Depois do que eu disse, Jimin me beijou intensamente. E quando dei por mim estávamos completamente nus dentro do box do banheiro. E a água quente que caia do chuveiro apenas intensificava o fogo que sentíamos um pelo outro.
Jimin pegou a esponja com sabão e deslizava a mesma pelo meu corpo suavemente enquanto beijava meus lábios.
As vezes ou quase sempre ele parava de me beijar e me olhava e dizia o quanto eu era bela.
Quando terminamos o banho, Jimin me enrolou em um roupão e me deixou no banheiro enquanto foi até o quarto buscar uma lingerie nova e os absorventes que a senhora Lin havia trago.
— Aqui está. Vou esperar por você no quarto, leve o tempo que precisar. — ele me diz e assinto.
Jimin volta para o quarto e eu fico no banheiro me trocando.
Visto a lingerie e coloco um absorvente. Depois visto novamente o meu roupão e pego o short do meu pijama mas a calcinha e os lavo dentro do lavatório com sabonete.
Não queria dar aquele trabalho a senhora Lin.
Assim que termino os estendo sobre um cabide que havia ali.
Seco meus cabelos e depois vou para o quarto.
Jimin estava vestido com uma calça de moletom e uma camisa fina que deixava bem visível seu peitoral e seus músculos dos braços.
— Sente-se comigo e coma um pouco, deve estar faminta. — ele menciona fazendo sinal para que eu me sentasse ao seu lado no sofá do quarto.
Caminho até ele e me ponho ao seu lado.
— Se sente melhor? — me pergunta.
Pego o copo de suco sobre a bandeja. Tomo um gole antes de responde-lo.
— Sim, estou. Obrigado. — o agradeço.
Jantamos juntos como ele havia me dito mais cedo e depois escovamos os dentes antes de ir para cama.
Como eu havia ido escovar primeiro, voltei para a cama antes dele.
Me deitei e percebi que a Sra Lin já havia trocado os lençóis. Me cobri e respirei fundo. Ainda estava envergonhada do acontecido e com desconforto abdominal, assim como os dos meus machucados. Parecia que a semana tendia a dar errado.
— Se levante um pouco por favor. — a voz de Jimin me tira do meu transe.
O olho e o vejo de pé a minha frente segurando um copo com água e alguns comprimidos.
— O que é isso? — o pergunto.
— Nana deixou para que tomasse para cortar o desconforto abdominal. — ele me responde.
— Ah sim... — digo e me ergo sobre a cama e pego o copo e os comprimidos de sua mão os tomando segundo depois.
Tomo um gole da água e depois o entrego novamente.
Jimin o pega de minha mão e coloca sobre o criado mudo ao lado da cama.
Me deito novamente e ele rodeia a cama se deitando no seu lado. Segundos depois ele desliza sua mão até no meu braço e me puxa para mais perto de seu peito, me fazendo deitar sobre ele.
— O que... — começo a dizer.
— Shii... — ele murmura fazendo eu ficar em silêncio e apenas ouvir as batidas do seu coração.
Noto que estavam um pouco aceleradas, e me perguntei se era por causa de mim.
Mas acabei não me dando o luxo daquilo, pois me sentia sonolenta e cansada.
Desde que eu havia chegado aqui eu me sentia assim, me pergunto se era normal tal coisa. Ou se era por causa das várias emoções que eu estava tendo e passando.
Alguns dias depois....
Uns dias se passaram e eu estava novinha em folha. Meus braços quase não se tinham mais vestígios dos machucados causados pela queda do muro.
Eu havia acabado de me trocar, Jimin estava no escritório da casa em reunião com alguns funcionários da sua empresa.
Resolvi não passar por perto para não causar desconforto sobre o mesmo.
Então decidi ir para a cozinha averiguar se a Sra Lin não estava precisando de ajuda com as coisas da casa.
Afinal de contas eu não era uma madame para não ajudar com nada.
Desci as escadas e fui direto para a cozinha mas acabei não vendo a Sra Lin pois ela não estava dentro da mesma.
Fui até a porta dos fundos mas também não a vi no jardim. Ela deveria ter saído e ido para a vinícola como sempre fazia durante a semana.
