Olá, meu nome é Lívia tenho 18 anos, cresci num orfanato, não conheço os meus pais nem nunca ninguém me quis adotar, chamavam-me de estranha por estar sempre num canto sozinha mas também não me importava , quando fiz os meus 18 anos, e estava prestes a sair do orfanato uma das irmãs entregou me uns documentos dizendo que era os meus pais verdadeiros que já tinham morrido e que ali estava a sitio da campa deles, acho que foi lá uma vez ou outra só para matar a curiosidade mas não dava muita importância pois não os conhecia e não tinha ganhado amor de nenhum deles, bem e não vou continuar aqui no, bla bla bla bla bla bla, e vou lhes contar a historia da minha vida!
Eu sempre gostei de caminhar pela floresta. Para mim, este é o lugar mais calmo do mundo não sei porque, é o lugar onde posso ir quando preciso de estar sozinha e refletir sobre a minha vida, e era exatamente o que precisava neste momento, as aulas estão quase acabar, e isso significa que iria entrar no mercado de trabalho, brevemente, e ainda não sabia que carreira queria seguir , novas e inúmeras responsabilidades estão a caminho.
Observava a floresta evitando pensar no futuro, quando deparei me com um círculo formado por flores azuis que parecia cristais, era algo inacreditável de se encontrar no meio da floresta , elas tinham um brilho magnifico, mais de perto consegui observar que a grama dentro do círculo era mais clara que a restante grama na floresta, parecia ter acabado de nascer. Com mais curiosidade ainda, decidi entrar dentro do círculo, nesse mesmo instante vários pirilampos começaram a voar ao meu redor, dou por mim sem conseguir enxergar absolutamente mais nada, a luz transmitida pelos pirilampos era tão forte que cegava, abria e fechava os olhos enumeras vezes, mas era inútil, quando finalmente consegui abrir os olhos fiquei chocada me perguntando onde estava, era uma sala enorme, repleta de vidros grandes, sem decoração alguma , no meio daquela sala havia simplesmente uma escadaria, subi para matar a minha curiosidade, e lá de cima deparei me como uma árvore gigantesca, reparei que era coberta com as mesmas flores que havia encontrado na floresta, tentei tocar numa dessas flores, mas parei, fiquei simplesmente hipnotizada com as flores, observando cada detalho, elas brilhavam imenso, eram feitas de cristal azul pareciam delicadas demais para serem tocadas por uma pessoa qualquer, mas na dúvida queria mesmo poder tocar nem que fosse apenas com um dedo.
Ao tentar tocar na flor com apenas um dedo, alguém gritou-me perguntando-me quem era, e o que fazia ali dentro, perguntou me se era algum aprendiz, virei me rapidamente tentando explicar o que se estava a passar, mas quando olhei para essa pessoa, mais pasmada ainda fiquei era uma mulher linda, longos cabelos roxos e olhos verdes, mas não era isso que me tinha deixado pasmada era o facto de que as suas orelhas eram de gato e de trás de si havia um rabo de gato. Tentei me explicar, mas acho que ela não acreditava em mim, com uma expressão de desprezo abriu a sua mão estendida na minha direção saindo fogo da sua mão, voltou-me a perguntar quem era fiquei paralisada, sem saber o que lhe dizer, as palavras não saiam, mas nada disse-lhe, ela chamou os guardas ordenando-lhes que me levassem para as masmorras e que não me dessem nem água nem comida até que ela ordenasse. Fiquei assustada o guarda também não era uma pessoa comum, era um gigante agarrou me pelo braço e me levou, tentei a todo o custo que me soltasse, mas a dor no meu braço impediu-me de tentar fugir. Dei por mim a entrada de um corredor, era escuro e solitário acho que conseguia ouvir os ratos andar por cima das poças de água, parecia que estava nos esgotos, paramos o guarda abriu as grades da cela e me empurrou para dentro, deitada no chão tentei me levantar, mas não tinha forças nas pernas, pois tinha sido arrastada até ali, implorava para sair dali, mas era desnecessário já nem consegui ouvir os passos do gigante andar pelo corredor.
