tendo grande chance de seguir qualquer carreira militar. Qualquer coisa que ela decidisse fazer teria o apoio do Diretor da escola militar o General Oswaldo Belmont e da sua vice e esposa Júlia Belmont que foi uma grande militar mais que agora se dedicava integralmente aos trabalhos de formação dos alunos naquela escola. Desde a primeira vez que os Belmont viram a Marinny Schneider naquela escola, ficaram encantados por ela, em uma conversa entre os dois Júlia disse ao marido que gostaria de ter uma filha igual aquela garota.
Enquanto Marinny Schneider estava apavorada com o Henry no seu quarto tentando agarra-la, ela pois em prática o que aprendeu nas aulas de ataque e de defesa pessoal. Ao ver se presa pelos braços do Henry, Marinny Schneider levantou o joelho e o acertou bem em cheio, em seguida deu-lhe uma cabeçada em seu nariz fazendo com que Henry gritasse de dor e a soltasse. Schneider aproveitou, pegou sua mochila que estava ao chão, abriu a porta e saiu correndo em direção a rua.
Marinny Schneider continuou correndo sem parar, ela juntou todo o seu fôlego e toda a sua força para chegar ao mais longe possível da sua mãe e principalmente daquele homem.E sua única certeza era de que nunca mais voltaria para aquela casa. Desolada a jovem Marinny Schneider sentou-se próxima de uma árvore da praça que ficava distante da sua casa, abriu a mochila enquanto chorava descontroladamente e lá havia alguns livros escolares, e por sorte o seu celular também estava lá, o retirou da mochila e o segurou contra o peito enquanto as lágrimas caíam do seu rosto insistentemente. Pensou em ligar para o seu irmão Estello, mais desistiu sem saber a reação do seu irmão e um misto de sentimentos a dilacerava por dentro. O que o Estello poderia fazer por ela estando tão longe do outro lado do país?
Após chorar incontrolávelmente por quase duas horas, Schneider olhou para o celular, deslisou os dedos pela agenda e discou para a Júlia Belmont. Mais quando ela atendeu, a Marinny Schneider não teve coragem de falar nada, apenas ouvia a voz da Júlia Belmont falando e Marinny Schneider imediatamente desligou o celular. Ao ver que tinha sido a Marinny Schneider que havia ligado para ela, Júlia Belmont ficou surpresa e preocupada, tentou retornar a ligação várias vezes mais sem sucesso. Então mandou uma mensagem de texto dizendo:
- Você está bem?
Se estiver com problema estou aqui pra te ajudar. Posso ir até você a qualquer hora e a qualquer lugar que você estiver.
Júlia Belmont tinha uma sincera afeição pela aquela garota que nunca sorria, era séria e apesar de seu corpo de menina a sua mente era madura e brilhante.Todos chamavam a Marinny Schneider pelo sobrenome inclusive a mãe dela. Mais Júlia Belmont e Oswaldo Belmont eram os únicos que a chamavam de Marinny, com exceção do Estello Schneider que a chamava de Mari ou Marininha. Ao ver a mensagem da Júlia Belmont um fio de esperança pareceu tirar a solidão dos seus olhos lacrimejados, ela respondeu:
-Estou aqui na praça Monte Belo, aconteceu algo terrível, preciso de ajuda.
Ao ver aquela mensagem o coração da Júlia Belmont se desesperou e ela apenas escreveu:
-Estou indo, se puder permaneça aí. Dentro de três horas te encontro. Por favor não vá embora e se mantenha segura. Estou indo.
Júlia Belmont ligou para o Oswaldo e juntos foram de jatinho para encontrar a Marinny Schneider, ambos estavam muito preocupados e várias vezes Júlia Belmont lia e relia a mensagem imaginando várias coisas terríveis que poderia acontecer com aquela garota sozinha na praça apesar de ser muito movimentada durante a noite com as pistas de skate funcionando por toda a madrugada. O que será que aconteceu com ela de tão terrível? Deve ser muito sério pra ela pedir ajuda. Quanto mais a Júlia Belmont pensava mais aflita ficava, parecia uma eternidade que estavam a voar no jatinho, era como se voassem em círculos. Cada segundo que passava aumentava a preocupação da Júlia Belmont, parecia que o seu coração estava trincado e poderia se quebrar a qualquer momento em tantas coisas absurdas que ela pensava que poderia ter acontecido com a Marinny Schneider.
