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A Noiva Esquecida

May você se lembra?

10 de julho de 2015

"Querido diário, acho que tenho algo para escrever, sei que era algo que deveria lembrar,mas não faço ideia do que seja no momento"

-May desça estamos lhe esperando!

Grita Samy, mãe de May.

- Já estou indo...

May desce correndo as escadas o que a faz tropeçar no último degrau e cair, mas o admirável Hyun a segura com seus braços fortes.

Ela olha para ele corada e sem jeito. Ele estabiliza-a em pé, e ela segue seu caminho até a sala de jantar, onde todos a aguardam.

- Que roupas são essas, May?Fala zangado, Hallil, pai de May, ao vê-la com um short e um top. Ele fica transtornado.

Samy, segura May pelo braço e leva até ao pé da escada e manda sua filha se trocar para o seu jantar de noivado.

May sobe as escadas um pouco tontas, sem entender o que acontecera, estava confusa pois não lembrava de estar namorando, como poderia noivar?

Chegando em seu quarto, olhou para o espelho e ficou estática se olhando, enquanto seus pensamentos repetiam em sua cabeça - May você se lembra?

Ela fica lá parada em frente ao espelho por 10 minutos. Em silêncio ouvindo apenas os seus pensamentos que repetiam ao ponto de parecer gritar com ela.

A porta do quarto se abre, ela olha para porta se abrindo lentamente enquanto vai aparecendo a figura de um homem, era Hyun seguiu em direção a ela e disse que ela não poderia se casar, a beijou suavemente e saiu pelo mesmo caminho que entrou, isso a trouxe de volta a realidade, vendo que estava ali parada correu para se arrumar, afinal era seu jantar de noivado, apesar de não lembrar.

Ela desceu confiante pelas escadas e chegou a sala de jantar, dessa vez deslumbrante e linda com seus cabelos ruivos bem trançados, maquiagem leve, e um vestido rosa bebê com renda.

Quando entrou na sala de jantar, todos pararam de falar e ficaram estonteados com tamanha beleza e delicadeza em uma só garota de apenas 19 anos.

Seu pai satisfeito foi em sua direção.

- Você está linda, filha!

- obrigada papai. falou baixinho.

Seu pai a guiou até seu noivo que pegou em sua mão, vendo que May estava de cabeça baixa, pegou em seu queixo e levantou a sua cabeça. Ela foi subindo seu olhar lentamente, analisando todo o corpo do seu noivo, quando olhou seu rosto ficou paralisada, um homem de 1 metro e 83 centímetros, musculoso com uma roupa social que parecia que iria rasgar a qualquer momento em seu corpo, aqueles olhos castanhos e cabelos negros em sua pela branca, com barba bem feita.

-Que homem! sussurrou May, achando que falara só em seus pensamentos. Mas se deu conta que os outros também ouviram quando começaram a rir baixo do que ela tinha dito.

- Você também é muito linda! disse o rapaz que fez o coração de May acelerar.

Ela ficou corada instantaneamente.

- Vamos comer!

disse Samy afirmando que os empregados podiam servir o jantar.

Todos sentaram à mesa e comemoraram o noivado do jovem casal que acabou de se formar.

Você disse sim!

( Todos sentaram a mesa e comemoraram o noivado do jovem casal que acabou de se formar.)

No dia seguinte...

May acorda e vê se em um quarto que não era o seu, um quarto com cores escuras,tons frios, ela sabia que algo não estava certo.

Estava meio atordoada e confusa.

avistou no criado mudo seu diário, mas quando abriu viu que algumas páginas tinham sido arrancadas, inclusive a página que dizia o que houve na noite anterior e como ela tinha vindo parar naquele quarto, o qual ela nunca tinha visto antes.

May percebe que está trancada naquele quarto,pois alguém do lado de fora estava girando a chave para entrar.

A porta é destrancada e vai se abrindo, mas ela não espera a porta se abrir por completo para ver quem está do outro lado, ela levanta bruscamente da cama e vai até a porta.

- Quem é você? E onde estou? Responda!

May gritou com o homem que apareceu em seu quarto. Mas ele não lhe deu uma resposta pois estava hipnotizado com tamanha beleza, naquela lingerie vermelha com renda. May percebe que ele não para de seca-la com os olhos, quando se dá conta de como está vestida, tenta correr em direção a cama para usar um dos lençóis para cobrir seu corpo, mas impedida e agarrada por ele, ela tenta se debater, mas ele a beija com insistência anulando qualquer tentativa de fuga dela dos seus braços. Eles vão se beijando até a cama, ele a deita na cama ficando por cima dela, e May percebe o que está prestes a acontecer e começa a implorar que não faça isso, ela começa a chorar, e aquele homem sai de cima dela.

Ele olha bem pra ela e senta ao seu lado na cama.

O que você está fazendo?

pergunta Cheng ywo, com cara de quem não está entendendo nada daquela situação.

May responde com a voz trêmula

- Me deixe ir pra casa senhor! não abuse de mim por favor, sou virgem ainda, me deixe ir embora e não digo a ninguém que me sequestrou. por favor só me deixe voltar pra casa!

- Você enlouqueceu? disse ele irritado.

- Não, não senhor! por favor me deixa ir.

Cheng a puxa pelo braço e a leva até ao banheiro mostrando-lhe um lindo vestido branco, taças e uma garrafa de vinho, e após mostrando a ela sua mão esquerda e a dela, e disse.

- Estamos casados, você é minha mulher, já consumamos nosso casamento. você disse sim. Por acaso está se fazendo de louca para fugir e roubar meu dinheiro?

