Capítulo 01

Em 1450, na idade das trevas, a igreja cristã decretou que aquelas esposas do próprio Diabo seriam queimadas vivas por prática bruxaria. Desde o infeliz decreto, varias mulheres bruxas ou não que foram acusadas, foram a fogueira vivas para queimarem no inferno para pagar seus pecados a igreja e a Deus.

-Querido o que vamos fazer...-Diz ela chorando entre soluços em quanto segura as mãos trêmulas de seu marido.-Meu amor...

-Não chore, apenas se esconda eles não iram machucar você.

Eles quebram a porta com agressividade e arrastam o casal para a fora da casa, onde a varias pessoas do povoado e duas enormes fogueira ao lado.

-NÃO POR FAVOR! MINHA ESPOSA NÃO TEM CULPA POR FAVOR!

-NÃO! ELES NÃO SABEM O QUE ESTÃO FAZENDO..HAA SOLTE ME!!

Eles jogam a moça em um enorme monte de madeira e a deixam amarrada para tocar fogo viva.

-NÃO! POR FAVOR!

-AGORA, QUEIME A BRUXA!

-NÃO, MARINAAA!

-HAAAAA!- Ele grita em quanto queima nas enormes chamas da fogueira.

-Haaa...não....hahaa...meu amor não...ahaa-Ele grita desesperadamente, ao ver sua amada queimar viva ao seu lado e um grande odio cresce em seu peito.

-Seus bárbaros malditos...-Ele diz entre soluços, ajoelhado no com as mãos amarradas para trás.

-Sua esposa está sendo purificada para que Deus aceite sua alma no paraíso- O bispo diz em cima de um cavalo, ao lado de dois guardas reais

-Minha esposa não era uma bruxa! Ela era apenas uma mulher da ciência!

-Ciência você diz, mais era bruxaria

-NÃO! Vocês estão cegos e loucos, mataram minha mulher por não compreende! MATARAM O AMOR DA MINHA VIDA POR SEREM OBCECADOS AO FALSO DEUS!

-OLHA COMO FALA SOBRE O TODO PODEROSO! A bruxa o colocou sobre um feitiço, que até sua crença por Deus está afetada, mais ele aceitará seu perdão a salvará sua alma desviada.

-Haha...pedir perdão? Se ele não consegue compreender...então ele é tão falso quanto a sua palavra malditos sejam você e o seu falso Deus.

-Que Deus tenha pena desta alma...

-Hum?! O que ele está fazendo?

-Está falando...latim?

-Tenebris in tua maledictione de sanguine fuso manum porrigo, sume animam meam pro solutione et redde eos qui cruciatum meum inceperunt-O homem fala em voz baixa com sua cabeça para baixo, ainda ajoelhado.

-Ei! O que ele está fazendo?!...

-Ei pare aberração-O homem lhe dá um soco no costo o que faz com que saia muito sangue pelo rosto. O rapaz se levanta ainda falando em latim e vai em direção a uma parede e com o sangue em sua língua ele faz o desenho de uma estrela de cinco pontas dentro de um círculo

-ut bestiam marchionis serpentes voco serpens marcas...

571 anos depois de cristo, em 2021 ano atual.

-Aai...Luka sai da cama-Diz Camila em quanto bate na porta euforicamente

-Já vou, já vou...hum-Luka diz com a cara inchada de sono e com sua voz roca.

-Anda agente vai se atrasar o nosso vôo é da que três horas!

-Tá bom...haaaa...já tô indo...huum

Ele levanta de sua cama e vai para o banheiro tomar um banho gelado no intuito de acorda. Os dois estão se preparando para poderem ir a uma cidade na Ucrânia, a cidade Natal de sua falecida mãe que virá a morrer de um infarto a duas semanas atrás e agora os dois junto de Shofi namorada de Luka para morar com sua tia Merry. Quando crianças, Camila e Luka sempre escutaram histórias da mãe sobre memórias de sua mãe na cidade em que nasceu, sobre como ela se perdia nas grandes florestas escuras, tomar banho nos lindos lagos que rodeavam a cidade e a melhor parte era comemora a incrível festa de Ivana-kupala com suas guirlandas de flores feita a mão por ela e suas amigas. Mesmo eles tendo amigos de infância Luka nunca foi apegado a cidade ou teve algum tipo de interesse em ficar fixamente, já Camila sempre teve o sonho de viver na cidade junto da tia e seus amigos de infância.

-Haaaai! Tô tão animada pra conhecer sua tia Luka!

-Hum...que bom-Ele diz totalmente desanimado em quanto joga no celular.

-Aai...credo até desanimei

-Liga não Shofi, ele só ta assim por que não quer ir morar em Brigida-Camila fala se sentando no banco com um capuchinho em uma mão e na outra uma revista.

-E quem é que quer deixa de morar em New York, pra morar em um fim de mundo onde ninguém ouviu falar?!-Ele diz com exagero e com raiva pelo comentário.

-É só por isso que não gosta de Brigida?

-É e também aquele lugar é muito estranho, o povo de lá é todo estranho! Sem contar que sempre tive pesadelos quando morávamos la

-Pesadelos?

-Hahaha é ele insistia em dizer que tinha uma malca correndo na floresta de noite e que sempre ia buscará ele...hahaaha Ilário!-Ela explica sorrindo muito da cara do irmão que está furioso.

Eles discutem até que o aviso do seu vôo que saia em cinco minutos. Depois de embarcarem no avião, Luka coloca fones de ouvido para que não precise lidar com os comentários de Camila, já que ela não entendia que ele não se sentia nem um pouco bem na quela cidade e que não queria volta para Brigida. Eles chegam na cidade e pegam um ônibus, passando por uma ponte que levava até uma estrada de terra seguindo por uma enorme floresta.

-Nossa esse lugar é demais- Shofi fala tirando varias fotos com a câmera totalmente impressionada com a beleza extrema das florestas de Brigida

-Nossa incrível!

-Huumh- Luka solta um suspiro de desanimo total, pra ficar claro que ele não está nem um pouco feliz de está aqui. Eles vão seguindo estrada até chegar em Brigida, uma linda e típica cidade antiga,cheia de lendas, mistérios e tudo mais. Luka já se sente totalmente desconfortável por está de novo nessa cidade já que nunca gostou dessa cidade. O ônibus para nos portões da fazenda onde Merry mora em um enorme casarão antigo que está na família a anos.

-Huuf...-Luka para na frente da enorme casa, parado, totalmente hesitante em entrar nesta casa que flui um enorme medo em Luka.

-Vamos Luka-Shofi fala o puxando pelas duas mãos para tranqüiliza ele.

-Ah...claro-Ele diz totalmente nervoso e até um pouco assustado.

-Vamos Luka!

-OK, OK...huf

-Olá meninos a quanto tempo!- Merry fala alegremente ao ver seus sobrinhos após 9 anos.

