2020 – Castelo das Almas Féridas
— Andrey, acabe logo com esse show. Quero que limpar tudo isso agora mesmo.
— Ohh, se não é o defensor dos pobres humanos. Ah, Matheus, olha só, ele está pronto para você beber até a última gota.
A vítima ficou satisfeita em um gancho de ferro, seu corpo balançava à medida que Andrey brincava com ele. O homem ainda não estava totalmente morto.
— Esse eu deixei para você, meu irmão. E mais, ele é virgem, como você gosta.
— Eu não quero. Aliás, já jantei. Livre-se dele e arrume tudo, o jornalista chegará a qualquer momento.
Sem hesitar, Andrey removeu a vítima com violência, fazendo-o despencar no chão. Rapidamente, o vampiro mais novo subiu sobre sua presa e cravou os dentes afiados na jugular do homem, sugando-lhe quase a última gota de sangue.
— Ah, que delícia! Pena que você não quis, foi ótimo. Não sei como aguenta beber aquela garrafa de sangue sintético. Parece meu rato.
— Tenho orgulho do meu sangue sintético, pois ele está ajudando os vampiros vegetarianos. Você deve experimentar.
— Prefiro o…
A campainha tocou, interrompendo uma conversa. O conde pediu ao mordomo que atendesse a porta e conduzisse a visita à sala principal.
— Seja bem-vindo à minha humilde mansão. Demorei muito, senhor?
O jornalista olhou para os dois vampiros elegantemente vestidos. Sentiu os pelos dos braços se arrepiarem quando Andrey lhe piscou um olho. Um deles tinha cicatrizes e tatuagens modernas cobrindo cada centímetro visível da pele. O outro era ainda mais alto, com um longo cabelo escuro e ondulado que descia pelos ombros.
Engolindo em seco, o jornalista apressou-se a se apresentar.
— Ah, pode me chamar de Thomás Brant. Como devo chamá-lo? — disse, tentando disfarçar o nervosismo.
— Vampiro, conde Matheus, monstro… como quiser. Não estou acostumado com isso, Sr. Thomas.
— Não se preocupe, conde Matheus. Espero que fique tranquilo e confortável com essa entrevista. O jornal da cidade é muito lisonjeado por tê-lo como entrevistado.
— Que bom, que bom. Sorte a sua que já jantei. O senhor já veio? Se quiser, posso pedir à criada que prepare algo.
— Eu adoraria jantar, meu irmão. Veja o corpo roliço desse homem — disse Andrey, observando Thomás com um sorriso sádico.
— Comporte-se. Ele é meu convidado — anuncio Matheus. — Não ligue para ele, Sr. Thomás. Vamos até meu escritório, lá poderemos conversar melhor.
— Claro, como desejar.
— Vamos começar uma entrevista, então?
— Relaxa, não vou te fazer mal.
— Certo… Você sempre foi um vampiro?
— Não, eu já fui um humano comum, feliz, no auge da minha juventude. Mas antes de contar como tudo aconteceu, quero começar pela parte mais importante… como o conheci.
— Você se refere a ela? — Thomás olhou para o grande quadro da Freira Guardiã suspensa no castelo.
— Sim, ela é a mesma.
— Hmm… Mas ela realmente existe? Muitos dizem que foi apenas uma lenda, assim como os vampiros. Eu adoraria entrevistá-la, afinal, ela tem muitos seguidores.
— Ela existe, posso garantir. Eu a transformei. Quer ouvir.
__Claro.
Bom aqui termina o prólogo. Não esqueça de deixar os votos e comentários, eu amo ler os comentários. Muito obrigada por ler. Até o próximo capítulo.
Por: Lucy-Merida
Vaticano, Ano 2018 – Tribunal Eclesiástico
O Bispo da Diocese do Vaticano, Dom Angelo Lunesy, presidia a audiência junto de dois padres exorcistas. Ele pediu que o caso fosse iniciado.
— Chamem o caso número 666, Irmã Celine.
A freira entrou acompanhada de seu advogado, lançando um olhar aos presentes na sala.
— Irmã Celine, você está sendo acusada de assassinato. A vítima: Agnes Anthony Bianchi.
— Meu cliente é inocente, senhor juiz. Ela foi vítima de uma criatura.