Três horas depois Júlia e Oswaldo Belmont saíram de um táxi em frente a praça Monte Belo. Suas preocupações estava nitidamente em seus olhos que olhavam por toda a parte procurando a Marinny Schneider que os viu chegar mais continuou sentada ainda chorando em baixo da árvore mais frondosa daquela praça. Assim que ambos a encontraram a abraçaram e perguntaram o que havia acontecido. Passou um tempo para que Marinny Schneider pudesse revelar tudo o que tinha se passado com ela, e com um ar de indignação Oswaldo Belmont queria ir lá para matar aqueles que causaram tamanha dor aquela garota tão estimada por ele e pela Júlia. Após um pedido da Marinny os três entraram num táxi e seguiram para o aeroporto onde encontraram o jatinho e voaram para bem longe dali. Marinny Schneider a essa altura já havia parado de chorar, sentia um tipo de alívio no seu coração, uma certeza de quê de agora em diante tudo seria diferente, ela estaria segura com os Belmont e que enterraria o passado e seria a mulher mais corajosa e mais forte que o mundo conheceria. Ainda era uma menina agora, mais com certeza iria crescer e se tornar uma mulher.
No dia seguinte, Marinny Schneider acordou tarde, abriu seus lindos olhos azuis que ainda pareciam tristonhos. Olhou em volta, foi até a janela e olhou para baixo, a vista era linda....
Havia uma piscina grande onde sua água cintilava ao sol e um belo jardim por toda a volta, também haviam árvores onde pássaros estavam cantando. Ela voltou e sentou-se na cama, estava pensativa, inclinou o corpo para trás e deitou-se novamente imaginando o que faria agora. Será que deveria ligar para o irmão,
ela amava a sua escola e tudo o que ela aprendia lá era a deixava muito feliz. Não queria ir morar com o irmão agora, não queria desistir do que ela mais amava. Tudo o que ela queria era ser uma grande agente e seguir a carreira militar. Marinny Schneider queria tomar um banho, mais não tinha nada para vestir, as únicas coisas que lhe pertenciam era o que estavam na sua mochila, alguns documentos pessoais, livros e o celular. Ela queria descer mais não tinha coragem, até que uma batida na porta do quarto interrompeu seus pensamentos e ela falou:
-Pode entrar...
-Oi querida, você está bem?
Perguntou Júlia Belmont, segurando algo nas mãos.
-Estou bem, sim... obrigada por tudo.
- Não precisa me agradecer, estamos felizes por você está aqui com a gente apesar das circunstâncias.
- Também tenho algo a te falar. Espero que você não fique chateada mais o Oswaldo ligou para o seu irmão e ele está vindo para cá. Gostaríamos de lidar com essa situação juntamente com ele. Gostaríamos muito que você morasse comigo e com o Oswaldo, queríamos adota- lá se você quiser e se o seu irmão concordar com isso também. Achamos que seria melhor para você e para o seu futuro... você é muito especial. Ah, já ia esquecendo, fui ao shopping bem cedo e comprei roupas pra você, já estão lavadas e passadas, depois podemos comprar mais roupas e sapatos se você desejar. Tem toalhas limpas no banheiro, tome banho, vista uma roupa limpa e desça pra tomar café. E pense no que eu te falei. Talvez seu irmão chegue na hora do almoço, mais não precisa ir com ele, só pense em você nesse momento e faça o que for melhor para a sua felicidade e para o seu futuro. Júlia saiu e fechou a porta suavemente, Marinny Schneider escolheu algumas roupas e foi para o banheiro pensando em tudo o que a Júlia tinha dito. No fundo ela queria ficar ali com os Belmont mais tinha receio de que seu irmão não concordasse.
Após um banho demorado Marinny Schneider desceu para tomar café, Júlia sentou-se ao seu lado à mesa, derrepente Marinny perguntou pelo Oswaldo, Júlia ficou um pouco nervosa e disse que ele tinha saído pra resolver umas coisas.
Na verdade, Oswaldo Belmont tinha ido procurar a polícia pra denunciar a mãe da Marinny Schneiderpor suas ações na noite passada. Estella logo foi parar na prisão.Oswaldo Belmont também contratou um bom advogado para tratar das papeladas caso a Marinny decidisse ser adotada por eles.
Enquanto isso, Marinny e Júlia terminaram o café e foram pra sala assistir um filme para ocupar a mente e esquecer um pouco dos acontecimentos anteriores. Também conversaram sobre o futuro, sobre faculdade e outras coisas. Oswaldo Belmont passou a manhã toda fora de casa e antes de voltar passou no aeroporto para pegar o Estello Schneider, irmão da Marinny. No caminho Estello estava com muita raiva da sua mãe, sua indignação era tanta que ele desejava estrangular aquela mulher com as próprias mãos.
- De hoje em diante não tenho mais mãe, pra mim ela está morta. E se eu achar aquele cara mato ele na hora! Falou Estello enfurecido.
- Calma Estello, logo resolveremos essa questão. Acrescentou Oswaldo que já tinha secretamente traçado um plano para se vingar do Henry um canalha que ele irá se vingar em breve.