-Vamos entrando, seus quartos estão exatamente iguais aquela época não mudei nada!- Merry, vai abrindo a porta do quarto.

-Aaah...minha caminha de princesa!

-Blue!...Brega

-Cala boca seu fedido

-Bruxa- Luka mostra a língua para Camila

-Meu Deus vocês continuam idênticos a quela época

-É a Camila continua feia

-Feio é você, ridículo

-Aplique falso

-Meu aplique não é falso!

-Tata chega de brigar gente, vamos escolham os quartos fiquem a vontade!

-Valeu tia- Ele dá um abraço em sua tia Merry e ela retribuir com um beijo em seu rosto.

-De nada meu bem, agora vai

-Ta bom

Desde de criança Merry sempre foi muito apegada a Luka, mais depois de Angélica mãe da Luka ir embora ela se distanciou não só da irmã como dos sobrinhos, eles não se falam a 9 anos, ela está realmente muito feliz por revê seus amados sobrinhos e de conhecê Shofi namorada de Luka. Em quanto as meninas aproveitam a luz do pôr do Sol, para tirarem fotografias, Luka está deitado olhando para o teto com seus fones de ouvido no máximo totalmente perdido nas memórias horríveis de seus pesadelos que tinha na infância, que fizeram com que ele ficasse com tanto medo e trauma de volta está cidade maldita que tanto abomina. Assim que a ter de se encontra, Luka, Merry, Shofi e Camila se reúnem na ao redor de uma mesa no jardim iluminada por luzes que Luka colocou em uma árvore que os cobria.

-Então o que acharam da comida?

-Uma delícia!

-Tá muito gostoso tia-Luka fala um pouco desanimado encarando a comida.

-Luka está se sentindo bem meu amor? Se quiser posso preparar um chá de ervas pra você.

-Não precisa...eu...eu só tô cançado da viagem.

-Tem certeza?

-Sim...eu vou dormi, assim eu fico melhor pra amanhã

-Ok, boa noite

Luka sobe para seu quarto e se joga na cama e novamente volta a encara o teto pensando em seus pesadelos, que os perseguia na infância.

-Huuh...Haaa...Amanhã, eu vou ficar melhor- Ele vira para o lado e se cobre com o cobertor. Durante a noite em quanto todos dormem Luka acorda com fortes barulhos, como se algo estivesse batendo no vidro de sua janela.

-Hum...? O que?-Luka levantar totalmente confuso em quanto pega seu óculos em cima de uma mesinha que está ao lado de sua cama já que ele não enxerga absolutamente nada sem eles. Ele vai até a janela para ver quem está fazendo este barulho, mais ele só vê um jardim totalmente escuro em um silêncio total onde se escutava o vento se debatendo nas folhagens das flores e enormes árvores.

-Hum...só posso tá ficando louco, é melhor eu volta a dormi-Luka vira de costas para a porta e um corvo quebra a janela se jogando contra o vidro caindo no chão do quarto morto e ensanguentado. Luka se assusta com o acontecimento repentino já que isso nunca aconteceria em Nova York.

-Hum...Um, corvo? Essa cidade é muito estranha-Ele fecha as cortinas da janela e volta a dormi. Durante a madrugada, o quarto de Luka está totalmente frio está tão gelado que sua respiração transpirava ao clima congelante o que fez com que Luka acordasse novamente com muito frio no corpo.

-Hufhuf...Que merda...aaag...vou buscar outro coberto...agh...que frio huf- Luka vai até um armário de portas brancas que está em seu quarto e pega mais dois lençóis de pele para não congelar de frio pela baixa temperatura.

-Essa casa não tem nem a bosta de um aquecedor...huu- Ele reclama em quanto treme de frio, com seus lábios roxos e seus dentes se debatendo um no outro. Luka se deitada novamente e vira para a parede ficando de costas para a porta. Ele se aconchega e fica parado no intuito de dormir, até escuta o barulho dos cacos de vidros quebrando, como se alguém estivesse andando por cima deles os fazendo quebrar, Luka virado de costas começa a ficar assustado pois estava muito real para ser fruto de sua imaginação, os passos vão ficando mais próximos, a cada passo a respiração de Lula ficava mais funda e tensa. Seu coração disparado, com seu corpo trêmulo e sua respiração funda, Luka fecha os olhos e quando abre de novo ele está deitado contra o teto da sala, incapaz de se mexer ou gritar, ele se depara com uma figura com cabelos brancos, não conseguiu ver seu rosto tudo o que via claramente eram seu dois olhos amarelos semelhante a de uma cobra. Luka entra em pânico ao ver a figura sinistra andando em sua direção, sem conseguir grita ou se mexer, ele entra em um desespero enorme e começa a lutar para chamar por ajuda ou sair dessa situação. A figura para em baixo de Luka e repentinamente ele sobe a altura Luka com um grito espantoso e então Luka cai em gritos desesperadores de ajuda.

-AAAH...NÃO SAI...NÃOO!- Luka grita em quanto se debate em sua cama acordando todos da casa.

-Luka?!- Diz a Merry extremamente preocupada.

-AAAHAA...SOCORRO...NÃO SAI DA QUE!- Luka continua se debatendo com medo em quanto sua frio em sua cama.

-Luka...

-Hum...t-tia...ahaa- Luka acorda confuso e tremendo, ainda em pânico mais aliviado de ter saido do seu maldito sonho.

-Meu amor, o que foi?! Por que esses gritos?!

-E-eu vi...ele, tava na sala sentado na poltrona-Ele fala desesperado e tremendo de medo.

- Tudo bem senhora Merry eu vou dormi com ele- Shofi fala sentada do meu lado e Luka coloca a cabeça em seu ombro em quanto Shofi envolve seus braços ao redor de Luka. Merry vai até a cozinha e pega um copo de chocolate quente com ervas calmantes, para que Luka se aqueça e tranquiliza ele um pouco.

-Tomar meu amor...respira OK- Shofi coloca com calma nas minhas mãos e ainda em pânico bebe desesperado, tremendo e mal conseguindo respira. Depois de algumas horas, Luka pega no sono com a ajuda das ervas calmantes abraçado em Shofi, que também pegou no sono. Logo de manhã, Luka levanta antes de todos e fica sentado tocando guitarra em um balanço amarrado em uma enorme arvora no jardim.

-Luka, já está acordado- Merry fala e se sentando ao lado dele, cobrindo os ombros com um sobre tudo feito de crochê.-Está se sentindo melhor?

-Huf...sim, to bem não se preocupa.

-Seus pesadelos voltaram novamente

-Sim...é o que parece, mais pode ser só por que eu fiquei pensando muito nisso e acabei sonhando

-Mais...não pode ficar acontecendo Luka, você queimou em febre, em febre alta.

-Tia não foi nada...-Ele é interrompido por Merry que coloca sua mão no ombro de Luka.

