Oi pessoal, bom dia. Hoje venho aqui explicar um pouquinho sobre este livro. Bom, este foi a minha obra de iniciação no mundo da escrita, nunca tinha focado nisso, e pra ser sincera até me assusto com tantos erros kkk. Realmente, até parece que eu tinha fugido da escola. Com o tempo peguei o jeito e graças a Deus desenvolvi bastante, não está aquela coisa kkk más já é o suficiente para escrever melhor.
Vou editar o livro completamente, melhorar e mudar algumas coisas que acredito não estar bom. E bora para o livro.
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......Conde Drácula......
A morte era um foto corriqueiro na cidade maravilhosa, más nada comparado a está noite. Tudo era confusão quando chegaram ao local, era a primeira vez, a primeira mulher, o primeiro corpo com o sangue drenando, "O conde Drácula" como lhe foi apelidado atacará pela primeira vez, suas vítimas, jovens entre dezoito e vinte oito anos que nunca sobreviveram para contar história. Tentaram abafar o caso varrendo a sujeira para debaixo do tapete, a polícia local não queria admitir sua falha, porém quando o espeço do necrotério se fez insuficiente, quando foi somado vinte e oito corpos e uma gaveta faltante, quando os recursos acabaram e eles nem tinham um suspeito para fazer culpado, eles passaram a ver que, não se deve brincar com um Sereal Killer.
Sem alternativa, foram obrigados a levar o caso para divisão de homicídios e cá estou.
Me chamo Elena, tenho vinte e oito anos e sou investigadora criminal...
Naquela noite, estava sentada na cama de um dos quartos de hotel mais renomado da cidade, bem no centro de Barra da Tijuca que foi cedido gentilmente pela polícia do Rio de janeiro, com uma taça de vinho em uma mão, foleava com o outra a pilha gigantesca de vitimas do caso.
Um arquivo horrendo, tão mal descrito, mal investigado, sem clareza de detalhes, eles não tinham nada, fala sério, faz um mês ou um dia que eles investigam isso aqui?
Juro que pensei que os comentários sobre "O sexo frágil da corporação" as piadinhas sobre uma mulher mandando neles e as suposições do que o "Drácula" fará comigo fossem o pior aqui, más isso. __ Santa incompetência! - Digo jogando tudo aquilo de lado.
Essa porcaria toda é bem a cara do delegado e seus subordinados.
Já vi que eu vou ter que fazer todo o trabalho desde o princípio, então resolvi começar logo. Estava prestes a sair quando meu telefone tocou.
__ Oi amor, já estava com saudades! - Sorri vendo o discador. Era meu namorado, Santiago.
__ Boa noite senhorita Mendonza, aqui é o tenente Galês, tudo bem? - Sua resposta vazia, a falta de elogios e romantismo me deixaram apreensiva.
__ O que aconteceu, você está bem? - Respondi preocupada.
__ Ligação profissional amor. - Disse baixinho. __ Agente Mendonza, acabei de receber a informação passada por um contato da central que encontraram a vítima vinte e nove, estão solicitando você no local imediatamente, passarei as informações por mensagem, tenha uma boa noite.
A ligação foi encerrada e logo recebi sua mensagem.
{ - Desculpa amor, ossos do ofício, segue abaixo o endereço, e trate de toma cuidado. Não faça nada que eu não faria tá me ouvindo 🙏 🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏
Eu te amo ❤️ }
{ Pode deixar amor, vou ser seu eu feminino eu prometo😏
Há, e eu também te amo ❤️ }
Como ainda não tinha me vestido para dormir apenas guardei o celular no bolso do meu jeans, peguei minha jaqueta e sai. Chegando no endereço enviado por Santiago dei uma leve inspecionada em seu entorno, mas não vi corpo algum. Isso está estranho.