May fica pasma, não consegue dizer nenhuma palavra. Não sabe o que falar. Ela não se lembra de nada. mas ali estavam provas que ela não tinha como retrucar, além do vestido as taças e o vinho Cheng ywo também lhe mostrou uma certidão de casamento com seus nomes.

- Precisamos organizar a festa de casamento. disse Cheng, fazendo com que May olhasse para ele confusa, mas ela apenas concordou.

- Vou cuidar disso! Ela falou depois pediu perdão pelo incidente anterior, e explicou que não se lembra, achava que podia ser pelo vinho, mas iria se comportar Apartir daquele momento como a Esposa de Cheng.

Ele indicou que ela escrevesse no seu diário, para não esquecer. mas ela disse que fizessem um quadro e colocassem ao lado da cama com suas promessas e assinaturas para não ocorrer nada disso de novo, ele sorriu e concordou.

Ela pediu que contasse como foi o casamento.

- Depois. disse ele a puxando para seus braços. - Primeiro quero terminar o que começamos antes.

Ela concordou.

E ele a beijou suavemente e depois com mais intensidade o que ela correspondeu seu coração batia tão forte que ele podia sentir, e quanto mais forte ele batia, mais Cheng a segurava com pegada, e foram para cama.

Cheng tirou sua roupa e depois a dela e fizeram amor. Nesse momento May se deu conta de que Cheng havia mentido pois ao entra la ela sentiu muita dor e os lençóis fizeram uma mancha com o sangue de sua virgindade. Quando acabou. Cheng ywo saiu do quarto e a trancou novamente. Ela correu para a porta e perguntou por que ele tinha feito aquilo com ela e se realmente estavam casados.

- May você disse sim. ele falou

ela chorando atrás da porta.

- estamos casados Cheng? perguntou com tom de fúria.

ele abriu a porta novamente e disse

- Você disse sim.

Coração mentiroso

Naquele mesmo dia

May confusa com o que acabara de acontecer entre ela e seu suposto marido começa a chorar e tenta chegar ao banheiro para tomar um banho mas tropeça na cama e vê seu sangue escorrer por suas pernas fazendo-a chorar ainda mais.

- Você tem que se acalmar .

Pensou e respirou fundo se levantando e seguindo seu caminho até o banheiro, ao qual chegando começou a tomar banho na banheira bem demorado ficando lá uns 40 minutos.

O que não a fez perceber que havia alguém em seu quarto arrumando e colocando em sua cama a roupa que deveria vestir.

Quando ela saiu, tomou um grande susto...

- quem é você?!

- me desculpe senhora.

Quando ela olhou viu que ali estava alguém que parecia conhecer mas não se lembrava quem era.

Hyun segura na mão de May e ajuda a sentar e faz um curativo em seu joelho que havia sido ralado no momento em que ela havia esbarrado na cama.

Com uma voz tranquila e suave, Hyun disse a May que seria seu mordomo a partir de agora .

- eu conheço você?

May parecia confusa ao olhar para Hyun, mas seu coração acelerava cada vez que ele chegava perto dela.

- Vamos senhora. Precisa se arrumar! Seu marido está esperando para lhe apresentar a todos os empregados e lhe mostrar sua nova casa.

- você não me respondeu... Quem é você?

- Me perdoe, eu sou Hyun, seu mordomo a partir de agora, senhora!

Ela se despediu de sua toalha na frente de Hyun. E ele fingia não olhar o corpo de May.

- sei que você está olhando!

- não não, senhora!

Hyun desconcertado responde a ela .

Ela se veste com a roupa escolhida e chega perto dele e seu coração vai acelerando a cada passo que dá em direção a ele.

Quando os dois estão bem perto. O senhor Cheng abre a porta e interrompe os passos de May até Hyun.

- vocês estavam demorando e vim ver o que estava acontecendo! Ela está lhe dando trabalho Hyun??

- Quem você pensa que é pra falar assim de mim?

- Ora, sou seu marido, minha querida!

Cheng chega perto de May e dá-lhe um beijo tão desconcertante que ela não resiste e retribui. Mas logo os seus pensamentos a fazem lembrar do que ele fez, mentindo-lhe e o empurra com força para longe, porém sem êxito, pois ele ainda a segura nos seus braços.

— Por favor, solte-me! E vamos logo fazer o que deve ser feito.

May olha para Hyun, vendo que ele estava de cabeça baixa e parecia triste com aquela situação, o seu coração apertou e deu nó na sua garganta. Mesmo que não se lembrasse de H, o seu coração dizia haver algo entre ele e que ele era com quem ela devia estar, mas também o seu coração derretia por seu marido.

Toda essa situação fazia com que ela ficasse ainda mais confusa…

Ela segurou na mão de Cheng e o puxou para fora do quarto dizendo estar faminta.

— Também depois do que houve mais cedo, me surpreenderia não estar faminta.

Cheng dizia com um sorriso de canto, satisfeito. Constatando o olhar de tristeza de Hyun e se maravilhando, pois havia se casado com May mesmo com todos os esforços que Hyun havia feito para impedir.

Hyun seguia os seus patrões até a cozinha onde May pediu para comer alguma coisa.

No mesmo instante Cheng pegou um morango da fruteira e enfiou numa panela com brigadeiro e deu na boca de May.

- Estou sem ar.

May começou a passar mal, pois era alérgica ao morango e sua garganta começou a fechar a fazendo desmaiar ali nos braços de Cheng.

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