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Meu Querido Chefe

Lembranças

Júlia Hernandez Rios

Christopher Hale Clark Jr

Deby Smith

Júlia:

***Cidade de Vera Cruz no México.

Jean's Bar***!

— Júlia! O cliente está esperando! — Jean grita de trás do balcão.

— Já vou Jean, não dá para fazer tudo em simultâneo! — falei segurando uma bandeja com uma mão e um pano com a outra.

— Fale isso quando descontar do seu salário! — ele falou batendo no balcão fazendo os poucos clientes que tinha se assustarem.

— Como se essa miséria de dinheiro que você chama de salário fosse muito! — falei ainda mais alto indo servir os outros clientes.

O vi entrar na cozinha e respirei fundo servindo um casal que me olhavam assustados, apenas sorri para eles. Era sempre assim, Jean gritava de um lado e eu do outro já estava virando rotina, mas mesmo assim o meu coração acelerava toda a vez que gritava com ele afinal de contas Jean não é do tipo de homem que se pode gritar.

— Desculpe pela discussão — falei um pouco envergonhada e eles assentiram com um sorriso sem graça.

Fui até a cozinha entregar a bandeja e fui imprensada contra parede e bati com a cabeça. Senti alguém pressionar o meu pescoço e o ar já estava-me faltando.

— Jean! — falei com a voz embargada segurando a sua mão que apertava mais forte.

— A próxima vez que falar comigo daquela forma na frente dos clientes não será isso que ganhará — apertou, mas o meu pescoço — Você conhece muito bem o meu trabalho a noite.

— Jean por favor! — o senhor Pablo o cozinheiro falou vindo até ele — Sabe que se matá-la será uma menos.

— Você tem razão, mas essa vadia não me respeita! — ele gritou na minha cara, eu já estava sem forças e sentia que a qualquer momento ia desmaiar.

— Calma Jean, logo ela vai trabalhar na noite e aí ela vai aprender a respeitar. — Pablo falou e foi a última coisa que ouvi antes de desmaia.

Brooklyn, Nova York:

Acordei assustada com essa lembrança que eu tentava de todas as formas esquecer, olhei no relógio e agradeci a Deus por não está atrasada para a minha entrevista de emprego.

A um mês atrás pedi demissão da loja de móveis onde trabalhava como recepcionista por abuso de poder da parte do meu gerente e quando vi que as coisas iriam ficar complicadas se não arrumasse emprego coloquei currículos em tudo quanto era lugar incluindo uma empresa dona de várias joalharias chiques do mundo todo que precisava de uma secretária.

— Deby! — chamei passando pelo quarto dela.

Deby é minha melhor amiga, crescemos e fomos criadas juntas no mesmo lugar, mas quando Deby completou 16 anos resolveu sair da cidade de Vera Cruz para viver em Nova York.

— Deby! Você vai se atrasar pro trabalho! — falei passando novamente pelo quarto dela.

— Vai se ferrar! — ela falou sonolenta jogando o travesseiro em mim.

— Aí! Sua vaca! — falei saindo do quarto — Não chamo mais, e vai se ferrar! — gritei.

Arrumei a minha cama e fui tomar um banho, após ter feito as minhas higienes pessoais, tomei um banho longo. Coloquei uma saia (lápis) preta e uma blusa de botão fina rosa, um salto dez e amarrei o cabelo num coque solto coloquei tudo que precisava na bolsa e fui à cozinha pegar algo para comer.

Fiz um, sanduíche com catupiri e peguei um suco que tinha na geladeira, enquanto comia pensava em como ia apresentar-me na entrevista de emprego, tinha que ser formal, mas nada muito texto decorado tinha que ser descontraído mais nada muito sou da zoeira.

— Porque não me acordou! — Deby gritou puxando o zíper de um vestido preto até os joelhos que ela usava como uniforme no trabalho.

— Eu chamei-te e você mandou eu ferrar-me. — falei calmamente a observando.