__ Senhora, senhora Mendonza é esse seu nome né, foi eu quem liguei. — Ouvi um rapaz me chamando de longe, ele estava sentado em um banco de concreto no meio do bosque, como usava roupas claras a luz baixa não me atrapalhava vê-lo. Levei a mão direita até a arma e soltei o fecho do cinto enquanto caminhava até ele, que parecia inofensivo, más todo Sereal Killer precisa ser.
Uma das principais características de um assassino em série é passar despercebido, se misturar entre a sociedade escondendo seu lado obscuro, lembro-me como se fosse hoje quando me infiltrei na vida de um renomado cirurgião plástico, um nome impecável, uma esposa perfeita, três filhos prodígios, um homem encantador que nas horas vagas gostava muito de acorrentar, estuprar e matar mulheres, em um "culto" satânico, que ele dizia ser para o bem maior, más que na verdade era só para o seu bem mesmo, para matar seu apetite sexual diabólico.
Assim que tive a visão completa do jovem eu soube que não era ele, sua falta de controle nas mãos, o tremor do seu corpo magro, sua voz falha, tudo nele demonstrava sinais de um nervosismo extremo. Um Sereal Killer não perde o controle assim. Possivelmente se fosse ele ali, estaria buscando a melhor maneira de fazer comigo o que fez com as vinte e nove vítimas e não buscando uma forma de controlar os pés.
__ Sei que está nervoso, que está com medo, se preferir podemos conversar depois, más se você conseguir fazer, poderia me dizer o que aconteceu, o que você viu e ouviu? — Ele me olhou por um tempo, suspirou fundo depois começou a falar.
__ Um grito cortou o céu, o pânico daquela mulher foi capazes de ecoar quase um quilômetro, — Disse com os olhos arregalados, as pupilas dilatadas, seu semblante era desesperado, quase como se tivesse presenciado de perto o ataque.
Era claro o uso de drogas, minha vasta experiência na narcóticos fazia fácil a percepção, poderia ser só mais um moleque querendo gozar com a nossa cara, um prepotente que desconhece a seriedade desta situação. Más o que eu vi mais a frente não fazia ser necessário questionar a veracidade dos fatos.
__ Eu ouvi seu grito de socorro, meu deus, eu estava a cinco quarteirões de distância mesmo assim pude fazer, mais foi só por um instante mesmo, quando dei por mim tudo era silêncio novamente, em dois ou três segundos está mulher já estava morta. — Ele garantiu apoiando-se em meus ombros assim que viu o corpo jogado na grama baixa do bosque.
__ Eu queria ter ajudar a moça, más não fui capaz. – Completou com lágrimas nos olhos.
Tudo que o pobre coitado conseguiu fazer naquele momento foi discar três números chamando a emergência e esperar, más quem poderia culpa-lo?
Nos jornais não se fala outra coisa, as fotos vazadas na internet estampando a "Crueldade" deste homem nem se fala, acredito que ninguém, além de mim é claro, correria sozinha de encontro com o "Conde Drácula" da vida real.
Antes de mais nada mandei aquele menino para casa em dos carros de patrulha, eu não queria e nem tinha tempo para me preocupar com ele, com este corpo e com a possibilidade do nosso amigo Drácula aparecer aqui do nada.
Uma vez feito fui mais adiante. Assim que cruzei o limite do bosque e cheguei bem perto do corpo notei que a incompetência não se limitava apenas aos relatórios do caso.
__ Ninguém isolou essa porcaria? — Gritei, todos olharam para mim.
Um homem saiu do local esbanjando um ar de superioridade enquanto sorria para mim, um sorriso forçado e falso. Ele tinha cerca de vinte e nove, trinta anos, não mais que isso. Sua altura era mediana, más seu ego o fazia mais alto, era moreno, olhos escuros e suas roupas eram tão negras como a noite.
__ Quem é você? — Ele olhou para mim dos pés a cabeça como se não me conhecesse.
__ Você sabe quem eu sou, e na verdade, vamos pular as apresentações. — Ignorei ele e fui direto pegar as faixas para isolar o perímetro.