— Você foi acusado de ter relações sexuais com a freira e, depois, de tê-la torturado até a morte. Eu nem tenho coragem de pronunciar tal ato. Como explica tamanha indecência, Irmã Celine?
— Eu sou inocente! Eu vi como ela foi morta, mas ninguém acredita em mim. — Disse, dando de ombros.
O bispo observou a freira com atenção e notou um caderno próximo à mesa.
— O que é isso ao seu lado?
— Ah, isso? É meu caderno de vítimas. Nele, anoto todas as pessoas que salvam demônios e possessões. Naquela noite, no convento, presenciei a morte daquela pobre freira. E não fui eu. Talvez tenha sido uma melhor.
— Agnes era uma mulher muito religiosa, devota a Deus. Como você pode acreditar que tenha sido morta por uma “melhor”, Irmã Celine?
— Eu também gostaria de saber. Mas uma criatura que não se compara a nada que já tenha encontrado. Garanto a vossa excelência.
— O que exatamente quer dizer com isso?
— Eu acredito que era um vampiro.
O bispo soltou uma sonora gargalhada.
— A senhora acabou de dizer que era um demônio! E, pelo amor de Deus, vampiros não existem. São apenas lendas.
— Desculpe, mas eu disse "besta", não "demônio". Há uma grande diferença. Sou formado em Demonologia. E, com todo respeito, vossa excelência, já leu o livro do Conde Drácula?
— Sim, já li. Baboseiras da literatura clássica.
— Não, senhor. Com todo respeito, os vampiros existem. Eu queria não acreditar, até conhecer um.
— Hahaha! Você quer me dizer que conheceu um vampiro?
— Sim, senhor. Eu sei. Posso lhe contar como foi. Mas, como pode ver, serei condenada, não é mesmo?
O bispo a encarou por um momento, arqueando uma sobrancelha. Ele alisou uma longa barba, refletindo sobre a história.
— Você vai dar uma chance, Irmã Celine. Mas com uma condição: a senhora não será condenada até que prove sua inocência. No entanto, não será excluída das suas obrigações como freira. A partir de agora, responderei apenas a mim. Sua abadessa não poderá mais lhe dar ordens.
O bispo fez uma pausa e contínua:
— O Vaticano registra mais de um milhão de casos não resolvidos de milagres, fenômenos sobrenaturais, aparições e possessões demoníacas ao redor do mundo. Sei que seu trabalho foi considerado excelente. Portanto, deixei os casos mais recentes sob sua responsabilidade. Além disso, exigia que eu escrevesse cartas relatando essa história sobre o vampiro. Quero saber tudo. Estamos de acordo?
— Claro, vossa excelência. Muito obrigada pela oportunidade. Não vou decepcioná-lo.
Eita que já começa tenso, repararão numero do caso? 666 rsrss. Até o próximo capítulo.
Por: Luciana. M.M
Naquela tarde saímos do gabinete e estava muito feliz, ao menos não perdi meu ofício de Exorcista, eu amava mais do que ser Freira, agora sou uma ex-Freira e Exorcista. Como entrei nesse mundo? Bom já vinha de família muito religiosa, e o padre da minha cidade eu já o ajudava como coroinha, então tudo ficou mais fácil.
Desde pequena sempre fui viciada em temas sobrenaturais, fantasmas, milagres, ocultismo, quando soube da carreira de Exorcista, não é bem uma carreira, mas eu queria me tornar uma , e fui a fundo sobre esses mistérios histórias para desvendar. Entrei nova no convento e fazendo pesquisas soube que precisava de muito estudo e preparação, então me dediquei bastante já que não sentia o desejo de casar, ter filhos, afinal eu não curtia essas baboseiras de Romance corações apaixonados, pra mim era perda de tempo, eu queria mais mesmo era me entregar a Deus e ser uma Exorcista, eu sei que podia, e precisava de muita renúncia.
Pobre eu ja era, não vinha de uma família rica, não tinha bens, e perdi meus pais muito nova em um acidente de carro, eu só vivia com a minha avó , que diga de passagem era um pé no saco, mas tenho que admitir, ela me mostrou o lado do ocultismo e do exorcismo, era uma curandeira muito famosa na nossa pequena cidade de Ghostdowcity, então nessa parte sou grata a ela.