-Eu irei levar você para a bruxa da cidade, para ajudar você.

-Tia?! Bruxa? Essas coisas não existem. e me levar num lugar estranho com gente estranha não vai piorar meus pesadelos?

-Não, ela vai te ajudar, vamos hoje a tarde

-Tia...

-Não discute, já está decidido, vamos o café está pronto.

-Huuf...

Eles se levantam e vão para dentro de casa, para tomar cafe. Em quanto Luka está pensando em um milhão de coisas e muito preocupado com essa ideia de bruxa, já que pensar sobre isso só o deixava mais nervoso e assustado.

Fim...

Cont...

Depois da noite aterrorizante e traumática para Luka, Merry tomou a decisão de leva lo em uma bruxa da cidade para tentar entender por que Luka sempre tem esse pesadelos somente quando está em Brigida. Luka ainda está meio mal pela febre alta da noite passada, com uma pequena gripe, nariz escorrendo e soltando alguns espirros.

-Luka vamos- Diz Merry na porta tremendo sua perna de tanta impaciência por Luka demorar tanto. Em quanto Luka está no quarto totalmente apavorado já que ele não está nem um pouco feliz com a ideia de e visitar uma bruxa, já que isso pode alimentar seus sonhos horríveis.

-Huuf...OK, estou pronto-Ele coloca sua mão esquerda na parede e vai descendo as escadas em direção a porta, onde sua tia está em pé muito impaciente.

-Finalmente.

-Vamos logo tia...hhuf-Ele fala entre suspiros de desânimo. Em quanto Luka e Merry estão indo de caminhonete para a casa da mantiqueira que fica no meio da floresta em uma fazenda entre as montanhas, Luka, tira várias fotos para Shofi colocar em suas redes sociais. A paisagem era linda, natural e muito pura, com arvores verdes e gigantescas formando trilhas em meio a floresta tornando a mais incrível de se ver. Indo floresta a dentro eles chegam em um campo enorme de flores, as flores de varias cores faziam um arco íris no campo, com o vento soltando as folhagens e levando as céu a cima paisagem ainda mais mágica e nostálgica, já que Luka e Camila costumavam correr e brincar junto de seus amigos no campo e comer bolinhos de Sakura até não aguentar mais. Eles chegam em uma ponte de madeira, segurada por cordas, que passava por cima de um rio que ficava no meio de uma vala



Passando pela ponte, continuamos a pé por um longo caminho no meio da floresta em direção as montanhas. Ao longo do caminho, eles passam por um lugar com estruturas rochosas muito estranhas mais muito familiares para Luka, como se ele já estivesse visto está paisagem em algum lugar, em quanto eles sobem as estruturas rochosas, Luka continua tirando fotos até que em uma de suas fotos aparece uma caverna em uma montanha.

-Não sabia que avia cavernas nas montanhas-Ele diz em quanto olha a foto.

-Nem todas, só o monte Zmiya.

Zmiya? Não significa cobra?

-Sim, mais é por causa de uma lenda local-Diz um rapaz alto de cabelo preto, branco e de olhos verdes. Ele cumprimenta Merry com um abraço e em seguida Merry apresenta seu amigo Jacob.

-Olá Merry

-Jacob a quanto tempo! Luka lembra do Jacob?!-Ela diz entusiasmada olhando para mim.

-Luka? Luka Skavronski?

-É Montero, Luka Montero e sim eu me lembro de você.

-Nossa você tá bem diferente

-Hum...é as pessoas mudam mais você continua igual

-É não consegui me desfazer de Brígida e nem você pelo visto.

-Mais não por escolha própria-Eles ficam em silêncio e com a minha resposta bem sincera. Desde de criança Luka não se dava bem com as pessoas de Brigida até as crianças tinham medo dele pelos seus sonhos estranhos e pela história macabra que percorre a linhagem de sangue dos Skavronski, menos seus amigos é claro Emili, Calebe, Henrique, Enzo, Lívia e Jacob.

Eles eram muito famosos por sempre estarem aprontando muitas e viravam Brígida de cabeça para baixo. Desde de muito cedo Luka sempre teve dificuldades para se aproximar das pessoas já que elas tinham medo dele por ele sempre está sozinho e os rumores de sua família não eram bons o que dificultava.

-Então o que estão fazendo aqui?-Estou levando Luka para vê a bruxa.

-A bruxa por que motivo?

-Não importa, é perda de tempo mesmo-Luka retruca com um tom ignorante e indiferente.

-Não ligue ele não acredita nessas coisas.

-OK mais...se estão indo para a bruxa estão indo para o lado errado, a bruxa mora para lá-Ele aponta para o lado direito onde esta o monte Zmiya.

-Huf.. ótimo-Luka fala baixo com raiva por ele achar essa viagem uma tremenda perda de tempo.

-Mas se vocês quiserem posso leva-los, eu e a turma vamos pro lago Zelenyy amanhã de tarde fica perto de lá vocês podem vir com a gente.

-Seria ótimo.

-Não seria não-Luka diz com muita sinceridade e tédio.

-Bom eu vou buscar vocês amanhã então.

-Combinado!- Eles se despedem com um abraço e Luka diz apenas um adeus seco e bem frio. Quando menores Luka e Jacob eram muito próximos por serem melhores amigos era estranho para Jacob o comportamento indiferente, frio e distante de Luka mesmo que isso já tenha passado 9 anos ele esperava uma reação bem mais calorosa por seus dias de amizade gloriosa deles mais parece que em 9 anos Luka poderia ter passado por muita coisa e Jacob sabe o problema que ele tem com Brigida. Luka não tem problemas com Brigida não só por seus sonhos ou infância solitária, também por culpa de seu pai que passou o casamento inteiro enganando sua mãe e por ter sumido no mundo em quanto ele fazia de tudo para ajudar sua mãe lutar contra o câncer até seus estudos ele teve que larga em quanto seu pai está em uma cobertura em Tokyo que custou mais de 50 mil com sua nova família em quanto ele faz o impossível para manter sua mãe viva sem desmoronar e se manter em pé o que é um pouco difícil para um adolescente de 15 anos. Mesmo que Shofi e Camila sempre estavam lá para ajuda lo ainda era difícil já que ele teve que se torna um adulto com 10 anos de idade por culpa do infeliz casamento de seus pais que ficou pior depois de saírem de Brigida e irem para Nova York.

-Luka precisava trata-lo assim?

-Assim como?

-Você sabe! Poxa vocês eram tão próximos.

-Huuf...isso faz muito tempo tia.

-Não faz tanto tempo.

