Sou Angelina tenho 21 anos e sou apaixonada por animais, crianças e moda. Meu pai não quis que eu seguisse carreira de modelo, então como sou uma jovem obediente estou cursando psicopedagógia, estou no último ano do curso. Consegui um estágio em um consultório renomado em Paris. Então cá estou eu fazendo meu estágio.
Amo muito o que faço apesar de as vezes querer fugir, pois sinto saudades dos meus pais e primos e claro do meu amorzinho o Bernardo. Mas depois falo mais dele.
Voltando ao assunto sobre o estágio, estou amando, mas o que me irrita é que as vezes sou vista como uma patricinha só por causa da fortuna dos meus pais. Claro que vivo aqui no conforto, em um bairro chique, meu pai é super protetor, então exigiu que eu ficasse em seu apartamento aqui em Paris.
Mas eu não sou esnobe, consegui esse estágio por meus próprios méritos. Eu sou a primeira da minha turma, as notas mais altas, foi esse o motivo de conseguir, mas alguns colegas de estágio, acham que foi meu pai que conseguiu essa vaga, mais isso seria impossível, ele jamais faria isso, sabe que não gosto de privilégios.
Meu deus já são sete e meia, fiquei aqui falando de mim e esqueci que tenho que ir para o escritório. Deixa eu correr e me arrumar.
Angelina já estava quinze minutos atrasada e como não gostava disso, ela tomou banho se vestiu e correu para o consultório, hoje eles iriam atuar em campo, iriam visitar um orfanato. Então ela estava super animada.
Pegou os relatórios das crianças, e saiu correndo.
_ Meu deus, hoje não conseguirei ir de ônibus, vou ter que ir de táxi. Falou ela consigo mesma.
Ela deu sinal para vários táxis, mas nenhum parou, foi quando depois de várias tentativas um parou, mas estava ocupado.
Mas ela não podia dar-se o luxo de exigir um taxi vazio, ela entrou, comprimentou o motorista e falou seu destino.
_ Bom dia senhorita, comprimentou o passageiro.
_ Bom dia, respondeu ela, sem olhar.
_ Poderia saber seu nome? Perguntou o homem tentando puxar assunto.
_ Olha senhor, não me intérprete mal, mas estamos dividindo um taxi, por bondade do Senhor, mas isso não lhe dá o direito de saber meu nome. Respondeu ela sem paciência.
_ Ok. me desculpe pela indelicadeza, falou ele, ficando calado o restante da viagem.
Angelina foi o restante da viagem se sentindo mal, pois ela foi suprir grossa com ele, mas ficou envergonhada. Então ficou calada, quando o taxi parou ela desceu w nem olhou para trás, correu para o consultório, pois estava atrasada e envergonhada.
_ Bom dia Angelina, você está atrasada, sua sorte é que a coordenadora ainda não chegou, falou Mike, o único amigo que ela possuía no estágio.
_ Bom dia, ainda bem, Mike, fiquei enrolando na cama e acabei perdendo a hora, respondeu ela.
_ O importante é que você chegou. Trouxe a pasta com os relatórios? Perguntou Mike.
_ Sim esta, deixa eu pegar, falou ela procurando a bolsa.
_ Então me empresta, esqueceu que sou seu supervisor, falou ele, fazendo Angelina rir.
_ Meu deus Mike. Deixei minha bolsa no táxi, agora estou perdida.
_ Angelina como você deu essa mancada menina, e agora como seu supervisor tenho que contar para sua supervisora, mas como seu amigo, não tenho coragem.
Angelina já estava desesperada, quando Larissa a secretária do consultório chegou cheia de si entregando a pasta de Angelina.
_ Angelina essa pasta é sua, um homem extremamente lindo, veio entregá-la.
_ É sim, respondeu ela vendo sua pasta com formato de cachorro que ela mesmo fez.
_ Ele pediu para lhe entregar isso. Falou Larissa lhe entregando um bilhete.
Quando Angelina foi ler o bilhete, a coordenadora chegou, com aquele ar impaciente e arrogante.
_ Pessoal, vamos para o orfanato, cada um de vocês tem em mãos, o relatório com os dados de cada criança, que irão atenteder, então quero descrição e profissionalismo da parte de vocês.
Eles foram para o orfanato, Angelina estava curiosa para ler o bilhete, mas teria que esperarais um pouco para ler.
Ela ficou responsável por uma garotinha de 4 anos, Sofia, ela tinha olhos verdes, cabelo loiro e parecia um anjo foi assim que a descreveu no relatóriooficial.
_ Bom dia pessoal, as nossas crianças são extremamente sensíveis, então por favor espero que vocês, não as pressionem com perguntas. Falou a diretora do hospital.