Voltei minha atenção para o ambiente e no mesmo instante meu estômago roncou. Eu estava com fome e nem havia percebido.
Ultimamente eu dormia rápido demais e não entendia o por que, eu não andava cansada e mesmo assim parecia que nunca havia dormido o suficiente.
Comecei a abrir as portas do armário até que em uma delas algo me chamou atenção.
Era um frascos de calmantes, ou melhor dizendo, soníferos.
Abri o mesmo e notei que estava um pouco vazio, e que os comprimidos eram exatamente iguais aos quais eu havia tomado nos dias anteriores que Jimin e a Sra Lin me davam dizendo que faziam parte do que o médico havia receitado.
Que eram vitaminas para me fortalecer.
Ambos estavam me enganando.
Respiro fundo para manter a calma. Então essa era real razão de eu não conseguir ficar acordada e sempre estar dormindo.
Pego o frasco e saio da cozinha.
No caminho acabo esbarrando com Jimin e as pessoas com quem ele estava em reunião.
Alguns deles eram os caras que estavam no hotel com ele, ou melhor dizendo, aqueles que também me compraram.
Kim também estava com eles.
A mesma abriu um sorriso quando me viu.
— Angel... — ela diz o apelido que havia me dado.
— Kim... — a respondo.
Os outros me olhavam.
— Você está bem, parece nervosa. E vai tomar algum remédio? — me pergunta.
— Eu estou bem. Não se preocupe. Remédio? — respondo.
— Sim, está com um frasco nas mãos. — ela menciona.
— Ah.. — murmuro. Jimin me olha. — Não é nada. Apenas algumas vitaminas. — completo dando ênfase na última palavra olhando para Jimin.
— Ah sim. Eu soube do seu acidente. Fico feliz que esteja bem, quando quiser conversar, aqui está meu número. — Kim me fala e vem até mim entregando um cartão e me dando um abraço. — Graças a Deus que está bem... — sussurra enquanto me abraça.
— Obrigada... — a respondo e quando nos soltamos me afasto de todos saindo para fora da casa.
Na descida dos degraus acabo me esbarrando com um homem de camisa preta e uma jaqueta de couro.
— Me desculpe. — peço e o mesmo fixa seus olhos em mim.
— Angeline Mary? — ele diz meu nome curioso.
— Sim, nos conhecemos? — o respondo. Eu não me lembrava muito bem dele, mas me era familiar.
— Eu estava no evento do hotel, e também no dia que você se acidentou. Acho que você não se lembra de mim. Meu nome é Jin. — ele responde simpático e estende uma de suas mãos para mim.
Olho para a mesma antes de aperta-la.
— Prazer.. Jin... — o respondo.
Ele sorri.
— Está tomando estes remédios? Não são fortes demais para uma garota como você? — me indaga olhando o frasco na minha outra mão.
— Você acha? — rebato a pergunta.
— Sim, se você ler a bula saberá disso. Não leu? — me responde.
Desvio meu olhar do mesmo.
— Não, eu não li. Acabei de encontrar. Não é meu. — minto.
— Bom, de toda forma, mantenha isso longe do seu uso. Pode se tornar dependente dele. — me adverte.
— Pode deixar, vou acatar a sua sugestão. — digo e volto a andar na direção do jardim.
Ouço seus passos ecoarem atrás de mim.
— Está morando aqui? Bem, eu digo por que Park Jimin não é o tipo de homem que mora com uma mulher... — Jin fala enquanto me seguia.
— Você parece saber muito bem o tipo de homem que ele é. — digo quando paro de andar e me volto para ele.
O mesmo assim como todos ao meu redor era de expendida beleza.
— Sim eu sei, somos sócios. Já deve ter ouvido falar sobre os sete. Eu sou um deles. — me responde.
Então certamente ele também fazia parte da trama para me comprar.
Mas não parecia ser uma pessoa mal. Ele era até receptivo.
E era o único a me dizer a verdade.
— Não parece feliz, deixe-me adivinhar Jimin já te chateou? Ele é mestre nisso. Sempre careta e controlador. Mas não se preocupe ele não é sempre assim. Com o tempo vera como ele é de verdade. — volta a falar.
Jin parecia saber sobre os segredos de Jimin.
