Romance Por Acaso

Romance Por Acaso

casamento

2 anos antes...

......................

— acorda, vai se atrasar, temos que ir depressa! se arruma e desça, não me traga problemas, quero você pronta em 10 minutos.

— o alarme toca exatamente às 8:00AM pra onde vamos tão cedo?

— Seu pai tem um anúncio a fazer, temos alguns convidados para o café então desça ligeiro.

A manhã estava animada, o sol parecia mais iluminado, os pássaros cantavam. Hoje será um grande dia!.

descendo as escadas vejo umas borboletas nas janelas com certeza eram boas notícias a chegar

— sente-se filha, estávamos-lhe esperando para o café. Esse é o Dominic,futuro Presidente da empresa ‘techno’

— muito prazer em conhecer o senhor.

A comida estava ótima e os pássaros agitados hoje eu estava com sorte e feliz!

— tenho um anúncio a fazer-lhe Ana, o senhor Enrico e eu decidimos um casamento arranjado para o filho dele Dominic, a um ano atrás.

E você será a noiva, ambos já estão em idade para casar, iremos preparar tudo para daqui um mês até lá não quero que nenhum dos dois estejam em polémica ou se relacionem com alguém irão se guardar um para o outro e caso alguém quebrar o acordo pagará com os seus bens e expulso do país com as suas famílias.

— como assim papai? eu não posso me casar agora eu quero conhecer o exterior e trabalhar.

— está a dizer que não quer o meu filho? Ele já assinou os papéis,como ousa humilhar nossa família assim.

— não é isso senhor Enrico, não se preocupem, vamos cumprir a nossa palavra, afinal é só um casamento.

Derrepente os pássaros caíram, as flores murcharam, as borboletas voaram e o pensamento distante no garoto que eu amo e os sonhos se esvaindo em segundos...

Talvez a natureza quis me alertar e eu pensei que era bom presságio.

— A sua vontade será a minha pai, eu vou indo.

*Dominic*

(quê!? Como assim esse cara tem a coragem de dizer isso e eu nessa história) *pensamento*

— os papéis têm que ser assinados até às cinco da tarde de hoje, se não entenderei como quebra de laços e tomarei a devida atitude. já vou indo.

— peço desculpas pelo mal entendido, estaremos lá com os papéis às cinco.

*mãe da Ana*

Como o meu pai ousa-me vender assim, o que ele pensa que eu sou?

— assine os papéis, não posso perder esta oportunidade se não vamos falir e ser expulsos deste país

— vamos filha assine, já fizemos muito por você agora tem que retribuir.

— ok

Assinei com lágrimas caindo. Como vou explicar para o meu amor que irei casar com outro, será que o Victor vai me perdoar, e se eu não me casar?

— aqui está os papéis.

Saí daquela mesa e fui para o jardim e derrepente o sol não brilhava, as nuvens estavam carregadas prestes a chorar comigo.

......................

Atualmente

Sim, eu me casei, estamos a um ano e meio juntos…

Mas não convivemos como um casal, somos dois fantoches estranhos dentro de uma casa e em quartos separados. Não temos relações nem sequer conseguimos conversar um com o outro direito.

Eu sinto-me solitária e vazia, como uma pessoa perdida presa dentro de uma casa enorme e sem amigos… eu tenho uma amiga, mas não posso ver ela diariamente.

Conversamos por mensagens às vezes, mas não mencionamos a vida pessoal.

— hoje eu não volto para casa.

*Dominic*

—ok

acho que vou sair um pouco e me distrair…

andando na cidade distraída vem um moço dirigindo um carro descontrolado na minha direção

—Aaaaaa vou morrer justo hoje!

O moço consegue parar, faltando um fio para me levar de arrasta para cima.

— desculpe, eu não sei porque isso aconteceu com os freios hoje, por favor entre vamos ao hospital.

*novo personagem*

— não precisa, eu estou bem.

— mas você está a sangrar, e está em choque, eu sinto muito. Pode entrar e iremos para o hospital.

eu menstruei bem na hora, na frente de todos o que eu devo fazer, esse cara não percebeu que é sangue de outro canto que está saindo, devo ir embora ou ficar meu deus que vergonha!

entrei no carro e fui pra emergência, a médica explicou a situação, o clima ficou embaraçoso e humilhante, acho que devo ir agora.

— desculpa mais uma vez, vamos comprar um absorvente e lhe deixo em casa.

—não precisa, eu vou só. desculpa por tudo isso eu já vou indo.

desculpa mais uma vez, tchau e tenha cuidado nas ruas.

nossa que vergonha! O cara é lindo, aparentemente um fofo, rico e educado.

Enquanto eu suja de sangue, descabelada e ainda por cima casada. Que desperdício com certeza iria pedir o número dele se não fosse um bendito contrato!

— aqui o meu contato se caso precise, eu sinto muito, já vou indo.

Esse cara ler mentes ou é o destino me testando.

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