__ Tá explicado porque essa cidade tem tantos homicídios sem resolução. — Falei em tom audível enquanto fazia o trabalho dele ou de quem quer que fosse o encarregado disso aqui.
__ Você está questionando nosso trabalho Elena? — Disse me encarando com seriedade.
__ Pensei que você não me conhecesse. — Dei-lhe um sorriso de canto e voltei a me concentrar.
__ Você é a investigadora forense? — Me virei para uma jovem que estava poucos metros a nossa frente.
Com timidez, talvez vergonha, ela balançou a cabeça concordando.
__ Venha cá. — Chamei com dois dedos. A jovem caminhou até mim imediatamente.
__ O que temos? — Questionei assim que a proximidade me permitiu olha-la nos olhos.
__ Senhora.
__ Sem senhora, só Elena. — Cortei. Odeio esse terno senhora, senhora. Me sinto uma velha de setenta anos.
__ Mesmo se houvesse um isolamento correto não teria muito a ser feito, sem marcas de luta, sem pele sobre as unhas, sem cabelo ou qualquer fibra que nos desse uma pista sobre assassino, sem testemunha visual, um cenário limpo, perfeito, esse homem é profissional. — Disse ela explicando bem os fatos. Uma competência meio a tanta incompetência de certa forma me agrada.
__ Muito bom, você é?
__ Desculpa, falei tanto e não me apresentei, sou Rebeca, a seu dispor.
__ O prazer é meu Rebeca. — Peguei na sua mão que ela estendeu a pouco. Depois do comprimento passei suas próximas tarefas. Temos que investigar todo o caso minuciosamente, já que não foi feito isso até agora.
__ A partir de hoje você será a forense principal do caso, se puder analisar as outras vítimas e ver se acha alguma coisa. — Ela balança a cabeça animada.
__ Vou agora mesmo. — Disse e Saiu.
Quando voltei a prestar atenção no tipo que não fez nada a não ser fumar no local do crime senti como ele estava puto. Mal sabe ele que estou puta mil vezes.
__ Da pra você fumar em outro lugar? — Falei encarando ele.
__ A senhora sabe tudo já disse que não temos nada, que mal tem? — Ele me olha intensamente. Sinto um frio na espinha que percorre meu corpo todo. Tem alguma coisa nele. Eu não sei. Só não gosto dele.
__ Não importa o que se tem ou não, você não pode fumar em uma cena de crime e ponto. — Não deixei aquela sensação estranha me abalar e retruquei.
__ Estava tudo sob controle até você chegar bancando a sabe tudo.
__ Sob controle? — Sorri. __ E quem é o responsável por esse controle, deixa eu adivinhar, você?
Ignorei seus olhos parados em mim e me abaixei para ver o cadáver de perto.
__ Eu posso fazer isso, não preciso de uma mulher aqui, nem falando o que eu tenho que fazer.
__ Há, isso fere seu ego. Coitadinho! — Debochei sem olhar para ele.
__ Você é muito prepotente. — Ele ajoelhou na minha frente.
__ Não, eu só sei fazer o meu trabalho, o seu, o da forense, e faço todos muito bem feito. — Respondi seria já voltando ao cadáver.
__ Você, fazer o meu trabalho? Isso é piada.
__ Se você é tão bom, me diga a hora exata que está mulher faleceu apenas olhando para ela?
Ele ficou calado.
__ Tá vendo. Você não faz.
__ Pela aparecia do corpo, ela morreu por volta das 10:45 Talvez alguns minutos antes, más não depois. Dois furos perfeitos, bem aqui. — Ele virou a cabeça da mulher. __ Não da pra saber ao certo como, más a causa morte e perda excessiva de sangue. Ou melhor, perda total do sangue do corpo.
Hum, ele não é de todo mal.
__ Muito bom, vejo que você é mais competente que o seu chefe.
__ Eu sou o chefe.
__ Olha só, então estou diante do famoso Rafael. Que indelicadeza a minha.
Dava pra ver como Rafael estava apreensivo perto de mim, talvez seja minha boca grande, quem sabe o fato de que eu não sou o tipo de mulher que abaixa a cabeça para um homem, ou então ele esconde alguma coisa, e se for assim, eu vou descobrir.