Aposto que já se devia ter passado um belo par de horas, que estava ali fechada, ou até mesmo um ou dois dias, me sentida fraca e cheia de frio, fome e sede, só pensava que era o meu fim, perguntava-me o que tinha feito para merecer aquilo, nem sabia onde estava nem que mundo era este, só queria ir embora e de volta para casa, queria acreditar que isso não passava de um enorme pesadelo. Mas as dores que sentia eram reais. Disse para mim mesma que iria conseguir fugir desta cela maldita e achar uma maneira de regressar para casa. Tentei me levantar com as minhas ultimas forças até achar uma maneira de sair não iria morrer naquele mundo que não era o meu , nem ali dentro.
Estava a tentar encontrar uma maneira de abrir a cela, quando comecei a ouvir passos no corredor, rapidamente voltei para o canto da cela, quando do nada alguém abriu as grades, abaixado se ao meu lado dizendo me ao ouvido para tentar fugir dali o mais rápido que pudesse, era uma voz suave e carinhosa, não lhe consegui perguntar o nome, só queria tentar fugir dali, a única coisa que consegui reparar era que tinha olhos vermelhos, estava todo vestido de preto, corri o mais rápido que pude, para sair daquelas masmorras do inferno, dei por mim no salão deslumbrante, havia uma escadaria gigantescas e imensas portas, tantas que não sabia qual delas escolher, nem qual delas me levaria de volta a casa, agoniada que alguém me encontrasse, simplesmente entrei numa porta, era um enorme corredor cheio de rosas, e várias pinturas expostas nas paredes, era um corredor com um pouco mais de vida que as masmorras, cada detalhe era deslumbrante, esbarrei-me contra um homem, sua pele era pálida, era alto cabelos negros, olhos vermelhos olhava para mim com um ar malicioso, agarrou me pelo pulso me encostando contra a parede, cheirando-me o pescoço, afastando-se devagar , disse que tinha um cheiro delicioso, perguntou me se já era hora de almoçar e riu-se, sem saber o que fazer o que lhe disser, tentei fugir dele lhe empurrando, corri de volta para o salão, mas quando lá cheguei vi alguém descendo a escadaria e escondi me debaixo das escadas, tentei fazer o mínimo de barulho possível para que ninguém me encontrasse ali, as lagrimas corriam me pelos olhos, só pensava que sair daquele mundo seria mais complicado do que tinha imaginado. Quando do nada senti uma mão ao redor da minha cintura me puxando contra sim e me sentando entre suas pernas, fiquei imóvel, senti sua língua fria passado sobre meu pescoço, sem reação para fazer nada senti uma forte dor, era como se duas agulhas tivessem sido espetadas, senti meu sangue correndo pelas minhas veias, só me lembro de lhe pedir que me deixasse ir para casa, mas acabei desmaiando.
Acordei, estava deitada numa cama, sentei me para tentar descobrir onde estava, era um quarto vazio, suas paredes eram pintadas de preto, uma cama enorme com lençóis de cetim vermelho, havia uma enorme janela, queria ir mais perto dela para tentar descobrir onde estava, mas minhas pernas estavam doloridas não podia andar, reparei que estava sem roupa, comecei a chorar a tentar me lembrar do que me tinha acontecido, mas não valia a pena tentar me lembrar era como se me tivesse apagado as minhas memória, mas não ia ficar ali parada. Com um lençol, embrulhando meu corpo, tentei me arrastar até a janela para ver onde estava. Ouvi um barulho alguém tinha entrado no quarto me perguntando o que vazia ali no chão, olhei para trás e vi o seu rosto, aí me lembrei do que se tinha passado debaixo das escadas, era ele o vampiro que tinha encontrado no corredor pedi que ele se afastasse de mim, meu corpo todo estava a tremer só queria fugir dali, ele pegou me ao colo e me deito na cama, disse-me que ainda estava muito fraca para andar, pediu me desculpa e beijo me a testa fiquei sem reação era um beijo caloroso e acabei adormecendo. Mas antes consegui o ouvir dizendo que se chamava de Ryuui, disse-me que descanse só mais um pouco.