-9 anos de sobrevivência é o bastante para alguém mudar tia-Ele se encosta na janela da caminhonete em quanto vai caindo em pensamentos distantes e antigos da época em que danone e biscoitos resolvia todos os problemas ainda mais os delicioso biscoitos amanteigados que a mãe de Luka sempre fazia para ele seus amigos, mas nos dias atuais ele percebe que os biscoitos nunca mais teriam o mesmo gosto de pureza e inocência que costumava ter a 9 anos atrás. Eles voltam para casa no final do por do Sol onde Camila e Shofi já estão pondo a mesa como prato uma deliciosa sopa com pão de alho, servido com um bife acebolado, com batas fritas, uma salada bem colorida e laranja decorando a mesa estava muito bom de aparência.

-Nossa que mesa bonita.

-Muito obrigado!- Shofi diz muito orgulhosa do seu trabalho.

-É a minha garota arrasa na cozinha-Luka diz colocando sua mão na cintura de Shofi e dá um beijo.

-Obrigado meu amor.

-Então vamos comer?.

-Vamos.

-Então como foi?

-Não foi

-Como assim?

-Bom nos estávamos indo para o lado errado e acabamos encontrando o Jacob no caminho.

-Jacob? O Jacob Lachovicz?- Camila diz surpresa ao ouvir o nome em quanto serve seu prato.

-Sim, o amigo do Luka.

-Não falo com ele a 9 anos.

-Mas vocês eram amigos.

-É nos éramos não somos mais.

-Por que?

-Por que a vida é triste, me passa o pão Camila?

-Claro!

Depois de comerem todos vão para seus quartos já prontos para dormi e Luka apavorado como sempre se senta na cama em quanto toca alguns acordes em sua guitarra. Em quanto pensa sobre algumas coisas do passado, como o por que de Jacob e ele que eram inseparáveis acabou se tornando um completo estranho, mais se o tempo os deixaram distantes então não era pra ser e tudo o que ele podia fazer era seguir em frente. Ele se deita na cama com a barriga para cima e fica encarando o teto em quanto se perde em pensamentos. Luka cai no sono, ele dorme em sono profundo, do nada a temperatura cai novamente em seu quarto mais ele continua dormindo. Luka continua dormindo até ouvir uma voz chamar por seu nome.

(Luka...Luka...Luka)

A voz repete em quanto Luka se debate na cama, então ele acorda em um susto, Luka abre os olhos, seus lábios estão ressecados, com um tom de roxo, sua pele está pálida, está tão frio que sua respiração transparece quando. Ele olha para o lado e vê a janela de seu quarto aberta e percebe que a neve invadiu seu quarto e que seu chão estava coberto por neve que estava fria e gelada. Ele se levanta para fecha-la e voltar a dormi , Luka, pisa no chão coberto por neve com os seus pés descalço e fica em pe, ao ritmo que ele se levanta o chão de madeira faz barulhos de rangidos a cada passo que ele dá, ele vai andando em direção a janela até pisar e ouvir um barulho de gelo se quebrando, Luka para, com seus braços levantados para o ar completamente paralisado até o gelo de seus pés quebrarem e ele cair em águas profundas e gelada. Assim que Luka cai na água ele se depara com um ser de cabelos ruivos, pele negra e olhos brilhantes da cor amarela que lembrava muito aos de uma cobra, a entidade dá um sorriso maléfico e abra sua enorme boca com dentes gigantes e faz um som de medo absoluto. Luka começa a se debater e gritar em quanto nada para cima, quando chega a superfície ele está em um rio congelado da cor verde, ele se segura no gelo com a intenção de sair da água mais algo o segura pelos pés o puxa de volta para a água.

-SOCORRO, ALGUÉM!? SOCORRO, SOCORRO, ALGUÉM ME AJUDA!!- Luka grita se arrastando pelo gelo frio e seco do rio em quanto a criatura tenta puxa-lo para a água novamente. Luka é puxado novamente para a água, ele que já estava cansado e sem forças pra lutar apenas deixa seu corpo boiar na água, praticamente desacordado.

-Ei você está bem?- Luka escuta quase desmaiado em quanto está deitado no gelo.

-Consegue me ouvir?! Ei!!-É a última coisa que ele escuta do seu salvador antes de apagar completamente. Em quanto ele está apagado, Luka é levado para uma casa que fica na floresta onde mora a pessoa que salvou sua vida.

-Huum...mmm...haai minha perna aahg- Luka fala com a voz roca, por conta de sua garganta queimada pela baixa temperatura que ele se expôs, em quanto se levanta de uma cama coberto com três cobertores de pele e uma compressa de água quente em sua testa.

-Hum? Onde...onde eu estou?- Ele diz extremamente confuso e perdido por não se lembrar de absolutamente nada depois de sair da água e ter apagado totalmente.

-Hum?

Do nada um rapaz alto de cabelos pretos, comprido até o pescoço, amarrado para trás, vestindo botas pretas,uma jaqueta de couro e com suas orelhas cheia de brincos.

-Hum...finalmente acordou,você quase morreu sabia?

-O...o que?

-Qual o seu nome?

-A...eu sou Luka

-Luka? Luka Skavronski?!-Ele diz em um tom surpreso.

-Montero...

-Hum! Claro só um idiota como você para tomar banho no rio Zelenyy a esta hora.

-Pera você me conhece?

-Sim...

-E quem é você?

-Henrique

-Henri...Henrique? Henrique Maksym?

-Você ainda se lembra? Achei que tinha esquecido dos pobres depois de ir embora para Nova York com seu papai rico- Henrique provoca

-Parece que eu não sou o único idiota aqui- Luka revida sua provocação.

-Olha não é assim que se agradece o cara que te salvou depois de quase morre afogado-Ele diz dando um sorriso debochado de canto.

-Hup! Obrigado- Luka tenta se levanta da cama mais sua pressão cai, ele acaba se desequilibrando, mas Henrique rapidamente o segura pela cintura.

-Uou! Cuidado

-Hum...ainda me sinto fraco...mmm.

-Tudo bem, acho melhor você se acalmar e comer alguma coisa eu ligo pra sua tia ,dizendo que está bem.

-Hum...obrigado- Henrique me entrega um xícara quente de chá na mão para ele se aquecer e se acalma

-Humm- Luka saboreia o chá de frutas vermelhas em quanto lambe seus lábios.

-Huum...-Henrique fica

a encara Luka em quanto ele saboreia o chá se perdendo na visão dele em quanto Luka lambe seus lábios inferiores.

-Hum? Algum problema?

-Não é da sua conta

-Hupf...Babaca-Luka diz em voz baixa em quanto encara a xícara de chá. Ele fica olhando para o chá de cor vermelho que se iguala ao vermelho do sangue, Luka encara o chá em quanto se lembra da criatura horrenda, com seus olhos

amarelos, sua pele pálida com sua boca enorme cheia de dentes de baixo da água gelada que pareciam facas perfurando o seu corpo em quanto escutava aquele grito aterrorizante parecia como um grito de desespero em quanto pede por ajuda. Ele está tão perdido em seus pensamentos que nem se quer esta escutando Henrique chamar seu nome.

-Luka, Luka....LUKA C4RALH0!