Angelina foi para o local indicado para buscar a sua paciente, quando a viu nos braços de um homem, ele estava de costas, então ela só tinha a visão da criança, que chorava em seus braços e o abraçar forte.
_ Você promete que vai me buscar? Perguntou a menina chorando.
_ Quando foi que o dindo mentiu para você? Perguntou ele.
_ Nunca, respondeu ela depositando um beijo em seu rosto.
Angelina bateu na porta, pedindo licença.
_ Descupe senhor, não queria interromper, mas vim buscar Sofia, para passear. Falou ela sem graça.
O homem nada respondeu, ele apenas colocou a menina no chão, deu um beijo em sua testa e saiu. Angelina tinha a impressão que já o tinha visto, mas não sabia onde. Um homem lindo desses, ela jamais esqueceria.
Ela saiu dos seus pensamentos quando a garotinha pegou em sua mão.
_ Tia você que vai passear comigo hoje? Perguntou Sofia.
_ Sim minha linda, vamos? Chamou ela.
_ Posso levar o Ted? Perguntou a menina tímida, pegando um urso rosa.
_ Claro que pode meu anjo.
As duas saíram do orfanato, Angelina planejou leva-la a sorveteira, e depois ao parque.
Angelina e Sofia saíram do orfanato, quando chegaram no shopping, elas começaram a conversar.
_ Então Sofia, você gosta de sorvete de que? Perguntou Angelina.
_ Tia eu amo maracujá com chocolate. É o meu preferido de todos.
_ Sabia que é o meu também, falou Angelina arrancando um sorriso daquela garotinha linda.
_ Sofia agora que pegamos nosso sorvete, vamos nos sentar para conversar, está bem. Falou ela.
_ Sim tia, adoro conversar, eu antes tinha medo das pessoas, mas a senhora é tão linda, não pode me fazer mal, falou ela.
_ Fico muito feliz em saber que você não tem medo de mim, Sofia quem é aquele moço, que estava com você? Perguntou ela, isso não estava na sua lista de perguntas, mas a curiosidade falou mais forte.
_ Ele é meu dindo. sabia que ele também gosta de sorvete de maracujá com chocolate. Falou ela sorrindo.
_ Olha isso eu não sabia, respondeu ela.
Quando Angelina iria perguntar o nome do homem, Angelina pediu para brincar no parque, então ela deixou. Pois esse programa do consultório, avaliava as crianças em diversas situações, hoje era o dia do passeio para eles se conhecerem entãoera um dia descontraído, eles não faziam muitas perguntas, depois era o dia de conversar e assim elas passavam três meses com as crianças.
Depois que elas brincaram baste, elas voltaram para o orfanato, Angelina se despediu de Sofia com lágrimas nos olhos, mas o que a confortava era que no dia seguinte voltaria.
_ Angelina quer uma carona? Pediu Mike.
_ Sim, aceito, mas o senhor mora no outro lado da cidade, falou ela.
_ Tenho um encontro na seu condomínio falou ele.
_ Safadinho, falou Angelina fazendo ele rir.
Mike era um ótimo amigo, apesar de Angelina não entender seus gostos, ele gostava de homens e mulheres. Mas nunca faltou com respeito com ela.
_ E você é o Bernardo? Perguntou Mike.
_ Estamos bem? Respondeu ela.
_ Eu sei que vocês estão bem o chatinha, estou perguntando se já rolou. Respondeu ele.
_ Ainda não, acho que ele não está preparado, respondeu ela.
_ Amiga para de ficar inventando desculpas para esse seu namorado, minha vontade é ir lá e bater nele, como assim ele nunca trans*u com você, uma mulher gostosa assim, falou ele, fazendo Angelina rir.
_ Ele tem os motivos dele, e eu entendo, então me fala, como vai ser seu encontro hoje? Perguntou ela.
_ Então, vai ser com um casal, é um fetiche do home. Respondeu ele.
_ Então é isso, você vai ficar com os dois? Perguntou ela.
_ Sim sua pequena curiosa, agora vai, falou ele parando o carro em frente ao prédio de Angelina.
Ela despediu-se dele e subiu para seu apartamento, tomou banho e resolveu ligar para Bernardo.
O telefone chamou até cair na caixa postal. Então ela deixou um recado.
" _ Amor, estou com saudades, te amo, quero muito estar com você. "
Depois ela foi assistir filme e pediu uma pizza, não estava afim de cozinhar hoje.
Seu celular apitou avisando que tinha uma mensagem, ela correu achando que era de Bernardo, mas viu com decepção que não. A mensagem era de Mike.
" Gataaa, sábado vamos em uma boate nova"
Ela respondeu e voltou para o quarto, foi quando lembrou do bilhete que o homem misterioso mandou.
Quando abriu o bilhete sorriu.