— Dane-se, deveria ter-me batido! — ela falou colocando suco no copo.

— Vou lembrar-me disso, na próxima vez! — falei e ri.

— Vai à entrevista? — ela perguntou o óbvio.

— Não! Vou levar o Tobias para passear — falei rindo e ela mostrou a língua — Claro que vou! — falei e ela assentiu.

Fui ao banheiro e escovei os meus dentes, passei um batom nude da Deby que estava lá e sai, peguei a minha bolsa e despedi-me da Deby com um beijinho no rosto e fui as pressas já que teria que pegar o metrô.

Alguns minutos depois cheguei até frente de um prédio de mais ou menos uns trinta andares e respirei fundo, algumas pessoas entravam e saiam do prédio todas bem vestidas e com ar de soberba, olhei-me sentindo um peixe fora d'água atravessei a rua, respirei fundo e entrei no prédio.

— É agora Júlia, respire fundo! — falei para mim mesma enquanto esperava — Eu quero, eu posso, eu consigo! — repeti para mim mesma várias vezes.

— Senhorita Júlia Hernandes Rios! — uma moça alta loira e simpática chamou-me.

— É agora Júlia! — levantei e fui até ela repetindo o meu mantra para mim mesma.

EU POSSO EU QUERO EU CONSIGO!

Emprego Novo

Júlia

— Júlia telefone pra você! — Deby gritou da sala — É da empresa! — falou.

Eu estava lendo um livro no meu quarto, era quinta-feira e folga da Deby, hoje era o dia dela fazer o almoço então eu estava de bobeiras enquanto ela trabalhava. Quando disse que era da empresa sai correndo de cima da cama batendo com a canela no batente da porta.

— Alô! — falei quando peguei o telefone com a Deby.

— Senhorita Júlia Hernandez Rios? — uma voz masculina falou do outro lado.

— Sim! — falei — Sou eu mesma — Sorri pra Deby que fazia cara de curiosidade na minha frente.

— Eu sou Mike Calag! Sou do RH da Halle's — ele deu um tempo — Gostaríamos que a senhorita se juntasse ao nosso grupo de funcionários, a senhorita estaria interessada? — perguntou e eu quase gritei um sim.

— Claro! Claro que sim! — falei e Deby mordeu a almofada.

— A senhorita começa na segunda-feira as 6:00 da manhã, assim está bom? — perguntou e eu fiz um Hum! — Tudo bem! Agradecemos por se juntar a nossa equipe, segunda-feira procure por Raquel Clarkson e ela lhe dará todas as informações necessárias, muito obrigado pela atenção e tenha um bom dia.

— Obrigado! Tenha um bom dia! — falei e olhei pra Deby.

— E então Juuh? — Deby perguntou curiosa.

— Eu — parei e ela fez careta — Consegui! — Gritei e ela pulou do sofá comemorando comigo.

Almoçamos e a comida estava muito boa essa era uma grande diferença entre mim e Deby, ela cozinhava muito e eu era um desastre. A tarde ficamos assistindo filmes e quando chegou a noite Deby queria pesquisar sobre a empresa que eu ia trabalhar, eu sinceramente não queria saber a história da empresa mais ela queria.

— Você não pode começar a trabalhar lá sem nem saber sobre o local! — ela insistiu e eu cedi aceitando sua ideia.

— Ta! Acho que você está certa — falei me dando por vencida.

Pegamos o meu notebook que eu ganhei em um sorteio da antiga empresa que eu trabalhava e começamos a pesquisar.

Primeiro pesquisei.

Empresas Halle's Joalharias

Essa foi a primeira pesquisa que fizemos e o que apareceu foi bastante interessante.