-Hum?! O...o que?

-Finalmente né!? Sua tia ta vindo buscar você

-Hum...OK, valeu.

Depois de alguns minutos, Merry chega desesperada na casa de Henrique chorando de plena preocupação.

-LUKA?!-Ela entra e abraça Luka tão apertado que ele nem consegue respirar.

-Aagh...t...tia

-Sim meu amor?

-Não respiro

-A sim desculpe, Luka como...como isso aconteceu?

-Hum...eu não faço ideia

-Chega, eu vou levar você na quela bruxa mesmo que você diga que nai eu...

-Tudo bem tia eu concordo com você

-Então você aceita ir?

-Sim

-Que bom.

Antes de irem para casa Luka e Henrique trocam números para manterem contato. Em quanto Luka vai para casa, no caminho ele começa a pensar em como ele poderia ter ido para o Zelenyy sem nem ter saído de casa, se aquilo era só um sonho como ele poderia ter acabado dentro de um lago que fica a quilômetros de distância de sua casa a ainda de a pé, era impossível que ele tivesse ido sozinho e com seu jeito egocêntrico de pensar ele não queria acreditar na possibilidade de que isso não passava apenas de um mal entendi e que avia uma explicação lógica para isso mais qual explicação conseguiria dizer como ela foi parar em um rio que fica a mais de 600 km de distâncias sozinho no meio da noite e o que esta o puxando de volta para a água. A coisas que nem seu egocentrismo conseguiu explica mesmo com sua razão gritando por cima.

Fim....

Cont...

Depois do aconteceu com Luka ele foi levado para o hospital onde é tratado com alguns ferimentos no corpo e um machucado no pé direito que foi muito profundo.

-Olá, em que posso ajudar?-Diz a enfermeira em quanto segura uma prancheta.

-É eu vim aqui pra fazer alguns exames no meu sobrinho ele se machucou e parece está com febre alta-Diz Merry muito preocupada em quanto coloca sua mãos em cima do balcão.

-Claro...qual o nome do paciente?

-Luka, de?

-Mon...-Henrique a interromper

-Skavronski, Luka Skavronski-Ele fala com um olhar sério em quanto olha para a enfermeira.

-Henrique, Luka vai ficar bravo comigo

-E por que? Esse é o nome dele não é?

-Sim mas...

-Merry não pode mimar o orgulho do Luka, ele tem que aceitar que ele é da Ucrânia e que o sobrenome dele é esse!

-Hum?-Merry olha confusa para Henrique, mesmo sabendo o por que da sua revolta. Luka sempre se negou ter o maldito sobrenome Skavronski por ser de seu pai, essa família é muito temida por ter muitos negócios com a máfia americana, acidente seja só boatos mas como ele sabe que não é mentira ele abominar tudo e todos que tem a ver com essa família.

Luka sempre foi relutante em aceitar os bens da família de seu pai por odiar ele de todo o coração pela morte e toda infelicidade que ele fez não só sua mãe mais a ele mesmo e a Camila. Camila e Luka são irmãos por parte de pai, tendo mães diferentes, Camila é mais velha apesar de Luka ser mais responsável, ela é filha de Jade,a ex amiga da mãe de Luka e a primeira amante de Caio pai dos dois. Luka descobriu a traição quando tinha 6 anos, ao ver seu pai e sua madrinha em um momento bem íntimo no escritório em quanto sua mãe estava de cama por está doente. Depois de ver isso, ele por si próprio começou a pesquisa seu pai e descobriu que Camila sua amiga era na verdade sua irmã mais velha, claro que isso foi uma descoberta traumática para ele que era tão jovem e tinha que guarda tudo o que sabia e sentia para si mesmo por ter medo de ser um golpe muito grande para Angélica, que era uma mulher pura e bondosa com todos que a rodeavam, estava sempre feliz, cm vários amigos, era uma ótima mãe até mesmo com Camila, nunca a tratou mal sempre era carinhosa e amorosa. Mesmo com todos os acontecimentos Camila e Luka são muito próximos nunca deixaram esse assunto destruí sua relação até por que eles não tem culpa do pai ser dessa forma.

-Huuf...OK então, pode ficar de olho nele em quanto preencho esses documentos?

-Claro-Ele levanta, pega sua jaqueta que está em cima da cadeira e vai para o quarto onde Luka está sendo atendido pelo medico.

-Huum...seu batimentos estão normais, a pressão equilibrada e os reflexos estão bons.

-Então não tem nada de errado com ele?- Henrique pergunta entrando pela porta.

-Não nada, só as queimaduras feitas por conta do gelo seco, o que mais merece atenção é só o ferimento em seu pé ele foi curto mais profundo devem presta atenção nele-O médico diz em quanto guarda algumas coisas em uma gaveta.

-Valeu Calebe-Henrique agradece com um aperto de mão.

-Calebe?-Luka diz surpreso em quanto está deitado na cama tomando soró.

-Sim...você me conhece?

-Não deixa.

-É claro que conhece, é o Luka

-Luka?! Luka Skavronski...

-Montoro

-Luka! Nossa foram só 9 anos mais parece que se passou uma eternidade!

-Digo o mesmo

-A vem cá-Calebe da um abraço animado no Luka sem nem ligar com seu jeito frio de reagir. Calebe sempre foi assim, nunca ligou para o gênio forte de Luka, nem o jeito briguento de Henrique por ele ser legal com todo mundo e foi por esse motivo que Luka se deu bem com Calebe desde de o inicio por não ligar se os boatos de sua família eram verdade ou não ou se Luka era assustador ou não, ele sempre adorou o jeito forte e fixo que Luka enfrentava o mundo.

-Não acredito que os valentes tão de volta!

-Você ainda chama agente assim?

-É claro que chamo!

-Luka é o mais novo da turma mais ele é mais adulto que você Calebe-Henrique diz encostado na parede com os braços cruzados.

-Hahahha verdade!

-Phuf...-Luka solta um meio sorriso rápido-Qual o problema?-Luka fala para Henrique depois de percebe que ele estava o encarando.

-Nada, é só que não vi você sorrir desde de que chegou aqui.

-Phuff...idiota-Luka diz ainda meio que sorrindo.

-Não pode me culpa, você mudou muito desde de quando você foi embora.

-Isso até pode ser verdade mais ele ainda é o nosso lindo e adorável Luka-Calebe diz saindo da sala e fechando a porta.

-Ele continua igual

-É algumas pessoas não mudam.

-É...mais, eu fico feliz que ele continua sendo uma boa pessoa e vê que ele cresceu tanto assim na vida é realmente muito bom-Luka fala satisfatoriamente por vê o grande sucesso do amigo.

-Você fala como se ligasse

-E quem disse que eu não me importo?

-Eu disse.

-Você não sabe nada sobre mim ou sobre o que eu penso.