" Então princesa, já que não quis me falar seu nome, tive que descobrir " Angelina " seu nome é tão lindo quanto você, hoje irei sonhar com um linda anjo loira que dividiu o taxi comigo. Beijos Xavier".
Angelina sorriu, pois nem sabia como era o homem, e apesar de ter sido grossa ele foi extremamente gentil.
Ela guardou o bilhete, comeu a pizza e foi deitar, pois no dia seguinte tinha que voltar ao orfanato.
Sou o Xavier González tenho 28 anos, e faz três anos que sirvo o exército, sai a três meses, agora sou segurança particular, e herdeiro da empresa de meu pai, mas como não tenho muito contato com ele, só falamos o que é necessário, ontem tive um jantar em sua casa, ele estava com a oitava mulher, sei lá já perdi as contas de quantas mulheres ele já teve.
Fiquei furioso quando ele me falou que minha afilhada, filha de meu irmão gêmeo estava no orfanato, meu irmão Charles morreu a cinco meses em um acidente de carro, na época eu estava no exército e não pude comparecer ao enterro.
Sofri muito ao descobrir que meu irmão e sua mulher haviam morrido no acidente. Meu irmão era o preferido do meu pai, mas cometeu o erro de se apaixonar por uma das mulheres dele, então foi banido da família, mas ele não se importou, ele casou-se com Anita e foram viver longe da família, onde tiveram uma linda menina, sou padrinho dela e fiquei de coração partido ao saber que papai a deixou ir para o orfanato.
Agora estou aqui neste taxi, perdido em meus pensamentos, quando avistei uma linda mulher, dando sinal para os taxi, mas nenhum parou, então pedi ao motorista que parasse para ela.
Ela é linda, eu não sou muito de conversar, mas quando ela entrou no táxi não resisti e perguntei seu nome. Mas ela não me respondeu e ainda foi indelicada comigo, então fui o restante do trajeto em silêncio.
Agora o taxi parou para ela descer,acho que ela está atrasada pois olhava o tempo inteiro para o celular, o qual não deixei de notar, tinha a foto de um homem abraçado com ela na tela, deve ser seu irmão, pois não vi aliança em seu dedo.
_ Senhor, vamos para onde? Perguntou o taxista, tirando Xavier dos seu pensamentos.
_ Para o orfanato, falou ele passando o endereço para o motorista.
Então Xavier olhou para o banco do carro e viu a pasta daquela jovem no banco, ele sorriu ver uma pasta de com formato de cachorro, então não pensou duas vezes, pediu o motorista para retornar ,tinha que devolver a pasta e aproveitaria para descobrir seu nome.
Ele pediu ao motorista para esperá-lo até que entrasse no consultório, ele foi até a secretária que se encontrava na recepção.
_ Bom dia, você por acaso conhece uma jovem loira, que acabou de entrar neste prédio? Perguntou ele.
_ Sim, conheço é a chata da Angelina, o que posso ajudá-lo? Perguntou a secretária.
_ Poderia entregar essa pasta a ela? Pediu ele.
_ Sim, respondeu ela de má vontade.
Ele entregou a pasta e resolveu escrever um bilhete ao qual assinou para que ela soubesse seu nome.
_ Obrigado, agradeceu ele saindo do prédio.
Ele voltou para o taxi e foi para o orfanato, pois queria ver Sofia antes de ir para uma ilha de um milionário. Ele não queria aceitar o emprego, mas estava fazendo um favor para um amigo, então teria que ir, e resolver as coisas de Sofia quando voltasse.
Ao chegar no orfanato foi recebido pela diretora.
_ Bom dia senhor Xavier, o senhor poderá conversar com Sofia, mas não pode demorar, estamos em parceria com um consultório de psicopedagógia, e eles começaram hoje.
_ Tudo bem, preciso só de cinco minutos, voltei do exército a pouco tempo e só agora descobri que minha sobrinha estava aqui. Falou ele.
_ Entendo, é uma situação difícil, mas Sofia é uma ótima menina. Falou a diretora o levando até a sala onde ela estava.
Xavier quase chorou ao ver aquela menina linda, com os olhinhos tristes, ele foi até ela e a abraçou.
_ Oi princesa, lembra do dindo? Perguntou ele.
_ Sim dindo, você parece com meu papai, você veio me buscar? Perguntou ela.
_ Ainda não meu amor, mais eu volto em breve, está bem. Falou ele.
Quando estavam abraçados, ele viu a porta abrir, mas não olhou, pois escutou aquela voz doce do táxi, mas não quis que ela o visse chorando, então se despediu de Sofia e foi embora.
Voltou para casa acertou todos os detalhes da viagem e de seu novo serviço.
Olhou suas mensagens e viu que tinha uma de seu novo chefe, falando que precisava encontrar com ele em uma nova boate, ele não estava afim de ir, mas era trabalho e não voltava sua palavra.
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