> As empresas Halle's foi fundada em 1982 por Christopher Halle que na época tinha apenas 25 anos de idade, Christopher na época era casado com Lilian Clark Halle filha de um empresário do ramo da joalheria, integrado pela área em que seu sogro trabalhava ele resolveu fundar a empresa dois anos depois de se casar. Oito anos depois que a empresa foi fundada nascia seu herdeiro Christopher Clark Halle Júnior, e também acabava um casamento de 15 anos com Lilian. Nos últimos 3 anos Christopher Júnior assumiu as empresas de seu pai e nesse tempo a empresa arrecadou 3× mais do que durante os 35 anos da empresa Halle's, Pretendemos ser a maior das maiores empresas do mundo diz Christopher em uma entrevista após ganhar o prêmio de segunda maior empresa no ramo da joalheria do mundo a um ano e meio, hoje a família Halle's é a terceira família mais rica do mundo com a pequena fortuna de 3 bilhões e meio de dólares em sua conta e mais alguns milhões investidos em lojas por todo o mundo.

Me surpreende com a história da empresa e resolvi pesquisar sobre o novo dono das empresas.

Quem é Christopher Clark Halle Júnior?

Foi minha segunda pesquisa.

Quem é Christopher Clark Halle Júnior? Como assumiu as empresas Halle's?

Cliquei e outro texto apareceu.

> Christopher Clark Halle Júnior filho de Christopher Halle assumiu as empresas Halle's a apenas 3 anos e já fez fortuna tornando as empresas que eram do seu pai a segunda no ranck das maiores empresas do mundo, mas não é por suas facetas como empresário que o jovem bilionário é conhecido e sim por suas polêmicas envolvendo família e mulheres. Conhecido por suas saídas a noite com famosas como atrizes, cantoras e modelos Christopher Halle nunca foi de compromisso sério, seu último relacionamento sério foi com Larysse Laurie uma modelo Francesa, mas o relacionamento chegou ao fim a pouco mais de um mês, nenhum dos dois falou o motivo do termino mais fontes falam de uma suposta traição por parte de Larysse. Sua relação com seu pai também não é das melhores já que eles cortaram laços após o pai assumir um relacionamento com Hanna Jenes uma socialite Irlandesa 10 anos mais nova que seu pai, "ela é apenas mais uma interesseira que espera ansiosa pela morte de meu pai para ficar com sua fortuna , disse Christopher ao ser perguntado sobre sua relação com sua madrasta em um programa de entrevista para uma emissora privada na Alemanha.

Pelo jeito esse tal de Christopher Clark Halle Júnior era só mais um desses mimados que acham que tudo deve ser como ele quer e na hora que ele quer.

— Nossa! Que família podre — Deby falou e eu ri!

— Com certeza! — falei e quando ia fechando o notebook recebi uma tapa na mão.

— Não! Temos que pesquisar sobre essa tal de Larysse Laurie, temos que ver uma foto dela e desse tal Christopher! — falou me encarando como se aquilo fosse mega importante pra sua vida.

— Não acho necessário Deby! — falei revirando os olhos.

— Claro que é necessário! — falou e pegou o notebook da minha mão.

— Ta! Eu pesquiso — falei e peguei o notebook.

Quem é Larysse Laurie?

Coloquei no ícone de pesquisa e apareceu várias matérias e sites sobre ela, mais um em específico me chamou a atenção.

O noivado conturbado de Larysse Laurie e Christopher Clark Halle Júnior!

Cliquei nessa matéria e mais um texto apareceu.

> Larysse Laurie nasceu em uma pequena cidade da França, aos 15 anos fez sucesso no ramo da moda mais foi com 19 anos que ela ficou conhecida em todo mundo após assumir um relacionamento sério com Christopher Clark Halle Júnior dono da segunda maior empresa no ramo da joalheria do mundo. O relacionamento estava indo muito bem e nove meses após idas e vindas do casal Christopher Halle a pediu em casamento, a notícia foi bombástica para todos os tabloides do mundo, porém, a mais ou menos um mês o noivado chegou ao fim e sem nenhuma explicação aparente, segundo Christopher Halle os dois eram muito diferente um do outro mais não é o que diz os sites de fofocas que falam de uma suposta traição por parte de Larysse Laurie.

