Ele deixou de ser meu pai

Depois de entra no condomínio ela desceram do carro olharam ao redor, o prédio tinha uma faixada bonita e elegante que deixava claro o padrão de pessoas que moravam lá.

"Lindo. do lado esquerdo fica o estacionamento, há também um estacionamento subterrânea. atrás do prédio tem um salão que pode se usado para festas. No lado direito tem uma academia ao lado duas piscina adulto e infantil, um playground e uma pista de caminha e corrida que atravessa esse jardim. Aqui e tudo muito lindo."

"Estou vendo. Estão me tratando como se eu fosse muito importante em July."

"E claro que você e importante. Depois que confirmamos sua presença, muito investidores querem nos apoiar. Sophiaseu trabalho e altamente qualificado e premiado em várias pontos, eu sei que você não liga para o quee falado so seu trabalho, mas quando você estava na faculdade todos já sabiam que você seria excepcional."

" Não seja dramatica. meu trabalho sempre foi bem feito, e sempre me preocupo com a viabilidade e segurança de todos. meu trabalho é como um pedaço de mim e por isso não quero deixa lembranças ruins por aí."

"Mas você as vezes não tem ideia do valor do seu trabalho."

Sophia sempre trabalhou com o que gostava. todos seu projetos significa muito para ela. ela os via como um legado para as furar gerações então não pensava no valor monetária e sim no valor histórico de cada obra.

Depois de apresentar a parte externa elas entraram no condomínio e foram para o apartamento que seria seu lar até retornarem para casa.

Nora e Abigail ficou surpresa com interior do apartamento.

"Que lindo tia july e maior que a nossa casa."

Nora foi atrás de Abigail que andava de um lado a outro tentando ver todos os lugares de uma vez.

"Querida de vagar, voce terá tempo de ver tudo. que tal irmos ao seu quarto."

"Vovó isso é uma ótima ideia."

Abigail corre em direção a July. sua ansiedade fez as mulheres riem.

" Calma. a primeira porta a esquerda e seu quarto."

A garota deu meia volta e correu atravessando toda sala indo em direção ao corredor quando estava em frente a porta, Nora pediu que ela esperace um momento.

" Vamos chamar a mamãe para entra junto com você, querida."

"Sim. vovó."

Abi virou para trás e viu a mãe e July caminhando em direção a elas a pequena estava ansiosa para ver seu quarto.

"Mamãe se apresse por favor."

Sophia não intendia o motivo de tanta ansiedade.

"O que está havendo? perdi alguma coisa?."

Assim que porta do quarto se abriu, Abi estava surpreso presa com seu quarto. percia um quarto de princesa. com um tom marfim e detalhes e rosa e dourado, uma linda cama em estilo Imperial. era um quarto de princesa. Sophia ficou surpresa e perguntou a July o que estava acontecendo.

"Não se preocupe eu rebi um auxílio financeiro para cuida da casa. substituir o que precisace é comprar as mobílias que falte. o apartamento não tinha nada fazer. então usei o dinheiro para decora bem os quartos para vocês e um bom escritório para você Sophia."

A mulher ficou chocada, não esperava esse tipo de tratamento, Abi já estava no quarto perdida, era lindo bem iluminado e com vários brinquedos. July cuidou pessoalmente do quarto de Abi, queria deixa a amiga e a filha confortável, depois de tudo que Sophia passou. July queria proporcionar a ela tudo de bom. July sabia que por trás do sorriso de Sophia havia uma Valéria escondendo as dores mais profundas causadas por sua família e por Marcelo. quando Sophia mudou de identidade ela também apagou o passado, seu foco sempre foi a filha e o trabalho. Ela evitava pensa no passado não queria reviver as dores e magoas causadas pela ganância da família e o desprezo de Marcelo. Até onde ela se lembrava Marcelo a odiava por te sido obrigado a casar com ela contra a vontade. então quando a oportunidade surgiu ela desapareceu sem êxitar. Em sua nova vida so tinha espaço para a filha e as pessoas que realmente a amava. nessa nova vida apenas duas pessoas sabiam a verdade, July e Nora, para o resto do mundo ela estava desaparecido e havia até quem achava que ela estava morta. Ela era indiferente e não ligava.

"Espero que você tenha gostado."

"Sim, e um pouco estravagante. mas está ótima."

"Sophia, eu sei que você não quer noticias, mas eu acho melhor falar. Seu pai faleceu a duas semanas. eu sei que você não queria saber. mas acho que você precisava saber."

Uma pitada de tristeza surgiu nos olhos de Sophia. Apesar de tudo ele ainda era seu pai. um pai que a abandonou depois que sua mãe morreu. e fingia não ver a maneira com a qual a madrasta a tratava. Depois das dificuldades financeiras Valéria teve que substituir as empregadas da casa. foi mandada para um quarto de empregada, acordava cedo para fazer os serviços da casa precisava deixar tudo arrumado antes de ir as aulas. quando chegava voltava aos serviços domésticos. quando fazia algo errado ela era agredida e deixada trancada em seu quarto sem comida. na casa havia seu pai, sua madrasta e seu maio irmão.

o pai de Valéria era muito apaixonado por sua mãe, ele era uma boa pessoa mais era sugestonavel. depois que a esposa faleceu ele se dedicou ao trabalho e esqueceu de todo resto inclusive sua amada filha. Dois anos depois ele se casou uma segunda vez. Sua esposa atual era uma mulher arrogante e sem escrúpulos, nunca gostou de Valéria. quando a mulher teve seu filho que era um menino, Valéria tinha 10 anos. depois disso a empresa do teve dificuldade financeiras e a madrasta passou a persegui-la e tortura-la. Valéria so podia conta com uma pessoa naquela casa era uma cozinheira que estava na família antes dela nascer. Quando ela tinha 14 anos, desmaio na rua de cansaço e fome, um rapaz a ajudou e a levou para casa. A imagem daquele rapaz e sua voz gentil ficaram gravadas em sua mente para sempre. Com muito sacrifício Valéria entrou na faculdade uns anos depois. Ela não via a hora de se forma e sair de casa e cuidar da sua própria vida.

"Eu intendo, mas ele deixou de ser meu pai quando me vendeu. Nem quando desapareci ele se preocupou. Não estou certa?"

"Sophia. eu so te falei porquê acho que deveria saber."

"Tudo bem. eu intendo."

As duas continuaram a conversa por um tempo. depois da morte da mãe a situação que mais magoou Valéria foi ter sido usada pela família como um objeto e depois ter sido abandonada por Marcelo como algo inútil que não valia apena. Todas as vezes que olhava para o rosto da filha ela lembrava que Marcelo havia deixado ela para trás, sem importa se ela poderia ou não morrer. Ela sentia que nunca seria capaz de perdoa o fato de que poderia não ter tido a filha que era seu único motivo para viver.

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