-Então para de agir como se as pessoas não fossem importantes!-Henrique se desencosta da parede e vai em direção a Luka.

-Hum! Olha só quem tá falando, você não respeita nem a vida das pessoas e ainda quer palpita na minha vida?!-Luka altera o tom de sua voz mais se assusta quando Henrique bate na cama para se encosta bem próximo de Luka.

-Só pra você saber, eu respeito sim a vida das pessoas, mais você é quem não tem respeito pela própria.

-É claro que eu tenho

-Se você tem, então por que nega tanto o seu sobrenome-Henrique se aproximar do ouvido de Luka e sussurra com uma voz roca um pouco sedutora-Então Skavronski?

-O...o que?

-Quem,não tem respeito por quem aqui?- Henrique aproximar seu rosto lentamente ao de Luka. Estava tão perto que ele conseguia sentir sua respiração profunda em seus labios, Luka achou aquilo um pouco confuso mais tentador, apesar de que ele não sabia o que ele pretendia apenas decidiu deixar ele ir até onde ele quisesse independentemente de onde ele iria parar mas são interrompidos por Merry que entra no quarto.

-Luka,o Médico disse que você estava melhor-Ela entra no quarto e Henrique se afasta de Luka rapidamente.-Henrique você ainda está aqui?

-É, vim me despedi desse idiota.

-O único idiota aqui é você

-Claro, muito obrigado por ajudar o Luka

-Não foi nada.

-Bom, eu quero agradece você com um jantar, na minha casa.

-Não precisa.

-Bom eu aceito se não for um incômodo pro seu sobrinho

-O que acha Luka?

-Hum...-Luka parece não está prestando atenção no que eles estão falando por está pensando no que quase aconteceu.

-Luka?

-Hum? O que?

-O que você acha?

-Hum...tanto faz.

-Então tá combinado

-Huu...então tchau Merry-Ele olha para o Luka, faz um olhar meio perigoso e dá um sorriso de canto.

-Tchau Skavronski

-Vai se ferrar

-Huhum-Ele fecha a porta. Logo em seguida Shofi entra no quarto e dá um abraço preocupado em Luka em quanto chora desesperada.

-Haa...Luka...mmh...huchuf Luka-Ele diz chorando e abraçando ele desesperada.

-Aai...minha linda calma...aah

-Ai desculpa.

-Então agora você vai deixar de teimosia e vai logo na bruxa?-Camila entra no quarto com uma bolsa no braço esquerdo.

-Não...hum

-Você vai sim! Isso pra mim foi a gota-Merry diz furiosa com ele.

-Tia...

-Nem adianta, amanhã o Henrique disse que pode levar agente.

-É claro! Ele não podia ficar quieto, tem

que ficar se metendo na vida dos outros.

-Luka ele só ta tentando ajuda

-Eu não membro de ter pedido ajuda

-Luka não adianta discuti nos vamos e ponto.

-Hum...-Luka faz uma expressão de raiva.-Fez o que quiser então.-Ele se vira para o outro lado da cama.

-Aaai...vamos Shofi

-Tchau amor.

-Huf...tchau

Luka fica virado para a parede até Shofi e Merry saírem do quarto,logo depois ele vira e fica olhando para o teto se sentindo culpado pelo seu comportamento com Merry, mais ele estava determinado a não alimenta essa ficção aterrorizante que tinha sempre que dormia. Ao cair da tarde Luka come uma sopa sem gosto algum, a unica coisa boa foi apenas um pudim de creme que ele ganhou de sobremesa, com a ajuda de alguns analgésicos Luka encara o teto até apagar lentamente. Com a temperatura baixa, Luka acorda deitado no chão de terra no meio de uma floresta fria e escura,a neblina está tão densa que mal se consegue enxergar.

Estava frio e Luka estava descalço no meio do nada com a temperatura baixa. Ele olhava em volta sem entender o que estava acontecendo e foi andando seguindo a trilha em quanto se encolhe e treme de frio. Luka vai andando na trilha, com muito frio e medo, porém a floresta estava calma e silenciosa, só se ouvia o som do vento batendo nas folhagens e levando-as junto com o vento. Luka não escutava nada, até vê uma enorme árvore no meio da trilha que ocupava todo o percurso, ele sobe na arvore no intuito de passar para o outro lado, mais acidentalmente ele escorrega. Quando Luka fica em pé novamente ele olha para trás e vê uma criatura encapuzada, de longos cabelos vermelhos, com seus olhos cor amarelo. De trás da criatura surge dois enormes lobos com seus dentes para fora babando de raiva, cada um tinha um olho totalmente branco, Luka fica perplexo de medo e seu único reflexo foi correr. Ele pula de cima da árvore e sai correndo no meio da floresta, ele sai da trilha e vai correndo em meio as arvores, ele da uma olhada para trás e os lobos estão atrás dele correndo muito rápido. Luka vai correndo até chegar em uma parte onde é cheia de gravetos secos que o arranharam muito, ele apenas corre passando desesperadamente entre os gravetos que o arranhava por todo o corpo até seu rosto, os gravetos se engancha em sua roupa e cabelo, ele se debate com muito desespero para sair dessa situação. Em meio a tanto medo e desespero, Luka acidentalmente tropeça no próprio pé e cai no chão de terra que estava úmida e fria como a temperatura, ele fica deitado no chão e se levanta de vagar, mais o chão começa a ficar grudento e vai sugando ele para baixo, Luka tenta escapar mais estava mais grudento que cola o engolindo por completo. Quando Luka abre os olhos ele está novamente no seu quarto de hospital, porém tem um detalhe, ele não consegue se mexer nem falar, Luka tenta se manter calmo nessa ocasião por saber que é só um sonho. Aporta do quarto de Luka está seme aberta, ele encara a porta e vê uma mão totalmente pálida como a de um cadáver, com suas unhas imundas vai abrindo a porta lentamente em quanto Luka entra em desespero na cama sem poder se mexer, sua respiração está pesada, ele soando frio em uma tentativa falha de tentar se mover. A porta se abre por completo e não a ninguém só um corredor vazio, em alguns estantes ele escuta o som de ossos se quebrando, quando do nada cai um corpo totalmente quebrado do teto em cima de Luka, o bicho se contorcer em cima dele, ele faz de tudo para se mexer muito apavorado. A entidade se contorce colocando seus braços para frente, de barriga para cima e com suas pernas viradas para trás, ele se aproxima do rosto de Luka tão próximo que Luka sentia o cheiro de cadáver morto sair dele, então a criatura da um sorriso que assustaria qualquer um,e diz em sussurros

(Luka...venha até mim hahaha!)

Luka se apavora, sem saber o que fazer tenta se mexer ou gritar por ajuda, porém não consegue.

-Luka!? LUKA...LUKA-Henrique o chama desesperadamente em quanto Luka se debate na cama. Em quanto ele dormia Luka se debatia na cama revirando seus olhos em quanto gritava algo em latim.