Nossa, essa família era bem conturbada pensei comigo mesma e depois dessa eu resolvi que já era o suficiente o que eu sabia sabre eles.

— Você não achou estranho não ter uma foto desse tal Christopher? — Deby perguntou voltando da cozinha com um copo de café.

— Na verdade, sim! Mas talvez ele não deu autorização pra usarem a imagem dele! — falei e dei de ombros.

— Pode ser! — ela falou sentando — O que você vai usar segunda? — ela perguntou pra passar o tempo.

— Eu me resolvo no dia! — falei e ela revirou os olhos.

Eu não ligo muito pra essas coisas ao contrário da Deby que estava sempre bem arrumada e com uma maquiagem perfeita, não sou daquele tipo que veste a primeira coisa que vê na frente, mas também não sou do tipo que sai as pressas pra comprar uma roupa mesmo tendo um armário lotado.

O resto da tarde foi tranquila e entediante, a noite Deby fez tacos pro jantar pra relembrar da época que morávamos no México, não é uma época que eu queira lembrar, mas mesmo assim era bom lembrar do meu continente em si.

Seguida

Júlia

O fim de semana passou bem devagar ou foi a ansiedade que a fez demorar de passar, mais já é segunda e nesse momento eu estou tomando um copo de achocolatado ao lado da Deby enquanto ela reclama de como minha blusa social vermelha é feia e que eu deveria usar a azul.

— Eu ainda acho que a azul ficaria melhor! — ela fala e morde o pão.

— Deby! Você já está me irritando! — falei já sem paciência.

— Sério amiga, veja bem, seu sapato é preto e sua saia é nude, se você colocar a blusa azul você pode mudar a bolsa que você está pela aquela minha azul e pronto você estaria perfeita! — ela falou apontando pra cada item que ela falava.

— Ta bom Deby! — me dei por vencida — eu coloco a tal blusa azul!

Fui ao quarto vesti a blusa, coloque as coisas na outra bolsa e me despedi da Deby com um abraço, ela me desejou boa sorte e eu fui pra estação do metrô. Sim eu vou ter que pegar o metrô lotado todo dia pra chegar no trabalho, eu sei dirigi mais não tenho nem bicicleta quem dirá um carro.

A empresa não é muito longe de onde eu moro é uns quinze minutos de metrô e mais uns dez minutos andando da estação até a empresa. Na verdade, é muito sim, mas não tenho do que reclamar, só espero que o salário compense essa andada.

— Bom dia! — cumprimentei o porteiro quando passei que me parou.

— A senhorita vai a onde? — ele perguntou interrompendo meu caminho.

— Eu sou funcionária nova! — falei o encarando ele me olhou de cima a baixo.

— Luíse! Essa menina disse que é funcionária nova! Olha nos registros aí! — a menina morena e baixinha do outro lado do balcão me olhou de cima a baixo e mexeu no computador.

— Seu nome por favor? — ela pediu sem tirar os olhos da tela.

— Júlia Hernandez Rios! — falei indo até ela.

— Júlia. — ela falou pra si mesma — Aqui ela, é a nova secretária — ela falou e sorriu pra mim — Seja bem-vinda! — cumprimentou.

— Obrigado! — falei sorrindo pra ela, olhei pro porteiro com cara feia e ele me olhou também de cara feia.

Andei até o elevador e entrei nele junto com mais dois homens de terno e gravata e pastas pretas grandes em uma mão e papéis na outra. Já vi que não vou me dar bem com esse porteiro e isso não me agrada, o celular de um dos homens tocou e ele atendeu imediatamente.

— Alô! Ele chegou? Hum Já estou indo Não! Avisa pra Stela colocar os papéis da negociação na minha mesa que eu já estou indo aí buscar! E mande ela tirar xerox do contrato também! Não me diz que ele está uma fera hoje! O chefe hoje está de cabeça pra baixo? Deus nos ajude!