- Ao encontrar um momento oportuno, Oswaldo Belmont falou pro Estello que ele não precisava levar a Marinny embora...Falou sobre o futuro dela e como se destacava nas atividades escolares. E que se fosse melhor para ambos, já que o Estello era jovem, apenas dez anos mais velho que a irmã, trabalhava o dia todo e morava com a família de um amigo dele e sócio na empresa, talvez fosse melhor deixar a Marinny com ele e Júlia. Pediu que o Estello pensasse no assunto. Estello não considerou essa possibilidade pois sabia que Marinny precisava dele. Não iria deixá-la para trás, não mais. Anos atrás ele ganhou uma bolsa de estudo para a melhor universidade do mundo, por isso foi embora. Mais não sabia o que a Marinny passava nas mãos de sua mãe desde que ele foi embora a Estella era muito agressiva com a Marinny, mais ela nunca se queixou com o irmão. Ele conheceu um amigo na faculdade e como tinha pouco recurso na época foi morar na casa desse amigo e logo passou a fazer parte daquela família como se fosse um filho. Os pais do seu amigo se tornaram os seu pais adotivos e Estello passou a ser muito feliz lá, mais nunca esqueceu a irmã sempre ligava pra ela e conversavam por longos minutos mais nunca soube que ela era maltratada sempre que vinha de férias da escola. Por isso que ela preferia está ocupando um dormitório na escola do que voltar para casa. Se ele soubesse teria feito algo por ele, teria vindo buscá-la anos antes e a tinha livrado de futuros infortúnios. Mais agora ela não estaria mais sozinha, e ficaria ao seu lado sempre.
Ao chegar em casa Oswaldo Belmont pediu para que o Estello entrasse. Apresentou Júlia ao Estello e ambos se abraçaram. Depois Júlia pediu que ele fosse até o quarto para encontrar a irmã e assim poderiam conversar melhor.
Estello subiu as escadas apressado, estava muito ansioso para abraçar a irmã. Ao abrir o quarto Marinny ficou surpresa:
- Estello! Gritou Marinny o abraçando.
- Oi linda, como você está?
Marinny não respondeu apenas o abraçava nas pontas dos pés. Da última vez que eles se viram, o Estello não era tão alto e não era tão bonito como estava agora. Antes ele era só um jovem rapaz, agora está um um homem muito alto, cabelos aparados, barba feita e olhos azuis, não tão azuis quanto os da Marinny, mais ainda assim muito belo.
Conversar bastante, Marinny contou em detalhes o que passou na noite anterior e também como a Estella era estranha e descontrolada. Que nunca a amou como sua filha, sempre me punia sem razão e demonstrava o quanto me odiava sem me dizer a razão.
- Não se preocupe mais falou Estello abraçando-a. De agora em diante você vai está comigo, prometo te proteger e nunca mais nos separaremos novamente.
Ao ouvir isso, Marinny se afastou um pouco do Estello, foi até a janela pensando por alguns instantes. Depois voltou, sentou ao lado dele e falou:
- Eu te amo, você é o meu irmão e a pessoa mais importante para mim. Mais me desculpe, eu não quero ir embora, se você concordar, gostaria de ficar aqui com a Júlia e o Oswaldo. Eu quero muito terminar os meus estudos e daqui a alguns anos me tornar uma militar. Você não entende nada sobre isso e acho que eles podem me ajudar. A Júlia é muito boa, ela sempre se preocupa comigo, desde o primeiro dia que cheguei na escola ela sempre estava ao meu lado.
Ao ouvir isso, Estello ficou surpreso. Pensou por alguns minutos, olhou para aquela menina ainda no começo da adolescência, e concordou com ela. No fundo ele deveria deixá-la fazer suas próprias escolhas, apesar de ser dez anos mais jovem que ele, a Marinny sempre teve uma mente madura. Deve ser assim mesmo, as garotas parecem mais objetivas e focadas nas suas escolhas.
- Tem certeza?
-Tenho, eu quero muito ficar aqui.
- Tá bom, se te deixar feliz, pode ficar com eles então.
Os dois se olharam e se abraçaram.
- Mais se você mudar de idéia, promete que vai me ligar? Eu virei imediatamente para te buscar.
- Eu prometo, de agora em diante não te esconderei mais nada. Todos os dias te direi como foi o meu dia. Eu te amo muito Estello!
- Eu também te amo Marinnynha. Você é a pessoa que eu mais amo nessa vida. Não me esconda mais nada.
Os dois passaram muito tempo conversando até que a Júlia veio chamá-los para almoçar. E os dois acompanharam a Júlia. Durante o almoço não falaram sobre o que conversaram no quarto. Júlia estava muito curiosa mais não se atreveu a perguntar nada.
Após o almoço, Estello chamou Júlia e Oswaldo para conversar, revelou que iria respeitar a vontade da sua irmã que queria permanecer ali com eles. Ao ouvir isso demonstraram imensa felicidade e Estello percebeu que sua irmã estaria segura com os Belmont. Estello passou mais dois dias ali com a Marinny, depois viajou de volta para casa e para os negócios pois sua empresa e seu sócio o esperavam. Agora, Marinny ficou sobre os cuidados dos Belmont sendo uma filha querida e muito estimada por eles.Dias depois, saiu no noticiário a morte de um grande empresário Chamado Henry Jammal. Cujo assassinato nunca seria esclarecido.
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