-Haaam....-Luka acorda soando frio e totalmente confuso.

-Luka...aagh! Meu braço-Henrique diz sentindo muito dor. Luka olha para o braço dele e percebe que em quanto Henrique tentava acordar ele cravou suas unhas no braço do amigo fazendo com que saísse sangue.

-Aahh...m...me desculpa-Luka diz tremendo e tira rapidamente a mão do braço dele.

-Hum...o que...P0rra foi essa!?-Henrique diz furioso.

-Eu tive...um ataque de convulsão em quanto dormia isso é normal quando se tem problemas respiratórios-Luka cruza os braços como se tivesse razão.

-Não f0d3 OK ninguém nesse universo teria a p0rr4 de uma convulsão assim!-Henrique altera a voz em quanto segura seu braço coberto de sangue.

-Huug...cala boca e vem aqui antes que pegue uma infecção-Luka se levanta da cama, ele pega alguns curativos e ataduras.-Vem me dá o braço-Luka estende a mão sentado em uma cadeira.

-Não pedi a sua ajuda.

-É eu também não pedi ajuda pra você mais olha só onde estamos haha-Luka provoca em seguida da uma leva gargalhada.

-Hum...taa-Henrique estende seu braço apoiando nas pernas de Luka que logo começa a tratar com um algodão molhado com álcool. Luka da batidinhas com cuidado em cima dos ferimentos para não doer, depois de tira todo o sangue, ele passa uma pomada e cuidadosamente aplica as ataduras e faz um perfeito curativo. Durante todo o processo, Luka fica muito concentrado no que está fazendo, por ter um perfeito senso de concentração em quanto Henrique está totalmente perdido na visão tão próxima ao rosto de Luka. Em quanto Luka trabalha, Henrique presta a atenção em cada detalhe de seu rosto,sua pele branca, no perfeito modelo do seu rosto, seus lábios cor rosada, em seu olhos azuis com cílios grandes pretos, seu cabelo, preto desbotado e bagunçado mais ainda dá para vê a tinta cor azul em suas pontas, a cada olhada que ele dava prestava a mínima atenção até nos mínimos detalhes,como a falha em sua sobrancelha mesmo sendo bonita e bem modelada. Ele não prestou a atenção somente no seu rosto mais também em suas mãos, com unhas curtas, o esmalte preto que já estava saindo, as mãos finas e femininas mas bonita e magras. Henrique, totalmente inconsciente nos pensamentos de "O que eu poderia fazer com tudo isso" ele levanta sua mão direita e encaixa no rosto de Luka, ele por um momento não entendeu nada e estava muito confuso.

-Hum? Henrique o que você ta fazendo?-Luka diz sem entender nada. Henrique vai aproximando seu rosto lentamente ao de Luka, em quanto ele apenas permanece parado. Seus rostos ficam entrelaçados e seus lábios estão tão próximos um do outro que estão praticamente se tocando, os dois olham no olho um do outro Luka e Henrique vão abrindo lentamente suas bocas, até se assustarem com Calebe batendo na porta do quarto.

-Ghruum...-Henrique solta um grunido em quanto pensa "Alguém tinha que atrapalhar". Os dois dão uma pequena troca de olhares de decepção e depois Henrique abra a porta.

-Olá Luka! Como foi sua noite?- Calebe diz com uma prancheta na mão em quanto bate com sua caneta nela.

-Bem na medida do possível

-Claro...é Henrique o que foi isso no seu braço?-Ele aponta para o braço machucado com a caneta.

-Luka me machucou por acidente em quanto tinha seus sonhos bizarros.

-Eu não estava tendo um sonho bizarro eu tive uma convulsão

-Um convulsão em quanto estava dormindo?- Ele começa a checar os exames do Luka.-Acho melhor eu fazer um pequena exame em você só pra ter certeza que está tudo bem.- Calebe faz exames normais em Luka, checando temperatura, pressão, respiração, reflexos e batimentos.

-Aparentemente ta tudo normal.

-Viu só eu disse.

-É foi tão normal que ele cravou a unha no meu braço até sangra, em quanto se debatia falando em latim, então é 100% normal-Henrique provoca.

-Pür4 merda, la vem ele de novo se metendo na minha vida!-Luka dá uma alterada na voz.

-Nossa! O que foi a verdade doi não é mesmo?

-Você realmente não sabe cuidar da própria vida sem se intrometer na vida dos outros?!

-Pelo menos eu consigo dizer meu verdadeiro sobrenome.

-Cuida da sua vida em quanto não pode cuidar da minha.-Luka olha para ele com um olhar frio e furioso.

-Hum...você quem sabe-Henrique sai do quarto batendo a porta.

-Huuf...idiota

-Aiaiai...vocês dois vão se matar até a morte não é?-Calebe fala escrevendo na prancheta

-Isso não faz sentido nenhum?

-Haha eu sei.

Depois Luka recebe alta e Marry, o lava para casa, onde as meninas fizeram um delicioso jantar para ele, uma costela assada, com batas, cebola, arroz, uma salada bem colorida, com laranjas para decora a mesa. Estava muito bom aparentemente, depois de passar um dia comendo a comida sem gosto do hospital Luka estava muito feliz em sentir o gosto da carne, mas mesmo estando feliz por está de volta mais, aquele quase acontecimento ainda estava fazendo alardes em sua cabeça "Onde isso poderia ter parado, ou até onde ele iria?", mais não era o único, em quanto isso Henrique está deitado para cima, tendo os mesmos pensamento que Luka. Aquilo foi um momento bem tentador para ambos que estavam tao próximos que quase aconteceu, mais na cabeça de Luka isso não deveria acontecer novamente, mesmo que tenha ficado somente no quase, ele precisava se conter por já gosta de alguém e a respeita muito. Depois de comer todos já vão se acomodando e Luka é claro já está preocupado com o show de horrores dessa noite, ele pega sua guitarra e vai tocando alguns acordes até ouvir o baterem na porta.

-Tá aberta.

-Oi amor, tá tudo bem?-Merry diz carinhosamente.

-Tá sim tia-Luka coloca sua guitarra ao seu lado em cima da cama.

-Huuf...é melhor não ficar acordado até tarde vamos levanta cedo amanhã.

-Hum? E por que?

-Amanhã Henrique irá levar agente na bruxa.

-Henrir...hum...claro, tinha que ser e mais uma vez ele não perde a chance de interferir na minha vida é incrível.

-Ele só está tentando ajudar.

-Ha jura!? Bom eu não me lembro de ter pedido sua ajuda!

-Luka! Pare de implica, tanto com ele, que está ajudando desde que chegaram aqui e não adianta teimosia nos vamos e já está descido!-Ela se levanta da cama.-Boa noite.