Eu não queria prestar muito a atenção na conversa dele mais pelo que eu ouvi esse homem é o capeta, espero que não seja ele o meu chefe.

— Bom dia! — uma mulher loira com uma voz nasal e cara de nojo falou — A senhorita é Júlia Hernandez Rios? — perguntou me olhando de cima a baixo.

— Bom dia! Sou eu sim! A senhorita deve ser Raquel Clarkson! — ela assentiu.

— Sim! Vou lhe mostrar sua mesa, falar pra quem trabalhará e lhe ensinarei algumas coisas. — falou me dando as costas.

Tive que me esforça pra acompanhar seus passos já que suas pernas longas a faziam andar bem rápido, parecia uma gazela.

— Aqui será sua mesa! — ela me guiou até uma mesa — Aqui você passará a maior parte do seu tempo!

A mesa era de uma madeira escura e tinha uma cadeira acolchoada, em cima da mesa haviam alguns papéis e um computador, atrás da mesa havia uma parede de vidro bem escuro com a letra H bem grande dourado brilhante escrito em uma letra bem desenhada que pareciam letras de livros antigos.

— Você trabalhará para o senhor Christopher Halle! Ele é um homem muito exigente e na tolera erros, você terá que acompanhá-lo em algumas reuniões e terá que anotar tudo, você terá que ter o máximo de atenção possível e terá bastante trabalho! — ela soltou tudo de vez e eu me concentrei pra absorver o máximo de informações possível.

— Okay! — só tive tempo pra falar isso e ela continuou.

— Você trabalhará de segunda a sexta, entrará as 6:00h mais não terá hora para sair isso dependerá da sua agilidade e do senhor Halle! — ela passou — Você poderá tira uma hora e meia de almoço todos os dias e meia hora de lanche, em relação ao seu salário a senhorita pode conversar com o Leonard da contabilidade depois de o expediente e ele lhe dará as informações sobre seus benefícios! — eu apenas assenti — Tenha um bom dia de trabalho! — ela falou e virou as costas.

— Obrigada! — eu falei mais ela já estava longe — Tudo bem! — falei pra mim mesma.

Coloquei minha bolsa ao lado da cadeira e liguei o computador, em um papel perto do telefone que eu só notei agora que estava ali me explicava algumas coisas sobre o computador, nome de algumas pastas e sobre o telefone. Li tudo muito rápido e guardei na gaveta da mesa, olhei ao redor e me certifique de que ninguém estava me olhando peguei meu celular e vi duas chamadas perdidas de Deby, quando ia retornar me assustei com o telefone tocando.

Telefone On

— Alô!

— Senhorita Hernandez! Venha até minha sala.

— Sim senhor.

— Agora!

— ok!

Chamada Off

Levantei nas pressas e bati na porta devagar depois de tanta arrogância, ouvi um entre longe e entrei com cuidado.

— O senhor me chamou? — perguntei meio sem graça.

— Sim! Peguei esses papéis e tire xerox pra mim! — ele falou virado de costas pra mim, olhando pela grande janela de vidro que dava vista privilegiada pra estátua da liberdade.

— Sim senhor! — falei e peguei os papéis.

— Espero que seu trabalho me agrade! — falou baixo.

— É o que espero senhor! — falei — Com licença — falei e sai da sala.

Tirei xerox dos documentos prestando muita atenção pra não errar, eu não entendi muito bem o porque dele não olhar para mim, mas aquilo me deixou assustada.

O resto do dia foi apenas isso, xerox de documentos, ligações de pessoas importantes. Na hora do almoço eu fui até uma lanchonete ali perto e peguei uma porção de baratas fritas um hambúrguer e refrigerantes, quando me dei por conta já estava na hora de ir embora, organizei minha bolsa e peguei o elevador de serviços.

— A senhorita deixou cair! — o homem que estava ali falou, olhei pro chão e era um papel que caiu da minha bolsa.

— Obrigado! — falei simpática.

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