Mas infelizmente por calúnias e inveja eu fui afastada do convento e acusada de um crime que não cometi, umas filha da p... de irmãs me acusaram de traição na ordem, juraram que eu dava em cima de uma jovem Freira , e que eu a matei, mas não fui eu, eu vi quem foi e faria de tudo para provar minha inocência, iria atrás no fim do mundo para prender o verdadeiro criminoso.
Com ajuda dos meus estudos de Teologia, sou formada também em Demonologia então me ajudou mais ainda.
Quando dominei mais o assunto, algumas coisas, histórias foram ficando absurdas, mentirosas que não passavam de fraudes e enganações de pessoas que queriam ganhar nas custas dos outros.
Quanto mais eu me aprofundava no assunto, mais eu encontrava histórias falsas e casos que me fizeram perder tempo.
O que ninguém sabia, era o meu segredo, da qual hoje já uma adulta eu não gostava muito mas em partes me ajudava, e por que essas coisas sempre teve um fascínio para mim desde criança, eu não falava desse segredo para ninguém, porque muitos iriam se afastar de mim e ficaria com medo de pensar em suas ideias absurdas, seus desejos mais íntimos e obscuros .
Na verdade eu consigo ouvir os pensamentos das pessoas, principalmente as que estão tendo crises demoníacas, consigo também ouvir até o pensamento de um espírito, não me pergunte como consigo isso, porque também é um mistério para mim.
Falo isso depois de uma das experiências mais ridículas que passei com meu amigo Padre Max, ele estava em treinamento para se tornar um Exorcista reconhecido pela nossa Ordem Cavaleiros dos Exorcistas de Santo Irineu , sim tínhamos uma presença forte de nome muito importante, Homens e Mulheres religiosos não Religiosos podiam fazer parte, éramos condecorados, e por onde passávamos, éramos respeitado. Max falava que tinha dom para ver espíritos, sentia as coisas desde pequeno, eu só ria, tentava ajudar ele com as tarefas, mas não queria mostrar a realidade dos exorcistas, ele veria por si só.
Na casa da Madame Kaith.
_Calma senhor Tiago, olha fica tranquilo a sua esposa não esta sofrendo nenhuma possessão pode confiar em mim.
_O senhor tem certeza Padre, ele revirou os olhos e eu juro pela nossa senhora, ela está me assustando.
_Tenho certeza que ela só está cansada, precisa dos seus cuidados viu.
-Ah Padre, tomara mesmo, mas tenho medo de ficar aqui sozinho com ele.
-Bom ai ja não posso te ajudar, ela está bem, pode ficar tranquilo. - Disse Max olhando para o Sr. Tiago
-Ohh Padre, como posso pagar, vocês eu não tenho nenhum dinheiro !
Max aquele infeliz ficava dando risada perto da lareira olhando para a esposa do Sr Tiago, dona Kaith, que estava apenas dormindo e aquele velho queria se aproveitar da gente.
De repente ele pega a carteira de dinheiro e abre na minha frente, insinuando que não Tinha grana, depois começa a andar em minha direção quando me colocando contra a parede, eu sabia o que ele pretendia. Eu gentilmente o afastei segurando seus ombros e disse.
_Não se preocupe com isso, agora precisamos ir sim, tenha uma boa noite, Vamos Max ande !
Saímos correndo de lá e Max não aguentou de rir da minha cara.
_Cara Eu não acredito ele ia mesmo pagar com sexo, hahahaha .
_Cala a boca Max, se não fosse eu ele com certeza ia querer fazer coisa pior com você.
Eu bem sei o que ele estava pensando, infelizmente ouvi seus desejos mais sujos.
" Queria brincar com vocês dois aqui mesmo"
Saímos correndo e depois disso eu fiquei com o pé atrás sobre as possessões, já estava acostumada quando via se era falso ou verdadeiro. O que mais me preocupava era manter o meu segredo de que podia ouvir os pensamentos, assim posso usar esse dom para investigar e ir atrás do verdadeiro assassino.
Agora teria que provar para o Bispo que sou inocente e ainda terei que escrever uma espécie de diário, contando a ele como tudo começou. Ah e claro como o conheci...
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