-Ghun...haaha...saco-Luka se jogo para trás se jogando na cama. Ele guarda sua guitarra,fecha a porta, janela e guarda roupas, com medo dos seu sonhos ele coloca um despertado para tocar a cada 4 minutos para que ele não entre em sono profundo o suficiente para ter seus sonhos bizarros. Luka já está acostumado com isso já que fazia isso em Nova York nos seus intermináveis turnos no trabalho que nunca acabavam.Já na manhã seguinte Luka acorda cheio de energia, já vai direto para o banho, troca de roupa e paga sua moleta, ele vai direto para a cozinha e já começa a fazer café da manhã, ele faz um café, frita ovos com bacon, salada de frutas, tapioca com presunto e queijo e um suco natural de laranjas. Ele começa a limpar a bagunça que fez na cozinha e acaba se empolgado e vai limpando a casa inteira, depois de limpar a sala e cozinha, Luka vai para a varanda,limpando as folhas que caíram das arvores, ele junta tudo e joga em um saco de lixo. Depois de limpar, ele prepara a mesa, estava em plena paz até vê o carro de Henrique.

-Não deveria está se esforçando tanto-Henrique desce do carro e vai para a mesa.

-Não me lembro de pedir sua opinião.

-Bom dia pra você também, Skavronski- Ele entrelaça seus dedos em seu cabelo liso e preto o jogando para trás.-Vai fica quieto ai, eu termino para você.

-Haaai...não precisa.

-Não tô te pedindo então cala boca e senta.

-Ha...-Henrique, o empurrar na cadeira. Ele vai até a cozinha e vai levando as coisas que faltavam, ele arruma a mesa corretamente e fica perfeito. Depois de terminar ele se senta do lado de Luka.

-Nossa, você limpou a casa inteira?

-É uma boa observação

-É incrível como você é frio sempre não é mesmo.

-Eu também acho incrível o modo de como você adora interferir na vida dos outros.

-Tata...mais falando sério.

-Eu estava falando serio

-Aquilo do hospital...não foi uma convulsão? Foi?-Henrique encara Luka com um olhar serio.

-Você ainda fica pensando nisso?.

-Não me responde com outra pergunta.

-Eu já disse que não foi nada, eu tive uma convulsão,apenas isso-Luka fala em um tom furioso, em quanto olha para ele.

-Nossa, você mente até a morte mais não admite não é?

-Se você acha que eu tô mentindo então pra quê pergunta?

-Ainda tinha a esperança de você dizer a verdade.

-E que verdade você espera que eu diga? Hum?

-A sei lá, tipo, sim Henrique você está certo não foi uma convulsão ou sim, eu ainda tenho meus sonhos bizarros e sim, eu sou um idiota teimoso e egocêntrico.-Henrique interpreta imitando a voz dele.

-O...o que eu não falo assim-Luka diz em um tom de quem quer rir.

-Fala sim.

-Não falo não! E eu não faço assim com as mãos.

-A faz.

-Não faço não.

-Viu você acabou de fazer, mais voltando no assunto-Ele olha serio para Luka.- Você ainda tem, aqueles sonhos não tem?

-De novo nesse assunto?!Henrique eu não sei o que você quer escutar?-Luka diz com raiva, por ele continua insistindo.

-E por que você só não pode ser sincero?

-E por que, você fica me perguntando ou se metendo sempre nos meus problemas?

-Aaah...talvez por que você reclama de barriga cheia!

-A lá vem! Olha você não sabe absolutamente nada, sobre mim então não vem dizer o que não sabe!

-A ta bom! Então diz filhinho do papai, quais são seus problemas?! Hum!? Papai bloqueio seu cartão?!

-Não! Sabe qual é meus inúmeros problemas, é que eu me mato de trabalha e fazer incontáveis turnos, pra recebe uma droga de salario, desistir de tudo, absolutamente tudo, pra manter minha mãe viva já que ela precisa de máquinas pra sobreviver em quanto o meu "pai" mora em uma cobertura de 50 mil em Tokyo com a nova família e esses infernais sonhos que não me deixam em paz sempre me perseguem!-Luka fala segurando as lágrimas, com muita raiva no peito.-Então sim, Henrique minha vida é um lindo e perfeito inferno!

-Huuf...Desculpa...eu sinto muito.

-Por que você tá se desculpando não é culpa sua.- Henrique, coloca sua mãos sobre a minha que está apoiada na cadeira.

-Hum?-Luka olha para ele surpreso.

-Mesmo assim, eu sinto muito Luka.-Henrique, aproxima seu rosto ao de Luka. Seus rostos estão tão próximos que da para sentir a respiração um do outro, eles se encaram, olhando nos olhos. Mesmo essa cena ter se repetido, ele ainda estava curioso pra saber até onde ele estava disposto a ir, se ninguém fosse atrapalhar, já que sempre chagava alguém ele resolveu apressar um pouco tomando a iniciativa. Luka dá um beijo rápido em Henrique apenas usando os lábios, Henrique fica um pouco surpreso com essa cena mais foi o suficiente para ele aperta o gatilho. Henrique volta a beijar Luka loucamente, dando uma mordida em seu lábio inferior o puxando, Luka abre sua boca, abrindo caminho para a língua, ele começa a mordisca seus labios, Henrique vai mais fundo chupando sua língua, eles vão se entrelaçando em quanto dão um beijo bem molhado até os dois perderem o fôlego. Luka e Henrique param de se beijar para respira, mais ainda com seus rostos colados, com sua respiração ofegante, Luka coloca sua mão no rosto dele, em quanto Henrique o segurava pela nuca. Depois de respirarem um pouco, Henrique puxa Luka pela nuca o beijando loucamente, ele coloca seus braços ao redor de seu pescoço, Henrique vai lambendo o pescoço de Luka.

-Aahm...mmm-Luka solta alguns gemidos. Henrique vai subindo sua mão por de baixo da camisa, fazendo Luka sentir arrepios em sua espinha.

-Acho melhor agente parar.-Henrique sussurra em seu ouvido, em seguida ele da uma mordida em seu ouvido.

-Humh...-Luka diz sim com a cabeça, escondendo seu rosto extremamente corado no ombro de Henrique.

-Depois...agente continua-Ele sussurra com uma voz roca e provocante no ouvido de Luka. Logo eles são interrompidos por Merry e as meninas que finalmente levantaram.

-Bom dia meninos!

-Oi tia

-Bom dia meu amor- Shofi se senta nas pernas de Luka.

-Oi, dormiu bem minha linda?- Luka dá um beijo no rosto de Shofi.

-Sim! E você?

-Também

-Sério?

-Sim.

-Bom, então vamos logo quero muito ir para vê a bruxa-Camila diz animada com a ideia.

-Vocês vão junto?-Luka pergunta dando uma mordida na torrada.

-Dã! Agente tá indo em uma bruxa, quem é que não quer?

-Aaa...eu não quero

-Você não é importante

-A obrigada Maninha

-A de nada Maninho

Fim...