__ Já que não tem nada aqui, e o chefe está aqui, eu vou voltar e tratar de analisar os arquivos do caso. — Me levantei com um sorriso pleno.
__ Não quer companhia, com tudo que está acontecendo não parece sensato uma dama andar sozinha, a noite, por essas ruas perigosas. — Ele respondeu tentando soar o mais provocativo possível, tentando me causar medo. Em vão é claro!
Olhei bem para ele, meus olhos foram percorrendo seu corpo, analisando sua altura, seu porte físico, logo em seguida varreram seu rosto, seu ar sombrio e misterioso, seus olhos frios.
Ele seria o assassino perfeito!
Quem suspeitaria do chefe? Só eu.
__ A "dama" aqui sabe se cuidar sozinha. — Respondi e me virei para sair.
Ele segurou meu braço. Aquele calafrio, ele ficou mil vezes pior.
__ Estou falando sério, esse cara é perigoso. — Advertiu.
__ Eu sou mais. — Puxei meu braço tentando me livrar daquela sensação que eu não sei dizer se era atrativa ou agoniante.
Ele deu um sorriso estridente. Sai dali o mais depressa possível e fui direto para o meu carro.
Aquela sensação estranhamente boa e má não deixava meu corpo.
Estava tão longe, quase em um transe, que até me assustei quando o celular tocou. Me atrapalhei pegando ele. Quando consegui comtrola-lo nas mãos atendi.
__ Alô. — Falei seca sem ver o discador.
__ Tudo bem? — Santiago disse do outro lado da linha.
__ Sim, sim. Tá tudo bem. — Respondi tentando não parecer nervosa, sem sucesso.
__ Você não parece bem Elena. O que aconteceu?
__ Tá tudo bem amor, é sério. É só o caso, esse povo daqui é tudo incompetente, eles não tem nada nenhum suspeito, nenhuma pista, nada, então vou ter que começar do zero. Estou no trânsito, preciso desligar agora tá.
__ Tudo bem. Se cuida viu, eu te amo.
__ Eu tbm te amo.
Desliguei o celular, liguei o carro e voltei pro hotel.
Chegando lá passei direto pelo hall de entrada ignorando todos a minha volta. As pessoas já sabiam quem eu era, estavam curiosas, más hoje eu não tenho cabeça para elas.
Apertei o botão pro meu andar e fui direito para o meu quarto.
Normalmente e quando tenho um caso tão grande eu sempre analiso o mesmo antes de entrar, só para não ter nenhuma surpresa, más eu não tinha cabeça pra isso também então entrei e fui direto para o banheiro. Liguei a banheira e deixei enchendo, fui até a cozinha peguei o pouco vinho que ainda restava na garrafa e voltei para lá.
Tirei minhas roupas, só não conseguia fazer o mesmo com aquela sensação eletrizante do meu corpo.
Eu nunca senti isso. Nunca!
Nenhum toque neste mundo era tão intenso como o daquele homem.
O que tem nele?
O que tem nele meu Deus?
Entrei na banheira e mergulhei fundo minha cabeça nela, fiquei ali de baixo até ser faltante o ar, más nada me fazia esquecer.
Subi, olhei ao redor tossindo e recuperando o fôlego, tudo ainda estava normal. Tudo era silêncio. Um silêncio tão grande e tranquilo. Eu adorava isso. Mesmo sabendo que sempre duraria pouco.
A campainha tocou levando o silêncio embora.
Me levanto rápido, seco o corpo e coloco a camisola e o robe que tinha pendurado ao lado.
Como não tenho tempo para pegar uma lanjerie porque a campainha toca insistentemente fecho o robe, isso ajuda não deixar nada que não deve perceptível.
Saio do banheiro e vou até a porta. Olho pelo olho mágico e vejo ele.
__ O que você está fazendo aqui?
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