— Não deveria estar junto dos outros, se é um dos sócios? — mudo de assunto.
Ele me encara. Outro sorriso brota em seus lábios.
— Você é intrigante Angeline. Eu acabei de te dar brechas para perguntar qualquer coisa que quisesse sobre Jimin e você não o fez. É realmente diferente das outras. — me responde.
Então haviam mais mulheres com quem Jimin já havia estado. Ou ainda poderia estar.
— Acredito que haja momento para tudo. A verdade por mais que seja escondida ela sempre é revelada. —digo a ele e quando vejo Jimin estava a poucos metros de nós dois.
— Olá Jimin. Sabia que se aproximaria mais cedo ou mais tarde. Perdoe-me o atraso. Mas acabei ficando fascinado com a sua hóspede. — Jin fala ainda olhando para mim.
Noto que suas palavras foram usadas para causar desconforto em Jimin.
— Eu já esperava isso. Só não pensava que seria tão astuto.— Jimin o responde.
Jin solta um riso enquanto se voltava para ele.
— Não pode me julgar, sabe que gosto de coisas intrigantes. Pessoas então, não posso nem ver. — volta a falar.
— Sim eu sei, mas a reunião já terminou. Peça a Tae que lhe passe todas as informações e já pode ir. — Jimin o responde frio.
— Não se preocupe eu e Angeline já conversamos o suficiente por hoje. — Jin fala e volta seu olhar para mim. — Foi um enorme prazer poder conhece-la pessoalmente Senhorita Mary. — completa e faz um gesto com a mão.
Abro um vago sorriso e o vejo se afastar e entrar em seu carro assim como os outros.
Quando todos foram embora Jimin se voltou para mim.
— O que conversaram? Ele disse alguma coisa? — me indaga.
O encaro.
— Não é da sua conta. O problema aqui é outro. — o respondo e ergo o frasco dos soníferos. — O que significa estes remédios? Não tem nada a me dizer? — completo.
Jimin fica em silêncio.
— Disse que não me manteria presa, mas estava me dopando sem eu saber? Como pode fazer isso comigo?! — me altero.
Ele tenta segurar meu braço mas me afasto do mesmo.
— Angeline eu só estava fazendo isso para proteger você. — Jimin me responde.
— Me proteger? Me proteger do que? Da vontade de sair, de viver? — indago.
— De você mesma. — ele fala e me faz calar.
— De mim mesma? — repito perplexa.
— Você tentou fugir uma vez, quem me garantiria que não tentaria de novo? Fiquei com medo de você se machucar. O médico disse que não faria mal algum. — se justifica.
— Leu a bula pelo menos? Dizem que pode causar dependência. O médico também te disse isso? — grito.
Jimin dá mais um passo e me agarra.
— Me solta! Me solta agora! — grito tentando me soltar.
— Se acalma por favor... eu nunca te daria remédios que te deixassem viciada... quem te disse isso? — me pergunta.
— Ninguém! — respondo.
— Não... não... aposto que foi aquele imbecil... não entende que ele queria criar um caos? E ele conseguiu... — deduz.
Reviro os olhos.
— Não foi ele que causou o caos Park Jimin. Ele apenas colocou fogo na lenha. Você já tinha deixado a fogueira montada. Se eu quisesse fugir já o teria feito. Mas não se passou pela sua cabeça que eu não tenho para onde ir? Eu perdi meu passaporte e ninguém em lugar algum acreditaria que eu fui vendida e comprada por um grupo de gangsters. — falo e desisto de sair do seu aperto.
Ele afrouxa o aperto e me solta aos poucos.
— Eu sinto muito. Não devia ter feito isso... me perdoa... — ele me pede.
Jogo o frasco do remédio sobre o chão e caminho de volta para dentro da casa sem dizer uma só palavra a ele. O deixando sozinho do lado de fora.
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Atualizado até capítulo 98
Comments
Paula Santana
até q demorou pra ela perceber q ele tava dopando ela, ele faz isso desde o primeiro dia que ela chegou aí
2022-07-01
2
feh mab
palhaçadaaaaaaa
2022-01-06
0
Rosa Santos
a cantenda foi feita os ganguister colocou mais lenha na fogueira
2022-01-02
2