«Ryuui«
Ela está fraca demais, pedi aos guardas que se vigiem o quarto até ela acordar e não deixem ninguém entrar aqui sem a minha premissa o quando sentirem que ela acordou pode se ir embora.
Voltei ao quarto reparei que estava a dormir profundamente, deixei uma veste de roupa aos pes da cama para que ela possa vestir quando acordar.
«Livia«
Senti o sol me batendo nos olhos, sentei me na cama senti-a me com as energias renovadas, reparei que tinha um vestido e um par de sapatos no final da cama, levantei me e vesti a roupa que ali estava, minha barriga roncava de fome, decidi ir procurar comida sem que ninguém me visse, quando abri a porta para o corredor senti o cheiro de pão acabado de sair do forno, segui o cheiro, o cheiro vinha da cozinha reparei que não estava lá ninguém, vi o pão ainda a deitar fume em cima da mesa. Peguei no bocado do pão e foi o mais rápido possível para o quarto, mas quando tentei abrir a porta da cozinha alguém por detrás de mim ah fecho me encostando contra ela, disse-me que finalmente me tinha encontrando fica perplexa olhando para ele, disse me para não me fazer de desentendia, que sabia muito bem que era eu que andava por ali a roubar comida, não sabia o que lhe falar quando me veio à cabeça dizer o nome que tinha ouvido , Ryuui ! Pedi aquele homem que o chamasse, ele irá lhe explicar o que se passa, o homem sai da sala acho que ele foi o procurar espero não estar em mais problemas e que alguém me consiga ajudar a sair daqui. Já se tinha passado algum tempo, porta se abriu era o homem que me tinha apanhado dizendo-me que o Ryuui tinha saído para uma missão, mas que tinha trazido a líder suprema, era ela a mulher com orelhas de gato o seu nome era Miko. Quando ela olha para mim, chamou de imediato os guardas para me prender, que era a intrusa que tinha fugindo das masmorras só pensava que ia começar a história toda de novo, mas antes que o guarda me agarrasse ,alguém, mando que me soltassem, Miko perguntou o que ele estava a fazer, que eu era a intrusa que tinha chegado de outro mundo pela sala da energia, ele olha me nos olhos, com um sorriso malicioso dizendo, que ninguém me podia prender ou tocar Miko o questiono o porque de eles estar a falar tais tolices , per respondeu lhe que eu tinha me tornado o seu cálice de sangue do mestre dele e a partir daquele dia eu fazia parte da guarda das sombras. Não sabia do que ele estava a falar, mas parecia ter resultado Miko ordeno que os guardas me levassem para o quarto de Ryuui e que não me deixassem sair de la ate que ele chegasse da sua missão. E que ele quando chegasse o mandassem imediatamente para a sala do conselho.
Não sabia do que eles falavam so pensava que se calhar teria arranjado problemas para alguém pois Miko parecia inervada.
Já era de noite, e ainda estava fechada naquele quarto, só queria que alguém aparece se é me disse-se que havia uma maneira de voltar para casa, ouvi alguém destrancado a porta e entrando era o homem que tinha encontrado na cozinha era alto cabelos brancos, olhos azuis, até parecia uma pessoa humana como eu, até que reparei nas suas orelhas pontiagudas, perguntei lhe que criatura era e onde estava o Ryuui e o que era aquilo de eu ser o seu cálice de sangue, eu olho para mim e riu-se disse me para tomar calma e comer um pouco primeiro que depois me contava tudo o que queria saber , ele tinha um olhar carinhoso então decidi comer, mas queria que ele me contasse tudo. Talvez ele soubesse de alguma maneira de me tirar daqui.
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